Tecnologia

O toque humano na tecnologia

Sempre que se aborda a questão da digitalização de processos, transição ou transformação tecnológica surge o debate entre a “tecnologia e a vertente humana”. No entanto, os profissionais ouvidos pelo Publituris desmitificam esta realidade, admitindo que a “literacia digital é uma ferramenta cada vez mais elementar para as empresas competirem num mercado dinâmico e competitivo como o turismo”.

Victor Jorge
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O toque humano na tecnologia

Sempre que se aborda a questão da digitalização de processos, transição ou transformação tecnológica surge o debate entre a “tecnologia e a vertente humana”. No entanto, os profissionais ouvidos pelo Publituris desmitificam esta realidade, admitindo que a “literacia digital é uma ferramenta cada vez mais elementar para as empresas competirem num mercado dinâmico e competitivo como o turismo”.

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Recentemente, o Publituris deu conta da análise efetuada pelo World Travel & Tourism Council (WTTC) que que salientava uma “falta significativa de mão-de-obra em Portugal, com uma escassez de 85.000 postos de trabalho no setor das viagens e turismo a precisarem de ser preenchidos até ao final deste ano”. Para muitos, a tecnologia e/ou digitalização virá ocupar alguns desses postos de trabalho, mas Renato Leite, managing director da Global Blue, considera que ”a componente humana será sempre essencial para a indústria como um todo”, salientando que a tecnologia “apenas vem tornar processos mecanizados em processos mais eficientes e inteligentes, criando valor de forma transversal para todos os intervenientes e acelerando a criação de novas competências fundamentais para uma economia do conhecimento e da inteligência”.

David Vidal, diretor Comercial da Amadeus Espanha e Portugal, admite, por sua vez, que, “se há uma coisa que aprendemos nos últimos anos, é que precisamos de nos centrar no viajante, compreender as necessidades dos viajantes”, considerando, por isso, que a tecnologia “só existe para nos ajudar a satisfazê-las de forma melhor e mais eficiente”.  É por isso que a tecnologia deve ser considerada como “tecnologia humana”, argumentando que as pessoas “não pedem necessariamente toque humano” (verdadeiro contato cara-a-cara), mas sim e cada vez mais “humanismo” na entrega da experiência do cliente, “e isso é algo que podemos conseguir com a ajuda da tecnologia”.

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Tecnologia ao serviço do cliente
Já Felipe Ávila da Costa, CEO da Infraspeak, inverte, por sua vez, a questão e pergunta “se as tecnologias estão preparadas para as pessoas?”. Isto porque “o papel das empresas de desenvolvimento de software/hardware é criarem soluções intuitivas e inteligentes para as suas audiências”, sendo, contudo, “fundamental continuar a apostar na formação das pessoas”, já que a “literacia digital é uma ferramenta cada vez mais elementar para as empresas competirem num mercado dinâmico e competitivo como o turismo”.

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Rute Cardoso, Public Sector Seniour Account Executive da Microsoft, considera a utilização crescente de tecnologia no turismo como “inevitável”, pela “melhoria que tem na experiência dos clientes, bem como na eficiência operacional das empresas. Alguns exemplos de utilização tecnológica no serviço ao cliente, mostram-nos que podemos conhecer melhor o cliente/turista, como as suas preferências e, assim, adaptar as ofertas às suas necessidades e ao seu perfil”. E esta perspetiva poderá aplicar-se quer do ponto de vista do serviço individual e empresarial, admitindo que “não estaremos a afastar a componente humana, estaremos a canalizar esta componente para onde acrescenta mais valor, e tirar partido da tecnologia onde esta também faz mais sentido”.

Quem considera que a componente humana “continuará a ser primordial” é Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard em Portugal, referindo ao Publituris que esta “é, particularmente, relevante na reconquista da confiança dos clientes, que se sentiram desincentivados a retomar a marcação de viagens e de estadias turísticas num contexto pandémico”. O complemento do atendimento humano numa experiência de regresso ao turismo pode ser “a chave para a recuperação, para jornadas mais personalizadas, customizadas, com envolvimento entre o cliente e fornecedor”, concluindo que “a tecnologia deve ser encarada como instrumental”.

Para Ana Bicho, CEO da Adclick, “o segredo está no equilíbrio”. E exemplifica: “receber a visita do chef na nossa mesa a explicar como escolheu e preparou os ingredientes da nossa refeição pode ser uma experiência fantástica, mas escolher o prato de um menu interativo que me permita personalizar, visualizar e avaliar as texturas do mesmo pode contribuir para a escolha mais acertada do que se vai consumir e por isso trazer maior satisfação à experiência”.

Promover o papel humano
Esta “luta” entre o humano e o tecnológico leva Nelson Almeida Head of Account Management Portugal&Spain da Travelport a referir que “há processos que foram agilizados pela tecnologia e irão continuar a existir otimizações de recursos e processos, por força da inovação tecnológica no setor. O capital humano irá continuar a ter um papel de muito relevo na relação com o consumidor e terá que existir um equilíbrio entre a inovação tecnológica e a mais-valia indiscutível, que o capital humano aporta ao turismo”.

Também Diogo Llorent, diretor de Operações da SIHOT, admite que a tecnologia “não deve, de todo, comprometer a componente humana, pelo contrário, deve promovê-la e torná-la mais eficaz e intrínseca”. Até porque, “em vez do pessoal despender mais tempo a introduzir os detalhes dos viajantes num computador, pode aplicá-lo melhor na consolidação de relações interpessoais diretas com o viajante”.

É precisamente no aproveitamento do tempo Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, coloca a tónica, ao salientar que o objetivo da tecnologia “não passa por eliminar a componente humana, mas antes por canalizá-la para as atividades que realmente geram mais-valias, libertando o staff de tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado”. Ora, isto não significa “eliminar a componente humana”, até porque, segundo o executivo da HiJiffy “a componente humana vai ser sempre importantíssima”, significa, isso sim, “fazer um uso mais inteligente dos recursos humanos”.

Sérgio Pinto, beamian co-founder, termina a referir que “a transição digital surgiu para que as empresas mantivessem a sua capacidade de operação, continuassem a comunicar eficazmente com as suas audiências e para que as pessoas pudessem continuar a interagir (mesmo que à distância)”. Por isso, coloca a questão: “se tirámos partido dos benefícios até agora, faz sentido parar e regredir o progresso que, em apenas dois anos, nos colocou na vanguarda da comunicação remota?”.

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Nova conjuntura exige “um maior investimento em promoção”, diz novo presidente ARPTA

A nova direção da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) tomou posse, com José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo da região, a assumir a presidência, admitindo que “é tempo de colocar em marcha uma nova resposta coletiva mais abrangente e mobilizadora”.

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A nova direção da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA) tomou posse esta segunda-feira, 7 de abril, com José Manuel Santos, agora novo presidente da Direção da Agência, cargo que acumula com a presidência da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, a destacar na sua intervenção que “o ciclo de desenvolvimento turístico do Alentejo está a mudar com a entrada em operação de um número considerável de novos projetos no Litoral e no Interior da Região”.

O novo presidente da ARPTA considerou que esta “dinâmica se irá intensificar nos próximos 10 anos”, salientando, ainda que “só neste ano [2025] está prevista a abertura de mais 10 hotéis em locais tão diferentes da região, como Viana do Alentejo, Ourique, Monforte, Melides, Santiago do Cacém ou Santarém”.

Numa cerimónia realizada na Herdade da Malhadinha, marcando o arranque de um novo ciclo de ação e estratégia para a promoção turística da região, ao mesmo tempo que se sublinhava a necessidade de adaptação ao novo contexto competitivo, José Santos reforçou: que “esta nova conjuntura irá requerer uma resposta da estrutura regional de marketing bastante superior, exigindo claramente um maior investimento em promoção, realidade à qual as entidades gestoras dos fundos europeus na região, e o próprio Turismo de Portugal, não poderão ignorar”.

Por isso, o novo presidente da ARPTA concluiu que “é tempo de colocar em marcha uma nova resposta coletiva mais abrangente e mobilizadora, num ano em que se começará a preparar com o Turismo de Portugal o ciclo de contratualização da promoção externa para o período 2026-2028, o que exigirá a apresentação de uma estratégia integrada, mais coerente e ambiciosa”.

Os órgãos sociais eleitos para o triénio 2025-2028 são:

Direção
José Manuel Santos (Turismo do Alentejo, ERT) – Presidente
Luisa Rebelo (Torre de Palma, Lda) – Presidente-Adjunta
Nuno Pina (Pestana Hotel Group | Pousadas de Portugal) – Vogal
Teresa Caeiro (Gerações da Talha, Lda) – Vogal
Porfírio Perdigão (Vila Galé – Soc. Empreendimentos Turísticos, S.A.) – Vogal
Teresa Vilas Boas (Turaventur – Aventura e Turismo, Lda) – Vogal
Lino Pereira Coelho (AHP – Associação da Hotelaria de Portugal) – Vogal
Marta Passarinho (L`and Hotel Management Lda – L’And Vineyards) – Vogal
Vasco Mendes (Greenarea Hotels Resorts Lda) – Vogal
Mariana Delgado (Promenade, Viagens e Turismo Lda) – Vogal
Humberto Nixon (Aquaspace Lda – Alquevatours) – Vogal
Mónica McGill (Associação Casas Brancas) – Vogal
Michele Marques (Casa do Gadanha, Lda) – Vogal

Mesa da Assembleia Geral
Carlos Moura (AHRESP – As
ociação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) – Presidente
Joaquim Robalo de Almeida (ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos) – Vice-Presidente
Delfina Marques (Capote’s Emotion Atelier) – Secretária

Conselho Fiscal
Pedro Costa Ferreira (APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo) – Presidente
António Marques Vidal (APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos) – Vice-Presidente
Jorge Rosado (Marvão em Parceria) – Vogal

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Palmela lança novo projeto turístico

O Município de Palmela lançou, recentemente, um novo projeto turístico com o qual apresenta 100 experiências personalizadas e adaptadas a diferentes segmentos.

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“Apaixone-se por Palmela” é o novo projeto turístico do Município de Palmela dirigido a públicos-alvo específicos: A Dois, Em Família, Com Amigos e Sem Idade.

O projeto, com 100 experiências personalizada se adaptadas a diferentes segmentos, foi construído a partir da oferta turística que existe atualmente no concelho, numa relação próxima com os agentes ao longo do processo de construção coletiva das “Experiências Segmentadas”.

O projeto pretende um constante crescimento, tanto em número como em qualidade, ao mesmo tempo que espera construir uma referência no futuro da oferta turística do concelho de Palmela, por forma a aumentar a atratividade de visitantes à região e a dinamização da economia local.

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ARAC aprova contas de 2024 e plano de atividades para 2025

O desafio do plano de atividades para 2025 da ARAC, aprovado em Assembleia Geral Ordinária, é continuar a garantir a mobilidade livre, sustentável e competitiva no país.

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A Associação dos Industriais de Aluguer de Veículos sem Condutor (ARAC) apresentou o plano de atividades para 2025, cujo desafio é continuar a garantir a mobilidade livre, sustentável e competitiva no nosso país.

Em Assembleia Geral Ordinária, além da aprovação do plano de atividade, também o Relatório do Conselho Diretor e das Contas referentes ao exercício de 2024 e do Parecer do Conselho Fiscal foram aprovados.

Entre os pontos abordados relativamente ao trabalho realizado em 2024 e os objetivos para 2025, destaque para a intervenção na União Europeia com o apoio do Governo português (o qual acompanha este processo através dos Ministério das Infraestruturaras, da Economia e das Finanças) referente a uma Diretiva em fase de elaboração no que respeita ao aluguer transfronteiriço de viaturas que colocará “em risco económico todas as empresas nacionais de aluguer de veículos sem condutor, a venda de veículos automóveis em Portugal e a diminuição abrupta da receita fiscal nacional no que respeita á tributação automóvel”.

Além da promoção da imagem da associação e do setor junto dos poderes públicos, “privilegiando uma postura de diálogo aberto e permanente, na defesa constante e intransigente dos interesses do setor”, forma, igualmente, abordados a realização da VI Convenção Nacional da ARAC, em outubro de 2025, bem como a realização de Conferências e Seminários Técnicos e iniciativas afins alargando o leque temático a áreas conexas com a atividade de aluguer de automóveis sem condutor, tais como o Turismo, o Comércio, Fiscalidade Automóvel, Segurança, Legislação Laboral e Direitos do Consumidor.

Na ordem de trabalhos constaram, também, o lançamento de novos serviços de apoio aos associados e membros aliados, assim com o desenvolvimento de uma aplicação para gestão de sócios e veículos com vista a garantir a indispensável informação estatística sobre os sectores representados pela ARAC.

A realização de cursos profissionais especialmente dirigidos aos colaboradores das empresas associadas da ARAC, promovendo o emprego e valorizando as carreiras profissionais, com atenção às especificidades do setor, a correção das desigualdades junto do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais das distorções existentes face aos restantes países da União Europeia, e a revisão do atual quadro legal de modo a corrigir normas desajustadas com a realidade atual da atividade e aproximá-lo dos outros quadros legais dos países europeus, foram, igualmente, alvo de abordagem.

No final, o Conselho Diretor da ARAC anuncia a intenção de “procurar, junto do Governo e das autoridades regionais, levar à concretização de ações concretas ao nível da melhoria do contexto macroeconómico e reforço das Infraestruturas públicas de apoio ao Aluguer de Automóveis sem Condutor”, tendo sido, também, revelado a implementação durante o ano de 2025 de um canal de comunicação eletrónico entre o SCoT e a base de dados de veículos afetos ao aluguer da ARAC.

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Voo inaugural Fortaleza-Lisboa da LATAM com 94% de ocupação

A terceira rota internacional da LATAM em Fortaleza reforça a expansão sustentável da rede da companhia e teve 94% de ocupação.

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O voo inaugural Fortaleza-Lisboa da LATAM, realizado a 7 de abril, operou com uma taxa de ocupação de 94%, informa a companhia aérea, em comunicado. A rota sazonal será operada até 20 de outubro, com um voo semanal com 7h30 de duração média, às segundas-feiras em aviões Boeing 787 (capacidade para 30 passageiros na cabine Premium Business, 57 na Economy+ e 213 na Economy). O avião parte de Fortaleza às 6h15 (hora local do Brasil) e no sentido inverso, parte de Lisboa às 18h30 (hora local de Portugal).

“A LATAM reconhece a importância da aviação para o Brasil, sobretudo em um estado estratégico como o Ceará. Por isso, procuramos de forma ativa estar atentos à procura regional e às oportunidades de ampliação de nossa operação. A nova rota sazonal Fortaleza-Lisboa foi planeada neste contexto, para levar mais brasileiros e mercadorias à Europa e vice-versa, aproximando pessoas e negócios entre o Ceará e o mundo”, referiu Eduardo Macedo, Head of Public Affairs da LATAM Brasil, na cerimónia de corte de fita no Aeroporto de Fortaleza.

Marcelo Freixo, presidente da Embratur, destacou, por sua vez, que “Portugal é, historicamente, o país que mais envia turistas internacionais para o Ceará e essa nova rota operada pela LATAM, com quem temos uma parceria muito importante, vem para facilitar ainda mais este acesso. Sabemos que Portugal é um hub importante da Europa, e queremos que cada vez mais visitantes europeus venham para o nosso Nordeste, conheçam a diversidade, a gastronomia, a cultura e as praias”.

E se Elmano de Freitas, Governador do Ceará, considera que “esta nova rota mostra que o Ceará se está a consolidar como um destino turístico no cenário internacional”, Eduardo Bismarck, secretário do Turismo do Ceará, reconhece que a chegada deste novo voo da LATAM, conectando Lisboa diretamente ao Ceará, “representa um avanço significativo para o nosso turismo e reforça a relevância da LATAM em nosso estado”.

De referir que, além de passageiros, a rota também tem a estimativa de realizar o transporte semanal de mais de 20 toneladas de frutas partindo de Fortaleza com destino ao mercado europeu, o que reforça a expertise da LATAM Cargo no transporte internacional de perecíveis.

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Paris é novamente destino preferido dos portugueses para a Páscoa

Pelo quarto ano consecutivo, Paris apresenta-se como destino predileto dos portugueses para as suas férias de Páscoa.

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Paris volta, pelo quarto ano consecutivo, a conquistar o primeiro lugar nas preferências dos portugueses para as férias no período da Páscoa, segundo dados da eDreams que analisou os dados da sua plataforma para descobrir os destinos de férias mais reservados pelos portugueses para este período festivo.

Barcelona, Amsterdão, Funchal e Ponta Delgada são os restantes destinos que compõem as principais preferências dos viajantes.

Comparando os dados deste ano com os de 2024, a eDreams notou que os destinos com maior crescimento de reservas são a Ilha do Sal (+192%), Atenas (+69%) e Düsseldorf (+42%).

Foi também possível perceber que, nesta época da Páscoa, a maior parte das estadias tem uma duração relativamente curta, de 3-4 dias (40%), seguindo-se quem opta por fazer férias mais longas, de entre 7-13 dias (26%).

Finalmente, a eDreams também revelou que os turistas que visitam Portugal durante a Páscoa de 2025 provêm principalmente de França (38%), Alemanha (16%) e Espanha (12%). As cidades portuguesas que mais atraem turistas neste período são, naturalmente, Lisboa e Porto.

 

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Turismo sénior impulsiona Europa, com a Madeira em destaque

Com a população com mais de 65 anos a representar já 21% da população total na Europa, uma análise da TU Musement aponta o turismo sénior como um fator de consolidação e de dessazonalização do turismo na Europa. A Madeira está entre os destinos mais pesquisados.

Victor Jorge

O turismo sénior parece estar a consolidar o seu papel como motor de crescimento para o setor turístico europeu. De acordo com uma análise recente da TUI Musement, plataforma do grupo TUI especializada em atividades e excursões, as preferências dos viajantes com mais de 65 anos colocam alguns destinos europeus nos mais pesquisados por estes viajantes, com a Madeira a surgir entre as opções.

A análise, baseada em milhares de avaliações de experiências feitas por turistas seniores, identifica uma tendência clara: os baby boomers (entre os 55 e os 75 anos) procuram cultura, natureza e bem-estar, optando por destinos tranquilos e de qualidade fora da época alta. Uma dinâmica que contribui para mitigar a sazonalidade e diversificar a oferta turística na Europa.

A lista dos sete destinos melhor avaliados é liderada por Lárnaca (Chipre), seguida de Skiathos (Grécia), Madeira (Portugal), Cefalónia (Grécia), Sorrento (Itália), La Palma (Espanha) e Menorca (Espanha). Em todos estes destinos, as experiências mais populares entre os seniores incluem percursos na natureza, visitas culturais e excursões descontraídas, com um foco no desfrute pausado e no conforto.

Relativamente à Madeira, que atinge uma pontuação de 8,58 pontos, a análise da TUI refere que “com o seu clima ameno, paisagens deslumbrantes e ambiente tranquilo, a Madeira é um destino ideal para esta geração. Entre os destaques estão as vistas impressionantes do Cabo Girão e do Pico do Areeiro, os jardins tropicais do Monte Palace e os passeios pelas famosas levadas da ilha”.

Além de Madeira, o Algarve também se destaca no ranking elaborado pela TUI Musement, ocupando a 15.ª posição com uma pontuação média de 8,34. Entre as atividades mais bem avaliadas pelos viajantes séniores estão os passeios de barco para admirar as grutas marinhas de Carvoeiro e as excursões a cidades como Faro, Olhão, Lagos e Sagres.

De referir que na última década, a população da União Europeia com mais de 65 anos cresceu quase três pontos percentuais, representando atualmente mais de 21% do total. “Esta evolução demográfica está a moldar novas tendências no setor do turismo”, refere a análise, indicando que, “com mais tempo livre, estabilidade económica e vontade de explorar o mundo, os baby boomers continuam a desfrutar das viagens, com um interesse crescente em descobrir destinos fora da época alta, contribuindo para a dessazonalização do setor”.

A concluir a análise da TUI salienta que “as viagens fora da época alta favorecem a sustentabilidade do setor, combinando os destinos preferidos cultura, clima ameno e acessibilidade. A evolução demográfica e o envelhecimento ativo sustentam, assim, uma nova realidade turística na Europa, na qual o público sénior ganha protagonismo e transforma os calendários tradicionais do setor”.

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“Murais de Almada nas Gares Marítimas” reforçam oferta turística de Lisboa

A oferta cultural e turística de Lisboa ganha um novo destaque com a inauguração do Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros.

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O Centro Interpretativo “Os Murais de Almada nas Gares Marítimas”, um espaço dedicado à obra monumental de Almada Negreiros, inaugurado esta segunda-feira, dia 7 de abril, traz um novo destaque à oferta cultural e turística de Lisboa, num espaço onde o público terá acesso às emblemáticas pinturas murais existentes nas Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, edifícios projetados pelo arquiteto Porfírio Pardal Monteiro, inaugurados nos anos 40 do século XX.

Este novo projeto, promovido pela Associação Turismo de Lisboa, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa, dá a conhecer a história das Gares Marítimas e a vida e obra de Almada Negreiros, naquele que é o maior e mais significativo conjunto de pintura mural do século XX, em Portugal.

Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou que “abrir as Gares Marítimas à população é mais um passo na valorização do património da cidade. Com este Centro Interpretativo, lisboetas, residentes e turistas terão finalmente acesso a uma das maiores obras do modernismo português.”

Por sua vez, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, destacou que “o Centro Interpretativo dos Murais de Almada nas Gares Marítimas representa um novo capítulo na relação do Porto de Lisboa com a cidade e as suas populações, evidencia mais uma etapa do percurso de reabilitação das gares marítimas e da valorização dos murais de Almada Negreiros, e reafirma o compromisso com a preservação e promoção deste importante património histórico e cultural de Portugal”.

Localizado no piso 0 da Gare Marítima de Alcântara, o Centro Interpretativo conta com nove salas onde os visitantes podem embarcar numa viagem pela história do Porto de Lisboa, a importância da construção das Gares Marítimas e o processo criativo de Almada Negreiros na elaboração dos murais, na década de 1940.

Nas salas “Cais”, “Passagens”, “Partidas” e “Chegadas” é apresentada a história da construção das Gares de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos, bem como a passagem de alguns acontecimentos históricos pelas mesmas, como a II Guerra Mundial, a emigração, a Guerra Colonial e a subsequente descolonização e regresso dos portugueses das ex-colónias.

Já as salas “O que contam as paredes”, “História mural” e “Diz que disse” são dedicadas às pinturas murais em ambas as gares, a todo o processo criativo que esteve por detrás das mesmas e às entrevistas e depoimentos de Almada durante e após a sua conclusão.

Por fim, as salas “Almada em Lisboa” e “Almada Negreiros, artista” mostram alguns dos principais momentos da vida e da obra de Almada Negreiros, bem como locais em Lisboa onde as suas obras podem ser encontradas.

No piso 1, de ambas as gares, os visitantes poderão apreciar os murais das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde d’Óbidos, pela primeira vez abertas ao público, numa visita apoiada através de audioguia.

O restauro dos murais da Gare Marítima Rocha do Conde de Óbidos foi finalizado recentemente, através de um financiamento garantido pela World Monuments Fund, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão a salvaguarda de património cultural insubstituível em todo o mundo, com um programa bianual designado World Monuments Watch que a cada edição seleciona 25 lugares em diferentes geografias com notória relevância histórico-artística.

O projeto, no montante total de 3,5 milhões de euros, foi financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito do Plano de Obras – Casino Lisboa, pela Associação Turismo de Lisboa e pela Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

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O RoadShow das Viagens do Publituris em menos de 5 minutos (vídeo)

Foram três dias de networking com 45 expositores e mais de 450 agentes de viagem a participarem no RoadShow das Viagens do Publituris nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. (Re)Veja tudo em menos de 5 minutos.

Publituris

A 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris reuniu, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, mais de 450 agentes de viagem que ficaram a conhecer as novidades que os 45 expositores mostraram em três dias de networking.

No primeiro dia, no Porto Palácio Hotel by The Editory, marcaram presença 179 agentes, resultando em mais de 4.400 interações com os expositores.

Já em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, foram 108 os agentes de viagem que realizaram perto de 2.400 interações.

No último dia, em Lisboa, no Tazte Secret Spot, 170 agentes realizaram mais de 4.000 interações.

(Re)veja tudo em menos de 5 minutos.

Marcaram presença na 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris as empresas/entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
Transavia
Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
United Airlines
Unlock Boutique Hotels
Viajar Tours
Vila Galé
Visit Benidorm – Tourism Board
Wotels

O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, Iberobus e YVU.

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Destinos

Reino Unido mantém liderança no turismo em Cabo Verde com mais hóspedes em 2024

O Reino Unido manteve-se como o principal país de proveniência dos turistas em Cabo Verde em 2024, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmou o recorde de 1,2 milhões de hóspedes.

Publituris

Além de continuar como o principal mercado emissor, o Reino Unido também registou a maior permanência, com uma estadia média de 5,8 noites, de acordo com o INE.

O Reino Unido representou 29,9% do total das entradas de turistas não residentes nos estabelecimentos hoteleiros, seguido pela Alemanha (12,8%), Países Baixos (11,6%) e Portugal (11,5%).

Os hotéis continuam a ser os estabelecimentos mais procurados, com 81,8% das entradas totais.

A ilha do Sal manteve-se como a mais procurada, com 58,5% das entradas, seguida pela Boa Vista (24,1%), Santiago (8,0%) e São Vicente (4,4%). As restantes ilhas somaram 4,9% das entradas.

Em 2024, os estabelecimentos hoteleiros acolheram 1.177.467 hóspedes, o que representa um aumento de 16,5% em relação a 2023.

As dormidas totalizaram 5.651.774, com um crescimento de 9,7% em comparação com o ano anterior.

Em março, o presidente do Instituto de Turismo de Cabo Verde, Jair Fernandes, já havia antecipado que o arquipélago superara a marca de 1,2 milhões de hóspedes em 2024, destacando o crescente interesse, especialmente entre os turistas europeus.

O turismo continua a ser o motor do crescimento da economia cabo-verdiana, com receitas previstas para 2024 superiores a 500 milhões de euros, o que representa mais de 70% das exportações, segundo o relatório do FMI.

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SIXT Portugal é o novo parceiro do Autódromo Internacional do Algarve

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A SIXT Portugal, detentora do master franchise da SIXT em território nacional e líder no mercado de aluguer de automóveis, estabeleceu uma parceria com o Autódromo Internacional do Algarve (AIA).

Esta colaboração estratégica visa proporcionar aos visitantes do AIA uma experiência de mobilidade otimizada e conveniente, com vantagens exclusivas no aluguer de viaturas.

Partilhando os valores de excelência, inovação e paixão pelo desporto motorizado que o AIA representa, a SIXT Portugal reafirma o seu compromisso em oferecer experiências premium aos seus clientes.

Além disso, esta ligação ao AIA visa consolidar a presença e notoriedade da marca no universo do desporto motorizado, algo que ficou bem evidente na mais recente jornada do FIM WorldSBK Championship, onde a SIXT já garantiu um lugar VIP nas bancadas da “montanha-russa” de Portimão.

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