Dos voos aos hotéis. Easyjet lança agência de viagens online
A easyjet Holidays tem na mira o mercado britânico. Portugal é um dos destinos da oferta da low cost que tem já 400 hotéis parceiros em solo nacional.
Rute Simão
Estamos de regresso em 2025
Holiday Inn Porto Gaia entra no ano novo inspirado na Era Disco dos anos 70 e 80
Etihad Airways anuncia mudanças nos pedidos de grupos
China Airlines compra 24 aviões à Boeing e Airbus
Sesimbra Oceanfront Hotel convida a celebrar a passagem de ano com vista deslumbrante sobre o mar
Ilha Terceira recebe 13.º Congresso da APECATE em abril de 2025
Turkish Airlines arrecada novo recorde e torna-se na companhia aérea que voa para mais países
Crescimento do PIB em Portugal abre boas perspetivas para 2025, diz Outlook da Mastercard
Tascaria São Rafael é o spot perfeito com clássicos modernos portugueses para um fim de ano inesquecível
Flixbus reforça operações doméstica e internacional para o Natal
A easyjet Holidays vai ser lançada no Reino Unido até ao final de 2019. O impacto económico será sentido em Portugal, que é também um dos destinos da lista de ofertas e conta com 400 hotéis parceiros.
A ideia já não é nova. A easyjet vai voltar a apostar no lançamento de uma agência de viagens online, a easyjet Holidays, que permite a compra de pacotes de férias completos que englobam serviços desde a viagem ao alojamento.
Depois de ser lançada, pela primeira vez, em 2007, com uma oferta de 900 voos diários e mais de 10 mil hotéis parceiros, a companhia aérea retoma agora a marca easyjet Holidays, lançada exclusivamente no mercado britânico.
“Temos, neste momento, 20 milhões de clientes a voar nas nossas principais 29 rotas, mas, apenas 500 mil reservam acomodações connosco. Mais de 90% dos clientes considerariam comprar férias com a easyjet e, por isso mesmo, estamos bem posicionados para lhes oferecer férias à medida, adaptadas às necessidades individuais de cada um deles”, explicou o diretor da companhia aérea para Portugal, José Lopes, num encontro com a imprensa realizado esta terça-feira, 19.
Para já, o serviço irá servir apenas o Reino Unido, que representa uma fatia de 13 mil milhões de libras (15 mil milhões de euros) do bolo total dos 60 mil milhões de libras (70 mil milhões de euros) que dizem respeito ao mercado de férias organizadas na Europa.
Depois do Reino Unido, a companhia aérea pretende expandir as vendas de pacotes de férias a outros países. “O objetivo é focar nos mercados emissores fortes. Portugal não é um destino prioritário uma vez que somos um mercado recetor e não emissor”, acrescenta José Lopes.
Apesar de Portugal estar fora da mira deste serviço, os impactos económicos da agência de viagens online da companhia aérea britânica vão refletir-se em terras lusas. “É um projeto com impacto em Portugal. Temos contratação no país e esperamos ver cada vez mais passageiros a optarem por destinos aqui. Já existe contratação feita com uma série de grupos hoteleiros portugueses”, adiantou o porta-voz.
No site britânico da easyjet é já possível aceder aos pacotes, ou a parte deles, embora o lançamento da plataforma independente deste serviço esteja definida para o período que antecede o Natal, não se conhecendo ainda as diferenças face à informação já disponível na página web.
A oferta diz respeito a voos a partir de 21 aeroportos do Reino Unido e, de acordo com as simulações do Publituris, existem, aproximadamente, mais de 400 hotéis em Portugal parceiros da companhia aérea neste momento (130 em Lisboa, 45 no Porto, 180 no Algarve e 64 na Madeira), apesar de José Lopes não ter confirmado números .
Zero emissões de carbono
O diretor da easyjet para Portugal aproveitou a conversa com os jornalistas para revelar, ainda, que a companhia aérea vai ser a primeira no mundo a realizar voos com um impacto líquido de emissões de carbono zero, em toda a sua rede, através da compensação de carbono que visam estratégias de verificação, Gold Standard e VCS, que incluem projetos florestais, renováveis e comunitários.
A pegada de carbono da easyjet está estimada em 8,5 milhões de toneladas e o investimento nesta medida vai custar 25 milhões de libras (29 milhões de euros) anuais aos bolsos da low cost britânica.
A companhia aérea celebrou ainda uma parceria com a Airbus, que visa o desenvolvimento de um projeto de pesquisa focado em aprofundar o conhecimento do setor acerca das oportunidades e os desafios operacionais e de infraestrutura de aeronaves híbridas e elétricas, utilizando diferentes fontes de energia.
Faro liderou crescimento da low cost em 2019
No ano fiscal que terminou em setembro, a easyjet transportou um total de 96,1 milhões de passageiros, sendo que, nos voos referentes a Portugal, foram registados 7,2 milhões de passageiros, ou seja uma subida de 8,6% face ao ano anterior.
Em solo nacional, a low cost registou o maior crescimento em Faro, com uma subida de 13,4% o que se traduziu em mais de dois milhões de passageiros. Seguiu-se o Porto, com um aumento de 11,8%, num total de 1,9 milhões de passageiros), Lisboa que viu a operação incrementar 4,5%, num total de 2,7 milhões de passageiros e, por fim, o Funchal recebeu 600 mil passageiros, uma subida de 3,5%.