Número de jatos privados cresce na Europa Ocidental, mas diminui em Portugal
Se o número de jatos privados registados cresceu na Europa Ocidental, entre 2019 e 2021, é certo que em Portugal o número desceu. Confirmada está a crescente procura por aeronaves particulares usadas.
Victor Jorge
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Uma análise realizada pela Colibri Aircraft, mostra que o registo de jatos privados, no espaço da Europa Ocidental, cresceu para 2.444 aeronaves, comparado com os 2.414 de 2020 e 2.344 de 2019.
Os dados da corretora especializada na comercialização, revenda e compra de aeronaves particulares usadas, revela que a Alemanha possui a maior frota, com um registo de 485 aeronaves, seguida pelo Reino Unido (incluindo Ilha de Man, Guernsey e Jersey) com 453.
Portugal aparece com 128 aeronaves, à frente de países como a Suíça, Itália ou Espanha, embora os dados refiram que Portugal foi um dos países que maior descida registou no número de registo de jatos privados entre 2019 e 2021, com um total de menos seis registos.
Neste campo, cabe à Ilha de Man a maior descida, com menos 33 aeronaves, seguida do Reino Unido (-22) e França (-10).
Já nos países com maior subida, entre 2019 e 2021, o ranking é liderado pela Alemanha (+36 aeronaves), Malta (+30) e Guernsey (+18).
Oliver Stone, diretor-executivo da Colibri Aircraft, refere, em comunicado, que “o mercado de jatos particulares manteve-se extremamente bem durante a crise da COVID-19. Dado os problemas ocorridos no setor de aviação comercial, com os voos a serem cancelados, por exemplo, e com quase 700 pontos de contato a menos a voarem, os proprietários existentes destas aeronaves mantêm-nas sob controlo, e o mercado tem visto novas empresas e pessoas a procurarem comprar os seus primeiros jatos”.