Transportes

Ultimam-se os preparativos para entrega oficial do MSC Euribia a 31 de maio

O MSC Euribia concluiu com sucesso os seus testes de sistemas intensivos em águas profundas durante um ensaio de quatro dias no Oceano Atlântico, e entra na fase final de preparação para a temporada inaugural no Norte da Europa.

Publituris
Transportes

Ultimam-se os preparativos para entrega oficial do MSC Euribia a 31 de maio

O MSC Euribia concluiu com sucesso os seus testes de sistemas intensivos em águas profundas durante um ensaio de quatro dias no Oceano Atlântico, e entra na fase final de preparação para a temporada inaugural no Norte da Europa.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Transavia France comemora 18 anos de operação em Portugal com 15M de passageiros transportados
Aviação
Emirates teve o “melhor resultado da sua história” em 2024-2025
Aviação
Instabilidade dos voos internos preocupa Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde
Distribuição
Número de passageiros nos aeroportos nacionais volta ao positivo em março
Transportes
“O único entre 184 países a registar quebra nos gastos dos visitantes internacionais”: os Estados Unidos
Destinos
ANAV promove formação certificada gratuita entre julho e setembro
Distribuição
Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial
Aviação
IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados
Aviação
Escolas do Turismo de Portugal reforçam aposta na sustentabilidade
Emprego e Formação
Alemanha com quebras nas dormidas e hóspedes no 1.º trimestre
Destinos

O segundo navio movido a gás natural liquefeito (LNG) da MSC Cruzeiros, o MSC Euribia, concluiu com sucesso os seus testes de sistemas intensivos em águas profundas durante um ensaio de quatro dias no Oceano Atlântico, e vai receber os retoques finais no estaleiro Chantiers de l´Atlantique em Saint Nazaire, França, antes de ser oficialmente entregue à companhia, a 31 de maio.

O MSC Euribia será o 22.º navio da MSC Cruzeiros a juntar-se à sua frota e poderá acomodar até 6.327 passageiros. O navio será nomeado oficialmente a oito de junho em Copenhaga, na Dinamarca, para então iniciar a sua temporada inaugural no Norte, oferecendo itinerários de sete noites de Kiel, Alemanha, e Copenhaga, Dinamarca, para os fiordes noruegueses, incluindo Geiranger, Ålesund e Flaam.  Nos itinerários do MSC Euribia, bem como nos do MSC Poesia, a MSC Cruzeiros disponibiliza um pacote especial que inclui voos Lisboa-Copenhaga-Lisboa, dando assim a oportunidade aos passageiros de ficar a conhecer a capital dinamarquesa e navegar a bordo de um dos dois navios.

PUB
PUB
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Transavia France comemora 18 anos de operação em Portugal com 15M de passageiros transportados
Aviação
Emirates teve o “melhor resultado da sua história” em 2024-2025
Aviação
Instabilidade dos voos internos preocupa Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde
Distribuição
Número de passageiros nos aeroportos nacionais volta ao positivo em março
Transportes
“O único entre 184 países a registar quebra nos gastos dos visitantes internacionais”: os Estados Unidos
Destinos
ANAV promove formação certificada gratuita entre julho e setembro
Distribuição
Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial
Aviação
IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados
Aviação
Escolas do Turismo de Portugal reforçam aposta na sustentabilidade
Emprego e Formação
Alemanha com quebras nas dormidas e hóspedes no 1.º trimestre
Destinos
Aviação

Emirates teve o “melhor resultado da sua história” em 2024-2025

No último ano, a Emirates transportou 53,7 milhões de passageiros (mais 3%), com um aumento de 4% na capacidade e apresentou “o melhor desempenho da história da companhia aérea”, com um lucro líquido de 19,1 mil milhões de dirhams (5,2 mil milhões de dólares) e uma margem de lucro de 14,9%.

Publituris

O Grupo Emirates divulgou o Relatório Anual 2024-25 que, segundo um comunicado enviado à imprensa, confirmou “níveis recorde de lucro, EBITDA, receita e lucro líquido”, confirmando o melhor resultado da história da Emirates, que obteve um novo recorde de lucro líquido de 19,1 mil milhões de dirhams (5,2 mil milhões de dólares), com uma margem de lucro de 14,9%.

“A Emirates conquista o seu lugar como a companhia aérea mais rentável do mundo”, destaca a transportadora em comunicado, explicando que o seu lucro bruto chegou aos 21,2 mil milhões de dirhams (5,8 mil milhões de dólares), o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior, enquanto as receitas somaram 127,9 mil milhões de dirhams (34,9 mil milhões de dólares), mais 6% que em período homólogo do ano anterior.

No entanto, explica a Emirates, “as variações de câmbio e as desvalorizações em alguns dos principais mercados da companhia aérea tiveram um impacto negativo na rentabilidade da companhia em 718 milhões de dirhams (196 milhões de dólares)”.

A companhia aérea obteve ainda “o valor mais elevado de sempre de ativos em caixa”, num montante de 49,7 mil milhões de dirhams (13,5 mil milhões de dólares), que representa uma subida de 16% face a 31 de março de 2024.

Já o operating cash flow chegou ao valor recorde de 40,8 mil milhões de dirhams (11,1 mil milhões de dólares) em 2024-25, o que reflete “o seu forte desempenho comercial e permite à companhia aérea fazer crescer o negócio no futuro”.

Os custos operacionais totais registaram ainda um aumento de 4% em relação ao último exercício financeiro, com o combustível e o custo com os funcionários a destacarem-se como os “dois maiores componentes de gastos da companhia aérea em 2024-25, seguidos pelo custo de propriedade (depreciação e amortização)”.

“O combustível representou 31% dos custos operacionais, em comparação com 34% em 2023-24. A conta de combustível da companhia aérea diminuiu ligeiramente para 32,6 mil milhões de dirhmas (8,9 mil milhões de dólares) em comparação com 34,2 mil milhões de dirhams (9,3 mil milhões de dólares) no ano anterior, já que o preço médio do combustível mais baixo (queda de 10%), incluindo ganhos de hedge, compensou um aumento maior de 5% do aumento de voos”, explica a transportadora do Dubai.

No entanto, a Emirates indica que a forte procura dos passageiros em todos os segmentos permitiu obter “um novo recorde de lucro líquido de 19,1 mil milhões de dirhams (5,2 mil milhões de dólares), superando o resultado de 17,2 mil milhões de dirhams (4,7 mil milhões de dólares) do ano passado com uma margem de lucro excecional de 14,9%”.

“Este é o melhor desempenho na história da companhia aérea e na indústria aérea para o ano de referência 2024-25”, destaca a transportadora, que transportou um total de 53,7 milhões de passageiros (mais 3%) em 2024-25, com um aumento de 4% na capacidade.

Já o Passenger Seat Factor foi de 78,9%, com um declínio marginal de 79,9% no ano passado, enquanto o Passenger yield manteve-se consistente em 36,6 fils (10,0 cêntimos de dólar) por Revenue Passenger Kilometre (RPKM).

Tal como a companhia aérea, também o Grupo Emirates, que além da transportadora inclui também a dnata, responsável pelos serviços aeroportuários do Dubai, registou resultados recorde, com um lucro bruto de 22,7 mil milhões de dirhams (6,2 mil milhões de dólares), aumento de 18% face ao ano anterior, e uma receita de 145,4 mil milhões de dirhams (39,6 mil milhões de dólares), num aumento de 6% face a igual período do ano anterior.

Já os ativos em dinheiro chegaram aos 53,4 mil milhões de dirhams (14,6 mil milhões de dólares), crescimento de 13%, e o EBITDA foi o “mais elevado de sempre”, chegando aos 42,2 mil milhões de dirhams (11,5 mil milhões de dólares), num aumento de 6%, que demonstra a “forte rentabilidade operacional” do grupo.

Tal como os resultados financeiros, também a capacidade total de passageiros e carga da Emirates cresceram no último ano, numa subida de 4% para 60 mil milhões de ATKMs em 2024-25, recuperando para níveis próximos dos anteriores à pandemia

Além  da Emirates, os resultados do grupo foram também influenciados pela dnata, que “registou um crescimento e desempenho sólidos em todas as suas unidades de negócio”, com um lucro bruto de 1,6 mil milhões de dirhams (430 milhões de euros), mais 2% do que no ano passado, enquanto as receitas chegaram aos 21,1 mil milhões de dirhams (5,8 mil milhões de dólares), subida de 10%, e os ativos em caixa somaram 3,7 mil milhões de dirhams (mil milhões de dólares).

“O Grupo declara um dividendo 6 mil milhões de dirhams (1,6 mil milhões de dólares) ao seu proprietário, a Investment Corporation of Dubai (ICD)”, lê-se ainda no comunicado divulgado, que realça, contudo, que este foi “o primeiro ano financeiro em que o imposto corporativo dos EAU, decretado em 2023, foi aplicado ao Grupo Emirates”, pelo que, depois de contabilizados os 9% de impostos, o lucro líquido do grupo ficou nos 20,5 mil milhões de dirhams (5,6 mil milhões de dólares).

Segundo Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e diretor Executivo da companhia aérea e do Grupo Emirates, “o setor da aviação do Dubai tornou-se uma força influente na cena mundial”, motivo pelo qual a companhia aérea e o grupo têm vindo a apostar “no fornecimento de excelentes produtos e serviços”, assim como na tecnologia e no talento, de forma a aumentar a sua “vantagem competitiva”.

“Cuidamos dos nossos colaboradores e dos nossos passageiros e trabalhamos arduamente para ter um impacto positivo nas nossas comunidades. Não cortamos caminho e não tomamos atalhos que ponham em risco o nosso futuro para obter ganhos a curto prazo. Ao construir os nossos modelos de negócio em torno destes princípios e dos pontos fortes únicos do Dubai, o Grupo Emirates tem prosperado e permanecido resiliente através dos desafios geopolíticos e socioeconómicos ao longo dos anos”, acrescenta o responsável.

Em 2024-25, o Grupo Emirates investiu 14 mil milhões de dirhams (3,8 mil milhões de dólares) em novos aviões, instalações, equipamentos, empresas e nas mais recentes tecnologias para apoiar os seus planos de crescimento.

Já a força de trabalho do grupo de aviação do Dubai cresceu 9%, para 121.223 funcionários, naquele que é o “maior número de sempre” e que deverá aumentar nos próximos tempos, uma vez que a “Emirates e a dnata continuaram a atividade de recrutamento em todo o mundo para apoiar suas operações em expansão e aumentar suas capacidades futuras”.

Entusiasmo e otimismo para 2025-2026

Depois dos resultados recorde de 2024-2025, o Grupo Emirates mostra-se confiante de que o próximo ano será igualmente positivo, com Ahmed bin Saeed Al Maktoum a adiantar que o grupo entra no próximo ano “com entusiasmo e otimismo” graças à “excelente situação financeira” que detém.

“A nossa excelente situação financeira permite-nos continuar a desenvolver e a expandir os nossos modelos de negócio com sucesso. Embora alguns mercados estejam nervosos com as restrições ao comércio e às viagens, a volatilidade não é nova no nosso setor. Simplesmente adaptamo-nos e navegamos à volta destes desafios”, afirma o presidente e diretor Executivo da companhia aérea e do Grupo Emirates.

A companhia aérea prevê que, este ano, a conectividade seja reforçada com a entrega prevista de 16 aviões A350s e outros quatro Boeing 777 de carga, que vão fornecer à Emirates a “capacidade necessária para atender à procura dos passageiros”.

“O nosso programa de modernização continuará a bom ritmo para oferecer aos nossos passageiros os mais recentes produtos da Emirates e uma experiência mais consistente em toda a nossa frota A380, 777 e A350”, acrescenta o responsável.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Transportes

Número de passageiros nos aeroportos nacionais volta ao positivo em março

O movimento de passageiros regressou a números positivos no mês de março de 2025, registando uma subida de 2,1% face a igual mês de 2024, depois de ter descido 0,5% em fevereiro relativamente ao mesmo mês do ano passado. Também o número de aeronaves a aterrar e descolar nos aeroportos portugueses subiu.

Victor Jorge

Os aeroportos portugueses registaram, março de 2025, o movimento de 5,4 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 2,1% face ao terceiro mês de 2024, quando no mês anterior de fevereiro tinha caído 0,5%, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A informação indica, igualmente, que no terceiro mês de 2025 registou-se o desembarque médio diário de 88,2 mil passageiros, valor superior ao registado em março de 2024 (86,5 mil; +1,9%).

Quanto ao número de voos, o INE revela que aterraram nos aeroportos nacionais 18,7 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a uma subida de 2,5% face a período homólogo de 2024, quando no mês anterior de fevereiro se tinha verificado uma ligeira descida de 0,2%.

82,5% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,3 milhões de passageiros (+2,4%), na maioria provenientes do continente europeu (67,9% do total), correspondendo a um crescimento de 1,3% face a março de 2024. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,5% do total de passageiros desembarcados (+4,8%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 82% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,2 milhões de passageiros (+3%), tendo 69,2% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 3% face a março de 2024. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (8,6% do total; +1,2%).

Lisboa foi o principal ponto de movimento de passageiros, registando 2,845 milhões de passageiros, ou seja, uma subida de 0,4% face ao terceiro mês de 2024. Já o Porto viu o número de passageiros aumentar em 3,3% para 1,250 milhões de passageiros, enquanto Faro registou uma subida ainda maior (+4,5%) para 567 mil passageiros.

Trimestre positivo
No primeiro trimestre de 2025 os aeroportos nacionais registaram um total de 13,953 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 2,4% face ao mesmo período de 2024 e +5,9% relativamente ao trimestre homólogo de 2019.

Quanto ao tráfego de aeronaves, o INE indica que movimentaram-se mais de 50 mil aviões nos aeroportos portugueses.

Na divisão de passageiros pelos principais aeroportos nacionais, verifica-se que o aeroporto de Lisboa movimentou 54,6% do total de passageiros (7,6 milhões), +1,4% comparando com o primeiro trimestre de 2024. O aeroporto de Faro registou um crescimento de 4% no movimento de passageiros (1,2 milhões; 8,9% do total) e o aeroporto do Porto concentrou 23% do total de passageiros movimentados (3,2 milhões) e aumentou 2,6%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais no primeiro trimestre de 2025, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado um ligeiro crescimento no número de passageiros desembarcados e um decréscimo no número de passageiros embarcados face ao mesmo período de 2024 (+0,4% e -1,3%, respetivamente). Reino Unido e Espanha ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem e de destino. A Alemanha ocupou a 4.ª posição. A 5.ª posição foi ocupada pelo Brasil enquanto país de origem e pela Itália enquanto país de destino dos voos.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Destinos

“O único entre 184 países a registar quebra nos gastos dos visitantes internacionais”: os Estados Unidos

“Entre 184 países, os Estados Unidos são o único a registar uma quebra absoluta nos gastos de visitantes internacionais”, revelou Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, acrescentando que “o país está definitivamente a perder o seu lugar no pódio nessa área”.

Publituris

Os Estados Unidos continuam a ser a maior economia de viagens e turismo do mundo, mas os gastos dos visitantes internacionais devem cair para menos de 169 mil milhões de dólares em 2025, perante os 181 mil milhões de dólares o ano passado, e uma descida de 22% em relação ao seu pico, em 2019.

Os gastos com viagens internacionais nos Estados Unidos devem cair cerca de 7%, ou seja 12,5 mil milhões de dólares, em 2025, à medida que as tensões políticas e o dólar mais forte levam os visitantes estrangeiros a outros destinos, de acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

Por outro lado, os viajantes internacionais estão a evitar férias nos Estados Unidos, já que as políticas do governo do presidente Donald Trump geram temores de prisões na fronteira e uma taxa de juros desfavorável, disse Julia Simpson. A recolha de impressões digitais de estrangeiros com mais de 14 anos para estadia superior a um mês, incluindo canadianos que antes podiam visitar o país por até seis meses sem visto, tem contribuído também para este declínio.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados

O International Airlines Group (IAG) apresentou os resultados referentes ao 1.º trimestre de 2025, registando um aumento nas receitas, superando os 7 mil milhões de euros, e nos lucros operacionais (198 milhões de euros). Encomendados estão, também, 71 aviões de fuselagem larga para apoiar a estratégia de longo prazo.

Victor Jorge

O International Airlines Group (IAG) – que congrega as companhias aéreas British Airways, Iberia, Vueling, Aer Lingus, LEVEL – registou um aumento de 9,6% nos lucros no final do 1.º trimestre de 2025 face a igual período de 2024, passando de 6,4 mil milhões de euros para 7 mil milhões de euros.

O grupo informa, igualmente, que os lucros operacionais passaram de 68 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024 para 198 milhões de euros no trimestre terminado a 31 de março de 2025.

Depois de impostos, o grupo informa, também, que os prejuízos de 4 milhões de euros do 1.º trimestre de 2024 passaram a lucros de 176 milhões de euros no período homólogo do presente exercício.

No que diz respeito à operação comercial de passageiros, as receitas foram de 6 mil milhões de euros no período em análise, correspondendo a uma subida de 6,5% face aos mesmos três meses de 2024.

Na tabela de custos, todas as alíneas registaram um aumento, exceto os combustíveis onde o grupo viu reduzida a carga em 4,1%, passando de 1,789 mil milhões de euros para 1,715 mil milhões de euros. Já na alínea com o pessoal, os custos aumentaram em 12% face ao 1.º trimestre de 2024, fixando-se a 31 de março nos 1,6 mil milhões de euros.

Europa penaliza número de passageiros
Quanto ao número de passageiros transportados, a IAG registou uma quebra de 0,7%, passando dos 26,4 milhões para 26,2 milhões de passageiros, sendo que foi na Europa que o grupo registou a única descida por região.

Na realidade, na Europa a IAG transportou menos 3,4% de passageiros relativamente ao 1.º trimestre de 2024, fixando-se a 31 de março de 2025 nos 12,9 milhões de passageiros.

A maior subida foi registada na Ásia-Pacífico (+12,7%), passando para 302 milhões de passageiros, enquanto para a América Latina e Caribe a subida de 8% fez com que a IAG transportasse nos primeiros três meses de 2025 1,9 milhões de passageiros.

Já para a América do Norte, o crescimento foi menos (+0,7%), fixando o número de passageiros transportados nos 2,6 milhões, enquanto para a África, Médio Oriente e Sudeste da Ásia foram transportados 1,7 milhões de passageiros (+2,3%).

Por companhia, foi a British Airways que transportou mais passageiros (9,9 milhões; -3,6%), enquanto o crescimento de 0,8% da Vueling permitiu à lowcost atingir os 7,8 milhões de passageiros. Já a Iberia cresceu 1,1%, tendo transportado quase 6,1 milhões de passageiros, a Aer Lingus 2,1 milhões (+1,8%) e a LEVEL 159 milhões (+13,6%).

Mais aviões para long-haul
Luis Gallego, CEO da IAG; refere, no comunicado que informa os resultados trimestrais, que “continuamos a cumprir os nossos objetivos financeiros no setor. Mantemos o foco no reforço do nosso vasto portefólio de marcas líderes de mercado nos nossos mercados principais: o Atlântico Norte, a América Latina e o intra-Europeu. Continuamos a observar uma procura resiliente por viagens aéreas em todos os nossos mercados, especialmente nas cabines premium, apesar da incerteza macroeconómica”.

Quanto ao futuro e apesar da incerteza geopolítica e macroeconómica, a perspetiva do grupo para o ano completo mantém-se “inalterada”. A IAG refere que continua a registar uma “boa procura por viagens aéreas nos nossos mercados principais e pelas nossas marcas, o que evidencia a força do nosso portefólio”. Quanto a regiões, diz a IAG que a América Latina e a Europa “continuam fortes” e que a procura no Atlântico Norte tem sido “robusta”, salientando “o bom desempenho das cabines premium a compensar alguma fraqueza recente no segmento de lazer em classe económica com origem nos EUA”.

A 6 de maio, o grupo indica ter “cerca de 80% das reservas feitas para o segundo trimestre, com receitas superiores às do ano passado, e 29% das reservas efetuadas para o segundo semestre, em linha com o registado no ano anterior”.

Com a apresentação dos resultados trimestrais foi, também, revelado o plano para a compra de 71 aviões de fuselagem larga à Airbus e Boeing para apoiar a estratégia de longo prazo.

A agência Reuters, entretanto, avançou que a compra envolve 32 Boeing 787-10 e 21 Airbus A330-900neo. Além disso, foi acordado uma opção primária para a aquisição de mais seis Airbus A350-900, seis A350-1000 e seis Boeing 777-9, o que totaliza 38 aviões para a Boeing e 33 para a Airbus.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Distribuição

FLOA e GEA Portugal melhoram experiência de compra no setor das viagens com solução Buy Now Pay Later

A parceria entre a FLOA, fintech do grupo BNP Paribas e especialista em pagamentos fracionados, e o Grupo GEA Portugal, possibilita adquirir viagens de forma mais flexível e segura. A procura por flexibilidade de pagamento neste setor tem crescido, com mais de um terço dos portugueses (39%) a recorrer ao Buy Now Pay Later para despesas de viagem em 2024.

Publituris

A FLOA e a GEA Portugal vão melhorar a experiência de compra no setor das viagens através de uma parceria que permite a utilização da solução de pagamento Buy Now Pay Later (BNPL) nas agências de viagens aderentes.

Com esta parceria, a FLOA e a GEA Portugal pretendem oferecer aos clientes uma forma mais flexível de gerir as suas despesas de viagem, permitindo-lhe efetuar o pagamento em três ou quatro vezes.

Esta colaboração será implementada nas agências de viagens aderentes através do preenchimento de um formulário interno que possibilita o acesso à plataforma da FLOA. No entanto, numa fase inicial, a opção de pagamento com a FLOA estará disponível apenas nas agências físicas, abrangendo todos os produtos.

Refira-se que o BNPL tem vindo a ganhar popularidade entre os consumidores, levando comerciantes de diversos setores e mercados a considerarem a sua inclusão como opção de pagamento no momento do check-out. De acordo com o Relatório de Pagamentos Globais FIS-Worldpay 2024, os valores das transações BNPL aumentaram 18% a nível global entre 2022 e 2023, prevendo-se uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9% até 2027, enquanto o estudo recente da FLOA, realizado em colaboração com a Kantar, revelou que mais de dois terços (70%) dos portugueses utilizam o BNPL ocasionalmente, entre uma e três vezes por ano.

“As viagens são um dos casos de uso mais comuns para pagamentos fracionados e tanto a FLOA como a GEA têm a experiência necessária para oferecer as melhores opções aos consumidores, facilitando a integração de viagens no seu orçamento anual, garantindo a satisfação dos mesmos e alavancando a sua fidelização”, afirma Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica.

Por sua vez, Nuno Tomaz, diretor Comercial da GEA Portugal considera que esta parceria com a FLOA “representa um passo significativo na nossa missão de oferecer soluções inovadoras e flexíveis às nossas agências associadas, enquanto, Paulo Lages, coordenador de Contratação e Produto do grupo de gestão sublinha que “estamos comprometidos em apoiar o crescimento sustentável do setor, proporcionando ferramentas que aumentem a competitividade e a satisfação dos clientes finais”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
787 ZA001 air to air
Transportes

Eurowings já voa para Ponta Delgada

Com a estreia nos Açores, com voo direto a partir de de Düsseldorf, a Eurowings é a terceira companhia aérea do Grupo Lufthansa a operar em Ponta Delgada, depois da Lufthansa e da Edelweiss.

Publituris

A Eurowings inaugurou uma nova rota, ligando Düsseldorf (Alemanha) a Ponta Delgada, nos Açores, a segunda ligação ao mercado alemão, depois de Frankfurt com a Lufthansa.

A nova rota Düsseldorf-Ponta Delgada terá uma frequência semanal aos sábados, operada entre 10 de maio a 4 de outubro por um A320 NEO com capacidade para 180 lugares, e será a terceira companhia aérea do Grupo Lufthansa a operar em Ponta Delgada, depois da Lufthansa e da Edelweiss.

O mercado alemão é o segundo mercado internacional mais importante nos Açores, logo após os EUA, em número de visitantes (+5.5% em 2024 vs. 2023) e (+29% em 2025 vs. 2024 – janeiro a março).

No total de 2024, o Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, recebeu 2,7 milhões de passageiros em 2024 (+10,7% vs. 2023).

Para assegurar o crescimento sustentado do tráfego e garantir elevados padrões operacionais e de qualidade de serviço, a ANA| VINCI Airports está a implementar um programa de investimentos em infraestrutura e tecnologia (UPGRADE), abrangendo todos os aeroportos sob a sua gestão.

No caso dos aeroportos dos Açores, iniciou ainda em 2024 a primeira fase das obras nos terminais dos aeroportos de Ponta Delgada e Horta, intervenções para melhoria da qualidade de serviço e conforto dos passageiros, que integram um importante investimento em curso nestes aeroportos.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Incerteza global não impacta viagens na Europa e Portugal continua a ser um dos destinos preferidos

De acordo com o último relatório da European Travel Commission (ETC), o ritmo de evolução da atividade turística na Europa continua a surpreender, apesar de uma conjuntura internacional pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares. Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico, com mais de 30% dos inquiridos a repetirem o destino.

Publituris

No último relatório trimestral, sobre o Turismo na Europa no 1.º trimestre de 2025, a European Travel Commission (ETC) revela que o ritmo de evolução da atividade turística continua a “surpreender”, apesar de uma conjuntura internacional “pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares, com alta generalizada dos preços, incluindo os relacionados com serviços turísticos, designadamente os custos associados às viagens aéreas e aos custos de alojamento”.

Apesar disso, o “European Tourism Trends & Prospects” prevê que os ventos adversos enfrentados em 2024 se mantenham em 2025, exigindo planeamento estratégico, adaptação e inovação no setor nos próximos anos.

Certo é que a procura turística europeia encerrou 2024 em alta, com as chegadas de turistas internacionais a aumentarem 6,2% em relação a 2023 e a maioria dos destinos a reportarem aumentos substanciais.

No 1.º trimestre de 2025, o número de chegadas foi bastante consistente com o do último trimestre de 2024, mas a recuperação no número de noites encerrou o ano mais forte do que o esperado, acima dos 5,9%.

A nível regional, as chegadas aumentaram 6,2% e as dormidas 5,2% em relação ao ano passado, marcando uma ligeira moderação no crescimento das chegadas, mas uma aceleração nas dormidas em comparação com o relatório anterior, admitindo a ETC “tratar-se de um declínio modesto na duração da estadia, mas a tendência geral é ainda para estadias mais longas desde a pandemia”.

A preferência do consumidor continua a inclinar-se para destinos com melhor relação qualidade-preço e temperaturas mais amenas. No entanto, isto não prejudicou a procura por alguns destinos tradicionalmente populares do Sul e do Mediterrâneo que superaram a média regional em termos de chegadas.

Segundo o inquérito “Monitoring Sentiment for Domestic and Intra-European Travel”, 72% dos europeus pretendem viajar nos próximos seis meses e Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico.

Cerca de 30,4% dos inquiridos que pretendem vir a Portugal nos próximos meses, já estiveram em Portugal, o que demonstra satisfação e consequentemente intenção de regresso, 46,3% estiveram em França e 42,9% estiveram em Espanha.

A segurança do destino é o critério mais importante, selecionado por mais de metade dos inquiridos, indicando este dado que os turistas colocam a segurança pessoal no topo das suas preocupações ao escolherem um destino.

As boas condições climatéricas foram selecionadas por 39,1% dos inquiridos o que reflete a valorização por destinos com clima agradável, geralmente associado a sol, temperaturas amenas e ausência de intempéries.

Os dados demonstram, igualmente, que nos últimos três anos, 14% dos viajantes europeus visitaram Portugal, tornando-o o 11.º destino preferido, subindo ao 10.º lugar quando retiradas as viagens domésticas.

Outro dado indica que 11,8% dos europeus que viajaram até Portugal nos últimos três anos, preveem regressar num futuro próximo e que 8,5% dos europeus que visitaram recentemente a vizinha Espanha planeiam visitar Portugal nos próximos seis meses.

As mais recentes estimativas para 2025 da ETC sugerem que os turistas na Europa deverão gastar cerca de 14% mais do que em 2024, prevendo-se que o crescimento dos gastos ultrapasse o do número de chegadas, sugerindo um aumento do gasto médio por visita.

Quanto à estadia média, durante o 1.º trimestre do corrente ano os turistas internacionais em viagem pelos destinos europeus passaram uma média de 2,7 noites, com base nos dados mais recentes do TourMIS. Em comparação com o mesmo período de 2024, os turistas ficaram menos noites em muitos destinos europeus, não se concentrando tal realidade apenas numa sub-região. Portugal enquadra-se nesta tendência, com uma redução de -2,6% na duração das estadias.

Tarifas (ainda) não impactam viagens dos americanos para a Europa
As novas tarifas comerciais anunciadas pelos EUA aumentaram a incerteza em relação às viagens transatlânticas, com a Europa a preparar-se para uma possível queda no número de visitantes americanos este ano. Apesar de a Europa continuar a ser um dos principais destinos de longa distância, as flutuações na taxa de câmbio Euro/Dólar americano e o aumento dos custos de viagem podem abrandar a procura por parte dos EUA. Esta possível quebra é significativa, dado que os Estados Unidos representavam 9% das viagens globais antes da pandemia e, no ano passado, os americanos constituíram mais de um terço das chegadas de longa distância à Europa.

Apesar destes desafios, as viagens dos EUA para a Europa continuam a apresentar bons resultados no início de 2025, com mais de 80% dos destinos que reportaram dados a registar um crescimento homólogo no primeiro trimestre.

Podem também surgir efeitos compensatórios, incluindo uma redução das viagens para os EUA — especialmente a partir da China — e um aumento das viagens de curta distância dentro da Europa, à medida que mais viajantes optam por permanecer na região, face à incerteza económica e geopolítica.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

KIPT CoLab lança Barómetro Estatístico para o setor do Turismo a 26 de maio

O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o Turismo, que pretende funcionar como “uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor”.

Publituris

O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o setor do Turismo, que consiste numa “plataforma digital que propõe novas formas de análise, compreensão e projeção do futuro do turismo em Portugal”.

“A ferramenta, desenvolvida em colaboração com investigadores e empresas associadas ao KIPT CoLab, constitui-se como uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor, disponibilizando indicadores com base em dados oficiais e de empresas, modelos previsionais e informação atualizada em contínuo”, explica o KIPT CoLab, num comunicado enviado à imprensa.

O evento de lançamento está agendado para as às 15h00, no Hotel Meliá Lisboa Aeroporto, e o KIPT CoLab explica que esta iniciativa se insere “num esforço alargado de qualificação e inovação aplicado à atividade turística, no qual o KIPT tem desempenhado um papel agregador entre empresas, investigadores e decisores públicos”.

O projeto conta com o apoio institucional da Agência Nacional de Inovação (ANI), da FCT, da Missão Interface, do PRR, da República Portuguesa e da União Europeia e o evento de lançamento vai contar com a “presença de representantes institucionais de relevo”, com destaque para o secretário de Estado do Turismo, bem como dirigentes da ANI e da FCT.

Já a sessão de encerramento será conduzida pelo presidente da Assembleia Geral do KIPT, Carlos Moura, estando ainda prevista a participação de outros agentes estratégicos do setor.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Turismo no Porto confirma crescimento em 2024

O turismo no Porto registou um crescimento assinalável em 2024, e a vereadora da Câmara Municipal com este pelouro, Catarina Santos Cunha, considera que “há todo um trabalho, em conjunto com o setor, para qualificar a oferta e para capitalizar as novas tendências, garantindo um crescimento sustentável e equilibrado, que beneficie tanto os visitantes como os residentes”.

Publituris

O turismo no Porto continua a mostrar sinais de crescimento, com dados que apontam para um aumento sustentado em vários pontos chave do setor. De acordo com indicadores divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), interpretados pela autarquia, os proveitos totais dos estabelecimentos de alojamento turístico alcançaram os 492 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 12,8% face ao período homólogo, a que corresponde mais de seis milhões de dormidas nos alojamentos turísticos com mais de 10 camas (uma variação positiva de 6,9% em relação ao ano de 2023).

A média do RevPAR anual (receita por quarto disponível) foi de 80 euros, refletindo a valorização do setor, indica ainda nota da Câmara Municipal, que avança que, no que diz respeito ao consumo com cartões estrangeiros na cidade, o ano de 2024 atingiu 588 milhões de euros. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro também registou um aumento no número de passageiros, com um total superior a 15 milhões passageiros em 2024, o que representa uma variação positiva de 4,9%. Os dados da taxa municipal turística acompanharam esta evolução, com uma receita de cerca de 20,9 milhões de euros.

Mais avança que, no ano que agora terminou, os estabelecimentos de alojamento turístico na cidade registaram um total de 6.276.074 dormidas, representando um crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior. O número de hóspedes também subiu, atingindo os 2.967.090, segundo dados do INE, o que indica uma variação positiva de 6,9%.

A autarca destaca que a estratégia do Município do Porto tem sido no sentido de aposta na capacitação dos agentes do setor, através dos programas de formação que têm sido promovidos, como o Confiança Porto (nas áreas do alojamento, circuitos turísticos e agentes de equipamentos culturais) e outras em parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, ou a estratégia de gestão da carga turística, com a descentralização dos fluxos turísticos para zonas periféricas da cidade, através dos oito quarteirões da cidade, que considera serem frutos destes resultados verificados o ano passado.

Catarina Santos Cunha realça ainda que “importa continuar a investir na melhoria da experiência do visitante e na promoção de iniciativas com vista à captação de novos perfis de turistas, como é o caso dos projetos Global Kitchen, o Curated Porto, e as atividades na rede Great Wine Capitals, que posicionam o Porto como destino de qualidade e diferenciador, mas que também beneficiam e contribuem para a qualidade de vida de quem está diariamente na cidade”.

Com base nas previsões da European Travel Commission, que indicam que, em 2025, os europeus planeiam viagens mais longas e com orçamentos mais elevados, e que cerca de 30% dos europeus planeiam gastar entre 1.501 e 2.500 euros por viagem, enquanto 17% considera gastar mais de 2.500 euros, “é expectável que a atividade turística no Porto possa continuar a crescer, impulsionada tanto por tendências internacionais quanto por iniciativas locais, como o aumento do investimento em novas unidades de alojamento turístico e a melhoria da experiência dos visitantes”, defende a vereadora .

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Nova Edição: Viagem aos bastidores do 50.º Congresso da APAVT, mercado chinês, Florianópolis e dossier sobre seguros de viagem

A próxima edição do Publituris destaca a viagem feita a Macau, a convite da APAVT, para visitar a 13.ª edição da MITE, mas também os bastidores do que será o local do 50.º Congresso da APAVT. Uma entrevista a Tiago Brito, diretor do Turismo de Portugal na China, uma viagem a Florianópolis e um dossier sobre o mercado dos seguros de viagem, completam a primeira edição de maio.

Publituris

Durante cinco dias, o Publituris acompanhou a comitiva da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) que se deslocou a Macau para a 13.ª edição da MITE e teve oportunidade de conhecer, em primeira mão, os bastidores do 50.º Congresso da APAVT, que se realiza de 2 a 4 de dezembro de 2025, no Andaz Macau.

Antes de conhecer o local onde a APAVT realizará o seu 50.º Congresso, marcando, simultaneamente, os 75 anos da associação, o Publituris esteve à conversa com Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, que fez um balanço da parceria entre a APAVT e a Direção dos Serviços de Turismo de Macau, salientando que “a nossa ambição é continuar a subir os degraus da escada na relação com a China”, destacando que “a porta de entrada no mercado chinês através de Macau e, também, a ideia da porta de entrada na Europa através de Portugal”.

Considerando que a colaboração entre a APAVT e as entidades do turismo de Macau não se esgota com o congresso, em dezembro, Pedro Costa Ferreira, admite que a “ambição de Macau se revigorou e que a confiança entre as partes, nos mercados asiáticos, é muito importante e se tem reforçado”.

Quanto ao mercado chinês e ao posicionamento que os players em Portugal deverão e terão de ter perante o maior mercado turístico emissor, Pedro Costa Ferreira considera que “há algumas dimensões do mercado chinês que colam muito bem connosco” e dá o exemplo da época alta dos turistas chineses – janeiro e fevereiro – se “ajusta bem com o nosso objetivo de quebra de sazonalidade”. E adianta: “o facto de não serem atraídos por praia, mas sim por cultura, pelo interior ou natureza, permite-nos ter mais território turístico”.

Escolhido para receber o 50.º Congresso da APAVT, o Andaz Macau, inserido no Galaxy Entertainment Group (GEG), é, segundo Jessica Chan, Manager – Corporate Social Responsability do GEG, “o local possibilita o impossível”. Ligado diretamente ao Galaxy International Convention Center (GICC), o Andaz Macau é um hotel composto por duas torres, com 715 quartos e suites, e marca uma nova era para a indústria MICE em Macau.

Trata-se de um local de eventos, com 40.000 m2 de espaço flexível, com pavilhão de exposições, uma arena com capacidade para 16.000 pessoas, constituindo a flexibilidade do espaço a grande mais-valia.

De resto, Nuno Carvalho, fundador da Click and Play, empresa responsável pela organização do 50.º Congresso da APAVT destacou no local as “ótimas condições técnicas”, salientando que o objetivo é “ter um congresso imersivo, com recurso a tecnologia e que “surpreenda quem participe no evento”.

A poucas semanas da realização da cimeira da ECTAA (Confederação das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos), Eric Drésin, secretário-geral da entidade, afirmou ao Publituris que “a ideia de realizarmos a nossa cimeira em Macau, passa, essencialmente, por reatar uma relação que, de certa forma, foi interrompida por causa da pandemia”. Assim, o objetivo passa por “aproximar estes dois grandes mercados turísticos”.

O Publituris entrevistou, igualmente, Tiago Brito, diretor da delegação do Turismo de Portugal na China, que, depois de mostrar os indicadores relativamente ao comportamento do mercado emissor chinês para Portugal, traçou os objetivos para o futuro: “alcançar 1 milhão de dormidas e 500 mil hóspedes nos próximos três anos”.

Para que tal aconteça, Tiago Brito reforçou, no entanto, a necessidade de “haver um grau de customização e de adaptabilidade do negócio e do serviço ao mercado chinês”, destacando que “há uma nova vaga de turistas chineses que procuram outras coisas, sítios com mais recato, mas com sofisticação”.

Além da viagem a Macau, o Publituris viajou, também, a convite da Solférias e da TAP, a Florianópolis, destino que conta com praias de areia branca e águas azul-turquesa, tons que contrastam com o verde da serra catarinense e que marcam uma cidade cuja história se cruza com os Açores.

O “dossier” desta primeira edição de maio de 2025 do Publituris é dedicado aos seguros de viagem. O Publituris falou com José Carlos Viseu, Executive Manager da In Sure Brokes; Diogo Tomás Pereira, Head de Turismo da MAWDY; Manuel Mariano Ramos, Account Manager em Portugal da Intermundial; José Gabriel, sócio fundador da SGS; bem como com Emília Sanches, diretora de Marketing da Zurich Portugal, e todos concordaram que, após a pandemia, a perceção dos viajantes sobre os seguros de viagem mudou, pois o turismo mudou, enfim, o mundo mudou e, hoje, esses mesmos viajantes estão “mais atentos e conscientes” que mais vale prevenir do que remediar, principalmente quando estão fora da sua zona de conforto.

Além do “Pulse Report”, numa parceria entre a Guestcentric e o Publituris que divulga dados quantitativos do mercado de hotelaria independente em Portugal, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Castro (diretor da SkyExpert Consulting e docente em Gestão Turística no ISCE), e Amaro F. Correia (docente na Atlântico Business School).

Leia aqui a edição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.