APECATE defende utilização do património para eventos
Associação considera que a polémica actual com o Panteão Nacional deve servir para “afinar regras”.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) veio esta segunda-feira, 13 de Novembro, expressar a sua concordância com a actual legislação que permite a utilização do património para eventos e considera que a polémica actual com o Panteão Nacional deve servir para “afinar regras, não para recuar na política de abrir os espaços ao público”.
Em nota publicada no site da associação, assinada pela direcção, a APECATE considera que a actual situação “possibilita o acesso a locais e espaços de inegável interesse, que muitas vantagens têm dado às empresas portuguesas no confronto com a concorrência externa” e defende que “trouxe ao sector dos eventos claras vantagens e possibilidades sendo o seu impacto claramente positivo aos diferentes níveis”.
A APECATE considera que a possibilidade de realizar eventos em monumentos nacionais “criou novas ofertas diferenciadoras, uma vantagem para o nosso Turismo”, além de ser um “modo de fazer mais pessoas viverem o património, reconhecerem a sua importância e necessidade de preservação”.
A associação defende que ainda que esta situação “aproxima o património dos cidadãos, reforçando os laços e a cultura”, ao mesmo tempo que “ajuda ao financiamento dos espaços, criando mais uma fonte de sustentabilidade”.
Para a associação, “há vários assuntos a necessitar de ajustes”, mas considera que a polémica dos últimos dias, na sequência do jantar de encerramento da Web Summit, que decorreu no Panteão Nacional, “deve servir para estudar e afinar regras, não para recuar na política de abrir os espaços ao público”, defendendo que é “importante criar novas formas de viver o património, não se fixando num único modelo”.
Enquanto representante do sector, a APECATE diz estar “disponível para se sentar, discutir o assunto e afinar os termos da utilização, sem prejudicar o carácter histórico, cultural e patrimonial dos vários espaços, privilegiando a sua função diferenciadora na construção de novos produtos para o Turismo e para os eventos”.