Malév deixa de voar
No espaço de uma semana, a companhia hungára é a segunda a anunciar o fim das suas operações, após a espanhola Spanair ter feito o mesmo. Prejuízos elevados e dívidas ditaram os fecho das transportadoras.

Patricia Afonso
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A companhia nacional húngara cessou a sua actividade na madrugada desta sexta-feira, de forma a minimizar as suas perdas. Isto depois da sua dívida ascender aos 200 milhões de euros.
De acordo com o site da transportadora, que iniciou actividade em 1946, a decisão partiu do próprio conselho de administração da Malév, após os parceiros da companhia começarem a reclamar o pagamento dos serviços prestados antecipadamente.
“Infelizmente, aconteceu o que mais temíamos e queríamos evitar. Embora, até os últimos dias, houvesse perspectivas de mantermos a operação e a confiança dos nossos passageiros permanecesse intacta, os nossos parceiros perderam a sua confiança devido às informações publicadas e começaram a pedir o pagamento antecipado dos seus serviços”, começou por explicar o CEO da companhia, Loránt Limburger, acrescentando: “Isto acelerou o processo de cash outflow e a situação da companhia ficou insustentável.”
O responsável adiantou, ainda, que “é igualmente sabido que, apesar das melhores intenções, o proprietário da Malév não é capaz de providenciar recursos financeiros adicionais para manter a companhia a operar após a decisão da União Europeia [o Executivo comunitário não autorizou mais subsídios]. Tendo em conta todos estes factores, o conselho de administração decidiu ordenar o cessamento de todas a operações da companhia aérea nacional da Hungria.”
“Pedimos desculpas a todos os nossos passageiros”, concluiu Loránt Limburger.
Recorde-se que esta é a segunda companhia aérea a cessar actividade no espaço de uma semana, depois da Spanair ter anunciado a inviabilidade de continuar as suas operações devido à sua situação financeira.