Pilotos da Transportes Aéreos de Cabo Verde anunciam greve de uma semana
Os pilotos de voos internacionais da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) vão realizar uma greve de uma semana, de 24 a 30 de julho, após o Governo não cumprir compromissos com a classe, anunciou o sindicato.
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Em declarações à imprensa um dia após entregar um pré-aviso de greve na Direção Geral do Trabalho, o sindicalista avançou que o ministro solicitou ao sindicato a alteração das datas para cumprir os compromissos, tendo este aceitado, e disse que “já não há mais margens” para negociações.
“Houve um conjunto de compromissos com datas que o ministro [do Turismo e Transportes] assumiu em sede de concertação entre o sindicato, o Governo e a administração da empresa, e que até agora não foram cumpridos”, explicou o presidente do Sindicato Nacional do Pilotos da Aviação Civil (SNPAC), Edmilson Aguiar.
Em abril, os 32 pilotos de voos internacionais da companhia área pública cabo-verdiana anunciaram uma greve de seis dias, mas chegaram a um acordo com a companhia e desconvocaram a paralisação.
Entre as reivindicações da classe, estão questões ligadas à segurança operacional, atrasos no processamento de salários, a inexistência de um programa de segurança, proteção da saúde e higiene no trabalho, uma redução de subsídios e cancelamento de consultas médicas.
A TACV, que opera com o nome comercial Cabo Verde Airlines (CVA), realiza voos internacionais para Portugal, França e Itália.
Em fevereiro, alugou dois aviões modelo ATR para salvar as rotas domésticas, depois de a concessionária Bestfly ter deixado o país, mas, apesar de haver uma melhoria global do serviço, mantêm-se várias queixas sobre falhas na operação.
A companhia está numa fase de mudança da administração, em que o economista e atual presidente do Fundo Soberano de Garantia de Investimento Privado, Pedro Barros, vai assumir a presidência, substituindo Sara Pires.