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Para 55% dos portugueses, viajar com os animais de estimação é importante

39% dos portugueses defendem que os animais também precisam de férias, diz estudo da eDreams.

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Para 55% dos portugueses, viajar com os animais de estimação é importante

39% dos portugueses defendem que os animais também precisam de férias, diz estudo da eDreams.

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A  maioria (55%) dos portugueses que possui um animal de estimação afirmou que, se fosse de férias agora, gostaria de se fazer acompanhar deste. Esta é uma das principais conclusões de um novo estudo da eDreams revelado esta terça-feira.

Entre outras conclusões, está o facto dos portugueses acreditarem que os animais também precisam de férias (39%), além de gostarem de conhecer animais de outras pessoas durante as suas viagens (38%). 17% ainda considera que os donos de animais de estimação são mais divertidos do que as outras pessoas. Apenas 7% expressou aversão à ideia de contactar com animais de companhia nas férias, explicitando preferência por alojamentos que não permitem a presença de animais.

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Os companheiros de quatro patas já são bem-vindos em muitos locais do mundo, e existem até hotéisspas e cafés pensados especificamente para eles e para os seus donos. Em Roma, Itália, existe uma praia específica para cães, e perto de Munique, na Alemanha, é possível encontrar um resort de luxo destinado ao melhor amigo do Homem.

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Para os fãs de caminhadas e desporto de aventura, o destino ideal pode passar por San Diego, nos EUA, onde encontramos atividades de kayak e paddleboard para cães, ou por Londres, capital do Reino Unido, que conta com vários trilhos amigos dos animais.

Para ajudar a viajar com os animais de estimação, a eDreams lançou um guia de apoio.

 

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Raúl Almeida reeleito presidente da ARPT Centro de Portugal

Raúl Almeida foi reeleito presidente da Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) Centro de Portugal, para o triénio 2024 – 2027, no ato eleitoral que decorreu sexta-feira, no Montebelo Viseu Congress Hotel, que contou com a participação de cerca de 80 empresas associadas, das mais diversas fileiras da economia turística regional.

Raúl Almeida, presidente da Direção em representação da Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal, Jorge Loureiro, vice-presidente em representação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Luís Veiga, presidente da Mesa da Assembleia-Geral em representação do Grupo Natura IMB Hotels e Salomé Costa, presidente do Conselho Fiscal, em representação de Urban Skull, Lda., irão liderar a Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) Centro de Portugal no próximo triénio.

O ato eleitoral foi antecedido de Assembleia-Geral para discussão e aprovação do Plano e Orçamento 2025, documento aprovado por unanimidade e aclamação. De destacar o desenvolvimento de dois novos projetos: Coimbra – Center of Portugal Convention Bureau e uma candidatura tripartida entre o Centro de Portugal, o Porto e Norte de Portugal e o Alentejo, para a internacionalização de cinco mercados: Japão, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, México e Estados Unidos da América, que incluem o plano para 2025.

 

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Miguel Quintas defende que os agentes de viagens também sejam ouvidos nas privatizações da TAP e SATA

O chairman do grupo Airmet defendeu, na abertura da 20ª Convenção da rede de gestão de agências de viagens, que decorreu no fim de semana em Angra do Heroísmo (Terceira – Açores), que em relação às privatizações da TAP e da SATA, os agentes de viagens, enquanto um dos stakeholders do setor do turismo, “sejam ouvidos naquilo que são as suas necessidades, porque somos nós que enviamos perto de 40% dos clientes para essas duas companhias aéreas”.

Miguel Quintas, deseja que as privatizações da TAP e da Azores Airlines devam acontecer o mais rápido possível, mas é da opinião que todos os stakeholders deste setor, incluindo os agentes de viagens, sejam ouvidos.

Sobre a TAP, e lembrando que é “seguramente a companhia que todos nós mais reservamos”, o empresário apontou que o hub de Lisboa, “ativo conquistado a custo, deverá ser mantido em Portugal”, para avançar que “também gostaríamos muito de ver uma TAP privatizada, eficiente, que nos permita aumentar as opções de destinos, que nos permita vender mais, mas também que permita garantir que os nossos clientes, no final do dia, sejam bem servidos”.

No que diz respeito ao processo em curso da privatização da Azores Airlines, mas que está parado, para o responsável, “é necessário finalizá-la até ao ano de 2025”, e desejo que o processo inicie rapidamente porque precisamos de uma SATA forte, de uma SATA que faz a ligação dos Açores não só ao continente, mas também a outros continentes, nomeadamente à América do Norte”, e mais: “Uma SATA forte permite que nós, agentes de viagens, consigamos ter mais destinos, consigamos vender mais para os nossos clientes, e consigamos também trazer para Portugal, e Açores incluído, mais clientes”.

E enalteceu, no seu discurso de abertura que “as agências de viagens são operadores transversais do setor do turismo, são quase omnipresentes, e um polo centralizador de toda a atividade turística”, até porque, disse, “vendemos aviação, vendemos hotelaria, rent-a-car, consumimos serviços terrestres, trazemos pessoas e enviamos pessoas”, sem esquecer nunca que “é preciso defender o cliente em primeiro lugar”. Daí que o também presidente da ANAV referiu que este serviço é dificultado pela Ryanair.  Para combater esta questão, a ANAV encontra-se “a preparar ou a finalizar” uma ação judicial no Tribunal de Concorrência”.

A propósito da importância dos agentes de viagens no mercado, o chairman da Airmet trouxe para a mesa os resultados de um estudo recente da ABTA, que revela que no mercado britânico “há um crescimento de 38% na procura das agências de viagens por parte dos clientes finais, um aumento que leva a concluir que as pessoas confiam nas agências de viagens, confiam nos profissionais das agências de viagens, e que estes são muito bons na relação pessoal com o cliente final”, e tem a certeza que em Portugal “têm sentido isso também”.

Aproveitando a presença do secretário de Estado do Turismo, Miguel Quintas assumiu também o seu papel de presidente da Associação Nacional de Agências de Viagens para referir que “a ANAV surge no mercado porque concorrência faz falta”, pois “ajuda a crescer o mercado, ajuda a crescer a capacidade de inovação, mas, acima de tudo, o que a concorrência faz é servir melhor os seus clientes”, revelando que “temos um pedido de Provedor do Cliente para a ANAV, que vai garantidamente facilitar e dirimir os assuntos ou problemas que possam eventualmente surgir entre as nossas agências de viagens e os clientes finais, adiantando que “enquanto não estiver oficialmente institucionalizado, não posso revelar o nome, mas é um dos advogados mais bem reputados de Portugal. Seguramente todos conhecerão e, além de ser mediaticamente muito conhecido, é uma pessoa de idoneidade extrema”, para acentuar que “temos uma ANAV preparada para receber dentro dos seus estatutos a figura do Provedor do Cliente”, até porque “a nossa associação congênere possui essa figura e nós sentimos, quando falamos de servir o cliente, que temos uma pistola para concorrer contra uma metralhadora no que toca a garantir os direitos dos clientes finais”, questão que seria respondida por Pedro Machado, em declarações aos jornalistas, cuja notícia já foi publicada no nosso site.

Formação, sustentabilidade e fundos comunitários

No jantar que antecedeu a convenção da Airmet, no qual estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Miguel Quintas deixou três alertas, que serviriam de reflexão para todo o encontro da rede de gestão de agências de viagens: formação, sustentabilidade e fundos comunitários.

No que diz respeito à formação, “que teve um grande êxito neste setor durante a pandemia”, o Chairman da Airmet considerou importante a análise desta questão “fundamental para garantir que temos pessoas com capacidade necessária para atender os nossos clientes e para garantir que esses profissionais sejam bem pagos, e como consequência, é fundamental que as autoridades competentes possam garantir que sejam desbloqueadas verbas para formação, que as Universidades possam receber e atrair as pessoas necessárias para dar essa formação”, lembrando que, em Portugal, “apenas na Região Centro é permitida ter formação paga para os profissionais do setor do turismo, quando temos um Portugal inteiro com esta necessidade”.

A segunda análise, tem a ver com a sustentabilidade, “questão relevante para as agências de viagens”, disse o empresário, para lembrar que “A diretiva da UE lançou uma necessidade de controlarmos os gases de emissão de CO2 na atmosfera, sabemos a pressão que existe sobre o planeta, e as agências de viagens serão chamadas a colocar nas suas faturas o peso da pegada de carbono e explicar o porquê ao cliente e quanto é que custa a cada viagem fazê-lo”. Neste sentido, destacou que “é importante que nós, enquanto agentes de viagens, estejamos envolvidos neste processo, mas teremos de passar por algumas dificuldades se esta transição não for feita com todos os stakeholders do nosso setor”.

O terceiro tema que Miguel Quintas abordou foram os fundos comunitários. “É muito difícil para uma pequena empresa hoje aceder a fundos comunitários, porque o PRR, conforme está estruturado, obriga a um investimento altíssimo que raramente essas pequenas e micro empresas, e até as médias, conseguem realizar para poder captar esses fundos”, defendendo que “é extremamente relevante que exista um apoio da tutela, quer na ajuda a colocar esses fundos, quer no acesso direto a níveis de investimentos mais baixos e, acima de tudo, na desburocratização do processo, que tem complicado a vida dos agentes de viagens”, concluiu.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Portugal soma 19 prémios nos World Travel Awards

Depois de ter recebido os “World Golf Awards”, tendo Portugal sido eleito como “Melhor Destino de Golfe do Mundo”, o Funchal voltou a ser palco para a 31.ª edição dos “World Travel Awards”, de onde Portugal saiu com 19 prémios.

Portugal arrecadou 19 prémios na edição deste ano dos World Travel Worlds, evento realizado no Funchal, ou seja, mais sete que na edição passada de 2023.

Braga recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a premio de destino emergente, enquanto o Algarve foi eleito, novamente, melhor destino de praia do mundo, prémio que recebera em 2020 e 2021, Lisboa tornou-se no melhor destino para escapadas urbanas e a melhor cidade de património, e, mais acima, o Porto recebeu o prémio de melhor destino metropolitano à beira-mar, a Madeira foi declarada pela 10.ª vez consecutiva o melhor destino insular e os Açores o melhor destino para turismo de aventura.

Além dos prémios entregues às regiões de Portugal, os Passadiços do Paiva foram distinguidos como melhor atração para turismo de aventura, o Dark Sky Alqueva o melhor projeto de turismo responsável e a Parques de Sintra – Monte da Lua a melhor empresa do mundo em conservação.

Já a TAP repetiu os prémios de companhia líder nas ligações aéreas a África e América do Sul.

Na hotelaria, a Amazing Evolution também repetiu o prémio de líder na gestão de hotéis boutique, o Olissipo Lapa Palace foi eleito melhor hotel clássico, o Dunas Douradas Beach Club melhor resort de golf e villas e o Bairro Alto Hotel melhor hotel histórico de referência.

Ainda na hotelaria, o Savoy Palace, local que recebeu a gala, foi eleito melhor hotel de luxo, e o The Reserve, do mesmo grupo, alcançou o prémio de melhor boutique hotel de luxo, enquanto o Saccharum (também pertencente ao Savoy, mas na Calheta) passou a ser considerado o melhor retiro.

Os vencedores dos World Travel Awards 22024 são:

World’s Leading Adventure Tourism Destination 2024: Açores
World’s Leading Adventure Tourist Attraction 2024: Passadiços do Paiva (Arouca UNESCO Global Geopark)
World’s Leading Airline to Africa 2024: TAP Air Portugal
World’s Leading Airline to South America 2024: TAP Air Portugal
World’s Leading Beach Destination 2024: Algarve
World’s Leading Boutique Hotel Operator 2024: Amazing Evolution
World’s Leading City Break Destination 2024: Lisboa
World’s Leading Classic Hotel 2024: Olissippo Lapa Palace Hotel
World’s Leading Emerging Tourism Destination 2024: Braga
World’s Leading Golf & Villa Resort 2024: Dunas Douradas Beach Club
World’s Leading Island Destination 2024: Madeira
World’s Leading Landmark Hotel 2024: Bairro Alto Hotel
World’s Leading Luxury Boutique Hotel 2024: The Reserve
World’s Leading Luxury Hotel 2024: Savoy Palace
World’s Leading Retreat 2024: Saccharum
World’s Leading Seaside Metropolitan Destination 2024: Porto
World’s Responsible Tourism Award 2024: Dark Sky Alqueva
World’s Leading Conservation Company 2024: Parques de Sintra – Monte da Lua

 

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Aviação

IATA acusa Espanha de medida “ilegal que deve ser travada”

A IATA condena a decisão do Governo espanhol de ignorar a legislação europeia e multar as companhias aéreas em 179 milhões de euros, referindo que esta medida “põe em causa a liberdade de fixação de preços”.

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) condenou a decisão do Governo espanhol de ignorar a legislação europeia, suprimir as taxas de bagagem de cabina para os passageiros em Espanha e multar as companhias aéreas em 179 milhões de euros. Esta medida, diz, “põe em causa a liberdade de fixação de preços, que é fundamental para a escolha do consumidor e para a concorrência, um princípio há muito defendido pelo Tribunal de Justiça Europeu”.

“Trata-se de uma decisão terrível. Longe de proteger os interesses dos consumidores, é uma bofetada na cara dos viajantes que querem ter escolha”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Segundo o mesmo, “proibir todas as companhias aéreas de cobrar pelas malas de cabine significa que o custo será automaticamente incluído em todos os bilhetes”. Em tom irónico Walsh questiona ainda “O que é que se segue? Obrigar todos os hóspedes de um hotel a pagar pelo pequeno-almoço? Ou obrigar toda a gente a pagar o bengaleiro quando compra um bilhete para um concerto? A legislação da UE protege a liberdade de fixação de preços por boas razões. E as companhias aéreas oferecem uma série de modelos de serviços, desde o transporte com tudo incluído ao transporte básico. Esta medida do Governo espanhol é ilegal e deve ser travada””.

Recorde-se que o Governo de Espanha confirmou na passada semana uma multa de cerca de 179 milhões de euros a cinco companhias aéreas ‘low cost’ por fazerem os clientes pagar a bagagem de mão ou serviços como a escolha de lugares contíguos.

Ryanair (107,7 milhões de euros), Vueling (39,2 milhões de euros), easyJet (29 milhões de euros), Norwegian (1,6 milhões de euros) e Volotea (1,1 milhões de euros) são as companhias aéreas multadas, segundo o Ministério de Direitos Sociais e Consumo de Espanha.

Recorde-se que não é a primeira vez que a Espanha tenta tomar medidas regulamentares e aplicar multas semelhantes. Em 2010, o Governo espanhol tentou impor coimas e restrições semelhantes às companhias aéreas com base no artigo 97.º da Lei espanhola 48/1960 – uma lei promulgada quando Espanha era uma ditadura fascista. Esta tentativa foi anulada pelo Tribunal de Justiça da UE com base num regulamento da UE que protege a liberdade de fixação de preços (artigo 22.º do Regulamento n.º 1008/2008).

“Falharam uma vez e vão voltar a falhar. Os consumidores merecem mais do que esta medida retrógrada que ignora a realidade dos viajantes de hoje. A indústria do turismo em Espanha cresceu e representa quase 13% do PIB do país, com 80% dos viajantes a chegarem por via aérea e muitos deles preocupados com o seu orçamento. As tarifas aéreas baratas desempenharam um papel importante no crescimento deste sector da economia. O Governo não tem competência – jurídica ou prática – para eliminar a disponibilidade de tarifas aéreas de base. O TJCE concluiu este facto há uma década”, frisa Walsh,

Segundo a IATA, o transporte de malas de cabina “tem um custo associado”. Este custo traduz-se, segundo a mesma, “no aumento dos tempos de embarque, devido ao tempo que os passageiros demoram a acomodar a sua bagagem. A utilização das aeronaves é um parâmetro fundamental para a rentabilidade das companhias aéreas, especialmente nas operações de pequeno curso. O acréscimo de mais 10 a 15 minutos em terra para embarcar em cada voo reduz rapidamente o número de voos e de aviões que podem ser efetuados por dia”.

“O pior resultado possível de um regulamento é o facto de todos pagarem mais por menos opções”, conclui o diretor-geral da IATA.

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2024 foi para a Airmet um ano “desafiante” e ao mesmo tempo “estimulante”

Para a Airmet, que realizou a sua 20ª Convenção este fim de semana, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, Açores, com o tema “Gestão que transforma; Estratégia que direciona”, o ano de 2024 foi “desafiante”, mas também “estimulante”, conforme realçaram tanto o Chairman da rede de gestão das agências de viagens, Miguel Quintas, como o ainda diretor geral, Luís Henriques, ao mesmo tempo que estimam ainda maior crescimento em 2025, numa aposta clara na formação, na consolidação do seu modelo de contratação, proporcionando cada vez maior rentabilidade às suas agências de viagens associadas, mas acima de tudo, buscando a liderança no mercado português nos indicadores que ainda não possui.

A Airmet chega, na sua 20ª Convenção, na Terceira, com um total de 501 agências de viagens associadas, com um aumento de 100 agências face ao ano passado, e o objetivo, em 2025, é “sermos líderes” em número, referiram tanto o ainda diretor geral Luís Henriques como o chairman Miguel Quintas, que falavam à imprensa à margem da convenção anual do grupo, que reuniu na ilha Terceira (Açores), mais de 450 participantes.

Quanto às vendas de 2024, embora Luís Henriques considere ser difícil medi-las na precisão, a perceção é que “cresceram bastante”, somando apenas os operadores premium, cuja subida, face a 2023, se situou em mais de 40% em alguns casos”.

Assim, “foi um ano muito desafiante, em que implementámos algumas ferramentas novas, em que percebemos que realmente o nosso modelo de contratação, com rappéis não por grupo, mas por pontos de venda, começa a criar raízes, não só na própria Airmet, mas a ser vista por outras agências de viagens como uma mais-valia, e como uma ferramenta que faça que outras lojas que não estão no nosso grupo passem a considerar a entrada no nosso seio”, segundo o diretor geral da rede.

O responsável realçou que comprando com o 2022/2023 houve um dobro dos rappéis pagos à rede e, por isso, acredita este ano, esse valor ainda crescerá mais, ressalvando que “em determinados operadores, principalmente naquilo que é o lazer, estamos com condições bastante mais favoráveis do que a concorrência, o que faz com que agências de viagens com outro tipo de dimensão, olhem para nós como uma alternativa”.

Já para o Chairman da Airmet, é necessário trazer “mais qualidade, mais serviço e mais valor às nossas agências de viagens”, destacando que “queremos crescer a rentabilidade das agências de viagens em 20%”, numa estratégia de continuidade, apesar da saída de Luís Henriques do grupo, no final deste ano, onde esteve quase cinco anos, e entrada de um novo diretor geral, Rui Alberto, que não esteve presente na convenção de Angra do Heroísmo.

Miguel Quintas garantiu, na declaração aos jornalistas que “a estratégia da Airmet vai manter-se”, apontando que “queria uma pessoa com um perfil diferente, mas com a capacidade de atingir os mesmos objetivos estratégicos”, que passam, nomeadamente pela proximidade com as suas agências de viagens e num foco reforçado na formação. Sobre este assunto, o empresário revelou que está em desenvolvimento uma iniciativa em parceria com o Turismo de Portugal e com recurso a fundos comunitários, com vista ao lançamento de “um trabalho muito agressivo dentro do mercado nacional para a formação, que pode inclusive até extravasar o setor da Airmet”, destacou.

“A parte tática diz respeito claramente ao gestor e eu não tenho, por tendência, interferir na gestão diária das empresas” que lidera. “Tenho confiança nas pessoas e até agora não há realmente nenhuma razão para duvidar disso”, observou.

Neste âmbito, assegurou Miguel Quintas: “Para o ano é crescer ainda mais estes números, aumentar a rentabilidade das agências de viagens, garantindo que existe uma parceria forte com os nossos fornecedores” (operadores turísticos, centrais de reservas, companhias de aviação, empresas de rent-a-car, companhias de cruzeiros. E como não há duas pessoas iguais no mundo, “é normal que haja um estilo de gestão e de liderança diferente”, referindo ao novo líder dos destinos da Airmet. Mas “o Luís Henriques continua connosco”, apontou.

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Portugal é o melhor destino de golfe do mundo pelos World Golf Awards

Aconteceu em cerimónia no Funchal (Madeira), e Portugal vence o galardão de “Melhor Destino de Golfe do Mundo” na 11.ª edição dos World Golf Awards, e também, e pela terceira vez, o nosso país arrecada o prémio de “Melhor Destino de Golfe da Europa. Nos premiados constam ainda as Terras da Comporta como Melhor Campo de Golfe do Mundo, e a Quinta do Lago, como Melhor Local de Golfe do Mundo. A Madeira também subiu ao palco dos World Golf Awards 2024 por quatro vezes.

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Indica o Turismo de Portugal, na sua nota de imprensa, que o sucesso de Portugal como destino de golfe pode ser atribuído à experiência turística integrada, boas acessibilidades aéreas e terrestres, um excecional acolhimento, infraestruturas desportivas e hoteleiras de alta qualidade que atendem a diferentes perfis de praticantes (sejam profissionais ou amadores), e uma ótima relação qualidade/preço.

Recorde-se que o nosso país dispõe atualmente de 92 campos de golfe distribuídos pelas sete regiões de turismo, com particular foco nas regiões do Algarve, Lisboa e Porto e Norte. Enquanto produto turístico consolidado reconhecido internacionalmente, a procura no terceiro trimestre de 2024 manteve valores muito positivos, com o número médio de voltas realizadas por estrangeiros (10.740) a situar-se num patamar muito elevado.

O golfe, ainda de acordo com o Turismo de Portugal, através da sua forte ligação ao turismo, contribui para o aumento das receitas turísticas e para a expansão da atividade turística ao longo do ano e em todo o território. A par disso, e comprometido com o ambiente e a sustentabilidade, o setor do golfe em Portugal está a adotar práticas responsáveis para preservar os ativos distintivos que caracterizam o país enquanto destino, para avançar que nesse sentido, estão em curso estratégias para aumentar a eficiência hídrica, melhorar a gestão de resíduos e energia, e reduzir o uso de plástico nos campos de golfe.

Este conjunto de ações e iniciativas, desencadeadas no âmbito da pareceria estabelecida com a Federação Portuguesa de Golfe e o Conselho Nacional da Indústria de Golfe, tem consolidado a indústria do golfe como um importante parceiro na implementação da estratégia de sustentabilidade do Turismo de Portugal.

De destacar que os World Golf Awards são votados pelos profissionais da indústria do golfe, oriundos de mais de 100 países, e integram os World Travel Awards, os ‘óscares’ do setor do turismo.

A Madeira também subiu ao palco dos World Golf Awards 2024 por quatro vezes na cerimónia de gala no Savoy Palace, no Funchal.

A Região ganhou o prémio de “Melhor Destino de Golfe Emergente do Mundo” – sublinhando exatamente a razão pela qual foi selecionada para acolher o evento anual da indústria do golfe – enquanto dois dos aclamados clubes de golfe do arquipélago ganharam prémios individuais.

O Santo da Serra foi nomeado o “Melhor Buraco Par 3 do Mundo”, numa lista de locais icónicos, e destacando o compromisso o clube para com o ambiente foi também reconhecido com o título de “Melhor Sistema de Captação de Água Sustentável do Mundo”.

Por sua vez, o Palheiro Golf recebeu o prémio de “Melhor Clubhouse Panorâmico do Mundo”; famoso pelas suas vistas sobre a cidade do Funchal e o Oceano Atlântico.

Na ocasião, Eduardo Jesus, secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, realçou que o prémio atribuído à Região é uma recompensa pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em prol do fomento, da promoção e da comunicação desta modalidade. “Hoje em dia temos três campos de golfe verdadeiramente excecionais na Região, desenhados por alguns dos nomes mais sonantes na área, perfeitamente integrados na nossa paisagem que é única, e estamos já a construir o quarto campo, desta vez na ponta oeste da Madeira”, recorda, apontou, para sublinhar que, nos últimos anos, “a Associação de Promoção tem vindo a desenvolver um trabalho de reforço da comunicação de cada um dos vários campos e, através do projeto Madeira Golf Passport, tem elevado a promoção desta modalidade ao nível mundial”.

“Este prémio que volta a ser atribuído hoje à Região, é o consolidar da aposta que tem sido feita nesta modalidade e é também uma responsabilidade acrescida para continuar a posicionar a Madeira como um destino de golfe único no mundo”, referiu ainda Eduardo Jesus, sublinhando que o facto da cerimónia de entrega dos prémios ter decorrido no Funchal foi uma oportunidade ímpar para mostrar à elite mundial da modalidade a ilha e as particularidades existentes na prática de golfe na Região.

Segundo Chris Frost, Managing Director, World Golf Awards, “a Madeira provou ser uma anfitriã magnífica para esta reunião de classe mundial da indústria global de turismo de golfe”.

Nos premiados constam ainda as Terras da Comporta como Melhor Campo de Golfe do Mundo, e a Quinta do Lago, como Melhor Local de Golfe do Mundo.

Quanto aos prémios europeus é também Portugal que leva o prémio de Melhor Campo de Golfe com as Terras da Comporta – Dunas Golf Course, que acumula com o título de Melhor instalação de golfe ecológica, mas o Melhor Clube de Golfe da Europa, e ninguém já o tira é o Palmares Ocean Living & Golf, tendo sido também premiada a Quinta do Lago como melhor local de golfe da Europa neste ano de 2024.

Por Portugal, ou seja, apenas a nível nacional, o Melhor Operador Turístico de Golfe Outbound é o InGolf, tendo arrecado ainda a distinção de Melhor Operador Turístico de Golfe Recetivo, enquanto a Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort é o Melhor Hotel de Golfe, cabendo também à Quinta do Lago – Campo Sul, o título de Melhor Campo de Golfe.

 

 

 

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TP vai alargar número de delegados nos mercados emergentes, segundo o SET

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que presidiu à sessão de abertura da 20ª Convenção da Airmet, sexta-feira, na ilha Terceira (Açores), revelou que o Turismo de Portugal vai alargar o número de delegados (até oito ou nove) nos mercados emergentes.

Pedro Machado disse aos jornalistas que “o Turismo de Portugal, há dois anos a esta parte, conseguiu sair daquilo que era a ligação e tutela do AICEP e passar a ter autonomia”, assim, avançou “fez com que tivéssemos reconduzido e garantido aos delegados do Turismo de Portugal um conjunto de direitos que até aí estavam condicionados”. Neste âmbito, referiu, “hoje temos previstos alargar até oito ou nove o número de delegados do Turismo de Portugal no estrangeiro”.

Neste caso, segundo o governante, “estamos a falar nos Estados Unidos, México, possivelmente na Austrália, ou seja, em mercados que consideramos que podem ser emergentes, e que justificam a presença dos delegados do Turismo de Portugal, alargando, desta forma a rede e aumentando a pressão da marca Portugal nesses mercados internacionais” avançando que está na proposta do Orçamento de Estado.

“Não excluo a Ásia, e vamos reforçar, até porque temos uma ligação direta com a Coreia do Sul, e estamos a querer reforçar a nossa presença noutros países desse continente. O Japão já tem um delegado que faz um trabalho nessa zona do mundo, mas podemos vir a reforçar, até porque 2025 é o ano da Exposição Universal de Osaka, e Portugal quer estar muito forte nesse evento com o tema sobre o mar”, disse.

E África? Segundo o secretário de Estado, “neste momento estamos a olhar o continente africano, sobretudo para os PALOP. No entanto, sabemos que dos 10 países que mais vão crescer nas próximas duas décadas, oito são em África. Portanto, neste momento estamos a reforçar a nossa presença através dos protocolos com Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, países onde as Escolas do Turismo de Portugal e o programa Revive têm sido solicitados”. No entanto, avançou que “não escamoteamos a hipótese de olhar para um fenómeno global que vai ser o crescimento exponencial dos países com mais população do mundo e que vão ser de África. Por isso, vamos olhar para esses com atenção”.

Voltando ao México, Pedro Machado precisou que até agora os voos da TAP para Cancun eram praticamente charters para levar portugueses e outros europeus que vinham a Portugal e os aproveitavam, a nossa ambição é diferente. “Estive na Cidade do México, que tem 12,2 milhões de habitantes, só por si um ativo estratégico do que pode ser um potencial mercado, os mexicanos olham para Portugal numa ótica religiosa, na cultura, na gastronomia e nos vinhos, onde nós apostamos forte, e olhamos para essa praça, não no sentido de estarmos a competir com os destinos estivais que o México tem, mas trazê-los para Portugal”.

Realçou que “o mesmo acontece em relação à Argentina, que tem 50 milhões de consumidores, muito motivados pela atratividade do turismo religioso, com Fátima à cabeça, mas não só”, indicando que “tenho feito esses contactos com aquele mercado e sinto que há uma vontade expressa da Argentina também poder ter ligação direta com Portugal”.

Formar mil migrantes em tempo recorde

Um dos temas da intervenção do secretário de Estado do Turismo na abertura da 20ª Convenção da Airmet, na Terceira, foi a questão de escassez dos recursos humanos para o setor do Turismo e do programa de formação acelerada de migrantes que vai ser levada a cabo. Em declarações aos jornalistas, Pedro Machado especificou que “é uma das 60 medidas que apresentámos no programa Acelerar Economia, tem na base uma dotação orçamental de 2,5 milhões de euros e o objetivo é formarmos num tempo recorde cerca de mil pessoas, e estamos a falar de migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) a quem vamos pedir a seleção desses migrantes, com critérios claros, para poderem vir fazer formação intensiva, entre 60 e 90 dias, nas Escolas do Turismo de Portugal e, depois, num terceiro lado, através da  CTP termos as empresas que vão receber esses migrantes formados”. Este programa, segundo o governante, deverá ser lançado até ao final deste ano para que o início da formação possa arrancar no início de 2025, e que estejam aptos antes do verão.

Estratégia 2035

Pedro Machado fez ainda aos jornalistas um balanço do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, que termina a sua sétima e última ronda, esta segunda-feira, em Faro, que considera “positivo”.

“Olhando para os números, tivemos a última sessão 608 pessoas presentes em Aveiro, a sessão do Porto contou com mais de 400 pessoas, o que significa a vontade expressa das empresas, da academia e dos operadores de participarem na definição da estratégia, ou seja, houve uma capacidade de mobilização e de atração em relação àquilo que é a nova definição da estratégia do que queremos que Portugal seja em 2035”.

Por outro lado, observou Pedro Machado, “é preciso fazer uma avaliação crítica do que fizemos até aqui”, destacando que “a Estratégia 2027 que terminaria nesse ano foi, em 2024, ultrapassada por si própria, isto é, este ano, superámos todos os objetivos que Portugal tinha traçado para 2027, em receitas, dormidas e em turistas, o que faz com que antecipemos a discussão, tendo por base o facto de sermos vítimas do nosso sucesso”.

Em terceiro lugar, o responsável pela tutela do Turismo realçou que “trazermos para a agenda os novos desafios: A pressão sobre os recursos, nomeadamente os hídricos, a questão do envelhecimento e da demografia, bem como o aparecimento da Inteligência Artificial”, evidenciando que alguns já estavam na Estratégia 27, como a sustentabilidade ou a definição dos produtos turísticos.

Neste caso, o governante assumiu, em declarações aos jornalistas que “não vamos deturpar o que estava bem feito, mas sim o ajustamento entre a perspectiva do alargamento de Portugal para novos mercados com o aparecimento de mercados emergentes, a definição e avaliação do que são hoje os riscos da atividade do turismo, nomeadamente, a perceção pública sobre o que representa a pegada do turismo que é preciso balizarmos e acabarmos com esses mitos urbanos, aquilo que representa a falta de mão de obra e onde é que Portugal pode e deve alavancar. É isso que está a ser tratado, a acrescentar à questão da inovação e da tecnologia”.

O que importa agora analisar, na perspectiva do secretário de Estado, “é como é que pegamos nos bons exemplos e na experiência que tivemos até 2024 e transportamos para uma estratégia vencedora até 2035, documento final que será apresentado em fevereiro do próximo ano”.

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SET quer sentar à mesa APAVT e ANAV para discutir se vale a pena duas figuras de Provedor do Cliente das agências de viagens

“Não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo”, disse o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, respondendo a uma solicitação feita à tutela pelo presidente da Associação Nacional das Agências de Viagens, Miguel Quintas, com vista à criação desta figura que já existe no seio da APAVT, defendendo que “provavelmente, vou ter de convidar quer a APAVT, quer a ANAV, a sentar à mesa e podermos avaliar esta questão”.

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), que falava aos jornalistas, esta sexta-feira, à margem da 20.º Convenção da Airmet, em Angra do Heroísmo (Terceira – Açores), em cuja sessão de abertura presidiu, começou por afirmar que “recebi a informação ontem do presidente da ANAV. Essa manifestação tem, naturalmente, a ver com o facto também de existir uma outra associação nacional de agentes de viagens que tem o seu provedor”, para esclarecer que “provavelmente, vou ter de convidar, quer a APAVT, quer a ANAV, a sentarmos à mesa e podermos avaliar, pois não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo, tal qual tem sido a boa prática dos agentes de viagens e o do bom entendimento no sentido de responsabilidade que têm perante terceiros”.

O secretário de Estado do Turismo lembrou que é o Turismo de Portugal que gere o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT), “no que diz respeito ao processo sempre que há distorção, perdas ou prejuízos”, assim, “estou certo de que, juntamente, com o Turismo de Portugal, encontraremos uma boa solução”, referiu.

O Fundo de Garantia de Viagens e Turismo responde solidariamente pelo pagamento dos créditos dos viajantes decorrentes do incumprimento de serviços contratados às agências de viagens e turismo.

Segundo o Turismo de Portugal, os viajantes interessados em obter a satisfação de créditos resultantes do incumprimento de contratos celebrados com agências de viagens e turismo podem acionar o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo por requerimento dirigido ao Turismo de Portugal I.P., devendo apresentar, em alternativa: Sentença judicial ou decisão arbitral transitada em julgado, da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida; Decisão do provedor do cliente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida, desde que aquele esteja inscrito na lista de entidades de Resolução Alternativa de Litígios (RAL); ou Deliberação da Comissão Arbitral.

Por outro lado, Miguel Quintas já tinha avançado que “estamos a trabalhar, em conjunto com a tutela, para a criação do provedor do cliente da ANAV, figura que permitirá defender os interesses das agências de viagens perante algum problema que possa surgir nas vendas e dá a possibilidade de gerir conflitos de uma forma mais ágil, garantindo o acesso imediato ao fundo de garantia”.

O estatuto do agente de viagens foi outra questão que Pedro Machado abordou em declarações aos jornalistas. “Recebi os contributos quer da APAVT quer da ANAV, e os pedidos dos agentes de viagens, foi feito um texto já validado em sede da Secretaria de Estado, que está neste momento na Assembleia da República e espero que o Grupo Parlamentar do PSD possa, ainda este ano, validar e aprovar esse objetivo”, que também está por trás a validação do Dia Nacional dos Agentes de Viagens em Portugal.

“Assumi esse compromisso quando assumi funções num encontro com agentes de viagens em Lisboa, em meados deste ano e seguramente que até ao final do ano espero ter esse objetivo alcançado”, reforçou o governante.

Recorde-se que, em maio último, o secretário de Estado do Turismo, presente, em Lisboa, no evento promovido pela APAVT para assinalar o Dia do Agente de Viagens, garantiu para breve a criação do Estatuto do Agente de Viagens, e dizia na ocasião que, apesar de estar no cargo há menos de dois meses, “tenho a certeza absoluta de que o Estatuto dos Agentes de Viagens, somado com o Dia do Agente de Viagens, vai acontecer, mais breve do que muitos de vocês estariam à espera”.

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“O cliente português é mais exigente que o espanhol”, admite José Luis Lucas (Hyatt Inclusive Collection)

Em Portugal para acompanhar a apresentação da oferta e das novidades da Hyatt Inclusive Collection, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis”.

Victor Jorge

A Hyatt Inclusive Collection partilhou o RoadShow da Ávoris, realizado em Lisboa, para dar a conhecer as suas novidades para o próximo ano de 2025, apresentando duas novas unidades para República Dominicana, mais concretamente para Miches, com abertura agendada para abril de 2025: Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5* e Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*.

Ao Publituris, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, com a oferta aérea para La Romana, na República Dominicana, “o mercado português está mais recetivo a disfrutar da oferta desse país do que do México”, explicando que, “com a passagem a dois voos, já que a oferta de voos passou para a República Dominicana (La Romana e Punta Cana) e só existindo um para o México (Cancun), é natural que esta conectividade determine o volume de passageiros para um destino e outro”.

Além disso, admite que o portfólio de marcas, “que é enorme”, é “sempre condicionado “pelo preço”, apesar de frisar que “a relação preço-qualidade é difícil de bater”, reconhecendo, contudo, que “o cliente português é mais exigente que o espanhol. O cliente português sabe muito bem o que quer e reconhece o que tem qualidade”, diz, revelando que, por exemplo, “o cliente português, a primeira pergunta que faz, é se a praia para onde pretende viajar tem sargaço, o que condiciona, automaticamente, a escolha”.

Além das duas novas unidades a inaugurar em abril de 2025, localizadas numa zona (praticamente) virgem – Secrets Playa Esmeralda e Dreams Playa Esmeralda – em Miches, estes dois novos hotéis serão, na realidade os primeiros a instalar-se na zona, havendo ainda uma terceira novidade, com o novo Dremas Cap Cana de 5 estrelas, perto de Punta Cana.

“Estas duas novas unidades acrescentam, de facto, valor à nossa oferta e serão, espero, um sucesso junto dos nossos clientes portugueses. São unidades a estrear, de luxo, numa praia paradisíaca e não explorada. Na realidade, é este tipo de oferta que os clientes portugueses procuram cada vez mais”, reconhecendo, no entanto, que “cerca de 65% do que é vendido incide nas marcas Dreams e Sunscape”.

Quanto à recetividade dos agentes relativamente aos novos hotéis e respetivas marcas, José Maria Lucas admite que “custou um pouco, já que houve uma integração no universo Hyatt, com o surgimento de novas marcas que concorrem com outras já estabelecidas e bem conhecidas”. O responsável pelo mercado ibérico reconhece, no entanto, que estar inserido num universo como a Hyatt é uma “vantagem, tratando-se de uma marca internacional, muito prestigiada”. Daí focar o “esforço que foi feito em dar a conhecer todo este novo universo através de um excelente trabalho comercial e com presença em eventos como a BTL, Mundo Abreu ou através de webinars, ações de formação e, claro, muita informação”.

Importante é, também, o passa-palavra que José Maria Lucas entende como a “melhor ferramenta de marketing” e que “fideliza” muito o cliente. “Um cliente que fique satisfeito com a estadia nas nossas unidades, fideliza-se e traz outros clientes que, por sua vez, também se fidelizam”.

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*

Sem ter objetivos traçados em termos de volume de clientes para o mercado português, o responsável da Hyatt afirma que “quanto mais, melhor”. E aqui entra a limitação na oferta a área que “condiciona bastante”, admitindo que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis. Para La Romana a nossa oferta vai de meados de junho a finais de setembro e para Cancun da Semana Santa a outubro e com lugares condicionados comparativamente com Espanha. Se Lisboa tem dois voos para a República Dominicana, Espanha possui 11 charters, mais toda a oferta das linhas regulares”.

Assim, coloca-se a pergunta se há muitos portugueses a deslocarem-se a Madrid para apanhar voos para os destinos no Caribe? E a resposta de José Maria Lucas é: “cada vez mais. Basta reconhecer que, a partir de Lisboa, o voo é semanal, enquanto de Madrid é diário. E acresce que, quem sai de Madrid ainda tem uma poupança, já que o preço, por norma, é mais barato”.

“O cliente que pretende passar 10 dias na República Dominicana tem a vida dificultada. Ou passa 7 ou 14. Se quiser passar outro período, já terá de ir apanhar o voo a Madrid”, admitindo que “estamos a fomentar junto dos agentes de viagens que não condicionem o cliente. Se o cliente pretender outro período que não sejam os 7 dias, pois é fácil ir a Madrid e permanecer mais tempo”.

Solução apontada por José Maria Lucas para este fluxo é, também, a existência da Alta Velocidade, “o que faria com que ainda mais portugueses optassem, eventualmente, por sair de Madrid”.

Outra das ofertas que passa a estar disponível são as estadias combinadas, ou seja, o cliente possui a possibilidade de voar para La Romana e no regresso sair de Punta Cana, o que para o responsável da Hyatt, “é mais um serviço facilitador para quem pretenda ir à República Dominicana”.

O que oferecem o Dreams e Secrets da Playa Esmeralda?

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
O Dreams Playa Esmeralda, concebido para famílias, casais e amigo, está na costa nordeste da República Dominicana, a 90 minutos do Aeroporto de Punta Cana.
O Dreams Playa Esmeralda oferece 500 quartos e suites de luxo, muitos com acesso à piscina, todos com minibar, serviço de quarto 24 horas e terraços ou varandas privadas.
O resort conta com 8 restaurantes que oferecem especialidades dominicanas e internacionais, além de buffet, grelhados e geladaria. O programa ‘Sip, Savor & See’ permite explorar a gastronomia dos resorts próximos.
Quatro piscinas, incluindo uma infinita e outra exclusiva para o Preferred Club, além de um parque aquático. As crianças contam com o Explorer’s Club e os adolescentes com o Core Zone Teens Club. O Dreams Spa by Pevonia oferece tratamentos revitalizantes para uma experiência de relaxamento total.
O resort oferece desportos aquáticos, ioga, aeróbica, ténis e voleibol na praia.
• 500 quartos e suites de luxo
• 4 piscinas, uma infinita
• 8 restaurantes e uma cafetaria gourmet
• 7 bares
• Parque aquático
• Spa de classe mundial

Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
Situado na costa de Playa Esmeralda, em Miches, a apenas 90 minutos do Aeroporto Internacional de Punta Cana, o Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*, exclusivo para adultos, está envolvido por natureza intocada, praias paradisíacas e águas cristalinas, este é o destino perfeito para quem procura luxo e tranquilidade, com um toque de ecoturismo. 500 suites de luxo com acesso direto à praia ou à piscina, e vistas para o oceano ou jardins tropicais. Todas as suites dispõem de serviço de quarto 24 horas e minibar reabastecido diariamente.
Com 9 restaurantes gourmet, incluindo 7 opções à la carte, buffet e grelhados na praia. Os hóspedes têm ainda acesso a mais 8 restaurantes no resort vizinho, Dreams Playa Esmeralda.
Dispõe de 3 piscinas, incluindo uma piscina infinita e outra exclusiva para os hóspedes do Preferred Club. Secrets Spa by Pevonia, centro de conferências, teatro ao ar livre e Wi-Fi gratuito.
Campos de ténis, voleibol e basquetebol. Aulas de ioga, snorkeling, mergulho e descontos em golfe.
• 500 Suites
• 3 Piscinas, incluindo uma piscina infinita
• 9 Restaurantes gourmet
• 5 Bares premium
• Spa de classe mundial

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Aviação

600 aeroportos certificados na gestão do carbono a nível mundial

Por ocasião do evento paralelo à COP29, coorganizado pela ACI EUROPE e pelo Aeroporto Internacional Heydar Aliyev, o setor aeroportuário mundial assinalou um novo marco na jornada para a descarbonização.

Victor Jorge
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Mais de 600 aeroportos em todo o mundo estão agora ativamente envolvidos na gestão de CO2 como parte da norma de carbono do setor “Airport Carbon Accreditation”.

Na abertura do evento na COP29, Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, admitiu que “ultrapassar o marco de 600 aeroportos acreditados é mais uma conquista no nosso caminho para descarbonizar totalmente as operações aeroportuárias”.

Com a “Airport Carbon Accreditation” a ser uma tendência ascendente ininterrupta desde a sua criação em 2009, quando apenas 17 aeroportos aderiram ao programa, Jankovec frisa que “isto diz muito sobre a medida que os aeroportos têm abraçado relativamente à ação climática e as reduções tangíveis de carbono na ordem dos milhões de toneladas por ano que têm conseguido”.

O diretor-geral da ACI EUROPE refere ainda que “isto reflete a forma como os aeroportos de todo o mundo estão a colocar a sustentabilidade no centro das suas atividades”, embora reconheça que o setor está “perfeitamente conscientes de que é necessário fazer mais para resolver o impacto global da aviação no clima”, alertando que “precisamos de mais apoio dos governos e das instituições mundiais na nossa busca comum de nos tornarmos o meio de transporte ecológico de eleição”, concluindo que “os aeroportos estão prontos para desempenhar o seu papel nesta transformação”.

Globalmente, 18 aeroportos detêm atualmente a certificação de nível 5, operando instalações com emissões líquidas nulas sob o seu controlo, ao mesmo tempo que procuram a descarbonização total das emissões a montante e a jusante até 2050. A adição do Nível 5 ao quadro da “Airport Carbon Accreditation” anunciado na COP28 no Dubai, no ano passado, elevou a fasquia da gestão de carbono aeroportuária a novos patamares, constituindo o único quadro liderado pela indústria para a obtenção de emissões líquidas nulas a nível global em todos os sectores.

Justin Erbacci, diretor-geral da ACI World, refere, por sua vez, que os aeroportos “são fiéis à sua palavra sobre a ação climática”, destacando que esse facto foi “novamente demonstrado com toda a força na COP29”.

“Tendo como pano de fundo um cenário político difícil para a ação climática, é necessário reafirmar coletivamente a nossa orientação para atingir emissões líquidas nulas até 2050. A aviação traz enormes benefícios para a nossa sociedade e economia”; salientou ainda Erbacci.

Em jeito de conclusão, o diretor-geral da ACI World, disse que os aeroportos e as suas partes interessadas “têm de continuar a tratar a sua pegada de carbono, salvaguardando simultaneamente o papel único da aviação na promoção da prosperidade e no reforço da resiliência aos impactes climáticos”. Contudo, alertou e espera que os Estados  de todo o mundo “forneçam quadros de apoio para tornar exequível o objetivo ambicioso a longo prazo da International Civil Aviation Organization (ICAO)”.

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