Enoturismo

Enoturismo em Portugal: qualidade para dar, provar e vender

O segundo painel da Conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, contou com a participação de “pesos pesados” do Enoturismo em Portugal. Douro, Alentejo e um grupo hoteleiro que desenvolve o Enoturismo em várias regiões, foram os “destinos prováveis” convidados que confirmaram o valor que este produto turístico acrescenta à oferta turística de Portugal.

Victor Jorge
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Enoturismo em Portugal: qualidade para dar, provar e vender

O segundo painel da Conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, contou com a participação de “pesos pesados” do Enoturismo em Portugal. Douro, Alentejo e um grupo hoteleiro que desenvolve o Enoturismo em várias regiões, foram os “destinos prováveis” convidados que confirmaram o valor que este produto turístico acrescenta à oferta turística de Portugal.

Victor Jorge
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Falar de Enoturismo em Portugal faz com que, obrigatoriamente, se fale do Douro e do Alentejo. Acrescente-se quem desenvolve o negócio hoteleiro, focando-se, também, no Enoturismo, e o painel para abordar este produto turístico completou-se de forma ideal.

No Douro, Região Vitivinícola Demarcada mais antiga do mundo, Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo da Sogevinus, começou por admitir que estar inserido nesta região é uma “grande vantagem. As caves de Vinho do Porto, em Gaia, ajudam muito à consolidação do Douro como destino de Enoturismo”, salientando, igualmente, que o Enoturismo “serviu e serve para fixar pessoas e criar emprego”.

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Embora reconheça que a região do Douro é beneficiada pela proximidade do aeroporto Francisco de Sá Carneiro, a verdade é que “a estadia média do Douro ainda é muito baixa”, assinalando Maria Manuel Ramos que o turista permanece, no máximo, duas noites e regressa ao Porto. “O grande desafio está entre novembro e março. Quem visita a região encontra muitos restaurantes e até hotéis fechados, o que prejudica a atividade, enquanto Gaia e o Porto têm uma sazonalidade muito menos vincada”.

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No Alentejo, Luísa Rebelo, general manager do Torre de Palma Wine Hotel, admite tratar-se de uma região que “ainda não está consolidada com o Douro”, frisando que “nesta indústria, não nos podemos acomodar e pensar que somos um destino consolidado ou que o trabalho já está feito, porque não está, há muito por fazer. É verdade que o Alentejo, a par do Douro, já é muito reconhecido, mas o Douro está um pouco à frente do Alentejo”, reconhece.

Contudo, não é na qualidade que o Douro está à frente, mas sim em termos de notoriedade, já que a região mais a Norte, “está no top of mind. O Douro ainda é o número 1 do Enoturismo em Portugal”, contribuindo para tal a presença de “marcas conhecidas a nível mundial”, seja na produção de vinho, seja na hotelaria.

Embora no Alentejo já existam exemplos de marcas que têm trazido “grande notoriedade à região”, Luísa Rebelo acredita que “há um caminho muito longo ainda a ser percorrido. Nestes últimos 10 anos, vimos um crescimento dos mercados internacionais, obviamente a par daquilo que tem acontecido em todo o país, com o mercado americano em destaque. Mas temos muito ainda a fazer, muito a fazer em termos de trabalho em rede, com todos os parceiros, até porque o Alentejo é uma região enorme, facilmente daria para passar duas semanas no Alentejo ao invés de duas ou três noites, que é o que acontece”.

Neste aspeto, a general manager do Torre de Palma não se importa de olhar para o Douro, mas também para as melhores regiões de Enoturismo a nível mundial, “ver porque são tão conhecidas e ir buscar exemplos para a nossa prática em Portugal”. E isto, “não por serem melhores, mas por serem diferentes e por se posicionarem no marketing e na promoção de uma forma mais visível”, dando como exemplo regiões como Mendonça, na Argentina, ou Toscânia, em Itália. “Se olharmos em termos de qualidade do que é feito em Portugal, estamos ao mesmo nível, às vezes até acima até, mas precisamos de dar um salto na notoriedade e visibilidade internacional”.

Com hotéis de Norte a Sul do país, incluindo ilhas, e no estrangeiro, o grupo Vila Galé possui o Enoturismo na sua génese, indicando Pedro Ribeiro, diretor de Vendas e Marketing do grupo, que “todas as nossas áreas de Enoturismo estão ligadas à produção de um vinho”, distinguindo, contudo, o que é Enoturismo com alojamento do Enoturismo somente para visita ou prova. “É mais difícil, hoje em dia, em termos nacionais, vender Enoturismo com alojamento do que vender Enoturismo só com visita”, afirma Pedro Ribeiro. E aqui, destaca o trabalho feito no Douro, onde a notoriedade e o prestígio internacional do Vinho do Porto “conseguiu angariar fluxos não só para a região, mas também para Gaia e a cidade do Porto”.

Daí a aposta do grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida pela criação da marca Vineyards, no Douro e Alentejo, com a terceira unidade a receber essa denominação a ficar localizada no Minho, na região dos Vinhos Verdes, com abertura marcada para o dia 25 de abril de 2025.

Contudo, Pedro Ribeiro admite que o mercado nacional “ainda precisa de ser educado” quando se fala de Enoturismo, já que “as pessoas sentem alguma dificuldade em envolver-se com este produto, como podem ter uma experiência enoturística que vai mais além de uma simples prova de vinho”, frisando que cabe à comunicação social, aos próprios agentes, ao Turismo de Portugal, às CVRs, a todo o ecossistema, esse papel de educar quem pretende visitar os enoturismos, referindo-se, igualmente, à rede que é preciso criar ou aprofundar para dar esse salto.

“Os próprios hotéis que não possuem Enoturismo, que são unidades de sol e praia, de city breaks, se tiverem essa multiplicidade de produtos para oferecer ao seu cliente, ao seu hóspede, também saem beneficiados porque oferecem um produto complementar e criam uma nova ou outra motivação para que as pessoas voltem ao destino”, salientou Pedro Ribeiro, dando como exemplo o Algarve que, apesar de ter no sol e praia o seu produto de excelência, “se conseguir complementá-lo com outra experiência, ajuda a uma estadia mais agradável e vai puxar o produto para cima”.

Eu enoturista sou
Assim, coloca-se a questão de saber o que o enoturísta procura, efetivamente? E se no Douro, Maria Manuel Ramos afirma que “procura saber um pouco mais de vinho, procura paz, tranquilidade, estar em contacto com a natureza, procura gastronomia”, o certo é que se trata de um turista com “um poder de compra mais elevado, que gasta um pouco mais acima da média”. Além disso, a diretora de Turismo da Sogevinus refere que o Enoturismo contribui, também, para “ajudar a dispersar os fluxos pelas várias regiões e cidades”.

Luísa Rebelo acrescentou às razões de visita também a “procura por experiências únicas e autênticas, para que possam levar algo inesquecível na memória e que partilhem, depois, com os amigos e família”. Além disso, também “o contacto com a cultura local, ou seja, com as nossas pessoas, com quem faz o vinho é valorizado, com o storytelling a assumir um papel cada vez mais relevante”. “Nas nossas provas de vinhos, apresentamos os queijos da região, os enchidos que são produzidos por determinada pessoa, alimentamos a envolvência com a comunidade e essa ligação e história são muito valorizadas por quem nos visita”.

No caso dos hotéis Vila Galé, Pedro Ribeiro admite “dificuldades de comunicação com a distribuição do Enoturismo”, reconhecendo que “não é tão fácil, como no lazer, onde temos operadores, OTAs, onde há uma forma de comunicar mais fácil. Encontrar parceiros internacionais especializados em Enoturismo é mais difícil. O que existe, são operadores generalistas que criam alguns programas de Enoturismo”.

Assim, o grupo decidiu comunicar e fazer essa ligação entre as três regiões (Alentejo, Douro e Minho), motivando alguns parceiros a promoverem estes pacotes. “Existem pessoas que procuram o Enoturismo só como um escape de fim de semana e não com o objetivo de fazer uma atividade ligada aos vinhos. Querem descansar, beneficiar do hotel, e, porventura, podem englobar o vinho”. Certo é que nos 33 hotéis em Portugal e nos 11 do Brasil, o grupo só serve os “néctares da casa”, vende os vinhos na receção, com os rececionistas a receberem, inclusivamente, formação para a venda de vinhos e promoção das restantes unidades, o que leva Pedro Ribeiro a assumir que “este crosselling está no ADN do grupo desde sempre”.

EUA ganham peso no Enoturismo
Abordada a questão dos principais mercados para o Enoturismo, os três participantes no painel foram unanimes em considerar os EUA, seguidos do Brasil, Reino Unido e alguns nórdicos como os de maior relevância. Reconhecendo tratar-se ainda de um “produto de nicho”, Luísa Rebelo admite que “nem todos vêm por causa do vinho, tal como quem vem para praia não vem obrigatoriamente para o surf ou para o golfe”, outros produtos considerados nicho, sendo certo que o Enoturismo é um mercado de “maior valor”.

Na Sogevnius, embora o mercado nacional seja, ainda, o principal, Maria Manuel Ramos destaca o espanhol, francês e britânico como relevantes, reconhecendo, no entanto, que “as políticas de bagagem das companhias aéreas não nos ajudam na venda de vinho”, como shipping de vinho a conhecer números simpáticos.

E as novidades da Sogevinus conhecerão um novo capítulo, já a partir do primeiro trimestre de 2025, com a abertura do Tivoli Kopke, em Vila Nova de Gaia, um hotel de 5 estrelas, com 154 quartos, com acesso exclusivo a uma cave centenária da Kopke, oito mil metros quadrados de jardim, e com restaurantes que também irão espelhar a qualidade gastronómica nacional.

Nos hotéis Vila Galé, devido à notoriedade da marca, o turista nacional lidera, reconhecendo Pedro Ribeiro que mercados como os da América do Norte e da América do Sul, “têm uma audiência muito grande nos hotéis ligados ao Enoturismo”.

Já na Torre de Palma, o americano reina, com o brasileiro e o canadiano a merecer, igualmente, referência. Contudo, Luís Rebelo assinala que “não podemos cair no erro de nos focar só num mercado. Vimos isso com a pandemia ou com as guerras. O turismo é um setor supersensível a crises sociais e económicas”, justificando, assim, “uma aposta na diversidade, até porque diferentes mercados procuram experiências distintas”.

De fora ficaram, por agora, os mercados asiáticos, embora Maria Manuel Ramos destaque a procura que tem existido por clientes coreanos, fruto, eventualmente, do voo direto entre a Coreia e Portugal.

Luís Rebelo admite que os mercados asiáticos “já têm interesse em Portugal, mas vão a Lisboa e ao Porto”, assinalando, contudo, tratar-se de um mercado com muito potencial, mas que vai demorar uns anos até chegar ao Alentejo”.

Nos Vila Galé, Pedro Ribeiro admite que o mercado asiático “começa a ter o seu espaço, mas não com foco no Enoturismo, mas para visitar as cidades ou regiões onde temos as nossas unidades e que acabam, por vezes, por se aperceberem que realmente estão em regiões de vinho e acabam por ter uma experiência e comprar vinho”.

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Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035

O mercado global de turismo de golfe está a atravessar uma expansão significativa. Estima-se que o seu valor seja de cerca de 27 mil milhões de dólares em 2025, com projeção de atingir os 65,8 mil milhões de dólares 2035, o que representa uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 9,3%, revela relatório da Future Market Insights.

Esse crescimento do turismo de golfe é apoiado por uma procura crescente por experiências imersivas e ecologicamente corretas. 2025 promete ser um ano promissor para o turismo de golfe, com uma oferta diversificada que combina tradição, inovação e sustentabilidade.

Só na Europa, este nicho deverá crescer a uma taxa anual de 4,3%, entre 2025 e 2035, atingindo os 5,7 mil milhões de dólares no final do período em análise, indicam estimativas da Future Market Insights, que avança que com destinos icónicos como a Costa Brava, em Espanha, o Algarve, em Portugal, e St. Andrews, na Escócia, a Europa continua a ser uma das principais opções para os entusiastas do golfe. A sua rica história, campos diversificados e sólida infraestrutura continuam a atrair golfistas amadores e profissionais do mundo todo.

O turismo de golfe emergiu como um segmento vital na indústria global de viagens e turismo, impulsionado pela crescente popularidade do desporto entre jogadores recreativos e profissionais. Os viajantes procuram cada vez mais destinos que ofereçam campos de golfe de classe mundial, além de alojamento premium e experiências de lazer. O crescente apelo por viagens focadas no golfe, especialmente em destinos que combinam paisagens cênicas com luxo e relaxamento, posicionou o turismo de golfe como um importante impulsionador do crescimento do setor global de viagens. Neste caso, resorts de luxo, agências de viagens e operadores de turismo estão a investir fortemente na oferta de experiências de golfe de alto nível, visando jogadores amadores e profissionais.

A análise confirma que a América do Norte e a Europa continuam a ser mercados dominantes, enquanto a Ásia-Pacífico surge como uma região com procura crescente.

Os principais impulsionadores do mercado incluem a expansão de campos de golfe, o aumento de viagens internacionais e o apoio governamental a iniciativas de turismo desportivo.

“Com o surgimento de plataformas digitais de reservas e experiências personalizadas de golfe, o mercado está pronto para se expandir rapidamente”, afirma Sudip Saha, diretor executivo e cofundador da Future Market Insights, para realçar que, além disso, iniciativas de sustentabilidade no turismo de golfe moldarão ainda mais o futuro do setor”.

Por regiões: América do Norte – os Estados Unidos e o Canadá lideram o mercado de turismo de golfe devido à forte cultura do golfe e à presença de campos icônicos em destinos populares como incluem Flórida, Califórnia e Arizona; e Na Europa – Reino Unido, Espanha, Portugal e Escócia são os principais destinos turísticos de golfe, atraindo turistas europeus e internacionais.

Já no que diz respeito à Ásia-Pacífico, países como Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Austrália estão a testemunhar um aumento significativo. O aumento da receita e os investimentos em infraestruturas de golfe contribuem para a expansão. Enquanto isso, no Médio Oriente e África, os Emirados Árabes Unidos, particularmente Dubai e Abu Dhabi, estão a emergir como um destino de golfe premium com instalações de nível internacional, e os campos de golfe da África do Sul atraem viajantes de luxo. Já na América Latina, o Brasil, Argentina e México estão a ganhar popularidade devido aos pacotes turísticos de golfe acessíveis e campos pitorescos, indica o estudo.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Herança Judaica na Europa é nova série de “Viagens com Autores” da Pinto Lopes Viagens

A Pinto Lopes Viagens e o historiador Ricardo Presumido recordam as memórias da herança judaica pelo velho continente através de uma série de ‘Viagens Com Autores’ que passam por Cracóvia, Bucareste, Berlim, Viena e também Portugal.

Para assinalar os 80 anos do fim do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial na Europa, a Pinto Lopes Viagens, convidou o historiador Ricardo Presumido, para acompanhar alguns circuitos europeus que exploram a herança deixada pelos judeus.

“Cracóvia Judaica procura “mergulhar” na História do Holocausto e na memória dos judeus polacos da Galícia. Esta viagem reflete sobre um passado, marcado pela destruição dos judeus, mas também dos ciganos na Europa, através dos espaços, dos testemunhos das vítimas e também da vida daqueles que salvaram vidas, procurando salvar a Humanidade, e realiza-se de 11 a 15 de agosto e de 3 a 7 de setembro.

Na viagem “Bucareste, Memórias do Século XX”, que se realiza de 20 a 24 de agosto, propõe-se uma reflexão sobre os momentos históricos marcantes da Roménia e da sua capital, esde o fim dos grandes impérios europeus, no final da I Grande Guerra, ao período entre guerras com o crescimento de movimentos autoritários, o eclodir e desenrolar da II Guerra Mundial e o período intenso da ditadura até ao final do século.

“A Herança Judaica em Portugal – Belmonte e Beiras” foca-se os pontos mais notáveis da herança judaica, como Belmonte, Guarda, Trancoso e Penamacor, numa oportunidade de descobrir o seu património intimamente ligado à sua cultura, usos e costumes. Esta viagem está agendada entre 10 a 12 de outubro.

Mas há mais. “Berlim – Memórias do Século XX”.  Oito décadas depois do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, visitar Berlim é fazer um périplo pela memória sobre três importantes momentos: a história alemã, a história do nazismo e dos judeus na Alemanha e o pós-guerra, o quotidiano durante a existência do muro e a unificação alemã.  Esta é uma viagem que procura refletir sobre o século XX, onde a II Guerra Mundial e a Guerra Fria foram momentos marcantes na construção da identidade europeia mais recente, e realiza-se de 5 a 9 de novembro.

Finalmente, de 4 a 8 de dezembro, a proposta é “Viena Judaica”, cidade onde existiu uma das maiores comunidades judaicas da Europa. Até 1938, a cidade tinha uma crescente comunidade, pelo que eram várias as sinagogas e casas de oração existentes. Floresceu na capital austríaca, ao longo dos tempos, um judaísmo empreendedor, cultural e artístico, sendo exemplo disso personalidades como Freud, Stefan Zweig, Mahler e Schoenberg. É a partir desta presença e cultura que se desenrola a viagem.

 

 

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Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde

Uma missão empresarial portuguesa, dirigida pelo Turismo de Portugal, vai participar no Cabo Verde Investment Forum, iniciativa que se realiza de 17 a 20 de junho na Ilha do Sal, e vai focar-se nos setores do turismo, das viagens e do recreio marítimo, visando explorar novas oportunidades de negócio para as empresas portuguesas. Inscrições abertas até 20 maio.

Segundo avança o Turismo de Portugal, o Cabo Verde Investment Forum é um espaço privilegiado para o encontro entre projetos de elevado potencial, capital e investidores visionários, reforçando a centralidade de Cabo Verde como hub de desenvolvimento económico no Atlântico, graças à sua localização geoestratégica privilegiada​.

A partida de Lisboa para o Sal está agendada para 17 de junho, com regresso a 21. Para além sessões de networking empresarial, os participantes terão encontros institucionais com os ministros cabo-verdianos do Turismo e Transportes e da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, a Câmara Municipal do Sal, Instituto do Turismo de Cabo Verde e Câmara de Turismo de Cabo Verde, bem como a oportunidade de realizar visitas técnicas a Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral (ZDTI), bem como a infraestruturas estratégicas da ilha do Sal, e ainda, no dia 20, participar no EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que inclui painéis temáticos, debates e oportunidades de cooperação, com oarticipação de autoridades, empresas e investidores.

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Ainda, no âmbito do reforço da cooperação económica e empresarial entre Portugal e Cabo Verde, o Turismo de Portugal promove um segundo programa – Ilhas de Santiago ou Boavista​ e Sal (para integração no programa conjunto), com saída de Lisboa a 16 de junho e regresso no dia 21.

Refira-se que as despesas com passagens aéreas e alojamento são da responsabilidade dos participantes.

O Fórum de Investimento de Cabo Verde terá lugar na Ilha do Sal, nos dias 18 e 19 de junho, enquanto, no dia 20 de junho, será realizado o EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que visa aprofundar o investimento do setor privado no país e na União Europeia no âmbito da Estratégia Global Gateway.

O fórum facilitará o diálogo e a colaboração entre empresas UE-Cabo Verde, instituições financeiras europeias de desenvolvimento, agências de crédito à exportação e outros parceiros importantes, com base na parceria existente do Global Gateway e buscando novas oportunidades de negócios.

O fórum adotará um formato híbrido, combinando sessões presenciais com sessões virtuais para facilitar a participação online e o matchmaking. A participação presencial será priorizada para empresas da UE e de Cabo Verde em detrimento de outras empresas.

 

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Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo

O ministro do Turismo e Artesanato da Tunísia, Sofiane Tekaya, disse que a atual temporada turística será excecional, dado o número significativo de reservas feitas por operadores turísticos estrangeiros.

O ministro, em declarações à imprensa local, enfatizou que os esforços conjuntos com as federações profissionais de turismo continuam a oferecer aos tunisianos, residentes no país ou no exterior, serviços de qualidade aos melhores preços, garantindo ao mesmo tempo os melhores serviços a todos os visitantes que chegam à Tunísia.

Por outro lado, o governante destacou que também estão em andamento os trabalhos para criar novas unidades turísticas em toda a região noroeste e integrar legalmente mais de duas mil casas de hóspedes no setor turístico, após o desenvolvimento de novas especificações que regulamentam o setor, o que contribuirá para a reabertura do Aeroporto Internacional de Tabarka regularmente ao longo do ano e apoiará a atividade turística em toda a região norte.

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Turismo de Portugal e Escola de Hotelaria e Turismo do Luxemburgo celebram protocolo de cooperação
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Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal vão colaborar com congéneres do Luxemburgo

Este protocolo pretende estabelecer uma cooperação dinâmica entre ambas as entidades, através da realização de projetos que contribuam para o intercâmbio de conhecimento pedagógico, numa partilha da cultura nacional e luxemburguesa, promovendo a cooperação bilateral nos domínios do ensino, dos estágios e da investigação pedagógica e científica.

O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e o diretor da École d’Hôtellerie et de Tourisme du Luxembourg, Michel Lanners, acabam de celebrar um protocolo de cooperação que visa desenvolver uma parceria entre a Rede​ de Escolas do Turismo de Portugal e a referida Escola de Hotelaria e Turismo do Luxemburgo, ato que foi presidido pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e pelo ministro da Educação do Luxemburgo, Claude Meisch.

Diz o Turismo de Portugal na sua página oficial que o intercâmbio entre instituições educativas afigura-se essencial num contexto global interligado e exigente. Tendo a Escola de Hotelaria do Luxemburgo uma elevada percentagem de alunos portugueses ou de origem portuguesa, esta parceria simboliza a criação de sinergias entre escolas que reconhecem o valor da colaboração e da aprendizagem conjunta, fomentando a partilha de boas práticas, a troca de experiências, bem como a criação de redes de conhecimento que possibilitem uma maior preparação dos alunos no atual mercado global e competitivo.

Turismo de Portugal e Escola de Hotelaria e Turismo do Luxemburgo celebram protocolo de cooperação

A mesma fonte avança ainda que esta cooperação abre novas oportunidades para alunos e docentes, através das sinergias que os diversos projetos conjuntos, os estágios e as experiências internacionais proporcionam, e representa, também, um investimento no futuro porque permite formar profissionais mais preparados, versáteis e conscientes da importância da hospitalidade, da sustentabilidade e da inovação, destacando o papel transformador do turismo nas comunidades e no mundo.

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Portugal é país convidado de honra na Feira do Livro de Praga 2025

Portugal, país que tem apostado no turismo literário como nicho de mercado, é convidado de honra da 30.ª edição da feira Book World Prague, que terá lugar entre os dias 15 e 18 de maio de 2025, na capital da República Checa.

À semelhança de outras participações internacionais, a presença nacional será aproveitada para promover a oferta de turismo literário português, tanto junto da imprensa como através de ações de capacitação direcionadas ao setor do turismo checo.

A propósito deste convite, o Turismo de Portugal publica na sua página oficial que, tendo como inspiração a célebre citação de Fernando Pessoa — “Tenho em mim todos os sonhos do mundo” —, o programa literário português contará com a participação de sete escritores de língua portuguesa: Lídia Jorge, Gonçalo M. Tavares, Filipe Melo, Rui Zink, João Luís Barreto Guimarães, Ana Paula Tavares e Madalena Matoso.

Reconhecida como a principal feira literária da República Checa, a Book World Prague inclui também o Mercado do Livro da Europa Central e Oriental e estima receber cerca de 15.000 visitantes por dia, totalizando 60.000 participantes ao longo dos quatro dias do evento.

O Turismo de Portugal dá ainda nota que a presença portuguesa tem como objetivo evidenciar a riqueza e diversidade da narrativa literária nacional, promovendo tanto figuras incontornáveis da literatura — como Luís de Camões, Fernando Pessoa e José Saramago — como autores contemporâneos que continuam a marcar o panorama literário global, para avançar que a nossa participação resulta do trabalho conjunto da Equipa Interministerial para as Feiras Internacionais do Livro, composta pelo Instituto Camões, Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), pelo Turismo de Portugal e pela AICEP, em articulação com a Embaixada de Portugal na República Checa.

Refira, que o Turismo de Portugal assumiu a responsabilidade pela identidade gráfica e pela conceção do Pavilhão de Portugal, um espaço de 100 m2 com área multiusos e livraria, concebido para acolher diversas atividades promocionais e culturais.

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FLOA e GEA Portugal melhoram experiência de compra no setor das viagens com solução Buy Now Pay Later

A parceria entre a FLOA, fintech do grupo BNP Paribas e especialista em pagamentos fracionados, e o Grupo GEA Portugal, possibilita adquirir viagens de forma mais flexível e segura. A procura por flexibilidade de pagamento neste setor tem crescido, com mais de um terço dos portugueses (39%) a recorrer ao Buy Now Pay Later para despesas de viagem em 2024.

A FLOA e a GEA Portugal vão melhorar a experiência de compra no setor das viagens através de uma parceria que permite a utilização da solução de pagamento Buy Now Pay Later (BNPL) nas agências de viagens aderentes.

Com esta parceria, a FLOA e a GEA Portugal pretendem oferecer aos clientes uma forma mais flexível de gerir as suas despesas de viagem, permitindo-lhe efetuar o pagamento em três ou quatro vezes.

Esta colaboração será implementada nas agências de viagens aderentes através do preenchimento de um formulário interno que possibilita o acesso à plataforma da FLOA. No entanto, numa fase inicial, a opção de pagamento com a FLOA estará disponível apenas nas agências físicas, abrangendo todos os produtos.

Refira-se que o BNPL tem vindo a ganhar popularidade entre os consumidores, levando comerciantes de diversos setores e mercados a considerarem a sua inclusão como opção de pagamento no momento do check-out. De acordo com o Relatório de Pagamentos Globais FIS-Worldpay 2024, os valores das transações BNPL aumentaram 18% a nível global entre 2022 e 2023, prevendo-se uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9% até 2027, enquanto o estudo recente da FLOA, realizado em colaboração com a Kantar, revelou que mais de dois terços (70%) dos portugueses utilizam o BNPL ocasionalmente, entre uma e três vezes por ano.

“As viagens são um dos casos de uso mais comuns para pagamentos fracionados e tanto a FLOA como a GEA têm a experiência necessária para oferecer as melhores opções aos consumidores, facilitando a integração de viagens no seu orçamento anual, garantindo a satisfação dos mesmos e alavancando a sua fidelização”, afirma Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica.

Por sua vez, Nuno Tomaz, diretor Comercial da GEA Portugal considera que esta parceria com a FLOA “representa um passo significativo na nossa missão de oferecer soluções inovadoras e flexíveis às nossas agências associadas, enquanto, Paulo Lages, coordenador de Contratação e Produto do grupo de gestão sublinha que “estamos comprometidos em apoiar o crescimento sustentável do setor, proporcionando ferramentas que aumentem a competitividade e a satisfação dos clientes finais”.

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Turkish Airlines passa a ligar diariamente Sevilha a Istambul a partir de setembro

A nova rota da Turkish Airlines entre Sevilha e Istambul vai contar com voos diários, com início a 17 de setembro de 2025.

A Turkish Airlines vai abrir uma nova rota entre Espanha e a Turquia, passando a voar diretamente entre Sevilha e Istambul a partir de 17 de setembro, avança o jornal espanhol Hoteltur.

A operação da Turkish Airlines entre Sevilha e Istambul vai contar com voos diários e diretos, naquele que será o sexto destino da companhia aérea turca em Espanha, depois de Madrid, Barcelona, Valência, Málaga e Bilbao.

“A Turkish Airlines tem o prazer de lançar voos para Sevilha, uma das cidades mais antigas da Espanha, facilitando assim novas oportunidades para o turismo e o desenvolvimento de negócios”, afirma Bilal Ekşi, CEO da Turkish Airlines.

De acordo com o responsável, o aumento das ligações aéreas e do investimento na região de Sevilha vai levar ao crescimento do “potencial turístico e comercial de ambos os países”.

 

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Ilhas da Macaronésia buscam objetivos comuns na área do turismo

A Ilha do Porto Santo, Madeira, recebeu, recentemente as III Jornadas Atlânticas de Turismo – JAT, evento que surge no âmbito da geminação entre os municípios de Velas (Açores), Sal (Cabo Verde) e Porto Santo (Madeira), depois da realização das I e II Jornadas nas Velas (2023) e Sal (2024), respetivamente. O objetivo foi encontrar objetivos comuns no que ao turismo se refere.

Depois da realização das Jornadas Atlânticas de Turismo, este ano, no Porto Santo, em 2026 será a vez de os Açores acolherem a iniciativa.

Intervindo nas jornadas, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, defendeu que a Madeira, Açores e Cabo Verde “são exemplo da forma como o Atlântico pode moldar não só as paisagens, mas também a identidade e o caráter das suas gentes”.

A governante manifestou “orgulho e entusiasmo por ver os Açores associados, através do município das Velas, a este movimento de valorização do turismo na Macaronésia, patrocinado também pelos municípios de Porto Santo e do Sal”.

Segundo Berta Cabral, “esta é uma rede de territórios com muito em comum, que deve ser projetada no seu todo e afirmar-se como uma oferta diferenciadora no contexto internacional”.

Conforme disse, “os Açores, Madeira e Cabo Verde partilham inúmeros pontos de contacto: insularidade, origem vulcânica, riqueza e diversidade paisagística, tradições culturais e uma história marcada por desafios idênticos, superados pela resiliência e pela alma dos nossos povos. Estes elementos, aliados à autenticidade das nossas comunidades e à forma como soubemos preservar os nossos recursos, conferem à Macaronésia um caráter singular e um potencial turístico inigualável”, adiantou.

Berta Cabral referiu que “o desenvolvimento do turismo em ilhas remotas e de pequena dimensão comporta dificuldades acrescidas”, nomeadamente “maior dependência das acessibilidades externas, vulnerabilidade às alterações climáticas, fragilidade das economias locais e limitações infraestruturais”.

Mas sublinhou que “são estas especificidades que nos tornam territórios tão únicos e tão desejados por quem procura experiências autênticas, envolventes e sustentáveis”.

Luís Silveira, presidente do município de Velas (São Jorge – Açores), que falava na sessão de abertura do evento, reforçou uma vez mais a importância da realização destas jornadas, sendo este um desafio ganho, onde se juntam estas três ilhas, três destinos com Reservas da Biosfera, em torno do mesmo objetivo. Depois da realização das Jornadas Atlânticas de Turismo, este ano, no Porto Santo, em 2026 será a vez de os Açores acolherem a iniciativa.

O autarca, lembrando os 32 anos de geminação entre Velas, Porto Santo e Sal, assinalados este ano, recordou os objetivos destes encontros, que abordam questões de extrema relevância e inerentes aos três destinos, aprendendo uns com os outros, o que cada qual faz de melhor.

 

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Depois de Espanha turismo de Albufeira mostra-se no mercado norte-americano

Numa parceria com a APAL, o município de Albufeira ruma a Toronto, a 13 de maio, a Nova Iorque, no dia 15, para realizar dois roadshows “que visam atrair dois mercados considerados estratégicos para Portugal e para o Algarve, aproveitando a existência de novas rotas aéreas diretas para Faro”, segundo o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo.

De 13 e 15 de maio, (terça a quinta), o Município em parceria com a APAL – Agência de Promoção de Albufeira, organiza duas ações promocionais estratégicas no mercado norte-americano, que têm por objetivo reforçar a notoriedade do concelho algarvio enquanto destino turístico de excelência. Trata-se de dois roadshows a realizar nas cidades de Toronto (13 de maio) e Nova Iorque (15 de maio).

José Carlos Rolo refere que estes roadshows já foram desenvolvidos em anos anteriores, “tendo em conta o interesse estratégico nestes mercados que já são considerados dos mais importantes a nível nacional, apresentando-se com potencial de crescimento dentro e fora da época balnear”.

Refira-se que a iniciativa, que conta com a adesão de vários associados da APAL, tem por objetivo promover o destino junto de dois mercados que ganham cada vez mais importância para Portugal e para o Algarve, tirando partido do reforço das ligações aéreas com os Estados Unidos, nomeadamente com a nova rota direta da United Airlines entre Newark e Faro, que se prevê tenha início a 17 de maio deste ano, com quatro voos semanais. “A presença de Albufeira nestes mercados pretende potenciar o impacto desta nova ligação aérea, promovendo Albufeira como

um destino competitivo e atrativo para o mercado norte-americano”, conclui o presidente José Carlos Rolo.

Refira-se que, na semana que passou, Albufeira esteve em Bilbau (Espanha), numa ação promocional do Turismo do Algarve. O autarca referiu que “esta é a terceira vez que o município participa na Expovaciones, aproveitando a proximidade geográfica e as ligações aéreas com Bilbau e outras cidades espanholas para mostrar a nossa oferta turística, que passa pela qualidade dos nossos alojamentos e unidades de restauração, animação turística, património natural e paisagístico, cultura, tradições, praias de excelência, gastronomia e vinhos e a simpatia das nossas gentes, incluindo os profissionais do setor, considerada uma referência ao nível da hospitalidade”.

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