Zanzibar é praia, cultura, hotelaria, experiência e pessoas
Foram com estas caraterísticas que Dário Brilha, Product Manager na Solférias, apresentou aos jornalistas, esta sexta-feira, em Lisboa, o destino Zanzibar, lançado, este ano, pela primeira vez em operação charter de Portugal, pelos operadores turísticos Solférias e Sonhando.
Carolina Morgado
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No seu todo, Zanzibar “vale pela praia, um ponto muito a seu favor, mas também por toda a estrutura associada, e vale pelas pessoas e pela experiência” apontou Dário Brilha.
Trata-se de um destino que tem vindo a ganhar o seu espaço no mercado português devido aos seus inúmeros atrativos turísticos, que passam por magníficas praias, mistura de culturas e um inigualável toque de exotismo e aventura.
Segundo o responsável, Zanzibar “tem praias das mais bonitas e idílicas alguma vez vistas, água completamente cristalina, quente e areal branco, uma série de praias enquadradas em vários tipos de paisagens. Tanto na zona norte, sul, este ou oeste da ilha, o turista acaba por ter condições para fazer praia de elevada qualidade”.
Zanzibar tem também cultura, conforme disse e “algo que nos liga bastante. Uma das questões que me fez ficar surpreso quando lá estive foi descobrir que algumas pessoas falam português porque tiveram antepassados que viveram muitos anos em Moçambique, até pela proximidade geográfica, o que ajuda bastante na questão linguística, além disso, ao nível da gastronomia trabalham o peixe muito semelhante à nossa”.
No que diz respeito às experiências, tanto Dário Brilha como o diretor-geral da Sonhando, José Manuel Antunes referem que “vale a pena” pois há a possibilidade de se fazer um safari na parte continental da Tanzânia, num dos países onde a diversidade e a riqueza animal são excecionais, uma experiência única e que ambos os operadores estão a comercializar.
Quemnão queira ter essa experiência, dentro do próprio Zanzibar há muitas coisas para fazer, desde logo uma visita à capital da ilha – Stone Town – “uma cidade colonial quase que parada no tempo, com varandas em madeira e um mercado africano muito agitado. Vale a pena uma visita à casa onde o conhecido cantor Freddie Mercury nasceu, uma particularidade importante para destacar aos clientes”.
Outro fator que despertou atenção aos dois responsáveis que visitaram o destino antes do início da operação charter, foi a estrutura hoteleira. “Foi algo que nos deixou bastante descansados quando decidimos avançar para esta operação, isto porque descobrimos que Zanzibar tem uma estrutura hoteleira muito forte e muito diversa, ou seja, oferece desde grandes resorts de quatro e cinco estrelas em tudo incluído, como boutiques hotéis ou lodges direcionados para o surf e para clientes que não queiram estar nos tudo incluídos”. José Manuel Antunes concorda e avança que “os serviços nos hotéis são de grande nível”.
A maioria das vendas, tanto da Solférias como da Sonhando, estão alocadas a hotéis de all inclusive, principalmente da cadeia RIU, mas, segundo Dário Brilha, “é um destino que tem uma particularidade que é ser idealizado para um turismo de luxo e para turistas com algum poder económico”. Na opinião do Product Manager do operador turístico, “há uma espécie de mudança de paradigma, ou seja, estão a ser construídos vários resorts com maior número de camas e acredito que dentro de cinco/seis anos Zanzibar vai tornar-se num tipo de produto mais acessível para mais clientes com outro tipo de carteiras”.
Finalmente, no encontro com jornalistas para apresentação do destino, foram destacadas há as pessoas, os habitantes de Zanzibar. “Mesmo as que não falam português não existe barreira linguística, tendo em conta que a maioria das pessoas fala um inglês muito percetivo, embora a língua oficial seja o swahili, mas vale pelo contacto com as pessoas, que são simples, afáveis e simpáticas”, realçou Dário Brilha.
A entrada no país é também algo que não condiciona os turistas portugueses. “Não tem qualquer tipo de vacinação obrigatória, mas aconselhamos que, a partir do momento que os clientes reservem um safari na parte continental, a tomar a vacina da febre amarela para qualquer eventualidade”, explicou, para indicar que, em relação ao visto, pode ser tirado eletronicamente, e tem um custo associado, ou á chegada ao destino.
Dário Brilha lembrou que, antes de Portugal olhar para Zanzibar, o destino já estava aberto para muitos mercados europeus como italianos, espanhóis ingleses, e alguns alemães, mas também norte-americanos. No entanto, acredita que “há uma janela de oportunidade muito grande para ser explorada e a Solférias e a Sonhando devem estar na linha da frente, quase que a marcar uma tendência de mercado e manter esta aposta”.