Aumento de preços condiciona viagens dos alemães em 2023, aponta GfK
Apesar dos receios face à incerteza económica, que deverá fazer disparar as reservas de última hora, dois terços dos inquiridos neste estudo da GfK afirmaram que vão manter ou aumentar os gastos em viagens no próximo ano.

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Mais de metade dos turistas alemães admite que a inflação e o consequente aumento dos preços deverá levar a uma maior ponderação e a possíveis ajustes aos planos de férias para o próximo ano, aponta uma pesquisa recente da consultora GfK, que prevê também que as reservas de última hora vieram para ficar.
Numa pesquisa que abrangeu mais de 18 mil lares na Alemanha, a GfK apurou que 85% dos alemães conta viajar para o estrangeiro no próximo ano, mas deverá também proceder a alterações nos planos para as férias, até porque a situação económica no país se tem vindo a degradar, atingindo fortemente as famílias mais jovens.
A incerteza e o receio quanto à degradação das condições económicas leva muitos turistas alemães a preferirem, por isso, deixar a reserva para mais tarde, o que tem feito disparar as reservas de última hora que, diz a GfK, vieram para ficar e devem permanecer em alta ao longo do próximo ano.
Por isso, não é de estranhar que, segundo este estudo da GfK, apenas um em cada cinco turistas alemães já tivesse a férias de 2023 reservadas em finais de novembro, data em que foi realizada a pesquisa.
Apesar dos receios, a situação económica da Alemanha degradou-se menos do que o previsto neste inverno, o que tem ajudado a recuperar alguma confiança e a melhorar as expectativas em relação ao mercado emissor alemão para 2023.
“Nem tudo está bem, mas chegámos ao fundo do poço e estamos novamente a olhar de forma mais positiva para o futuro”, sublinha Christoph Zeh, diretor de serviços ao consumidor da GfK.
Prova dessa maior confiança é que dois terços dos inquiridos neste estudo da GfK afirmaram que vão manter ou aumentar os gastos em viagens no próximo ano, com a consultora a recordar que, em 2022, o mercado alemão registou gastos, em média, 15% superiores ao ano anterior, optando mesmo por estadias mais longas ou por alojamento em hotéis de categorias superiores.
“Após a recessão causada pela guerra na Ucrânia e o aumento da inflação, o clima do consumidor está a estabilizar novamente e as expectativas económicas estão a subir moderadamente”, acrescenta o responsável da GfK.