IATA critica regresso dos testes COVID-19 para viajantes chineses e diz que medida é “extremamente decepcionante”
A IATA – Associação Internacional de Transportes Aéreo defende que os últimos três anos vieram mostrar que este tipo de medidas se mostraram ineficazes para travar a progressão da COVID-19.
Inês de Matos
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O regresso dos testes COVID-19 para os viajantes chineses é uma medida “extremamente decepcionante”, considera a IATA – Associação Internacional de Transportes Aéreo, que diz que os últimos três anos vieram mostrar que este tipo de medidas se mostraram ineficazes.
Num comunicado enviada à imprensa esta quarta-feira, 4 de janeiro, e que é assinado pelo diretor-geral da associação, Willie Walsh, a IATA lembra que as pesquisas realizadas por ocasião da variante Ómicron mostraram que “colocar barreiras às viagens não fez diferença no pico de propagação de infecções”.
“No máximo, as restrições atrasaram esse pico em alguns dias. Se uma nova variante surgir em qualquer parte do mundo, a mesma situação seria esperada”, lê-se no comunicado divulgado.
A IATA pede, por isso, aos governos dos vários países que têm vindo a anunciar o regresso dos testes COVID-19 realizados antes dos voos para os cidadãos que viajem desde a China que ouçam os “conselhos dos especialistas”, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Temos as ferramentas para gerir a COVID-19 sem recorrer a medidas ineficazes que cortam a conectividade internacional, prejudicam as economias e destroem empregos. Os governos devem basear as suas decisões em “fatos científicos” e não em “políticas científicas””, conclui a nota da IATA.
Recorde-se que, nos últimos dias, vários países anunciaram o regresso dos testes COVID-19 realizados antes dos voos para os cidadãos que viajem desde a China, país que está a viver uma forte vaga da doença devido ao fim da política COVID-Zero.