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AEGEAN aumenta receitas

Companhia investiu na renovação da sua frota e expansão da rede.

Patricia Afonso
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AEGEAN aumenta receitas

Companhia investiu na renovação da sua frota e expansão da rede.

Patricia Afonso
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Rota da Air Canada entre o Porto e Montreal arranca a 4 de junho
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Os indicadores operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2016 da AEGEAN Airlines revelaram que a companhia aumentou em 7% as receitas, para os 147,9 milhões de euros, e 9% o tráfego de passageiros, para os cerca de dois milhões, face ao mesmo período de 2015.

De acordo com os dados divulgados, o tráfego internacional cresceu 12% nos meses em análise, para os 956 mil passageiros, enquanto o tráfego doméstico subiu 6%, para os 1.055.000 passageiros. Porém, o load factor da companhia, que aumentou os voos em 6%, sofreu uma diminuição de 1%, para os 69,3%.

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O balancete financeiro da empresa indica que o EBITDAR caiu 13%, para os 5,9 milhões de euros; o EBITDA aumentou 68%, para os 23,8 milhões de euros negativos; e as perdas líquidas situaram-se nos 21,5 milhões de euros, um acréscimo de 157%. Estes resultados são justificados pelo aumento da frota em 11 aeronaves Airbus desde o início de 2015, cuja utilização no Inverno foi menor; a abertura de novos destinos nestes meses de época baixa; e a queda nas tarifas domésticas.

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A propósito destes resultados, Dimitris Gerogiannis, director-geral da AEGEAN, afirmou que a “entrega dos novos aviões está completa, pelo que começámos o ano com uma frota e uma rede significativamente maiores, em comparação com o início de 2015”. “Estimamos começar a rentabilizar o nosso investimento na temporada de Verão através dos nossos fluxos de tráfego, novos serviços e a eficiência da nossa nova frota.”

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Rota da Air Canada entre o Porto e Montreal arranca a 4 de junho
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Rota da Air Canada entre o Porto e Montreal arranca a 4 de junho

Segundo Raquel Serra Pinto, Sales Manager da Air Canada em Portugal, a nova rota entre o Porto e Montreal arranca a 4 de junho, com quatro voos por semana, até final de setembro.

Inês de Matos

A nova rota que a Air Canada vai abrir entre o Porto e Montreal vai ter início a 4 de junho, contando com quatro voos por semana, avançou ao Publituris Raquel Serra Pinto, Sales Manager da Air Canada em Portugal.

“A rota Porto-Montreal iniciar-se-á a 4 de Junho, com quatro voos semanais que se prolongarão até final de setembro”, adiantou a responsável, que se mostra otimista em relação à operação da companhia aérea em Portugal, ao longo do verão de 2025.

Raquel Serra Pinto diz que a Air Canadá está “optimista em relação às operações do verão 2025 em Portugal e noutros mercados da UE”, uma vez que a companhia aérea lançou “novas rotas” e aumentou a capacidade nas ligações já existentes.

Além da nova rota para o Porto, a Air Canada vai abrir também novas rotas para Itália e República Checa, passando a voar entre Toronto e Nápoles, assim como de Toronto para Praga, a partir de maio, com três voos por semana.

A Air Canada conta ainda com voos entre Lisboa e Toronto, assim como entre a capital portuguesa e Montreal, operações que, segundo a responsável, viram a capacidade aumentada em 2024 e que dão “resposta à significativa procura por Portugal por parte do mercado canadiano”.

Recorde-se que a nova rota da Air Canada entre o Porto e Montreal tinha sido anunciada em agosto do ano passado, com o Turismo de Portugal a destacar que esta será a “primeira ligação aérea da companhia para o Porto, e a terceira ligação para Portugal”.

Segundo o Turismo de Portugal, o Canadá é “um mercado promissor para o turismo de valor em Portugal” e, em 2023, foi o 10.º mercado externo em dormidas para o país, com uma quota de 2,7%, sendo ainda o 9.º mercado externo em número de hóspedes, com uma quota de 3,3%.

Em 2023, as dormidas dos turistas provenientes do Canadá em Portugal registaram um acréscimo de 56,9% e os hóspedes um aumento de 54,5% face ao ano anterior, totalizando 593,8 mil hóspedes, que geraram 1.472,0 mil dormidas.

 

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Recife é o destino mais procurado na Azul para o Carnaval brasileiro

A Azul divulgou uma lista com os 10 aeroportos mais procurados para este Carnaval, na qual estão incluídos Recife, Campinas (São Paulo), Belo Horizonte, Salvador, Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro), Porto Alegre, Guarulhos (São Paulo), Maceió e Porto Seguro.

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Recife é, segundo a Azul – Linhas Aéreas Brasileiras, o destino mais procurado na companhia aérea para o Carnaval brasileiro, sendo seguido por Campinas (São Paulo) e Belo Horizonte.

A companhia aérea brasileira divulgou uma lista com os 10 aeroportos mais procurados para este Carnaval, na qual estão incluídos Recife, Campinas (São Paulo), Belo Horizonte, Salvador, Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro), Porto Alegre, Guarulhos (São Paulo), Maceió e Porto Seguro.

Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea brasileira indica que existem mudanças entre os destinos brasileiros mais procurados para o Carnaval face ao ano passado, uma vez que, entre os 10 destinos com maior procura, encontram-se agora cidades como Maceió e Porto Seguro.

“Em relação aos destinos mais procurados do ano passado, Maceió e Porto Seguro, na Bahia, foram as grandes novidades da lista, ocupando o nono e o décimo lugar, respectivamente”, refere a transportadora brasileira, que conta, este ano, com um roteiro integrado para o Carnaval de Porto Seguro, através do seu operador turístico, a Azul Viagens.

Este Carnaval, a Azul vai disponibilizar 46 mil assentos extra em mais de 290 operações adicionais, o que corresponde a um aumento de 16% em relação à capacidade disponibilizada no mesmo período do ano passado.

“A maior parte das operações será direcionada ao Nordeste, tradicionalmente um dos destinos mais procurados do feriado”, refere a transportadora, considerando que a lista de destinos mais procurados mostra que “o Carnaval de Recife e Olinda já está no coração dos brasileiros”.

“É um momento de alegria e exaltação única da cultura pernambucana, que está ganhando cada vez mais força pelo Brasil. Por outro lado, estamos vendo outras cidades despontarem, como Porto Seguro. Para atender os clientes que desejam conhecer a região, montámos um pacote inédito que mistura a animação das festas com o turismo local. Esse produto faz parte de uma estratégia maior, que é oferecer mais experiências e comodidade nas viagens”, afirma Ciro Novello, gerente sénior de CRM da Azul.

Os bilhetes para os voos do Carnaval já estão disponíveis para aquisição aqui.

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TAAG encerra loja do terminal de voos domésticos no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola encerrou, a 1 de fevereiro, a loja do Terminal de Voos Domésticos, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, uma vez que, a partir dessa data, todos os voos domésticos passaram exclusivamente para o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto. 

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola encerrou, a 1 de fevereiro, a loja do Terminal de Voos Domésticos, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, uma vez que, a partir dessa data, todos os voos domésticos passaram a operar exclusivamente no novo aeroporto de Luanda, o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.

Num comunicado enviado à imprensa, a TAAG indica que, apesar do encerramento desta loja, os clientes da transportadora têm outras à disposição, nomeadamente no Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, que funciona diariamente e 24 horas por dia.

A TAAG conta ainda com a Loja Marginal, que presta atendimento de segunda a sexta-feira, entre as 07h30 e as 19hoo, bem como aos sábados, das 07h30 às 14h00; assim como com a Loja Dolce Vita, que está aberta de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 15h30. Além destas, há ainda aLoja TVI (Terminal Voo Internacional), que também funciona diariamente e 24 horas por dia.

“Ressalta-se que as lojas estão abertas com várias posições de atendimento simultâneo ao cliente, disponibilizando todos os serviços comerciais tendo como utentes os clientes e passageiros da classe económica & premium. Os espaços oferecem um ambiente moderno e bastante acolhedor, dedicados às necessidades dos clientes, refletindo um atendimento de proximidade por parte da equipa comercial TAAG”, destaca a companhia aérea angolana.

A TAAG recorda ainda que, a partir de 1 de fevereiro, todos voos domésticos passaram para o novo aeroporto, nomeadamente as ligações para Lubango (Huíla), Catumbela (Benguela), Huambo, Cuito (Bié), Menongue (Cubango), Namibe e Ondjiva (Cunene)
bem como os serviços regionais da República do Congo (Brazaville) e República Democrática do Congo (Kinshasa).

“Com esta ação, a companhia compromete-se com a melhoria contínua dos serviços prestados aos passageiros e assegura que a sua operação é transferida de forma sólida, gradual e segura”, lê-se ainda na informação divulgada pela transportadora angolana.

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easyJet Plus para Empresas traz descontos em adesões e mais benefícios de viagem

O easyJet Plus para Empresas é uma nova opção para clientes empresariais da companhia aérea, que oferece descontos em várias adesões e benefícios especiais de viagem.

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A easyJet anunciou o lançamento do easyJet Plus para Empresas, uma nova opção para clientes empresariais da companhia aérea, que oferece descontos em várias adesões e benefícios especiais de viagem.

Segundo a easyJet, o easyJet Plus para Empresas “permite às empresas comprar, gerir e receber descontos em várias adesões em nome dos seus colaboradores e aceder a uma série de benefícios especiais de viagem”.

O easyJet Plus para Empresas conta com uma página web dedicada, que está disponível aqui, através da qual as empresas podem comprar até 250 adesões de uma só vez, existindo ainda um esquema de descontos que “oferece aos clientes uma filiação gratuita por cada 10 filiações adquiridas”.

“A adesão ao cartão Plus da easyJet dá direito a uma vasta gama de benefícios, incluindo a entrega de bagagem easyJet Plus, embarque rápido com Speedy Boarding, lugares premium, segurança Fast Track em aeroportos selecionados e voo de regresso a casa mais cedo gratuito”, explica a easyJet.

Segundo James Marchant, diretor de Desenvolvimento Comercial da easyJet, esta é uma nova forma de oferecer aos clientes empresariais da easyJet opções que eles valorizam, uma vez que o easyJet Plus para Empresas permite tirar maior partido desta oferta.

“Ao lançar o easyJet Plus para Empresas, estamos a tornar ainda mais fácil para as empresas e para aqueles que viajam frequentemente em negócios tirar partido da nossa oferta Plus, gerir as suas adesões e aceder à flexibilidade e aos benefícios de que sabemos que necessitam”, refere o responsável.

Os easyJet Plus tem um preço de 289 por pessoa e por ano.

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Lufthansa com participação de 10% na airBaltic

O grupo Lufthansa subscreveu 10% da airBaltic por um valor de 14 milhões de euros.

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O Grupo Lufthansa assinou um acordo para receber uma participação convertível equivalente a 10% da companhia aérea estatal letã airBaltic, que será emitida a um preço de subscrição de 14 milhões de euros. Além disso, o Grupo Lufthansa garantirá um lugar no Conselho de Supervisão da airBaltic.

A participação convertível será transformada em ações ordinárias aquando de uma potencial oferta pública inicial (IPO) da airBaltic. A dimensão da participação será determinada pelo preço de mercado da IPO, sendo que a participação do Grupo Lufthansa corresponderá a, no mínimo, 5% da airBaltic.

Esta transação baseia-se no atual acordo de wet lease entre o Grupo Lufthansa e a airBaltic e pretende “reforçar o papel da airBaltic como parceiro estratégico do Grupo Lufthansa”, lê-se no comunicado da Lufthansa. A expansão desta cooperação comercial permitirá ao Grupo Lufthansa “melhorar a qualidade da sua rede e alcançar novos mercados”. Adicionalmente, diz o grupo alemão, está previsto um “desenvolvimento adicional dos serviços de wet lease em conformidade com as expectativas dos clientes”.

O encerramento da transação está previsto para o segundo trimestre deste ano e está sujeito a revisão antitrust.

Recentemente, o acordo de wet lease entre o Grupo Lufthansa e a airBaltic foi prolongado por mais três anos, para além do verão de 2025. Esta parceria permite a alocação flexível de até 21 aeronaves adicionais do eficiente Airbus A220-300 no verão e cinco aeronaves deste modelo no inverno, em vários hubs do Grupo Lufthansa.

O Grupo Lufthansa adianta que, “com as capacidades adicionais da airBaltic, destinos de grande procura dentro das redes de rotas poderão ser servidos de forma ainda mais flexível no futuro”. Ao mesmo tempo, esta expansão “reforça a qualidade e a estabilidade das ligações aos serviços intercontinentais das companhias aéreas do Grupo Lufthansa nos seus hubs”.

De referir que a airBaltic é a companhia aérea nacional e maior transportadora da Letónia, com sede e hub em Riga, operando uma frota de 50 aeronaves Airbus A220.

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IATA: Tráfego aéreo cresce 10,4% em 2024 e ultrapassa níveis pré-pandemia

Segundo a IATA, no ano passado, o tráfego aéreo global cresceu 10,4%, ultrapassando em 3,8% os níveis pré-pandemia. O principal destaque foi o crescimento do tráfego internacional.

Inês de Matos

O tráfego aéreo global cresceu, no ano passado, 10,4%, ultrapassando em 3,8% os níveis pré-pandemia, avança a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, cujos dados mostram que o crescimento do tráfego internacional, que chegou aos 13,6%, foi fundamental para o aumento global.

Os dados da IATA, divulgados esta quinta-feira, 30 de janeiro, indicam que, a nível global, também a capacidade disponibilizada aumentou 8,7% no ano passado, enquanto o load factor dos voos foi, em média, de 83,5%, o que representa “um recorde anual”.

A nível internacional, a capacidade registou ainda um aumento de 12,8%, enquanto a nível doméstico houve um crescimento de 5,7% face a 2023, com a capacidade doméstica a registar ainda uma subida de 2,5%.

A IATA destaca a performance registada no mês de dezembro de 2024, que trouxe “um forte final de ano”, uma vez que a procura global por viagens aéreas apresentou um aumento de 8,6%, enquanto a capacidade registou um aumento de 5,6% nesse mês.

Em dezembro, acrescenta a IATA, também os dados relativos à procura internacional foram positivos, já que este indicador cresceu 10,6%, enquanto a procura doméstica aumentou 5,5%, tendo a taxa de ocupação dos voos chegado aos 84%, o que também representa “um recorde” para o último mês do ano.

“2024 deixou absolutamente claro que as pessoas querem viajar. Com um crescimento de 10,4% na procura, as viagens atingiram números recordes nacionais e internacionais”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Willie Walsh congratula-se ainda com a ocupação de 83,5% dos voos registada ao longo do ano passado, sublinhando que se trata de “um novo recorde”, o que se traduz em mais “empregos, desenvolvimento de mercado, comércio, inovação, exploração e muito mais”.

Por isso, o responsável mostra-se também otimista face a 2025, afirmando que existem “muitos indícios de que a demanda por viagens continuará a crescer”, ainda que se preveja uma maior moderação no ritmo de crescimento, que deverá ficar-se pelos 8%.

Tráfego internacional cresceu em todas as regiões

Os dados da IATA mostram também que, no ano passado, o tráfego internacional ficou 0,5% acima do recorde registado em 2019, antes da pandemia da COVID-19, tendo o crescimento sido comum a todas as regiões.

Já a capacidade apresentou uma descida de 0,9% a nível internacional face a 2019, enquanto o load factor dos voos cresceu 0,5 pontos percentuais, para 83,2%, o que representa um novo recorde.

A IATA sublinha ainda que, em dezembro, a procura internacional registou um aumento de 10,6%, enquanto a capacidade subiu 7,7% e o load factor cresceu 2,2 pontos percentuais comparativamente a 2023, fixando-se nos 83,9%.

Por regiões, o maior crescimento do tráfego internacional foi registado na Ásia-Pacífico, onde este indicador apresentou um aumento de 26.0% face ao ano anterior, naquele que foi o mais forte aumento anual entre todas as regiões do mundo. Já a capacidade cresceu 24.7% nesta região, enquanto o load factor apresentou uma subida de 0,8 pontos percentuais, chegando aos 83.8%.

A IATA diz, no entanto, que, apesar desta forte subida, a região continua a apresentar muitas oportunidades para que este crescimento seja ainda maior, até porque o tráfego nesta região continua 8.7% abaixo dos níveis pré-pandemia.

Os números da IATA mostram ainda que, em dezembro, a Ásia-Pacífico viu o tráfego aéreo internacional subir 17.1% face a mês homólogo do ano anterior.

Na América Latina, o tráfego internacional cresceu ainda 14.4% face ao ano anterior, enquanto a capacidade apresentou um incremento de 14.3%, ainda que o load factor tenha descido 0.1 pontos percentuais, ficando-se pelos 84.8%, mantendo-se, ainda assim, como o mais elevado entre todas as regiões.

Em dezembro, o tráfego aéreo internacional na América Latina registou ainda um aumento de 11.3% face a mês homólogo de 2023.

Já as companhias aéreas africanas viram o tráfego internacional subir 13.2%, enquanto a capacidade cresceu 9.5% e o load factor aumentou 2.5 pontos percentuais, chegando aos 74.5%, o que representa um recorde em África, ainda que este seja o load factor mais baixo entre todas as regiões.

No último mês do ano de 2024, o tráfego aéreo internacional das companhias africanas cresceu ainda 12.4% face ao último mês de 2023.

Na Europa, o tráfego aéreo aumentou 9.7% face a 2023, tendo a capacidade subido ainda 9.2% e o load factor 0.4 pontos percentuais, chegando aos 84.1%. No último mês do ano, o tráfego aéreo das transportadoras europeias apresentou ainda uma subida de 8.6% face a dezembro de 2023.

No Médio Oriente, o crescimento do tráfego internacional foi de 9.4% em 2024, enquanto a capacidade conheceu uma subida de 8.4% e o load factor aumentou 0.7 pontos percentuais, para 80.8%. Em dezembro, o tráfego destas companhia aéreas subiu ainda 7.7% pontos percentuais face a mês homólogo do ano passado.

Por fim, foi nas companhias aéreas norte-americanas que se registaram os crescimentos mais modestos, com o tráfego do ano passado a aumentar 6.8%, enquanto a capacidade disponibilizada cresceu 7.4%. Apesar disso, o load factor desceu, no ano passado, 0.5 pontos percentuais, fixando-se nos 84.2%.

 

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Emirates regressa a Lisboa, Porto e Faro para recrutar tripulantes de cabine

Os Open Days da Emirates estão de regresso a Portugal e, entre 31 de janeiro e 28 de fevereiro, vão passar por Lisboa, Porto e Faro, com o objetivo de recrutar tripulantes de cabine.

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A Emirates vai voltar a promover os seus Open Days em Portugal, numa nova sessão de recrutamento que vai passar por Lisboa, Porto e Faro, entre 31 de janeiro e 28 de fevereiro, informou a companhia aérea, em comunicado.

O recrutamento começa em Lisboa e decorre já esta sexta-feira, 31 de janeiro, com uma sessão no Lisbon Marriott Hotel, a partir das 09h00, enquanto o Open Day do Porto tem lugar a 11 de fevereiro, no NH Colletion Porto, também com início pelas 09h00. Já a sessão de Faro decorre no dia 28 de fevereiro, com início pelas 09h00, no Eva Senses Hotel.

A Emirates diz, no entanto, que as “datas e locais dos eventos poderão ser sujeitos a alterações”, pelo que se recomenda “que os candidatos confirmem as datas, locais e horários no site oficial da companhia”.

Os Open Days da Emirates têm entrada livre e não requerem registo prévio, ainda que seja aconselhável que os interessados leiam atentamente os requisitos antes de comparecerem, o que pode ser feito aqui.

“A Emirates oferece aos seus colaboradores excelentes oportunidades de carreira, com instalações de formação de alta qualidade e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários. Todos os que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai”, explica a companhia aérea, no comunicado divulgado.

A transportadora sublinha que a sua tripulação tem direito a uma “variedade de benefícios”, o que inclui, desde logo, “salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai”.

Recorde-se que a Emirates opera em Portugal há 12 anos e disponibiliza atualmente 14 voos semanais desde Lisboa para o Dubai, a partir de onde é possível aceder aos  mais de 140 destinos em seis continentes da rede da transportadora, que é também a maior operadora mundial dos aviões Boeing 777 e Airbus A380.

 

 

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Eurocontrol geriu perto de 1,8 milhões de voos a partir de Masstricht, em 2024

O centro de controlo de tráfego aéreo de Maastricht geriu perto de 1,8 milhões de voos, sendo que o mês de julho foi o mais movimentado com mais de 172 mil voos.

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O Centro de Controlo de Aéreo de Maastricht da Eurocontrol (MUAC, sigla em inglês) geriu, em 2024, 1.794.971 voos no seu espaço aéreo, representando um aumento de 5% em relação ao ano anterior, referindo que estes dados “demonstram o aumento contínuo da procura por viagens aéreas, bem como a capacidade do MUAC de responder a esse crescimento e fornecer serviços de navegação aérea seguros, eficientes e confiáveis num dos espaços aéreos mais movimentados e complexos da Europa”.

Como previsto, foi durante o verão que o maior volume de tráfego foi registado no espaço aéreo do MUAC. Do início de junho até o final de setembro de 2024, o MUAC geriu 669.774 voos, representando um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os fatores que contribuíram para esse aumento incluem “o típico crescimento sazonal de voos no período de verão, bem como horários adicionais de voos relacionados a grandes eventos desportivos na Alemanha e em França”, avança a Eurocontrol.

Julho foi o mês mais movimentado para o MUAC, com 172.195 voos, com o dia 11 de julho a ser o mais movimentado do ano, com 5.649 voos, coincidindo com o início do período de férias de verão. Esse número ficou ligeiramente abaixo do recorde histórico diário de voos estabelecido em 2018.

Em relação a atrasos, o MUAC registou uma média de 0,20 minutos de atraso por voo ao longo do ano, sendo o clima a principal causa. Esse valor foi inferior à previsão de 0,23 minutos por voo e “está em linha com o ano anterior”, refere a entidade

Refletindo a área de responsabilidade única, que inclui a gestão do espaço aéreo da Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos e noroeste da Alemanha, os cinco principais destinos dos voos no espaço aéreo do MUAC em 2024 foram, respetivamente, Amsterdão, Heathrow, Frankfurt, Paris e Stansted.

Peggy Devestel, diretora do MUAC, adianta que, para 2025, “esperamos superar, pela primeira vez, os níveis de tráfego anteriores à pandemia”, concluindo que os “esforços de planeamento para o próximo ano garantem que estamos bem preparados para os desafios que esse aumento no tráfego trará”.

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American Airlines aumenta lucro para 812,7M€ em 2024

A American Airlines, a maior companhia aérea dos EUA, apresentou um lucro de 846 milhões de dólares (812,7 milhões de euros) no ano passado, o que representa um aumento de 2,9% face ao ano anterior.

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A American Airlines, maior companhia aérea dos EUA, registou um lucro de 846 milhões de dólares (812,7 milhões de euros) no ano passado, o que representa um aumento de 2,9% face ao ano anterior.

De acordo com a Lusa, que cita números divulgados pela própria American Airlines, no último trimestre de 2024, a companhia aérea norte-americana apresentou um lucro líquido de 590 milhões de dólares, valor que compara com os 19 milhões registados no mesmo período do exercício anterior.

A Lusa diz que os resultados da American Airlines no último trimestre de 2024 foram melhores do que o esperado, o que não impediu, no entanto, a desvalorização das ações da companhia aérea, que caíram 8% desde que foram conhecidos os números, já que o mercado esperava um desempenho ainda melhor.

Por isso, a companhia aérea espera uma perda ajustada por ação entre 20 e 40 cêntimos para os primeiros três meses de 2025, com base nas tendências atuais da procura e numa previsão do preço do combustível, o que representa uma queda acima do esperado pelos analistas.

Já o volume de negócios operacional do ano passado chegou aos 13.660 milhões de dólares, o que representa um aumento de 4,6% face ao apurado no ano de 2023.

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Ryanair transporta mais de 160 milhões de passageiros nos primeiros nove meses do exercício 2025, mas regista quebra nos lucros

A Ryanair transportou 160,2 milhões de passageiros nos primeiros nove meses do exercício de 2025, terminado 31 de dezembro de 2024. Enquanto as receitas aumentaram 3%, os lucros caíram 12%.

Victor Jorge

A Ryanair reportou receitas de 2,96 mil milhões de euros no 3.º trimestre de 2025 (terminado a 31 de dezembro de 2024), correspondendo a uma subida de 10% face aos 2,7 mil milhões de euros obtidos no mesmo período do ano fiscal de 2024.

Em comunicado, a companhia aérea lowcost de origem irlandesa refere que os custos operacionais aumentaram 8% e passaram de 2,72 mil milhões de euros para 2,93 mil milhões neste 3.º trimestre de 2025.

Já os lucros nestes três meses, registaram um aumento significativo, passando de 15 milhões de euros, no 3.º trimestre de 2024, para 149 milhões de euros no 3.º trimestre de 2025.

Também o número de passageiros transportados pela Ryanair aumentou, “apesar dos atrasos na entrega dos aviões Boeing”, indicando a companhia uma subida de 9%, o que quer dizer que passou de 41,4 milhões de passageiros no 3.º trimestre de 2024 para 44,9 milhões de passageiros no trimestre do exercício de 2025. O load factor no trimestre manteve-se inalterado nos 92%.

Já no acumulado dos nove meses do exercício de 2025, a Ryanair reporta receitas de 11,65 mil milhões de euros, um aumento de 3% face aos 11,27 mil milhões de euros do mesmo período do exercício de 2024.

Os custos operacionais também registaram um incremento, passando de 8,88 mi milhões de euros para 9,60 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 8%.

A maior quebra foi registada nos lucros, onde a Ryanair indica uma descida de 12% face ao período homólogo de 2024. Isto quer dizer que em vez dos 2,19 mil milhões de euros, nos nove meses de 2024, a companhia aérea obteve um lucro, neste período do exercício de 2025, de 1,94 mil milhões de euros.

Já no que diz respeito aos passageiros transportados, a Ryanair registou uma subida de 9% face ao mesmo período de 2024, passando de 146,8 milhões de passageiros para 160,2 milhões de passageiros.

No comunicado, Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, destaca que a companhia tinha “172 aeronaves B737-8200 ‘Gamechangers’ na sua frota de 609 aviões em 31 de dezembro. Continuamos a trabalhar com a Boeing para acelerar as entregas de aeronaves e visitamos Seattle no início deste mês [janeiro de 2025]. Embora a produção do B737 esteja a recuperar da greve da Boeing no final de 2024, já não esperamos que a Boeing entregue aeronaves suficientes antes do verão de 2025 para facilitar o crescimento de tráfego de 210 milhões de passageiros no ano fiscal de 2026”, admite o responsável.

Além disso, O’Leary refere que “os atrasos da Boeing forçaram-nos a rever a nossa meta de tráfego para o ano fiscal de 2026 para 206 milhões (apenas 3% de crescimento)”, esperando receber “as 29 aeronaves Gamechangers restantes do nosso pedido de 210 antes de março de 2026, permitindo recuperar esse crescimento de tráfego atrasado no verão de 2026, em vez de no verão de 2025”.

O’Leary avança ainda que a Boeing “espera que o MAX-10 seja certificado no final de 2025, o que, esperamos, permitirá a entrega pontual das nossas primeiras 15 aeronaves MAX-10 na primavera de 2027 (conforme contratado)”.

Assim, ao longo do próximo ano, o CEO do grupo Ryanair refere que a companhia irá “realocar esse crescimento limitado de capacidade para aquelas regiões e aeroportos (Polónia, Suécia e Itália) que estão a investir em crescimento ao reduzir ou abolir impostos sobre aviação e incentivar o aumento do tráfego”.

No que diz respeito ao comportamento do setor na Europa, O’Leary admite que a capacidade de voos de curta distância na Europa “continue limitada em 2025”, já que “muitos operadores da Airbus na Europa continuam a lidar com reparações nos motores Pratt & Whitney e os principais fabricantes de aeronaves enfrentam atrasos nas entregas“.

Além disso, o responsável do grupo Ryanair faz referência à “consolidação das companhias aéreas da UE, incluindo a aquisição da ITA pela Lufthansa, a participação da Air France-KLM na SAS e a iminente venda da TAP”, admitindo que “essas restrições de capacidade, combinadas com nossa vantagem significativa de custos, forte balanço financeiro, pedidos de aeronaves de baixo custo e resiliência operacional, irão facilitar o crescimento lucrativo de tarifas baixas da Ryanair para 300 milhões de passageiros na próxima década”.

Finalmente, quanto a uma previsão do exercício de 2025 da Ryanair, Michael O’Leary espera alcançar “quase 200 milhões de passageiros (+9%), sujeito a nenhuma nova notícia adversa sobre atrasos nas entregas da Boeing”.

O’Leary salienta anda que, “embora as tarifas do terceiro trimestre tenham sido ligeiramente mais fortes do que no ano anterior, o quarto trimestre deste ano não beneficiará da Páscoa antecipada do ano passado, o que torna a comparação com o quarto trimestre do ano passado muito desafiadora”.

Assim, diz estar a orientar “cautelosamente o lucro líquido do ano fiscal de 2025 para uma faixa entre os 1,55 e 1,61 mil milhões de euros”, concluindo que “o resultado final do lucro líquido do ano fiscal de 2025 permanece sujeito a evitar desenvolvimentos externos adversos entre agora e o final de março, incluindo o risco de conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente, novos atrasos nas entregas da Boeing e má gestão ou falta de pessoal no Controlo de Tráfego Aéreo na Europa”.

 

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