Porto de Barcelona encerra atividade de cruzeiros no cais Norte em outubro
No dia 2 de outubro, partirá do terminal localizado no cais Norte do Porto de Barcelona, o último navio de cruzeiros e no dia 22 “todas as operações cessarão”. O objetivo é “fechar o ponto de emissão mais próximo da cidade” para reduzir o impacto de navios de cruzeiro, bem como permitir maior usufruto dos cidadãos no território portuário.
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O cais Barcelona Nord, localizado nas proximidades do World Trade Center, encerrará a sua atividade de cruzeiros em outubro, conforme anunciou em entrevista à EFE o presidente do Porto de Barcelona, Lluís Salvadó.
No dia 2 de outubro, o último navio deste tipo partirá do terminal de cruzeiros situado neste cais, depois de ter encerrado a atividade em abril o terminal de ferries situado a poucos metros de distância.
No dia 22 de outubro, a área “será libertada da atividade portuária comercial” de forma definitiva, após décadas dedicadas a esse fim. “Não é uma decisão arbitrária. Aqui há um trabalho de anos para preparar as condições para que assim seja: vamos fechar o ponto de emissão mais próximo da cidade e já temos uma data certa para dar esse salto qualitativo”, disse Salvadó.
Num contexto em que a Câmara Municipal de Amesterdão (Países Baixos) pediu a proibição de atracagem de navios de cruzeiro no terminal situado no centro daquela cidade, Salvadó salientou que tal já está a ser feito na capital catalã. Estes 600 metros de cais serão assim “abertos” ao público.
O governo municipal da capital catalã e a autoridade portuária concordaram em 2018 em ordenar a atividade dos navios de cruzeiro. Com este acordo, limitam-se a sete os terminais de cruzeiros de Barcelona e resolve-se que todos eles se localizarão no cais do Adosado. Um movimento que, aliás, faz parte da “abertura” de Port Vell ao público, acelerada justamente pela America’s Cup, que se inicia em agosto do próximo ano, e para a qual estão em andamento 120 milhões de investimentos, cerca de metade públicos e a outra metade privados.
Dos sete terminais que ficarão no cais de Adosado, cinco já estão em operação (três administrados pela Global Puertos Holding e dois pela Carnival), o sexto será ocupado pela MSC a partir de 2024 e o sétimo será concedida no final do ano, segundo as previsões de Salvadó.
Apesar de registar 8% a mais de movimentação de passageiros de cruzeiros no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2019, o Porto de Barcelona espera aproximadamente o mesmo número recorde do último ano antes da pandemia: 3,1 milhões. As escalas previstas para este ano e os seguintes são as mesmas de então – cerca de 800 – e gestor explicou que a vontade é “estabilizar” este número, e não aumentá-lo, a partir de 2025.
Por outro lado, o seu objetivo é apresentar cada vez mais cruzeiros que iniciem a sua rota em Barcelona e não aqueles que fazem uma única escala de apenas algumas horas na cidade. “Este ano teremos 75% das escalas e 58% dos passageiros de cruzeiros que usarão Barcelona como porto base”, disse.
Desde que assumiu o cargo, em dezembro passado, Lluís Salvadó promove o Conselho para a Sustentabilidade dos Cruzeiros, que integra administrações, entidades e organizações ligadas ao setor para sanar as “externalidades negativas” que o turismo de cruzeiros, “como qualquer outra atividade económica”, pode ter.