Edição digital
Assine já
PUB
Análise

“O apoio do setor bancário desempenha um papel crucial na sustentabilidade e na competitividade do setor do Turismo”

A chegada da pandemia viu o setor do Turismo (e não só) a necessitar de diversos apoios para fazer face à “calamidade” que se abateu sob o a economia. A banca teve um papel fundamental durante os quase três anos de COVID-19. O PUBLITURIS falou com José Gonçalves, diretor de Marketing de Empresas do novobanco, para saber como é que a banca continuará a apoiar o Turismo.

Victor Jorge
Análise

“O apoio do setor bancário desempenha um papel crucial na sustentabilidade e na competitividade do setor do Turismo”

A chegada da pandemia viu o setor do Turismo (e não só) a necessitar de diversos apoios para fazer face à “calamidade” que se abateu sob o a economia. A banca teve um papel fundamental durante os quase três anos de COVID-19. O PUBLITURIS falou com José Gonçalves, diretor de Marketing de Empresas do novobanco, para saber como é que a banca continuará a apoiar o Turismo.

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
Artigos relacionados
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Destinos
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Distribuição
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Meeting Industry
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Destinos
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Enoturismo
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Destinos
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Destinos
Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia
Destinos
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
Enoturismo
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
Emprego e Formação

Quando em março de 2020 a COVID-19 se abateu sob Portugal – já tinha surgido noutros países -, os balanços das mais diversas empresas que operam no setor do Turismo foram fortemente impactados. Durante meses ouviu-se falar em diversas linhas de apoio e a necessidade de quem estava “no terreno” em ser apoiado.

Os números indicam que, desde o início de 2020, quando a COVID apareceu, foram destinados 2,8 mil milhões de euros ao setor do Turismo, dos quais 800 milhões de euros a fundo perdido, beneficiando perto de 43.000 empresas.

PUB

Finda, oficialmente, a pandemia, as “economias” das empresas ainda sofre e, por isso, o jornal PUBLITURIS foi tentar saber junto de José Gonçalves, diretor de Marketing de Empresas do novobanco, que tipo de apoios foram dados ao longo da pandemia e os que perduram depois do final desta.

PUB

A pandemia trouxe novas ou outras necessidades e exigências por parte do setor do Turismo em Portugal. Que necessidades e/ou exigências foram essas e como é que a o novobanco deu resposta?
A pandemia Covid-19 teve um impacto significativo no setor do Turismo a nível global, incluindo Portugal, com necessidade de ajustar os modelos de negócio dos operadores do setor, de forma a conseguir dar resposta às novas exigências decorrentes do contexto económico e sanitário. A pandemia trouxe, por isso, vários desafios ao setor do Turismo como, por exemplo, a necessidade de implementar medidas de segurança sanitária e novos protocolos de higiene nos hotéis, restaurantes, transportes e atrações turísticas.

Além disso, a flexibilidade de reservas e novas políticas de cancelamento, uma vez que os clientes passaram a dar maior importância à flexibilidade de reservas e cancelamentos sem penalização, a requalificação dos recursos humanos, com as flutuações na procura e o redesenho dos modelos de negócio a levar à necessidade de criar novas funções mais adequadas à nova realidade.

Estes desafios implicaram maior investimento por parte das empresas, dos quais se destacaram a alterações na procura, com o Turismo de natureza e o Turismo doméstico a conquistarem as preferências dos clientes.

Também a digitalização e novas tecnologias, de forma a reduzir o contacto físico (ex.: check-in online, pagamentos contactless, aumento das aplicações mobile para gestão de reservas e servicing, entre outros), fizeram com que as empresas precisassem de reinventar os processos e investir em novas ferramentas.

A sustentabilidade e responsabilidade social, com a pandemia a reforçar a importância da adoção de práticas sustentáveis pelos operadores turísticos, assim como o papel das empresas no apoio às comunidades locais em momentos de dificuldade, como foi o caso da pandemia Covid-19, foram outros investimentos necessários.

As empresas tiveram de se adaptar a estas novas exigências, com impacto no modelo de negócio, na previsibilidade das receitas e nos investimentos necessários para ir de encontro às necessidades da nova realidade.

No novobanco, estivemos e estamos comprometidos com as empresas do Turismo, disponibilizando um conjunto de soluções de financiamento para apoiar as necessidades de curto-prazo, reforçando a liquidez das empresas, num momento particularmente desafiante. No período da pandemia, respondemos de forma célere às necessidades dos clientes, através de soluções de Factoring e Confirming, e com o desembolso das Linhas de Apoio à Economia Covid-19, em parceria com o Banco Português de Fomento e Turismo de Portugal.

Em Portugal, no setor do Turismo, a procura pelas linhas de apoio disponibilizadas pelo setor bancário foi relativamente transversal entre os diversos subsetores

Ainda durante a pandemia, a capacidade de resposta às solicitações foi uma das grandes reivindicações por parte das empresas do setor do Turismo. Que desafios foram colocados na altura?
Durante a pandemia Covid-19, a incerteza, as restrições sanitárias e o abrandamento brusco da economia e da atividade das empresas, levaram a um conjunto de desafios complexos, comprometendo a capacidade de resposta e a agilidade e flexibilidade que os tempos exigiam. As constantes mudanças nas regulamentações do Governo, as restrições nas viagens e na circulação, as medidas sanitárias rigorosas e a corrida aos cancelamentos e remarcações de reservas, constituíram um desafio, não só para a atividade das empresas do Turismo, mas também para o normal funcionamento do setor bancário.

No caso do novobanco, mesmo num ambiente de incerteza e com inúmeras limitações, adaptámos o nosso modelo de serviço, com adoção do teletrabalho, e conseguimos garantir um prazo de resposta alinhado com a urgência do contexto. Disponibilizamos as Linhas de Apoio à Economia Covid-19, com um processo de contratação desmaterializado e simplificado, e executamos um número recorde de moratórias de crédito, um instrumento crucial para garantir a liquidez das Empresas e o funcionamento da atividade. Mesmo com um volume recorde de novas operações de crédito, em paralelo com um volume recorde de moratórias de crédito, fomos capazes de estar ao lado dos clientes, dizendo presente no apoio à economia portuguesa.

No setor do Turismo em Portugal, quem recorreu mais às linhas do novobanco: hotelaria, agências de viagem, operadores, restauração …?
Em Portugal, no setor do Turismo, a procura pelas linhas de apoio disponibilizadas pelo setor bancário foi relativamente transversal entre os diversos subsetores. Durante períodos de desafios económicos, como foi a crise causada pela pandemia, tanto a Hotelaria como as Agências de Viagem e a Restauração demonstraram interesse em aceder a soluções de financiamento para lidar com as consequências sobre a sua atividade e reforçar a tesouraria, num contexto de incerteza.

A Hotelaria, por exemplo, procurou financiamento para mitigar a diminuição da procura e as restrições de viagens e circulação. As Agências de Viagem e os Operadores Turísticos, por sua vez, enfrentaram cancelamentos e adiamentos de viagens, levando-os a recorrer a financiamento para garantir a liquidez necessária para manter a atividade. Além disso, os estabelecimentos de Restauração também enfrentaram fortes restrições e uma abrupta diminuição no número de clientes, o que levou muitas empresas a procurar apoio financeiro para manter as suas atividades. Em conjunto, estes subsetores representaram cerca de 15% do total de apoios no âmbito das Linhas Covid-19 no novobanco, com a Hotelaria e a Restauração a representarem mais de 90% do total de apoios concedidos a estes subsetores.

No entanto, é importante sublinhar que a natureza transversal da procura por soluções de financiamento não implica que todos os subsetores tenham enfrentado as mesmas dificuldades. As circunstâncias específicas de cada subsetor, bem como a dimensão, localização e modelo de negócio das empresas, influenciaram a decisão e a necessidade de recorrer a soluções de financiamento bancário.

A capitalização das empresas portuguesas e o acesso a linhas de financiamento foram e podem continuar a ser um desafio para muitas empresas no setor do Turismo

Depois da “tempestade”
Passado o pior, ou seja, com a saída oficial da pandemia, que necessidades e/ou exigências possuem os agentes do setor do Turismo atualmente?
A pandemia Covid-19 trouxe um conjunto de novas exigências e novos desafios ao setor do Turismo, sendo que algumas empresas conseguiram transformar esses desafios em novas oportunidades de negócio. As empresas que se conseguiram adaptar, estão agora melhor preparadas para enfrentar o futuro, com capacidade para atrair e servir os turistas com experiências únicas e personalizadas.

Em resumo, a pandemia veio acelerar a digitalização e a adoção de novos modelos de negócio, com as empresas do setor a enfrentar desafios como: a segurança sanitária veio para ficar e continua a ser uma prioridade, dando conforto aos turistas; a flexibilidade das reservas passou a ser altamente valorizada pelos clientes, trazendo imprevisibilidade para as empresas do setor; a sustentabilidade é uma tendência do presente e do futuro, com os clientes cada vez mais informados e interessados na pegada ecológica de cada empresa; a tecnologia e a digitalização são peças fundamentais para a melhoria da experiência dos clientes, com informações em tempo real; alterações na procura, com os clientes a procurarem mais experiências ligadas ao bem-estar e mais diversificadas, incluindo tours e itinerários exclusivos; e por fim, personalização e marketing one-to-one, com segmentação da comunicação, aumentando a eficácia das campanhas.

Que linhas de apoio disponibilizaram durante a pandemia e que linhas possuem atualmente para o setor do Turismo?
Durante a pandemia, o novobanco teve ao dispor das empresas do setor do Turismo um conjunto de soluções de financiamento, onde destacamos as linhas com garantia das Sociedades de Garantia Mútua: Linha de Apoio à Economia Covid-19 Médias e Grandes Empresas do Turismo, Linha de Apoio à Economia Covid-19 Empresas Exportadoras da Indústria e do Turismo (com possibilidade de conversão em apoio não reembolsável), Linha de Apoio à Economia Covid-19 Agências de Viagens e Operadores Turísticos.

Em paralelo, disponibilizámos soluções de Factoring e Confirming, para reforçar a liquidez das empresas, e implementámos as moratórias de crédito, com o objetivo de prorrogar o prazo das operações de financiamento contratadas, equilibrando os ciclos de caixa das empresas do setor do Turismo.

Atualmente, contamos com soluções competitivas para apoiar as empresas do setor do Turismo, com destaque para: Linha de Apoio ao Turismo 2021, no montante total de 300 milhões de euros, com garantia mútua até 80% e prazos alongados, de acordo com a finalidade (investimento ou fundo de maneio); Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, disponível para PME e Grandes Empresas, com prazos até 15 anos, financiamento sem juros na parcela do Turismo de Portugal e com possibilidade de conversão de uma parcela do financiamento em apoio não reembolsável (fundo perdido).

Em paralelo, disponibilizámos mais de 1.300 milhões de euros de linhas de financiamento com garantia FEI, com o objetivo de apoiar as empresas afetadas pela pandemia Covid-19, uma solução com garantia até 70%, com condições competitivas, disponível para Microempresas, PME e MidCaps.

Para além destas soluções, dispomos de uma oferta competitiva de Factoring e Confirming e Leasing Mobiliário, sendo que em breve teremos uma nova linha de financiamento com garantia mútua, em parceria com o BPF, para apoiar as necessidades de fundo de maneio e investimento dos operadores turísticos.

Por fim, mas não menos importante, lançámos em 2022 a Linha Sustentabilidade, no montante global de 250 milhões de euros, uma solução de financiamento que tem como objetivo apoiar as Empresas no processo de transição climática e energética – esta Linha está disponível para apoiar projetos de investimento sustentáveis e/ou para reforçar as necessidades de fundo de maneio das empresas que desenvolvem a atividade em setores sustentáveis).

A digitalização e a sustentabilidade são dois fatores crucias para o futuro das empresas do Turismo, com impacto na experiência dos clientes, na responsabilidade social e na eficiência das operações

A capitalização das empresas e as linhas de crédito foram, são e continuarão a ser o maior desafio?
A capitalização das empresas portuguesas e o acesso a linhas de financiamento foram e podem continuar a ser um desafio para muitas empresas no setor do Turismo, especialmente após a pandemia. No entanto, é importante referir que os desafios podem variar consoante a dimensão das Empresas, a região onde desenvolve a sua atividade e os fatores económicos, políticos e regulamentares. Aqui, destacamos três grandes desafios nesta temática: (i) Pressão sobre os ciclos de caixa – muitas empresas do setor do Turismo enfrentaram uma redução drástica, ou mesmo interrupção, das suas operações durante a pandemia Covid-19. Esta redução teve impacto negativo nos fluxos de caixa e afetou a capacidade das Empresas na gestão da tesouraria, nomeadamente, no pagamento a fornecedores; (ii)Acesso a fontes de financiamento – algumas empresas do setor recorreram a financiamento para reforçar a tesouraria e enfrentar a crise, levando a um aumento do endividamento. Decorrente desse aumento, o acesso a novas fontes de financiamento constituiu um desafio para algumas empresas, reforçado pela incerteza económica, em especial no Turismo, que foi particularmente afetado pela pandemia; e (iii) impacto na estrutura de receitas: mesmo após a saída da pandemia, a recuperação total do setor do Turismo poderá ser gradual, até retomar os níveis de faturação pré-pandemia (o ritmo de recuperação pode variar de acordo com a atividade da empresa e da região). Ao mesmo tempo, num cenário de inflação, os consumidores são mais cautelosos nos seus gastos, o que pode afetar a procura por serviços turísticos. Estes dois fatores acabam por influenciar diretamente a capacidade das empresas em gerar capital para fazer face aos investimentos necessários para acomodar as novas exigências

A sustentabilidade e a digitalização das empresas são dois dos fatores mais importantes para o futuro das empresas em geral, e no Turismo, em particular. Disponibilizam linhas concretas para estes desenvolvimentos?
Como já referido, a digitalização e a sustentabilidade são dois fatores crucias para o futuro das empresas do Turismo, com impacto na experiência dos clientes, na responsabilidade social e na eficiência das operações.

Para apoiar as empresas do setor nesta transição, temos um conjunto de soluções de financiamento disponíveis. A Linha Sustentabilidade, no montante global de 250 milhões de euros, uma solução de financiamento que tem como objetivo apoiar as empresas no processo de transição climática e energética. Esta Linha está disponível para apoiar projetos de investimento sustentáveis e/ou para reforçar as necessidades de fundo de maneio das empresas que desenvolvem a atividade em setores sustentáveis).

A Linha Descarbonização e Economia Circular, no montante global de 100 milhões de euros, tem como o objetivo tornar as empresas industriais e do setor do Turismo mais modernas e mais competitivas, apoiando o financiamento de projetos para redução do consumo energético, de medidas que permitam a mudança da fonte energética fóssil para renovável, ou acelerando o processo de transição para uma economia circular. Esta Linha tem bonificação de juros até 1,5%, garantia mútua até 80%, comissão de garantia até 1%, integralmente bonificada e prazo máximo que pode ir até 10 anos.

Já a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, disponível para PME e Grandes Empresas, com prazos até 15 anos, financiamento sem juros na parcela do Turismo de Portugal e com possibilidade de conversão de uma parcelo do financiamento em apoio não reembolsável (fundo perdido). Os projetos candidatados a esta Linha devem prever o desenvolvimento e implementação de medidas de gestão ambiental.

Em paralelo, temos ao dispor das empresas do Turismo, uma equipa especializada em fundos europeus, com soluções de financiamento e antecipação de incentivos ao longo da execução dos projetos. O Portugal 2030 tem uma forte componente dedicada à Sustentabilidade e à Digitalização, com 4,8 mil milhões de euros de incentivos associados ao Objetivo Estratégico “Europa +Verde” e com 4,7 mil milhões de euros de incentivos associados ao Objetivo Estratégico “Europa +Inteligente”.

O novobanco tem tudo preparado para liderar nesta frente. Atualmente, está aberto um Aviso ao SICE Inovação Produtiva, com apoio a fundo perdido que pode ir até 40%, no montante global de 400 milhões de euros, disponível para empresas da indústria e do Turismo. Estamos, como sempre, disponíveis para apoiar as candidaturas e a execução dos projetos dos nossos clientes.

Banca coordenada
Que coordenação possui o novobanco com as entidades que tutelam o setor do Turismo em Portugal e que relação mantiveram e mantém de apoio aos agentes do Turismo em Portugal?

O novobanco tem cultivado uma relação de estreita colaboração com o Turismo de Portugal, caracterizada por uma parceria sólida e duradoura. Esta colaboração tem sido pautada pelo compromisso mútuo em promover o desenvolvimento sustentável do setor do Turismo em Portugal.

Ao longo dos últimos anos, temos trabalhado em conjunto para lançar novas iniciativas e novos instrumentos de financiamento que impulsionem o crescimento das empresas do setor, a valorização do património cultural e natural, bem como a excelência na oferta de serviços e na experiência proporcionada aos turistas que visitam o nosso país. Estamos confiantes de que esta parceria continuará a crescer, contribuindo de forma significativa para o fortalecimento do peso do setor do Turismo e para a promoção da marca Portugal a nível internacional.

O apoio da banca é fundamental para a competitividade do setor do turismo e, consequentemente, dos agentes do turismo nacionais?
Sem dúvida. O apoio do setor bancário desempenha um papel crucial na sustentabilidade e na competitividade do setor do Turismo, contribuindo para o crescimento da atividade e para a adaptação dos operadores turísticos às novas exigências dos consumidores e da economia. O Turismo é intrinsecamente um setor que tem necessidade de investir de forma contínua, quer na melhoria das infraestruturas, como na modernização dos serviços e na promoção eficaz com os seus clientes.

A banca é, por isso, um parceiro fundamental para as empresas do Turismo, garantindo as fontes de financiamento necessárias para os projetos de desenvolvimento, renovação e inovação, que são essenciais para atrair e satisfazer as crescentes exigências dos visitantes. A parceria entre o Turismo e o setor bancário é uma aliança estratégica que eleva a competitividade do setor, com criação de emprego e de valor acrescentado para a economia portuguesa.

Estamos confiantes de que esta parceria continuará a crescer, contribuindo de forma significativa para o fortalecimento do peso do setor do Turismo e para a promoção da marca Portugal a nível internacional

De que forma deram e dão a conhecer as linhas de apoio ao setor do turismo em Portugal?
Nos últimos meses, temos apostado na proximidade e na parceria com o setor do Turismo, um dos setores estratégicos para o novobanco. Essa proximidade, tem-se materializado na intensificação da comunicação com as empresas e com os parceiros do setor. Destaco a divulgação em imprensa das linhas de financiamento disponíveis e nas newsletters para clientes; divulgação de soluções para o Turismo no site informacional do novobanco; divulgação nas redes sociais, como é o exemplo da nossa parceria de longa data com o PUBLITURIS, um jornal de referência no setor do Turismo; parceria com o Turismo de Portugal e com entidades do Governo, para disponibilização dos melhores e mais competitivos instrumentos em cada momento; divulgação em eventos com clientes, com participação em feiras setoriais ligadas ao Turismo.

Os apoios disponibilizados pelas instituições bancárias em Portugal estiveram e estão em linha com o que é feito na Europa?
Na generalidade, os apoios disponibilizados pelo setor bancário em Portugal estiveram e estão alinhados com o que é feito na Europa, com uma oferta assente em linhas de financiamento para apoiar o investimento das empresas do Turismo, nomeadamente, infraestruturas, digitalização e sustentabilidade, e soluções de apoio à liquidez das empresas, como são o Factoring e Confirming e as moratórias de crédito, essenciais no período de pandemia.

As soluções de apoio aos projetos com fundos europeus – antecipação de incentivos e financiamento de capitais alheios – são também exemplos de apoios que os bancos têm ao dispor das empresas, fundamentais para que os projeto de investimento tenham a liquidez necessária para serem executados nos prazos definidos, com metas ambiciosas, mas realistas, que aumentem a riqueza, os salários, a competitividade e a produtividade da economia portuguesa.

O que é que não pode faltar às empresas do setor do Turismo para recorrerem aos apoios disponibilizados pela banca em Portugal?
Para que as empresas do Turismo possam recorrer aos apoios disponibilizados pelo setor bancário em Portugal, é fundamental que apresentem uma performance económico-financeira robusta e equilibrada, uma atividade em crescimento e sustentável e projetos de investimento alinhados com a estratégia da empresa e da região, com metas ambiciosas, mas realistas, que não comprometam a execução dos projetos. Em resumo, não pode faltar informação financeira (balanços, demonstrações de resultados e balancetes) que comprove a performance económico-financeira da empresa e a capacidade de reembolsar o financiamento; plano de negócio do projeto de investimento para o qual está a solicitar o financiamento, com o detalhe dos objetivos estratégicos, das estimativas de receitas e despesas e da finalidade do apoio financeiro. Dependendo do financiamento, poderá ser necessário comprovar a elegibilidade da empresa para a linha de apoio específica; garantias ou colaterais que ajudem a mitigar o risco associado ao financiamento, facilitando a análise por parte do banco (poderão ser garantias reais, como ativos da empresa, ou garantias financeiras prestadas pelas Sociedades de Garantia Mútua ou por instrumentos de financiamento com garantias europeias, como o FEI e BEI). Os requisitos podem variar de acordo com a tipologia de empresa, com a instituição bancária, com o programa de apoio solicitado, entre outros fatores.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Artigos relacionados
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Destinos
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Distribuição
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Meeting Industry
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Destinos
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Enoturismo
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Destinos
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Destinos
Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia
Destinos
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
Enoturismo
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
Emprego e Formação
PUB

Foto: Frame It

Destinos

Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Distribuição

Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

Mais informações e reservas aqui.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Meeting Industry

Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

tagsMacau

A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Enoturismo

Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial

A empresa de turismo fluvial de luxo no Douro é a única representante portuguesa na lista global do People’s Choice Awards, promovidos pela Great Wine Capitals Global Network.

A Pipadouro, empresa portuguesa de turismo fluvial no Douro, venceu o prémio internacional do público nos “Best of Wine Tourism Awards”, competição promovida pela Great Wine Capitals Global Network, destacando-se a nível mundial em Experiências Inovadoras em Enoturismo.

Os People’s Choice Awards de 2025 distinguiram cinco projetos de Espanha, um de França e um de Portugal, em sete categorias distintas, de entre 83 vencedores dos prémios regionais de cada um dos 12 membros da rede mundial de grandes vinhedos.

A operadora redefiniu o conceito de turismo fluvial no rio Douro e conquistou fama mundial ao longo dos últimos 17 anos com propostas de luxo vintage, que obedecem aos elevados padrões de exigência de um mercado que privilegia a qualidade superior, o conforto e a exclusividade.

Após vencer o prémio regional de Portugal, a Pipadouro concorreu com projetos de outros membros da Great Wine Capitals Global Network: Pasqua Vigneti e Cantine (Verona/Itália), Vergelegen Wine Estate (Cidade do Cabo/África do Sul), Natura Resorts (Bilbao/Espanha), Francey Vins – Nuit des Capites (Lausanne/Suíça), McLaren Vale Distelery/McLaren Vale (Adelaide/Austrália), Chateau de Cérons (Bordéus/França), Estación 83 na Bodega Trapiche (Mendoza/Argentina), Olabisi Winery (São Francisco e Napa Valley/Estados Unidos da América), Smith & Sheth Heretaunga Wine Studio (Hawke’s Bay/Nova Zelândia), e Corazón Continto (Valparaíso-Casablanca Valley/Chile).

“Surgimos com o propósito de proporcionar experiências inesquecíveis a quem nos visita, aliando a excelência e qualidade dos nossos serviços à beleza e autenticidade de uma região única: o Douro. Esta distinção internacional traz reconhecimento à empresa, ao enoturismo na região e igualmente a Portugal, cumprindo um dos nossos grandes objetivos, que passa por promover a região internacionalmente, pois sabemos que o Douro tem caraterísticas únicas – aliando qualidade e autenticidade – que devem ser reconhecidas mundialmente”, refere Ana Clara Silva, diretora de Operações da empresa.

A Pipadouro, que opera a partir de um cais privado no Pinhão, apresenta dois barcos classificados como Gentleman’s Vintage Boats. Para além do Friendship I, um superiate de 1957 que servia a Marinha inglesa, tem ao dispor o Pipadouro II, um Vintage Boat com 30 pés de comprimento, datado de 1965 e construído nos estaleiros de João Brites, em Lisboa, com recurso a desenhos da Americana Chris-Craft.

Navegando entre a foz do rio Douro, no Porto, e Barca D’Alva, aldeia que faz fronteira com Espanha, com as quintas, os vinhos e os mais distintos produtos locais no menu, a empresa apresenta propostas exclusivas de Um Dia no Douro, Almoço Vintage, Bed & Breakfast, Fim de Tarde, Jantar de Charme, Vintage Breakfast, Wine with a View, Vintage Wild Travel e How Vintage Can You Go, para além das inúmeras possibilidades de programas feitos à medida, e de partidas regulares entre o Pinhão e o Tua.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Foto: Secretaria Regional de Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores

Destinos

Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral

Segundo Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, “o Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores” e, no ano passado, as dormidas destes turistas cresceram 63% na região.

O Canadá é, atualmente, “um mercado turístico em franco crescimento nos Açores” e apresenta uma tendência de “crescimento nos próximos anos”, revelou Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, durante a sessão de abertura da Conferência Internacional de Destinos da ACTA-Association of Canadian Travel Agencies and Travel Advisors, em Ponta Delgada.

“O Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores. As dormidas de turistas canadianos cresceram 63% no ano passado, e prevemos outro aumento significativo este ano”, adiantou Besta Cabral, realçando o trabalho que a VisitAzores tem vindo a realizar no mercado canadiano.

A governante regional recordou a “especial história de emigração e acordos bilaterais” que os Açores partilham com o Canadá, congratulando-se com o facto de, atualmente, essa relação ir “além da diáspora, uma vez que o turismo canadiano tem vindo a registar um crescimento significativo na região”.

O facto de os Açores receberem o atual encontro da ACTA é, segundo Berta Cabral, também sinal do compromisso dos Açores para com o Canadá, ao mesmo tempo que representa “uma grande oportunidade” para mostrar a beleza das ilhas, a hospitalidade do nosso povo e a qualidade da  oferta turística açoriana.

“Estamos otimistas de que este é apenas o começo de uma parceria longa, bem-sucedida e mutuamente benéfica”, afirmou ainda a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores.

Berta Cabral fez, depois, um balanço do crescimento turístico que os Açores têm vindo a apresenta e que permitiu um aumento de quase 16% nas dormidas ao longo do ano passado, prevendo-se que, este ano, o número total de dormidas nos Açores chegue aos quatro milhões.

“Hoje, o turismo representa cerca de mil milhões de euros na economia açoriana, o que corresponde a cerca de 17% do PIB, 16% dos empregos e 20% do VAB”, acrescentou Berta Cabral, salientando que o Turismo é “um dos setores mais importantes” da economia açoriana.

A governante regional lembrou ainda que os Açores receberam o Nível Ouro na certificação como Destino Sustentável pela Earth Check, o que realça “o compromisso da região com o desenvolvimento sustentável” e receberam o titulo de “Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo” no ano passado, recordando ainda que o Turismo de Natureza é “produto principal” do turismo açoriano.

Recorde-se que o congresso internacional da ACTA levou cerca de 150 agentes de viagens e ‘travel advisors’ do Canadá até aos Açores, representando um esforço da Visit Azores e do Turismo de Portugal, no âmbito do processo de promoção externa da Região.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul

Segundo a Boost Portugal, já há planos para abrir lojas da Spinach Tours em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amesterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba).

A Spinach Tours vai chegar a novos mercados e passar a estar presente também em Espanha, nos Países Baixos, EUA e na América do Sul, informou a Boost Portugal, empresa de experiências que detém a marca e que pretende “consolidar a sua presença internacional até 2025”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours foi a marca que deu início à sua expansão internacional, com a abertura de uma loja, no ano passado, na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e vai agora continuar essa internacionalização.

“Em curso estão já os planos de abertura em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amsterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba)”, lê-se na informação divulgada.

Desde o início de 2024, a Boost Portugal cresceu 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior e estima terminar o ano com uma subida de 33% face a 2023 e um volume de faturação acima dos 22 milhões de euros.

“A expansão nestes mercados permitirá à Boost Portugal consolidar este crescimento e reforçar a sua oferta, atendendo a uma base de clientes cada vez mais diversificada”, acrescenta a empresa.

Segundo João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, esta estratégia é “ambiciosa” e pretende “reforçar o crescimento da empresa e responder à crescente procura pelos seus produtos e serviços inovadores em várias regiões-chave”, permitindo ainda a partilha da visão de turismo sustentável da Boost Portugal.

No mesmo comunicado, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours, que foi criada em 2023 e opera visitas turísticas interativas nos Spinach, pequenos carros elétricos de cor verde com capacidade para duas pessoas, é uma das 16 marcas da empresa, que é liderada por João Paiva Mendes e Leonel Soares.

“Os veículos, que atuam como guias turísticos, têm tecnologia proprietária desenvolvida pela Boost Portugal e que lhes confere a capacidade de falar, partilhando com os passageiros factos históricos de uma forma divertida. Além de tecnologia portuguesa, a montagem dos carros também é feita em Portugal”, acrescenta a Boost Portugal.

Recentemente, a marca passou ainda a contar com uma loja bandeira numa das zonas mais típicas de Lisboa, o Largo do Terreiro do Trigo, num espaço com 350 metros quadrados, que resultou de um investimento de 250 mil euros.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

“Esta é mais uma conquista para a promoção da região Centro de Portugal, que ajuda a consolidar uma presença forte no panorama internacional de filmes de turismo. O filme ganhador, produzido pela Lobby Films and Advertising, reforça a atratividade da região, apresentada como um destino ideal para descobrir experiências únicas”, refere o Turismo Centro de Portugal, em comunicado.

Segundo o Turismo Centro de Portugal, este troféu coloca o filme na corrida para integrar o top 5, na categoria Destinos Regiões, dos melhores filmes de turismo do CIFFT, o circuito internacional de festivais de filmes de turismo, cujos vencedores são conhecidos a 27 de novembro, numa gala em Valência, Espanha.

Neste festival, também o filme “Nazaré – Bigger Than Life” (“Nazaré – Maior do que a Vida”), do município da Nazaré, foi premiado, conquistando o primeiro lugar na categoria Promoção Cidades.

“Estes prémios são mais um reconhecimento de um trabalho intenso que tem vindo a ser realizado para promover o Centro de Portugal como um destino de excelência, tanto pela Turismo Centro de Portugal como pelos seus municípios e associações”, sublinha Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal.

O filme “Vou Só 3 Dias” pode ser visualizado aqui, enquanto o vídeo da Nazaré está disponível aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Enoturismo

Enoturismo no Centro de Portugal em análise

As XII Jornadas de Enoturismo, que abriram esta quarta-feira, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, promovem, durante dois dias, a reflexão e o debate sobre o enoturismo no Centro de Portugal, incentivando a troca de ideias e experiências entre participantes e especialistas do setor.

Publituris

O evento é organizado pelas regiões vitivinícolas do Centro de Portugal – Bairrada, Dão, Beira Interior, Lisboa e Tejo, com o apoio da Turismo Centro de Portugal (TCP), da Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.

A sessão de abertura contou com intervenções de José Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola (CV) da Bairrada, Jorge Brandão, vogal do Programa Regional Centro 2023, Rogério Carlos, vice-presidente do Município de Aveiro e, em mensagens por vídeo, José Ribau Esteves, presidente do Município de Aveiro, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

O dia de quarta-feira ficou ainda marcado por um painel de discussão, sob o tema “Enoturismo: Percurso e Perspetivas”, que teve como intervenientes Adriana Rodrigues e Sílvia Ribau, da TCP, e José Pedro Soares, da CV da Bairrada. Na questão “Qual o maior desafio ao desenvolvimento do enoturismo no Centro de Portugal”, os participantes do painel destacaram a “articulação entre os diversos atores” e a “mudança das preferências do consumidor”. Já quanto aos pontos fortes do enoturismo na região, os mais referidos foram “diversidade”, “autenticidade”, “paisagem”, “qualidade” e “gastronomia”, sendo os pontos fracos a “comunicação”, a “promoção” e o “investimento”.

“Concorrência” e “alterações climáticas” foram as principais ameaças identificadas pela assistência, enquanto “inteligência artificial”, “diversidade” e “localização” foram as oportunidades mais referidas. A terminar, a questão “que imagem tem o enoturismo na região” recebeu como respostas preferenciais a “diversidade” e o “potencial”.

O segundo painel do dia, dedicado ao tema “A Arte do Storytelling”, teve a participação de Nuno Madeira, gestor do produto Enoturismo do Turismo de Portugal, Elaine de Oliveira, sommelier e jornalista, e Cláudia Camacho, perfumista.

No segundo e último dia das Jornadas, que decorrem esta quinta-feira, terão lugar mais três painéis, sobre “A Criação de uma Experiência Memorável”, “Da Mesa à Descoberta – O Papel dos Sommeliers” e “Os Desafios do Setor: Autêntico, Inteligente e Sustentável”.

O programa inclui ainda workshops e visitas a quintas e adegas da Bairrada, proporcionando aos participantes uma imersão nas experiências enoturísticas da região.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Emprego e Formação

ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

Publituris

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.