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“Lisboa é a nova Miami para os brasileiros”

Em entrevista ao Publituris, John Rodgerson, CEO da Azul – Linhas Aéreas Brasileiras, revela que a rota que a companhia aérea opera para Lisboa está com uma elevada procura, uma vez que os turistas brasileiros olham para a capital portuguesa como “a nova Miami” e, por isso, não descarta um reforço da operação no verão.

Inês de Matos
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“Lisboa é a nova Miami para os brasileiros”

Em entrevista ao Publituris, John Rodgerson, CEO da Azul – Linhas Aéreas Brasileiras, revela que a rota que a companhia aérea opera para Lisboa está com uma elevada procura, uma vez que os turistas brasileiros olham para a capital portuguesa como “a nova Miami” e, por isso, não descarta um reforço da operação no verão.

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A saída da pandemia tornou a Azul – Linhas Aéreas Brasileiras mais forte, quem o diz é John Rodgerson, CEO da companhia aérea, que revela que a Azul é já a maior transportadora no Brasil e está empenhada em expandir também a sua rede na Europa para equilibrar a operação com os EUA.

Em entrevista ao Publituris, o responsável fala também da importância do mercado português e da rota de Lisboa, onde a Azul conta com dois voos diários, mas que pode ser reforçada no verão, tendo em conta a elevada procura que regista, já que os turistas brasileiros olham para a capital portuguesa como “a nova Miami”, que todos querem visitar.

Mais difícil parece ser o regresso ao Porto, para onde a transportadora voava antes da pandemia, com John Rodgerson a revelar que a Azul está satisfeita com a parceria que mantém com a TAP e que, por isso, prefere concentrar a operação na capital portuguesa.

Nesta conversa, houve ainda tempo para falar dos objetivos da Azul Viagens, o operador turístico da Azul, que quer aumentar a venda de pacotes de viagens para Portugal no Brasil, assim como das inovações tecnológicas e das suas vantagens para a aviação, além do futuro, que John Rodgerson vê com otimismo, estimando mesmo que 2023 possa vir a ser “o ano mais forte” da história da transportadora brasileira.

Depois da pandemia, a Azul parece estar com uma energia renovada e tem lançado várias rotas domésticas e também internacionais. A capacidade pré-pandemia já foi toda recuperada?
É verdade, a Azul mudou com a pandemia, entrámos em vários mercados e que observámos é que a frequência entre duas cidades é menos importante do que voar para um maior número de cidades. Por isso, hoje, estamos em 158 cidades no Brasil, antes da pandemia estávamos em 119.

Hoje, a Azul tem uma malha muito mais distribuída no Brasil e a própria companhia aérea é 30% maior em termos de assentos face aquilo que tínhamos antes. Em 2019, éramos uma empresa bem menor do que aquilo que somos hoje, em que temos, mais ou menos, um terço do mercado no Brasil. Isso mostra que a Azul cresceu muito e mudou, também porque temos outro tipo de aeronave que nos tem permitido uma expansão no Brasil, distribuindo os brasileiros por todos os cantos do país.

Obviamente que também temos novos voos para a Europa, para Lisboa e vamos lançar um voo para Paris-Orly este mês [26 de abril], mas o que temos percebido é que a pandemia mudou a forma como as pessoas trabalham. Por isso, há menos viagens de negócios, muitas pessoas continuam a trabalhar de forma remota, o que também permite que as pessoas façam fins-de-semana mais prolongados e procurem mais o lazer.

É essa maior procura pelo lazer que tem levado a Azul a abrir tantas novas rotas no Brasil?
Sim, a aposta no lazer e a nossa capacidade para voar para várias cidades. Somos a única companhia aérea que, no Brasil, tem aviões ATR, também somos os únicos que têm Embraer no Brasil e isso permite que a Azul possa voar para cidades mais pequenas porque os nossos concorrentes não têm essa capacidade. Isso dá-nos a capacidade de distribuir os passageiros por mais cidades, ajudando muito mais o mercado brasileiro a crescer. Isso é algo que temos percebido e em que nos temos focado.

É isso que explica o lançamento da nova assinatura “O Céu é Azul”, de forma a mostrar essa abrangência da Azul no Brasil?
É verdade. É algo tão simples, mas que faz todo o sentido. Somos uma empresa que tem aeronaves brasileiras a voar nos céus do Brasil e somos quem mais voa dentro do Brasil.

Pensando, por exemplo, no Amazonas, a Azul serve mais de 30 destinos no Amazonas, um estado do Brasil que nunca tinha sido servido antes. Muita gente quer salvar o Amazonas, mas costumo dizer que, primeiro, temos de conectar o Amazonas. Isso é o mais importante porque para salvarmos alguma coisa, temos de saber o que lá está a acontecer. E a Azul faz isso.

Há muito boa conetividade com a TAP e isso levou-nos a perceber que não precisávamos voar para duas cidades diferentes em Portugal

Recentemente, acabou a obrigatoriedade do uso de máscara facial a bordo dos voos da Azul. Essa decisão teve algum impacto na procura?
O Brasil foi um dos últimos países do mundo a tirar a máscara e, em fevereiro, finalmente podemos abolir a máscara a bordo.

Isso fez toda a diferença para a perceção do cliente e, por isso, agora há mais pessoas que se sentem mais confortáveis a voar porque não é divertido voar com máscara. Agora que não é mais preciso usar a máscara, com certeza que a procura aumentou.

No ano passado, também não podíamos servir snacks a bordo e o Brasil é um país grande, agora, imagine um voo de três ou quatro horas sem snacks e com máscara. Obviamente que havia pessoas que não queriam voar por causa disso e, agora, isso mudou.

Rotas internacionais
A Azul está também a abrir várias novas rotas internacionais, para a América Latina, como o Uruguai, mas também EUA e Paris. Qual é a importância destas novas rotas para a Azul?
São rotas importantes porque representam uma receita em dólares e muitos dos custos de uma companhia aérea são em dólares, como o combustível ou aeronaves. O facto de termos mais receita em dólares ajuda e é por isso que temos mais voos para os EUA do que para a Europa.

Voamos para Fort Lauderdale e Orlando de várias cidades no Brasil, como São Paulo, Minas Gerais, Recife, Manaus ou Belém.

Para a Europa, estamos focados em Lisboa, que tem dois voos diários, e agora vamos ter também um voo diário para Paris. Estamos a tentar equilibrar um pouco a operação porque estávamos muito focados, a nível internacional, nos EUA, e queremos equilibrar a operação com a Europa.

Também temos outros destinos regionais, como Montevideu, no Uruguai, mas tenho percebido que Lisboa é a nova Miami para os brasileiros. Antigamente, há 10 ou 15 anos, todos os brasileiros queriam viajar para Miami, mas agora Lisboa, Cascais e também o Porto são as novas Miami. Há muitos brasileiros a viajar e a comprar casa em Portugal porque é um país lindo e isso faz muita diferença nos nossos voos.

No caso de Paris, que é o nosso próximo destino, também temos vários brasileiros que querem voar diretamente. Na nossa lista de destinos, o primeiro em termos de procura sempre foi Lisboa, onde dobrámos e até triplicámos os voos em 2022, e o segundo destino era Paris.

Em Paris, mantemos a parceria com a TAP. A TAP voa para vários destinos no Brasil e nós ajudamos a distribuir os passageiros e vai acontecer a mesma coisa na Europa. Vamos conectar-nos com a TAP também em Paris.

A Azul está a receber novos aviões, já recebeu um A350 e tem mais alguns encomendados. Estes aviões vão ajudar na expansão para a Europa?
Ainda temos poucos desses aviões, mas sim, vamos usá-los nos voos para Orly e temos usado também para Orlando. Mas o nosso principal avião para voos internacionais é o A330 e vai continuar a ser. É a nossa principal frota e a maior parte dos nossos voos vão ser feitos nesses aviões.

Há uma elevada procura de brasileiros. Em todas as cidades onde voamos no Brasil há pessoas que querem visitar Portugal

Mercado português
Qual é, atualmente, a importância do mercado português para a Azul, nomeadamente nas rotas domésticas. O número de passageiros portugueses é significativo?
Pode crescer mais. A TAP serve atualmente 11 cidade no Brasil e somos parceiros em todas essas cidades. Por isso, temos pessoas em todas as 158 cidades para onde voamos no Brasil que querem conhecer Portugal e que estamos a ajudar a distribuir para as cidades para onde a TAP voa. Mas também é verdade que há muitos portugueses a viajar para o Nordeste, via São Paulo, onde se localiza o nosso hub de Viracopos.

Temos dois voos diários para Lisboa e, durante o pico, em janeiro, tivemos três voos diários, mas é verdade que temos mais brasileiros a viajar para visitar a Europa do que portugueses a visitar o Brasil. Esta é a minha perceção, mas com certeza que os portugueses também estão a conhecer mais o Brasil, através dos voos da Azul e da TAP.

Em relação a Lisboa, disse que a capital portuguesa está com uma procura muito elevada, isso poderá levar a um aumento de operação para atender à procura para o verão do hemisfério Norte?

Sim, é possível. Começámos a rota com um voo diário e, depois, fomos para o Porto, mas, assim que pudemos, duplicámos os voos em Lisboa, até porque há muito boa conetividade com a TAP e isso levou-nos a perceber que não precisávamos voar para duas cidades diferentes em Portugal.

Na temporada alta, é sempre mais fácil ter disponibilidade para aumentar os voos e há vários dias em que temos três voos diários entre Campinas, que é o nosso principal hub, e Lisboa. Isto acontece porque há uma elevada procura de brasileiros. Em todas as cidades onde voamos no Brasil há pessoas que querem visitar Portugal.

Como está a ocupação dos voos da Azul entre São Paulo e Lisboa e qual é a previsão para o verão do hemisfério Norte?
Os nossos voos costumam estar sempre acima de 80% de ocupação. É algo que costumamos divulgar mensalmente e, por norma, os voos internacionais estão sempre um pouco acima dessa média doméstica.

Percebi pelas suas palavras que não está nos planos da Azul um regresso tão cedo ao Porto, correto?

Não está porque temos uma boa distribuição com a TAP e, por isso, não é necessário, neste momento, voar diretamente para o Porto.

A TAP tem uma ponte-aérea entre Lisboa e o Porto que distribui os passageiros e isso leva-nos a acreditar que é melhor voar para Lisboa, uma vez que há maior conetividade para a Azul.

Quem sabe no futuro isso pode mudar, mas, por enquanto, estamos apenas focados em Lisboa e acho que um bom parceiro também faz isso. Portanto, voamos para onde o nosso parceiro é forte para ajudar a distribuir os passageiros em ambos os lados.

Azul Viagens em Portugal
E há algum outro destino português que possa interessar à Azul, pelo menos, no futuro?
Aquilo que estamos a pensar é em como vender mais pacotes para Portugal. Temos uma empresa de pacotes de viagens, a Azul Viagens, e queremos vender o Algarve, o Porto, Beja ou Fátima. Este é o nosso foco, não só para vender o voo, mas todo um pacote que inclui o voo, mas também carro e hotel. Acredito que esta venda de pacotes pode ser muito benéfica para a Azul.

O objetivo é afirmar a Azul Viagens, o operador turístico da Azul, também em Portugal?
Já temos algumas lojas em Portugal, mas queremos ter mais porque temos a capacidade de vender esses pacotes no Brasil.

Por exemplo, nos EUA, somos o maior vendedor no Brasil da Disney de Orlando, muitos brasileiros visitam a Disney de Orlando e queremos fazer o mesmo com Portugal. Podemos vender muito mais pacotes para Portugal, mas temos de melhorar esta parte do negócio, isso faria muito sentido e, por isso, estamos a procurar hotéis e outros parceiros em Portugal para ajudar a aumentar as possibilidades de venda.

Aquilo que estamos a pensar é em como vender mais pacotes para Portugal. Temos uma empresa de pacotes de viagens, a Azul Viagens, e queremos vender o Algarve, o Porto, Beja ou Fátima. Este é o nosso foco neste momento

Já há alguma coisa fechada ou as negociações ainda continuam?
Estamos a conversar com muita gente e temos de construir o conteúdo. Isso implica ir ao destino, tirar fotos e, depois, levar os nossos vendedores para Portugal para conhecerem o destino.

Isso acontece porque o Brasil ainda tem muito o conceito de loja física, onde o cliente se senta em frente ao vendedor. Na Europa, há mais o costume de usar o online, o Booking.com e outros, mas o Brasil ainda está alguns anos atrás e o brasileiro ainda gosta de olhar nos olhos do vendedor para comprar pacotes de viagem.

Importância da tecnologia
A Azul lançou, em agosto de 2022, um projeto para criar a primeira ponte aérea biométrica do mundo, entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Como está a correr este projeto e que vantagens oferece a biometria à aviação?
Está a correr muito bem. Fala-se muito em transformação digital e naquilo que se vai fazer para tornar o negócio mais digital, e toda a gente contratou consultores e equipas especializadas, mas a coisa mais importante para a transformação digital foi a pandemia.

Com a pandemia, percebemos que as pessoas não queriam ter contacto com outras pessoas e isso levou a que mais de 75% dos nossos clientes já nem passem pelo balcão de check-in. Com a biometria, as pessoas chegam ao aeroporto e apenas têm de mostrar a sua cara, já não é preciso mostrar o boarding pass ou o passaporte. Tudo passou a ser feito por reconhecimento fácil, uma tecnologia moderna que funciona muito bem.

É uma forma de darmos um salto em frente e sermos uma empresa mais tecnológica. Mudámos o patamar nos últimos anos, somos a companhia aérea mais pontual do mundo, recebemos esse prémio em 2022, e isto tem muito a ver com o uso da tecnologia.

Temos visto, em vários lugares do mundo, o caos aéreo, seja na Europa ou nos EUA, e nós não tivemos essa experiência no Brasil, estamos até mais pontuais hoje do que aquilo que éramos antes da pandemia e muito disso tem a ver com a utilização da tecnologia.

A pontualidade valeu, inclusive, um prémio à Azul. Esses prémios são, de alguma forma, importantes para a imagem da companhia aérea junto dos passageiros?
Sim, é verdade. Recebemos o prémio da CIRIUM como companhia aérea mais pontual do mundo e isso aconteceu depois de termos também recebido um prémio do TripAdvisor, em 2019, para melhor companhia aérea do mundo. Isso faz com que a Azul seja reconhecida como uma empresa de qualidade, que é muito pontual e trata muito bem os clientes. Temos muito orgulho disso.

A coisa mais importante para a transformação digital foi a pandemia

Expectativas para 2023
Quais são as expectativas da Azul para 2023, um ano que está a ser ameaçado pela inflação e perda de poder de compra?
Podemos olhar para os dados e ficar tristes ou olhar para eles com otimismo. Prefiro olhar com otimismo. Por exemplo, há muito tempo que os juros estão altos e há inflação, mas o preço do combustível está quase 20% mais barato do que há um ano. E esse é o nosso principal custo.

Por outro lado, há maior procura. A máscara deixou de ser obrigatória no Brasil há pouco mais de 30 dias. Portanto, o facto da máscara já não ser obrigatória e do preço do combustível estar mais baixo, leva a que mais pessoas queiram viajar, até porque muita gente não pode ver os seus netos nos últimos três anos e muitas pessoas que têm o sonho de conhecer a Europa não tiveram essa oportunidade por causa da pandemia.

Além disso, tanto os brasileiros como os europeus estão quase 100% vacinados, o que também ajuda a que as pessoas queiram viajar e leva a que a procura esteja, neste momento, muito boa. Por isso, estou muito otimista sobre este ano.

No ano passado, vivemos uma situação muito pior porque, de um dia para o outro, o preço do combustível aumentou muito por causa da guerra na Ucrânia. Mas, agora, o preço do combustível está a cair e a procura está alta e estou muito otimista de que vamos ter um ano muito bom, temos visto isso nos números que já temos e só estamos no quarto mês do ano.

No ano passado, foi diferente. Janeiro começou com a Ómicron e, depois, quando a Ómicron passou, começou a guerra na Ucrânia e o preço do combustível disparou 50%.

Este ano, não temos essas situações e, por isso, estou mais otimista. Acredito que vamos ter muito mais pessoas a viajar e o que está a acontecer deixa-nos muito animados para 2023.

2023 pode ser um novo ano de recordes?
Sim, 2023 vai ser um ano de recordes na receita, também deve ser para a rentabilidade e, por isso, estamos muito animados. A pandemia ajudou-nos a ficar mais fortes, somos mais pontuais, mais eficientes e não recebemos nenhuma ajuda governamental. Tivemos de sobreviver sem ajuda do Governo e isso ajudou-nos a sair da pandemia muito mais fortes. Por isso, acredito que 2023 vai ser o ano mais forte da nossa história.

A pandemia também nos ajudou a crescer na logística e, atualmente, por exemplo, levamos manga de todo o Brasil para Portugal. As pessoas que comem manga no sul de França não sabem, mas a verdade é que essas mangas foram transportadas por um avião da Azul. Essa parte desenvolveu-se muito e foi crucial para que as companhias aéreas tenham sobrevivido aos piores momentos da pandemia.

Sobre o autorInês de Matos

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Porto de Lisboa assina Agenda AIVP 2030 com dez objetivos e 46 medidas sustentáveis

A conferência da AIVP visa promover uma reflexão profunda sobre o futuro das cidades portuárias e o seu papel essencial na sustentabilidade global.

Publituris

Durante a 19.ª Conferência Mundial da AIVP – Association Internationale Villes et Ports, a decorrer em Lisboa até ao próximo dia 30 de novembro, realizou-se a assinatura da Agenda AIVP 2030, que o Porto de Lisboa e a cidade de Lisboa subscreveram.

A Agenda AIVP 20230 inclui 10 objetivos com os principais desafios para as cidades portuárias sustentáveis e 46 medidas que os membros da AIVP adotaram na Conferência Mundial das Cidades e Portos do Quebeque, Canadá, em junho de 2018.

Cada um destes 10 objetivos da AIVP liga-se a vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

01 – Adaptação às alterações climáticas (Preparar as cidades portuárias para as consequências das alterações climáticas)
02 – Transição energética e economia circular (Desenvolver indústrias inovadoras e sustentáveis e projetos energéticos para territórios de cidades portuárias)
03 – Mobilidade sustentável (Encontrar novas soluções de mobilidade que liguem a cidade e o porto)
04 – Governação renovada (Utilizar uma governação inovadora para cidades portuárias sustentáveis)
05 – Investir em capital humano (Capital humano para o desenvolvimento portuário e social)
06 – Cultura e identidade portuária (A identidade portuária local como ativo fundamental para uma relação sustentável com os cidadãos)
07 – Comida de qualidade para todos (As cidades portuárias são cruciais para a distribuição sustentável de alimentos)
08 – Interface da cidade portuária (Interface cidade portuária é recurso para fundir diferentes programas)
09 – Saúde e qualidade de vida (Ter boas condições de vida como prioridade para a cidade portuária)
10 – Proteger a biodiversidade

O presidente da APL afirmou que “este é um momento de enorme importância para o Porto de Lisboa. Estamos profundamente comprometidos em reforçar a ligação entre o porto e a cidade de Lisboa, promovendo uma relação sustentável e integrada com as nossas comunidades”.

Carlos Correia sublinhou que “esta conferência reafirma o nosso compromisso com a proteção do ambiente, a promoção da economia azul e o desenvolvimento de soluções que contribuam para um futuro mais equilibrado e inovador. Queremos que o Porto de Lisboa seja não só uma infraestrutura essencial para a economia, mas também um espaço de proximidade e de valor para todos os lisboetas”.

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Lucros da easyJet superam 730 milhões de euros e opera 100 rotas em Portugal, em 2024

Os lucros da easyJet superaram, em 2024, 34% dos resultados obtidos no exercício anterior. Em Portugal, a companhia opera uma centena de rotas, tendo acrescentado nove novas rotas. Para 2025, já estão anunciadas ligações entre a Madeira e Luton e Faro e Zurique.

Victor Jorge

Os lucros da easyJet atingiram, no exercício de 2024 (terminado a 30 de setembro de 2024), as 610 milhões de libras (cerca de 730 milhões de euros), representando um crescimento de 34% face ao exercício anterior de 2023, correspondendo a mais 155 milhões de libras (cerca de 186 milhões de euros).

No que diz respeito às receitas atingidas durante o exercício agora terminado, a companhia aérea reporta um valor de 9,3 mil milhões de libras (cerca de 11,1 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 14% face a período homólogo.

Durante o ano de 2024, a easyJet revela que operou 558.960 voos, mais 39.534 que no exercício anterior, tendo transportado 89,7 milhões quase sete milhões a mais que em 2023. Já quanto à capacidade, a companhia lowcost informa que registou um aumento de 8% para 100,4 milhões de lugares.

Do lado das despesas, estas cresceram, globalmente, de 5.683 milhões de libras para 6.476 milhões de libras, correspondendo a um incremento de 14%, enquanto os custos com combustível aumentaram em 9%, passando de 2.033 milhões de libras para 2.223 milhões de libras, em 2024.

Em Portugal, a easyJet chegou às 100 rotas de e para aeroportos portugueses, mantendo uma posição de liderança na Madeira – Funchal e Porto Santo – e garantiu o 2.º lugar nos principais aeroportos do continente – Porto, Lisboa e Faro.

A operação nacional registou um crescimento de cerca de 8% nas reservas de 2024 em comparação com o ano anterior, assim como uma taxa de ocupação de mais de 90%, entre as mais altas de toda a rede. “Estes resultados demonstram a eficiência da gestão da companhia aérea na adequação da sua oferta e no alcance de um elevado envolvimento dos passageiros”, refere a easyJet no comunicado que anunciam os resultados do exercício de 2024, salientando ainda que “a sólida taxa de ocupação reflete uma forte posição no mercado, a lealdade dos clientes e o compromisso contínuo da easyJet em aperfeiçoar a experiência dos seus passageiros”.

Recorde-se que durante este ano fiscal a easyJet adicionou nove novas rotas, operando um total de 100 rotas, de e para Portugal. Em outubro de 2023 iniciaram-se as ligações do Porto para Maraquexe e de Lisboa para Copenhaga e Agadir. No mês seguinte foi a vez da companhia ligar o Porto a Pisa e Genebra ao Funchal para, em dezembro, se iniciarem os voos entre Basileia e o Funchal. Já em abril deste ano, foi a vez de Bordéus se ligar ao Funchal, e, em junho, começaram os voos entre Faro e Southampton, passando, em julho a existir ligação entre a ilha de Menorca e o Porto.

Olhando para o ano fiscal de 2025, a easyJet passou a oferecer, desde outubro, novas rotas para Cabo Verde, com voos duas vezes por semana, a partir de Lisboa e Porto. Estas foram as primeiras rotas para a África subsariana na história da companhia.

Para 2025, a easyJet já anunciou que a partir do dia 2 de junho vai disponibilizar uma ligação direta entre a Madeira e Luton (Londres), com uma frequência de duas vezes por semana. Já a partir de 1 de abril, a easyJet vai possibilitar a união, sem escalas, entre o Algarve e a Suíça, através dos aeroportos de Faro e Zurique, com frequências de voos duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras.

De referir que, em 30 de setembro de 2024, a easyJet detinha 347 aviões, mais 11 que em igual período de 2023, sendo que desse total 188 aeronaves são próprias e as restantes 150 em leasing.

A easyJet revela que pretende aumentar o número de aviões nos próximos anos, prevendo terminar 2025 com 356 aviões. Já para 2026, 2027 e 2028, as previsões apontam para que os respetivos exercícios terminem com 368, 381 e 395 aeronaves.

Kenton Jarvis, CFO e CEO designado da easyJet, que substituirá Johan Lundgren, afirma, em comunicado, que “as perspetivas para a easyJet são positivas e viajar continua a ser uma prioridade, com consumidores que valorizam as nossas tarifas baixas, a nossa rede e o nosso serviço”.

A concluir, diz que a companhia aérea “continuará a crescer, particularmente em rotas de lazer mais longas e populares, como o Norte de África e as Canárias”, salientando que a easyJet planeia “levar mais 25% de clientes em férias organizadas, uma vez que a easyJet holidays continua a prosperar”.

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Brussels Airlines expande-se no verão de 2025 e anuncia o Funchal a partir de abril

A Brussels Airlines expande-se no verão de 2025: mais lugares, mais frequências mais e mais de 300 empregos extra. A transportadora aérea belga, que aumenta a capacidade em 18%, face ao verão de 2024, anuncia que vai operar para o Funchal, a partir de abril, em voos diretos semanais de Bruxelas, enquanto acrescenta frequências extras para Faro e Porto.

Publituris

A Brussels Airlines está a preparar-se para a temporada de verão de 2025, com novos aviões, um novo destino e aumento de capacidade para destinos existentes. O que mais chama a atenção na rede europeia é o Funchal a partir de abril do próximo ano, em voos diretos semanais desde Bruxelas. Este é um novo destino para a Brussels Airlines, que cresce para quatro o número de aeroportos servidos no nosso país, ao mesmo tempo que reforça Faro e Porto com frequências extras.

De abril até o final de outubro de 2025, a Brussels Airlines operará 11 aviões de longo curso (Airbus A330) e 35 de curto e médio curso (Airbus A319/320). Além de sua própria frota, quatro Airbus A220 da Air Baltic estarão ao serviço da transportadora aérea belga durante o verão, o que levará a capacidade geral da Brussels Airlines para 50 aparelhos, atendendo 91 destinos. Para referência, no verão de 2024, a companhia aérea operou 44 aviões.

Na rede de curta e média distância, a Brussels Airlines oferecerá voos para mais de 71 destinos e oferecerá 18% mais capacidade em comparação ao verão de 2024.

A Brussels Airlines começou a voar para Fuerteventura no inverno de 2024-2025, o que continuará no verão, elevado o número total de destinos em Espanha, durante o verão, para 11. A transportadora belga também acrescenta capacidade para Málaga, Barcelona, ​​Valência e Madrid.

Por sua vez, a Grécia será atendida com nove destinos e a capacidade para Samos e Lesbos será aumentada. Outros destinos que receberão frequências maiores são Vilnius (Lituânia) e Tânger (Marrocos). Birmingham (Reino Unido), reiniciado durante a temporada de inverno, vai prolongar-se durante todo o ano.

A Brussels Airlines também começará a operar a maioria dos voos diários de Bruxelas para Munique e Frankfurt (Alemanha). Essas rotas mudam da Lufthansa para a Brussels Airlines. Além disso, os voos de Bruxelas para Zurique e Genebra (Suíça) serão transferidos da Swiss para a Brussels Airlines.

Em preparação para o verão, a Brussels Airlines também está a fazer contratações extras. A transportadora belga planeia contratar mais de 370 pessoas, entre tripulação de cabine, pilotos, funcionários de terra, manutenção e engenharia e para a sua sede.

 

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MSC World America dá a conhecer os seus primeiros espaços a cinco meses da inauguração

A menos de cinco meses da inauguração do MSC World America, a companhia de cruzeiros dá a conhecer os primeiros espaços públicos que o novo navio vai oferecer aos seus clientes.

Publituris

O MSC World America será nomeado numa cerimónia em Miami, a 9 de abril de 2025, e a menos de cinco meses do evento, a MSC Cruzeiros está a dar a oportunidade ao mercado de ver o navio a ganhar vida.

O MSC World America representa uma evolução importante para o protótipo de sucesso ‘World Class’ da MSC Cruzeiros- inaugurando um novo mundo de cruzeiros com locais e conceitos reinventados para proporcionar a derradeira experiência aos passageiros nas Caraíbas, oferecendo o elegante design europeu caraterístico da MSC Cruzeiros com o conforto norte-americano, apelando aos viajantes que procuram aventuras globais, revela a companhia de cruzeiros, em comunicado de imprensa.

E avança que o novo navio também será o primeiro a apresentar sete distritos a bordo, cada um com a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidos para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas que sejam exclusivamente suas e maximize o seu tempo a bordo.

Bernhard Stacher, SVP Shipboard Hospitality Operations afirmou, citado na nota de imprensa que “investimos muito na adaptação do MSC World America para proporcionar uma experiência de cruzeiro verdadeiramente memorável, com novos restaurantes, bares, experiências e espaços. Com o único restaurante Eataly no mar, o novísismo restaurante grego Paxos e o primeiro comedy club da MSC Cruzeiros, o The Loft, há realmente um espaço e uma experiência para cada passageiro”.

Por sua vez, William Monts de Oca Rivera, Head of Guest Experience Innovation referiu que “uma das maiores inovações do MSC World America é o The Harbour, parte do distrito Family Aventura, um novo e revolucionário espaço ao ar livre especialmente concebido para crianças e famílias se reunirem, brincarem e relaxarem juntas. É aqui que se encontra o Cliffhanger- uma atração de baloiço de última geração a 50 metros acima do oceano que vai trazer uma dimensão totalmente nova à experiência de cruzeiro”.

Refira-se que o novo navio está a ser construído no estaleiro Chantiers de l´Atlantique em Saint-Nazaire, França, encontrando-se atualmente na fase de equipamento, onde são instalados todos os interiores, espaços públicos e outros espaços.

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Etihad Airways revela 10 novos destinos para 2025

A Etihad Airways revelou, esta segunda-feira, o lançamento de dez novos destinos a partir de 2025. Este anúncio, parte do programa de rápida expansão da companhia aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos, cumpre a sua promessa de oferecer aos passageiros um mapa de rotas com destinos para onde desejam voar, com conexões e frequências adequadas às suas necessidades.

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Os novos destinos são Argel, Atlanta, Chiang Mai, Hanói, Hong Kong, Krabi, Medan, Phnom Penh, Taipei, e Tunis, que complementam as novas rotas previamente revelados pela Etihad para 2025, como Praga, Varsóvia e Al Alamein.

Antonoaldo Neves, CEO da Etihad destaca que “esta expansão reflete o nosso compromisso em ouvir os nossos valiosos passageiros”, assim “escolhemos cuidadosamente cidades que incorporam as experiências, aventuras e oportunidades que são importantes para eles”, para avançar que “seja na procura de paisagens inspiradoras, experiências culturais vibrantes, reencontro com familiares e amigos, procura de crescimento empresarial ou viagens educacionais, as nossas novas rotas ajudarão a tornar realidade seus sonhos de viagem”.

No entanto, o executivo considera que “este momento não é apenas de expansão da nossa rede, trata-se de compartilhar Abu Dhabi com o mundo”.

“O lançamento de dez novos destinos num único dia sublinha o nosso compromisso inabalável em fazer crescer a nossa companhia aérea com uma rede de rotas fantástica e um serviço de classe mundial focado no cliente. Este marco incrível não teria sido possível sem os esforços extraordinários da nossa equipa e o apoio contínuo dos nossos clientes”, sublinhou ainda Antonoaldo Neves.

E sublinha que “o lançamento destes 10 destinos é apoiado pelo nosso impressionante hub, o Aeroporto Internacional de Zayed, que ostenta o fator ‘uau’ e amplo espaço para acomodar o nosso rápido crescimento, melhorando ainda mais a experiência excecional dos hóspedes”, disse.

Além disso, oferece a mais clientes a oportunidade de aproveitar a oferta de escala gratuita da Etihad, em colaboração com o Departamento de Cultura e Turismo – Abu Dhabi. Os viajantes que reservam voos com a Etihad podem facilmente adicionar uma escala e escolher uma estadia gratuita em hotel por uma ou duas noites em uma seleção de hotéis de primeira linha em toda a cidade.

O CEO da companhia aérea acrescentou: “2025 marca um ano crucial para a Etihad, com mais de 90 destinos em mais de 50 países, uma frota de mais de 110 aeronaves – incluindo os nossos incríveis novos A321LR – recebendo mais de 20 milhões de passageiros a bordo. Mais importante ainda, irá ajudar-nos a trazer mais de um milhão de visitantes a Abu Dhabi para desfrutarem da nossa casa.”

À medida que a companhia aérea acelera o seu crescimento, o Etihad Guest, o seu programa de fidelização, também garante que expandirá o seu alcance, oferecendo a mais passageiros a oportunidade de ganhar e resgatar milhas, ao mesmo tempo que desbloqueiam benefícios exclusivos.

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Aviação

Espanha multa cinco low cost em 179M€ por cobrança indevida de bagagem de mão [Atualizada]

Ryanair (107,7 milhões de euros), Vueling (39,2 milhões de euros), easyJet (29 milhões de euros), Norwegian (1,6 milhões de euros) e Volotea (1,1 milhões de euros) são as low cost multadas por cobrança indevida de bagagem de mão ou serviços como a escolha de lugares contíguos. Entretanto, a Ryanair já reagiu e garante que vai recorrer.

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O Governo de Espanha confirmou esta sexta-feira uma multa de cerca de 179 milhões de euros a cinco companhias aéreas ‘low cost’ por fazerem os clientes pagar a bagagem de mão ou serviços como a escolha de lugares contíguos.

Ryanair (107,7 milhões de euros), Vueling (39,2 milhões de euros), easyJet (29 milhões de euros), Norwegian (1,6 milhões de euros) e Volotea (1,1 milhões de euros) são as companhias aéreas multadas, segundo o Ministério de Direitos Sociais e Consumo de Espanha.

Em maio, Espanha multou várias companhias aéreas low cost no âmbito de uma investigação que começou em 2023 e que foi conduzida pela Direção Geral do Consumo de Espanha devido a práticas das companhias aéras “que foram qualificadas como infrações muito graves” da Lei Geral de Defesa dos Consumidores e Utilizadores, sanções essas que foram agora confirmadas, após decorrido o período de recursos.

Além das multas, as companhias aéreas visadas ficam também proibidas de “continuar as práticas”, a exemplo da exigência de pagamento pelo transporte de bagagem de mão e de suplementos para reservar lugares contíguos nos aviões para acompanhamento de menores e pessoas dependentes.

Sancionada foi ainda a falta de transparência e omissões na informação sobre o preço final dos serviços, a impossibilidade de pagar  suplementos cobrados nos aeroportos em dinheiro ou obrigar a pagar a impressão de documentos de viagem.

O cálculo do valor das multas teve em conta “o lucro ilícito obtido” pelas empresas com estas práticas, sendo que as companhias aéreas visadas podem agora recorrer para os tribunais, gozando de um prazo de dois meses para o efeito.

Ryanair reage e garante recurso

Entretanto, a Ryanair reagiu à decisão espanhola e garante que vai recorrer da multa aplicada, tendo já “instruído os seus advogados” para que o recursos aconteça “imediatamente”.

“A Ryanair instruiu hoje os seus advogados a apelar imediatamente das multas ilegais e infundadas de bagagem em Espanha”, lê-se num comunicado divulgado pela transportadora aérea low cost, que garante que as suas políticas de bagagem “já foram aprovadas em várias audiências” em tribunais espanhóis e da União Europeia, incluindo recentemente em Barcelona.

Para Michael O’Leary, CEO do Grupo Ryanair, estas multas são “ilegais e infundadas”, uma vez que “claramente violam a lei da UE” e foram “inventadas pelo Ministério de Assuntos do Consumidor da Espanha por razões políticas”.

Michael O’Leary acredita que as multas vão ser anuladas pelos tribunais europeus, até porque a companhia aérea há “muitos anos” aplica taxas de bagagem e taxas de check-in no aeroporto”, o que também permite que as tarifas da companhia aérea sejam mais baixas.

“O sucesso da Ryanair e de outras companhias aéreas de baixo custo na Espanha e em toda a Europa nos últimos anos é inteiramente devido ao regime de céus abertos da Europa e à liberdade das companhias aéreas de definir preços e políticas sem interferência de governos nacionais que é o que as multas ilegais espanholas de hoje são”, acrescenta o responsável.

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Ryanair ameaça retirar voos de dez aeroportos em França

Depois da Alemanha, a Ryanair ameaça retirar-se de vários aeroportos regionais franceses devido a um projeto de aumento das taxas aeroportuárias em França.

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Face aos planos de aumento significativo dos impostos sobre os bilhetes de avião em França, a companhia aérea irlandesa Ryanair ameaça deixar de voar para 10 aeroportos franceses a partir do próximo ano.

A Ryanair prevê “reduzir a capacidade de e para os aeroportos regionais franceses até 50% a partir de janeiro de 2025, se o Governo francês levar por diante o seu plano míope de triplicar o imposto sobre os passageiros”, explica o diretor comercial da Ryanair, Jason McGuinness.

O Governo francês está a planear aumentar significativamente os impostos sobre os bilhetes de avião e os voos privados no seu plano orçamental para 2025, devido a um défice orçamental inesperadamente elevado.

Atualmente, a Ryanair voa para 22 pequenos aeroportos regionais franceses. A empresa não anunciou quais destes aeroportos poderão ser retirados do seu horário de voos no futuro. No entanto, os dois aeroportos mais próximos de Paris, Beauvais e Vatry, não estão entre eles, segundo avança a AFP.

A companhia aérea low cost espera transportar 5,7 milhões de pessoas em França este ano, mais 19% que em 2023.

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Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe

Aviação

São Tomé e Príncipe aumenta taxas aeroportuárias a partir de 1 de dezembro

A partir de 1 de dezembro, o valor das taxas aeroportuárias em São Tomé e Príncipe passa de 54 para 220 euros para passageiros internacionais, avança a Lusa, que cita uma resolução do Conselho de Ministros do país.

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O Governo de São Tomé e Príncipe vai aumentar as taxas aeroportuárias para os passageiros a partir de 1 de dezembro, com o valor a passar de 54 para 220 euros, avança a Lusa, que cita uma resolução do Conselho de Ministros do país.

De acordo com a informação avançada, com esta atualização, a Taxa de Desenvolvimento Aeronáutico (TSDA) passa para 62 euros, enquanto as Taxas de Segurança Aeroportuário sobem para 28 euros e as Taxas de Regulação (TR)passam a somar 20 euros, o que totaliza 220 euros para passageiros internacionais, no caso de viagens de ida e volta.

Para visitar a ilha do Príncipe também há novas taxas, uma vez que a resolução do Conselho de Ministros são-tomense prevê também um aumento dos valores para voos domésticos, nos quais as Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico passam a custar sete euros, as Taxas de Segurança Aeroportuário quatro euros e as Taxas de Regulação  cinco euros, totalizando 21 euros por passageiro em voos de ida e volta.

O Governo de São Tomé e Príncipe decidiu, no entanto, isentar as crianças com menos de dois anos de idade, assim como os passageiros em trânsito “desde que não troquem de voo”, e oferece ainda uma redução de 75% nas Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico e nas Taxas de Regulação para crianças com idades entre os dois e os 12 anos.

“As importâncias devidas a título de TSDA e da TR são cobradas diretamente ao passageiro ou através dos transportadores aéreos e seus agentes no ato de emissão do título de viagem, devendo estar claramente identificadas naquele”, lê-se na resolução.

A Taxa de Regulação, explica ainda o texto do documento, “constitui receita da Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e deve ser utilizada, exclusivamente, na materialização do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil e do Programa Nacional de Controlo de Qualidade da Segurança da Aviação Civil, no apoio às atividades de segurança levadas a cabo pelas entidades com responsabilidades em matéria de segurança da aviação civil e demais ações inerentes à promoção do sistema de segurança da aviação civil”.

Já as Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico e as Taxas de Segurança Aeroportuária nos voos internacionais, “constituem receitas da entidade gestora dos aeroportos e deve ser utilizada, exclusivamente, para a aquisição, financiamento, instalação, operação e manutenção dos equipamentos, aquisição de serviços e materiais, assim como outros gastos de gestão relevantes para o próprio operador aeroportuário”.

Entretanto, numa conferência de imprensa que decorreu segunda-feira, as autoridades são-tomenses explicaram que o aumento de taxas se deve à intensão de modernizar o aeroporto local, que foi concessionado a uma empresa privada de origem turca.

O presidente do Conselho de Administração da Aviação Civil, António dos Santos Lima, assegurou que a empresa privada turca “vai criar melhorias” e enfatizou que “é preciso dinheiro para modificar a infraestrutura” que disse ser alvo de críticas constantes.

 

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Aviação

Aviação brasileira vive melhor outubro da história

Em outubro, a aviação brasileira bateu novos recordes, ao contabilizar 8,3 milhões de passageiros transportados a nível doméstico e 2,1 milhões a nível internacional, crescimentos de 6,5% e 11,8%, respetivamente, face a mês homólogo do ano passado.

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No passado mês de outubro, a aviação brasileira bateu novos recordes, ao contabilizar 8,3 milhões de passageiros transportados a nível doméstico, crescimento de 6,5% face a mês homólogo do ano passado, e 2,1 milhões de passageiros internacionais, subida de 11,8% face a outubro de 2023, de acordo com dados da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil.

Os dados, divulgados pelo jornal turístico brasileiro Panrotas, indicam também que, a nível doméstico, a procura de voos registou um aumento de 11,3%, enquanto a capacidade subiu 9,6%, sendo que a nível internacional a procura aumentou 11,8% e a capacidade cresceu 12,6% face ao mesmo mês de 2023.

Os dados da ANAC fornecem também um retrato do mercado doméstico brasileiro de aviação e mostram que, a nível das receitas por passageiros transportados, a LATAM foi a companhia aérea com a maior fatia de mercado, representando 38,6% dos total no mês de outubro, seguindo-se a GOL, com 30,8%, e a Azul, com 30,2%.

 

 

 

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AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal

A AHP debateu vários pontos com a Câmara Municipal do Porto relacionados com as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto, sugerindo diversas soluções.

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A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reuniu-se com o assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto para a Mobilidade e o Gabinete da Vereadora do Turismo para debaterem as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto.

Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de várias unidades hoteleiras da cidade, foram abordados temas fundamentais para a melhoria da cidade, com o objetivo de reforçar a mobilidade, a atratividade e a sustentabilidade do centro histórico.

Entre os principais pontos abordados estiveram os horários e restrições, a simplificação burocrática, permanência de autocarros, responsabilidade pelas autorizações dos autocarros e pontos de recolha.

No que diz ao primeiro ponto, a AHP sugeriu a alteração dos horários das restrições. A câmara informou que está prevista a eliminação das restrições das 08h00 às 10h00, nos dias úteis, e ao fim de semana, tendo a AHP solicitado que fosse considerada “a redução do horário do período da tarde para entre as 18h00 e as 20h00”.

No que diz respeito à simplificação burocrática, foi identificado como prioritário reduzir as exigências burocráticas na gestão da grande antecipação do período exigido pela CM Porto (20 dias úteis) para autorizações de permanência dos autocarros. Neste ponto, a AHP propôs “a criação de uma aplicação digital para facilitar os processos”.

Quanto à permanência de autocarros, a AHP pediu para se “aumentar o tempo máximo de permanência dos autocarros de 6 para 12 minutos, garantindo maior conforto para grupos de turistas. Esta alteração é um ponto essencial para um bom acolhimento dos hóspedes nos hotéis”.

Relativamente à responsabilidade pelas autorizações dos autocarros, a AHP reforçou que estas “devem ser atribuídas às empresas de transporte, agentes de viagens ou operadores turísticos”. E indica que, neste momento, “são os hoteleiros que estão responsáveis por estes pedidos, o que não faz sentido porque, por norma, não negociam diretamente com grupos”.

Por fim, no que toca aos pontos de recolha, a AHP pede uma “clarificação sobre os pontos de recolha que poderiam ser utilizados por grupos e por passageiros individuais”.

A AHP destacou ainda o impacto positivo da disponibilização de informações camarárias em várias línguas (inglês, francês e espanhol), uma medida já implementada pela CM Porto e que, no seguimento da reunião, está a ser alterada e que é muito valorizada pelas unidades hoteleiras.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, reforçou que “o diálogo com a Câmara Municipal do Porto é essencial para assegurar que a operação das unidades hoteleiras no centro histórico decorrem de forma eficiente e alinhada com as expectativas dos visitantes e operadores. A reunião decorreu de forma muito positiva, foi claro o interesse mútuo em colaborar em prol de objetivos comuns e do futuro da cidade. Acreditamos que as soluções discutidas terão um impacto significativo na valorização da imagem da cidade do Porto, reforçando o compromisso entre as necessidades dos residentes e dos visitantes.”

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