Quénia dá as boas-vindas aos primeiros turistas estrangeiros isentos de visto
O Quénia anunciou, no fim de semana, que acolheu os primeiros turistas estrangeiros sem visto, uma redução das formalidades anunciada no ano passado para aumentar o número de visitantes, embora os viajantes ainda tenham de se registar online e pagar uma taxa de entrada.

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A partir de agora, são dispensadas as formalidades de visto para todos os viajantes com destino ao Quénia, independentemente da sua nacionalidade. O novo sistema acaba de ser inaugurado no Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta, na capital Nairobi. No entanto, os turistas que desejam visitar o Quénia ainda precisam de uma Autorização Eletrónica de Viagem (ETA), que é obtida através do preenchimento de um formulário online. Também é cobrada uma taxa de entrada de 30 dólares (cerca de 27 euros).
Recorde-se que, no ano passado, o Presidente William Ruto anunciou que o Quénia se tornaria um “país isento de vistos” e que os procedimentos existentes seriam levantados a partir de janeiro, com vista a aumentar o número de visitantes estrangeiros no país. Em 2022, o número de turistas que entraram no Quénia foi de 1,54 milhões, abaixo do nível anterior à pandemia de Covid-19, segundo dados do Ministério do Turismo. Em novembro, o diretor do Conselho de Turismo do Quénia, Francis Gichaba, dizia esperar que este número atingisse dois milhões no ano passado, melhor do que os 1,9 milhões de visitantes registados em 2019, antes da pandemia.
Ruto afirmou que o seu governo desenvolveu uma plataforma digital para garantir que todos os visitantes recebam antecipadamente uma autorização eletrónica de viagem, em vez de terem de solicitar um visto.
“Já não será necessário que qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, tenha de se sujeitar ao fardo de pedir um visto para vir ao Quénia”, afirmou Ruto, que há muito defende a isenção de vistos no continente africano.
A indústria do turismo desempenha um papel vital na economia do Quénia, oferecendo férias na praia ao longo da costa do Oceano Índico e safaris de vida selvagem no interior.