AHP espera avanços na simplificação da contratação de estrangeiros com novo Governo
Associação espera que o próximo Governo dê continuidade ao processo de simplificação de contratação de trabalhadores estrangeiros, apontada como uma das soluções para responder à falta de mão de obra no setor.
Publituris
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025
Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores
Do “Green Washing” ao “Green Hushing”
Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025
Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia
Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano
A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) espera que o novo Governo, que vai sair das eleições de domingo, 30 de janeiro, avance na simplificação dos processos de contratação de trabalhadores estrangeiros, uma das soluções apontadas pela associação para responder à falta de mão de obra no setor.
“Neste momento, a lei dos estrangeiros é altamente complexa”, disse à Lusa Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, considerando que qualquer interrupção no processo de simplificação legislativa, que está em discussão com o atual executivo, representaria “um atraso inexplicável e que prejudicaria a economia do país e das empresas”.
Para a AHP, a contratação no estrangeiro é uma das soluções para a escassez de trabalhadores na hotelaria e turismo, que é atualmente apontada como um dos grandes desafios do setor para o futuro e que é uma das razões para o acordo de mobilidade com a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que está a aguardar ratificação.
“Com a queda da Assembleia da República e as novas eleições, terá de se aguardar para a passagem dessas pastas para perceber como é que esse enquadramento será feito, designadamente a questão da ratificação do acordo com a CPLP”, afirmou Cristina Siza Vieira.
A responsável lembrou que, desde 2019, a associação tem vindo a alertar para a escassez de trabalhadores no setor, um problema que a pandemia da COVID-19 veio agravar ainda mais.
Recorde-se que o acordo de mobilidade foi assinado em Luanda, em 17 de julho, na XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, na qual Angola assumiu a presidência da organização até 2023.