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IATA vê companhias aéreas a regressar aos lucros em 2023

A IATA estima que, em 2023, as companhias aéreas atinjam um “pequeno lucro líquido” de 4,7 mil milhões de dólares, com uma margem de 0,6%, na primeira vez que a indústria do transporte aéreo regressa a resultados positivos desde 2019.

Inês de Matos
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IATA vê companhias aéreas a regressar aos lucros em 2023

A IATA estima que, em 2023, as companhias aéreas atinjam um “pequeno lucro líquido” de 4,7 mil milhões de dólares, com uma margem de 0,6%, na primeira vez que a indústria do transporte aéreo regressa a resultados positivos desde 2019.

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As companhias aéreas têm vindo a reduzir as perdas decorrentes da pandemia da COVID-19 ao longo de 2022, numa tendência positiva que leva mesmo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) a estimar um regresso aos lucros em 2023.

De acordo com a associação, para 2023, prevê-se que as companhias aéreas atinjam um “pequeno lucro líquido” de 4,7 mil milhões de dólares, com uma margem de 0,6%, naquela que será a primeira vez que a indústria do transporte aéreo regressa a resultados positivos desde 2019.

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“É o primeiro lucro desde 2019”, destaca a IATA, notando, contudo, que antes da pandemia a indústria registava um lucro de 26,4 mil milhões de dólares, com uma margem de 3,1%.

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Este ano, as companhias aéreas ainda devem apresentar quebras, com a associação a prever perdas liquidas de 6,9 mil milhões de dólares, resultado que, apesar de negativo, traduz uma melhoria face às previsões de junho, quando a IATA estimava um prejuízo de 9,7 mil milhões de dólares.

A associação acrescenta que os resultados de 2022 vão ser “significativamente melhores” do que os registados nos dois últimos anos, quando a pandemia da COVID-19 levou a perdas de 42 e 137,7 mil milhões de dólares, em 2021 e 2022, respetivamente.

“A resiliência tem sido a marca registrada das companhias aéreas na crise da COVID-19. Ao olharmos para 2023, a recuperação financeira ganhará forma com o primeiro lucro da indústria desde 2019. Essa é uma grande conquista”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Apesar do otimismo, o responsável da IATA diz que as receitas estimadas para este ano rondam os 779 mil milhões de dólares, o que prova que a indústria do transporte aéreo tem ainda “caminho a percorrer” para regressar a uma “base financeira sólida”.

Controlo de custos dita resultados positivos

De acordo com a IATA, os resultados esperados para 2022 resultam de um “forte controlo de custos”, que as companhias aéreas também foram obrigadas a realizar devido ao aumento do preço do combustível.

Este ano, o yield dos passageiros deverá crescer 8,4%, ficando acima dos 5,6% de crescimento que tinha sido previsto em junho, o que, segundo a IATA, deverá ditar um crescimento das receitas de passageiros para 438 mil milhões de dólares.

As receitas provenientes da carga aérea também estão a subir, o que deverá contribuir igualmente para um aumento de 43,6% das receitas gerais face a 2021, chegando aos 727 mil milhões de dólares.

Já os restantes indicadores devem “evoluir de forma negativa” depois da revisão em baixa das expetativas de crescimento do PIB e também devido ao atraso na reabertura de vários mercados, como é o caso da China.

Desta forma, a IATA diz que o tráfego de passageiros, que segundo as previsões de junho deveria atingir, este ano, 82,4% dos níveis pré-pandemia, não deverá evoluir da mesma forma, ficando-se por 70,6% dos níveis pré-COVID.

A IATA prevê também que os custos com o combustível devem ficar, este ano, num valor médio de US$ 138,8/barril, valor que fica “consideravelmente acima dos US$ 125,5/barril” previstos em junho.

Já as perspectivas para 2023 são mais animadoras e a IATA estima mesmo um lucro de 4,7 mil milhões de dólares e receitas de 779 mil milhões de dólares, numa melhoria da atividade que, diz a associação, se deverá registar apesar das “crescentes incertezas económicas” e da desaceleração do PIB global.

“Apesar das incertezas económicas, há muitos motivos para estar otimista em relação a 2023. A inflação mais baixa do preço do petróleo e a procura reprimida contínua devem ajudar a manter os custos sob controlo, à medida que a forte tendência de crescimento continua”, considera Willie Walsh, que alerta, no entanto, para o facto das margens estarem reduzidas.

2023 deverá chegar a 85,5% dos níveis de 2019

A IATA está otimista em relação ao próximo ano e considera mesmo que, ao longo de 2023, deverá ser possível atingir 85,5% dos níveis de 2019, com o transporte de passageiros a gerar receitas na ordem dos 522 mil milhões de dólares.

A IATA realça que grande partes destas expetativas está ainda dependente de mercados como o chinês, cujas restrições continuam a refletir-se no fraco desempenho deste mercado no transporte doméstico e internacional.

Apesar da China, a IATA estima que, em 2023, a indústria do transporte aéreo ultrapasse, pela primeira vez, a marca de quatro mil milhões de passageiros, uma vez que se espera que o total de passageiros no próximo ano chegue aos 4,2 mil milhões.

Mesmo com o aumento de passageiros, a IATA espera que o yield de passageiros diminua 1,7%, à medida que as companhias aéreas passem os aumentos dos custos com o combustível para os consumidores. No entanto, a IATA diz que a procura deverá crescer 21,1%, ou seja, acima da capacidade, que deverá subir apenas 18%.

Já os custos gerais devem aumentar 5,3% e chegar aos 776 mil milhões de dólares, ainda assim, cerca de 1,8 pontos percentuais abaixo do crescimento da receita e ditando o regresso das companhias aéreas ao lucro.

O custos unitários sem combustível, por sua vez, devem descer, praticamente igualando os níveis de 2019, enquanto os ganhos de eficiência devem ditar um aumento na ocupação de passageiros, com o load factor a subir para 81%, ficando apenas “um pouco abaixo” dos 82,6% de ocupação alcançados em 2019.

Já o gasto com combustível deverá rondar os 229 mil milhões de dólares, continuando a representar cerca de 30% das despesas das companhias aéreas, uma vez que a IATA espera “uma relativa estabilização do abastecimento de combustível após as perturbações iniciais da guerra na Ucrânia”.

Apesar do otimismo para 2023, a IATA alerta que também existem riscos, que são essencialmente provenientes dos desafios económicos e geopolíticos que se devem manter no próximo ano, a exemplo da subida dos juros para controlar a inflação e da recessão prevista em algumas economias, o que pode afetar a procura.

No entanto, a IATA prevê que, em 2023, se dê uma reabertura gradual da China ao tráfego internacional, com alivio também nas restrições domésticas a partir do segundo semestre do ano, com a IATA a sublinhar mesmo que “um prolongamento das políticas Zero COVID da China afetaria adversamente as perspectivas”.

A reabertura da China leva a IATA a estimar que, em 2023, as companhias aéreas da Ásia-Pacífico registem perdas de 6,6 mil milhões de dólares, abaixo das perdas de 10 mil milhões de dólares previstas para este ano.

Esta região deverá, contudo, apresentar o maior crescimento na procura de passageiros em 2023, chegando a 59,8%, valor que fica acima do aumento previsto na capacidade, que é de 47,8%, com a IATA a estimar que esta região chegue a 70,8% dos níveis de procura pré-crise e a 75,5% da capacidade pré-pandemia.

Na América do Norte, as companhias aéreas devem regressar aos lucros ainda este ano, com a IATA a estimar um resultado positivo de 9,9 mil milhões de dólares em 2022 e de 11,4 mil milhões em 2023.

Na América do Norte, espera-se que, no próximo ano, a procura por viagens aéreas aumente 6,4%, também acima do aumento previsto na capacidade, que é de 5,5%, estimando-se que o transporte aéreo nesta região chegue a 97,2% dos níveis de procura de 2019 e com 98,9% da capacidade.

No caso da Europa, a IATA prevê perdas de 3,1 mil milhões de dólares para este ano e 621 milhões de euros de lucro em 2023, com a procura a subir 8,9%, também acima do aumento da capacidade, que deverá chegar aos 6,1%, sendo possível que, ao longo do ano, a região atinja 88,7% dos níveis de procura de 2019, com 89,1% da capacidade pré-crise.

No Médio Oriente, a IATA estima, este ano, um prejuízo de 1,1 mil milhões de dólares, enquanto o próximo ano já deverá trazer um lucro de 268 milhões de dólares. Nesta região, a procura deverá subir 23,4%, superando o aumento previsto na capacidade, que é de 21,2%, o que leva a IATA a prever que no Médio Oriente se atinjam 97,8% dos níveis de procura de 2019 e 94,5% na capacidade.

Na América Latina, as perdas devem ficar, este ano, pelos dois mil milhões de dólares, caindo para 795 milhões de dólares no próximo ano, sendo, a par de África, as únicas regiões do mundo onde o resultado das companhias aéreas devem continuar a apresentar prejuízo no próximo ano, já que, em África, se espera uma perda de 638 milhões de dólares este ano e de 213 milhões em 2023.

Na América Latina, a IATA prevê ainda um crescimento de 9,3% na procura e de 6,3% na capacidade, estimando que, ao longo de 2023, a região chegue a 95,6% dos níveis de procura pré-crise e a 94,2% da capacidade disponibilizada antes da pandemia.

Já em África, as perspectivas para 2023 indicam um aumento de 27,4% na procura e de 21,9% na capacidade, pelo que, ao longo do ano, se espera que África alcance 86,3% dos níveis de procura pré-crise e 83,9% da capacidade anterior à pandemia.

Apesar de considerar que os lucros previstos para 2023 são “muitos escassos”, o diretor-geral da IATA defende que é “incrivelmente significativo” que a indústria tenha conseguido regressar à lucratividade e considera mesmo que, ainda que existam desafios “complexos” para 2023, a aviação “construiu uma grande capacidade de se ajustar às flutuações”.

 

 

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LATAM Airlines já voa com as novas cabines Premium Business renovadas

A renovação dos aparelhos faz parte de um programa mais amplo de ‘retrofit’ da LATAM Airlines, anunciado em setembro do ano passado, que prevê a renovação de 24 aviões Boeing 787 com um investimento total de 360 milhões de dólares.

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A LATAM Airlines já está a operar os três aviões 787-8 com cabines renovadas, com destaque para as suítes Recaro R7 na Premium Business, que se inspiram na América do Sul e oferecem um “maior conforto e privacidade”.

“Com este lançamento, o Grupo LATAM Airlines torna-se o primeiro grupo de companhias aéreas da América do Sul a oferecer aos seus clientes uma experiência de viagem tão sofisticada”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

As suítes Recaro R7 da cabine Premium Business contam com portas de correr para oferecer maior conforto e privacidade aos passageiros, assim como assentos que se convertem em camas, espaço de arrumação e portas de carregamento USB-A e USB-C, além de um ecrã de alta-definição de 18 polegadas, possuindo ainda “interiores inspirados na beleza natural da América do Sul”.

Além das cabines Premium Business, a atualização também se estende à classe Económica, que agora conta com “assentos de última geração, ergonomicamente projetados para maior espaço e conforto, entretenimento a bordo e design otimizado”.

Os aviões renovados começaram a operar a 26 de abril, na rota entre Santiago-Cidade do México, com um voo que partiu do Chile às 8h10, tendo, entretanto, passado a ser utilizados também nas rotas Santiago-Bogotá e Santiago-Miami.

Os aparelhos 787-8 agora renovados vão ser também utilizados nas rotas de Santiago para a Ilha de Páscoa (Chile), Bogotá (Colômbia), Madrid (Espanha) e Miami, Nova Iorque e Los Angeles (EUA).

A renovação dos aparelhos faz parte de um programa mais amplo de retrofit anunciado em setembro do ano passado, que prevê a renovação de 24 aviões Boeing 787 com um investimento total de 360 milhões de dólares.

“Com o objetivo de modernizar, de forma contínua, nossa frota e elevar a experiência de voo na América do Sul, a LATAM orgulha-se de ser o primeiro grupo da região a inovar na Premium Business com a incorporação de portas nos assentos. Essa iniciativa proporciona aos nossos passageiros um nível de privacidade e conforto sem precedentes, inspirado na beleza local”, afirma Paulo Miranda, vice-presidente de Clientes do Grupo LATAM.

Entre os 24 aparelhos que vão ser alvo de renovação, encontram-se 10 aviões Boeing 787-8 que operam voos internacionais e domésticos no Chile, assim como 14 Boeing 787-9, que realizam os voos internacionais e domésticos no Chile, Brasil e Peru.

O processo de modernização está a ser realizado nas bases de manutenção da LATAM em São Carlos, no Brasil, e em Santiago, no Chile, e deverá estar concluído no segundo semestre de 2026, uma vez que as intervenções em cada aparelho demoram, em média, um a dois meses, dependendo do âmbito das melhorias.

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Volta ao Mundo 2027 da Princess Cruises visita 61 destinos em 20 países e três continentes

A Volta ao Mundo 2027 – Grande Círculo do Pacífico da Princess Cruises vai visitar 61 destinos em 20 países e três continentes, contando com partida a 6 de janeiro de 2027, a bordo do navio Coral Princess. Disponíveis estão também outras versões mais curtas desta viagem.

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A Volta ao Mundo 2027 – Grande Círculo do Pacífico da Princess Cruises vai visitar 61 destinos em 20 países e três continentes, contando com partida a 6 de janeiro de 2027, a bordo do navio Coral Princess.

No total, a proposta da Princess Cruises tem a duração de 130 dias, com partida de Ft. Lauderdale, nos EUA, no dia 6 de janeiro de 2027, com a chegada a estar marcada para Los Angeles, também nos EUA.

No entanto, a companhia de cruzeiros disponibiliza mais duas opções mais curtas, cujas partidas decorrem ambas a 21 de janeiro de 2027 de Los Angeles, estando disponível um itinerário de 115 dias que tem chegada também a Los Angeles, bem como outro de 11 dias, com chegada a Vancouver, no Canadá.

“A nossa próxima Volta ao Mundo 2027 — Grande Círculo do Pacífico é uma viagem única na vida que conecta os viajantes com os destinos mais impressionantes do mundo, com a elegância e calor que só a Princess consegue oferecer”, afirma Terry Thornton, diretor Comercial da Princess, explicando que esta viagem foi pensada para “passageiros que desejam descobrir diferentes culturas, tradições, sabores e paisagens espetaculares do Pacífico como nunca antes”.

O Canal do Panamá, Pacífico Sul, incluindo Samoa, Fiji e Vanuatu; a Austrália e Nova Zelândia, desde Brisbane e Tasmânia até às duas ilhas da Nova Zelândia; o Sudeste Asiático, com visitas à Indonésia, Tailândia e Hong Kong; o Japão, com escalas em Okinawa e Osaka; o Alasca, com seis destinos na “Grande Terra”; e Vancouver, no Canadá, antes da chegada a Los Angeles, são os principais destaques deste itinerário da Princess Cruises.

Durante a viagem, os passageiros têm também acesso a 23 locais classificados como Património Mundial da UNESCO, com destaque para a Grande Barreira de Coral (Austrália), a Baía de Ha Long (Vietname), o Parque Nacional dos Vulcões do Havai e a Ópera de Sydney.

O itinerário disponibiliza também nove pernoitas, incluindo uma noite em Hong Kong e escalas noturnas em Anchorage (Whittier), Cairns, Honolulu, Osaka, Singapura, Suva, Sydney e Tóquio.

Além das opções de 111 e 115 dias, a Princess Cruises permite também embarques noutros portos além dos EUA, o que permite optar por segmentos mais curtos, entre cinco e 69 dias, com partida de portos como Auckland, Hong Kong, Honolulu, Singapura, Sydney, Tóquio e Vancouver.

A companhia de cruzeiros recorda ainda que o navio Coral Princess, com capacidade para 2.000 passageiros, oferece refeições gourmet, incluindo os restaurantes de especialidades Crown Grill e Sabatini’s Italian Trattoria; entretenimento de classe mundial com espetáculos ao estilo da Broadway, música ao vivo, jogos de casino e filmes ao ar livre; conforto máximo, com jantares flexíveis e vantagens como o serviço Reserve Collection Dining e entregas através do OceanNow; assim como Wi-Fi em todo o navio.

Mas informações sobre os itinerários da Princess Cruises aqui, assim como através das agências de viagens.

 

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Setor dos Transportes entre os que mais recuaram na constituição de novas empresas até final de abril

O setor dos Transportes foi, segundo um relatório da consultora Informa D&B, um dos que mais recuaram na constituição de novas empresas nos primeiros quatro meses de 2025, período em que foram criadas 18.979 novas empresas em Portugal, descida de 2,9% (-567 constituições) face a período homólogo.

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O setor dos Transportes foi, segundo o relatório Informa Business by Data, um dos que mais recuaram na constituição de novas empresas nos primeiros quatro meses de 2025, período em que foram criadas 18.979 novas empresas em Portugal, o que corresponde a uma descida de 2,9% (-567 constituições) face ao período homólogo.

O relatório, elaborado pela consultora Informa D&B, mostra que a “maioria dos setores” contribuiu para a descida na criação de novas empresas nos primeiros quatro meses do ano, ainda que os Transportes tenham apresentado a maior descida, que chegou aos -26%, com menos 464 empresas criadas.

A descida no setor dos Transportes, acrescenta o relatório da Informa D&B, foi ditada essencialmente pelo menor número de constituições na ‘atividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor’, uma atividade que a consultora diz estar em queda desde 2024.

“Esta atividade, depois de nos últimos anos ter atingido crescimentos que superaram todas as outras, está em queda desde 2024, registando nestes quatro primeiros meses de 2025 um recuo de 49% (-669 constituições)”, refere a Informa D&B, que diz que também os Serviços gerais, que foi o segundo setor com maior número de novas empresas, “tem também uma queda significativa de 9,7% (-289 constituições)”.

Já as Atividades imobiliárias (+22%; +398 constituições), Construção (+6,6%; +154 constituições), Agricultura e outros recursos naturais (+25%; +142 constituições) e Indústrias (+6,7%; +50 constituições), foram os setores que registam crescimento na criação de novas empresas até 30 de abril deste ano.

A Informa D&B revela também que, do ponto de vista geográfico, os centros urbanos de Lisboa e Porto foram os que reuniram “maior número de novas empresas, mas são também aqueles onde se registam as maiores descidas neste indicador”.

“Até 30 de abril, e em comparação com o período homólogo, em Lisboa constituíram-se menos 318 empresas (-5,3%) e no Porto menos 197 empresas (-5,8%). Pelo contrário, Braga, que é o 3º distrito com o maior número de constituições de novas empresas, viu aumentar este indicador em 7,2% (+104 constituições), com destaque para os setores das Atividades imobiliárias e da Construção”, acrescenta a consultora.

Encerramentos e insolvências descem em grande parte dos setores

No que diz respeito a encerramentos, os dados do Informa Business by Data, mostram que estes têm estado a cair nos últimos 12 meses, período em que encerraram 13.784 empresas, o que representa uma descida de 12% (-1 893 encerramentos) face aos 12 meses anteriores.

No entanto, o comportamento foi diferente consoante os setores em análise, uma vez que o setor dos Transportes, por exemplo, se mantém na liderança também neste tópico, com um aumento de 4,6% nos encerramentos registados no último ano.

“A descida neste período foi transversal à maioria dos setores de atividade, com exceção dos Transportes (+4,6%; +38 encerramentos) e das Tecnologias da informação e comunicação (+0,1%; +1 encerramento)”, indica a consultora.

Já no que diz respeito a insolvências, a Informa D&B apurou que 648 empresas iniciaram um processo de insolvência até final de abril, o que corresponde a uma descida de 11,5% (-84 insolvências) face ao período homólogo.

E também no que diz respeito às insolvências houve comportamentos distintos entre os setores, com a consultora a indicar que “mais de metade dos setores registam menos insolvências”, com destaque para as Indústrias (-36%; -78 insolvências), nomeadamente a Indústria de têxtil e moda (-51%; -71 insolvências) nos distritos de Braga e Porto, e que tinha sido “um subsetor que no ano passado quase triplicou o número de insolvências”.

 

 

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Fiordes do Norte da Europa são o itinerário “mais querido” da Costa Cruzeiros no mercado português

A Costa Cruzeiros apresentou esta quarta-feira, 7 de maio, as principais novidades para a temporada de cruzeiros que está a começar, numa cerimónia a bordo do Costa Diadema, navio que passou por Lisboa num itinerário de posicionamento desde o Brasil até Kiel, na Alemanha.

Inês de Matos

A Costa Cruzeiros apresentou esta quarta-feira, 7 de maio, as novidades para a temporada de cruzeiros que está a começar e que, segundo Henrique Mateus, Senior Sales Manager da Costa Cruzeiros em Portugal, conta com viagens “em todo o mundo”, ainda que o destaque vá para os Fiordes do Norte da Europa, que é, atualmente, “o itinerário mais querido do mercado”.

“Este navio vai para o Norte da Europa, onde vai fazer os Fiordes, que é o itinerário mais querido do mercado”, explicou Henrique Mateus, durante uma cerimónia a bordo do Costa Diadema, navio com capacidade para 4947 passageiros, que passou por Lisboa durante um itinerário de reposicionamento, desde o Brasil até Kiel, na Alemanha.

No entanto, como realçou o Senior Sales Manager da Costa Cruzeiros em Portugal, além dos Fiordes do Norte da Europa, a oferta da companhia para esta temporada conta com uma vasta gama de cruzeiros em diferentes destinos.

“A Costa, neste momento, abrange todo o mundo em termos de itinerários, temos desde a Volta ao Mundo, cruzeiros na Ásia – é o Costa Serena que está na Ásia –, temos cruzeiros no Mediterrâneo Ocidental e Oriental, e temos cruzeiros no Norte da Europa”, indicou o responsável.

Este ano, a Costa Cruzeiros não vai contar com o itinerário Lisboa-Lisboa, ainda que estejam previstos vários embarques e desembarques na capital portuguesa, a exemplo do que aconteceu esta quarta-feira, em que desembarcaram cerca de 1.500 passageiros, tendo-se registado o embarque de um número semelhante.

“Não temos o itinerário Lisboa-Lisboa este ano, mas não deixamos de ter embarques em Lisboa. Temos este embarque e, quando o navio descer do Norte da Europa, na mesma altura do Costa Favolosa, ambos farão também cruzeiros posicionais até Savona ou Barcelona”, acrescentou Henrique Mateus.

O responsável comercial da Costa Cruzeiros em Portugal falou ainda sobre as novidades da companhia ao nível das excursões em terra, que foram reformuladas, passando agora a dividir-se em quatro tipos, incluindo desde as excursões mais básicas de autocarro, a experiências em família ou programas mais radicais.

“Remodelámos totalmente a forma de apresentar as nossas excursões e o conhecimento dos destinos. Achamos que é muito importante porque, ao fim e ao cabo, o cruzeiro é descobrir um destino, é toda a envolvência das experiências”, indicou também Henrique Mateus.

A oferta gastronómica, com destaque para os restaurantes temáticos e de especialidade, como o Archipelago, com menus de degustação de três chefes com estrelas Michelin, o Sushino, dedicado ao sushi, ou o Teppanyaki, um showcook de comida asiática, também esteve em destaque.

“A experiência gastronómica a bordo é excelente”, garantiu o responsável, explicando que, apesar deste ser um produto tudo incluído, as refeições nos restaurantes de especialidade são pagas à parte.

Além da apresentação, a escala do Costa Diadema em Lisboa contou com uma visita de um grupo de agentes de viagens e jornalistas, que puderam conhecer as áreas públicas e algumas tipologias de cabines deste navio, que é um dos maiores da frota da Costa Cruzeiros e que conta com todos os restaurantes de especialidade que já se encontram nos navios mais recentes da frota da companhia.

Compromisso com a sustentabilidade e a inovação

Além da experiência do cruzeiro, em destaque durante a apresentação esteve também o compromisso da Costa Cruzeiros com a sustentabilidade e a inovação, palavras que, segundo Henrique Mateus, melhor descrevem atualmente a ação da companhia de cruzeiros.

No entanto, o tema da sustentabilidade foi abordado por Rafael Fernández-Alava, Communication Director para Espanha e Portugal, que falou sobre a política da companhia neste tema.

“A sustentabilidade é muito importante para a Costa e para a Carnival Corporation, que é a companhia matriz, a maior companhia de cruzeiros do mundo, tem nove marcas e uma dessas marcas é a Costa”, explicou o diretor de comunicação da Costa Cruzeiros.

Este é, segundo o responsável, um tema que a Costa Cruzeiros leva “muito a sério”, motivo pelo qual foi a primeira a encomendar navios movidos a GNL e tem vindo promover “atividades para cada um dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável”, que são medidas anualmente de acordo com “indicadores concretos para esses objetivos”.

“Temos muitas ações em andamento para reduzir as emissões e, em 2023, conseguimos reduzir em 10% as emissões de gases de efeito estufa e isso aconteceu no ano que teve mais emissões e em que aumentámos em 30% a nossa capacidade”, acrescentou, revelando que é também por isso que a Costa está a testar várias tecnologias para que seja possível chegar a 2050 com zero emissões poluentes.

Além da sustentabilidade ambiental, a Costa Cruzeiros tem vindo também a desenvolver iniciativas de economia circular, nomeadamente através da doação de refeições a bancos alimentares e outras instituições sociais, numa ação que está também a ser estudada para Lisboa dentro do universo das companhia da Carnival.

 

 

 

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2025 promete trazer novos e cada vez melhores navios de cruzeiro

Para este ano, está prevista a inauguração e respetiva entrada em funcionamento de vários navios de cruzeiros, que contam com características ainda mais inovadoras, prometendo revolucionar este setor.

Inês de Matos

Este ano promete trazer a entrada em funcionamento de vários navios de cruzeiro, embarcações que, tal como as que entraram em funcionamento nos anos mais recentes, são ainda mais sustentáveis e inovadoras, e que têm em comum a oferta de experiências marcantes em alto mar.

Uma das companhias de cruzeiros que vão contar com novidades a este nível é a MSC Cruzeiros, cuja inauguração do MSC World Asia está prevista para 2026. O navio, cujo batismo está previsto para 11 de dezembro do próximo ano e que, segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros, vai passar a temporada inaugural no Mediterrâneo Ocidental, já tem itinerários disponíveis para reserva para o inverno e verão de 2026.

“O navio oferecerá mais de 40 bares, lounges e restaurantes, juntamente com entretenimento internacional, uma série de espaços familiares e muito mais para proporcionar a melhor experiência de cruzeiro”, explica o responsável ao Publituris, revelando que o navio vai fazer “itinerários de sete noites para os destinos mais populares no Mediterrâneo Ocidental- Barcelona (Espanha), Marselha (França), Génova, Civitavecchia, Messina (Itália) e Valletta (Malta) com embarque acessível em todos os portos”. Já na temporada de verão de 2027, o MSC World Asia vai oferecer um itinerário de 7 noites com escalas em Barcelona, Marselha, Génova, Nápoles, Messina e Valletta.

Eduardo Cabrita explica que, seguindo os passos do seu navio-irmão, “o MSC World Asia terá sete distritos a bordo, cada um com a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidos para melhorar a experiência de cruzeiro, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas e maximize o seu ste ano promete trazer a entrada em funcionamento de vários navios de cruzeiro, embarcações que, tal como as que entraram em funcionamento nos anos mais recentes, são ainda mais sustentáveis e inovadoras, e que têm em comum a oferta de experiências marcantes em alto mar. Uma das companhias de cruzeiros que vão contar com novidades a este nível é a MSC Cruzeiros, cuja inauguração do MSC World Asia está prevista para 2026. O navio, cujo batismo está previsto para 11 de dezembro do próximo ano e que, segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros, vai passar a temporada inaugural no Mediterrâneo Ocidental, já tem itinerários disponíveis para reserva para o inverno e verão de 2026. “O navio oferecerá mais de 40 bares, lounges e restaurantes, juntamente com entretenimento internacional, uma série de espaços familiares e muito mais para proporcionar a melhor experiência de cruzeiro”, explica o responsável ao Publituris, revelando que o navio vai fazer “itinerários de sete noites para os destinos mais populares no Mediterrâneo Ocidental- Barcelona (Espanha), Marselha (França), Génova, Civitavecchia, Messina (Itália) e Valletta (Malta) com embarque acessível em todos os portos”. Já na temporada de verão de 2027, o MSC World Asia vai oferecer um tempo a bordo”.

O navio distingue-se também para sustentabilidade, já que o MSC World Asia será “movido a gás natural liquefeito, um combustível que permite uma transição direta para o gás natural liquefeito bio e sintético renovável”. Além disso, o navio “estará equipado com a ligação de energia em terra, o que permite que os motores do navio sejam desligados, enquanto estão no porto, eliminando as emissões locais e reduzindo o impacto na qualidade do ar local”, explica Eduardo Cabrita.

Mas o MSC World Asia está longe de ser o único navio com inauguração prevista para os próximos tempos. Nos últimos dias, a MSC Cruzeiros inaugurou também o MSC World America, navio que é o segundo da World Class da MSC Cruzeiros e que será o primeiro a contar com sete distritos a bordo, combinando o estilo europeu com o conforto americano.

Mas, além das MSC Cruzeiros, há várias outras companhias de cruzeiros que contam inaugurar novos navios nos próximos tempos, a exemplo da Royal Caribbean International, que vai receber, em breve, dois novos navios de cruzeiro da classe Icon. “Na Royal Caribbean teremos dois novos navios, e ambos da classe Icon”, indica Francisco Teixeira, explicando que o Star of the Seas vai contar com uma “base em Port Canaveral a partir de agosto de 2025, com cruzeiros pelas Caraíbas”, enquanto o Legend of the Seas entra em funcionamento a partir de agosto de 2026, com cruzeiros de Barcelona pelo Mediterrâneo.

“Estes navios dispõem de uma grande diversidade de atividades, espetáculos e restaurantes incluídos para todos os grupos etários. Consideramos um cruzeiro nestes navios como as melhores férias em família”, afirma Francisco Teixeira.

Já a Celebrity Cruises vai ter o lançamento de mais um navio da série Edge, o Celebrity Xcel, que segundo Francisco Teixeira conta “com o novo The Bazar onde serão retratados espetáculos culturais dos destinos que visita”. “Os navios desta série são elegantes, com um design dos interiores desenvolvidos por famosos arquitetos, e onde a gastronomia e o serviço são destaques”, explica o responsável.

Já a Costa Cruzeiros adianta ao Publituris que, por enquanto, não tem planos para a inauguração de novos navios, já que os atuais “foram recentemente renovados, portanto, no momento, não há previsão para a chegada de novas embarcações para a Costa Cruzeiros”.

Várias companhias com inaugurações previstas para os próximos anos
Em breve, esperam-se também novidades na Virgin Voyages e na Princess Cruises, companhias de cruzeiros que contam, ambas, com a chegada de novas embarcações. No caso da Princess Cruises, 2025 vai trazer, no terceiro trimestre do ano, a inauguração do Star Princess, navio que é irmão gémeo do Sun Princess e que, tal como Brilliant Lady, da Virgin Voyages, começa a operar no terceiro trimestre deste ano, contando ambos “já com um bom avanço nas vendas para 2026”, segundo António Pinto da Silva, diretor comercial da Mundomar Cruzeiros.

Já Ana Bento, Operations Manager do Um Mundo de Cruzeiros, lembra que 2025 vai ficar marcado pela inauguração do terceiro navio Ritz-Carlton, o LUMINARA ALLURA, navio que pertence à classe Vista e que tem chegada prevista para julho.

Já a Windstar recebe o novo Star Seeker a 28 de dezembro de 2025, sendo ainda de assinalar que a Disney vai dar “as boas-vindas ao Disney Destiny em novembro e ao Disney Adventure em dezembro”.

É caso para dizer que, os próximos anos, vão ficar marcados pela chegada de vários navios de cruzeiros, num aumento de oferta e qualidade que promete impulsionar as vendas destes segmentos.

Novos navios que chegam nos próximos anos

MSC Cruzeiros: MSC World America em abril de 2025 e MSC World Asia em 2026;
Royal Caribbean International: Star of the Seas e Legend of the Seas em 2025 e 2026, respetivamente;
Celebrity Cruises: Celebrity Xcel em novembro de 2025;
Princess Cruises: Inaugura o Star Princess no terceiro trimestre;
Virgin Voyages: Brilliant Lady vai ser inaugurado no terceiro trimestre de 2025;
Ritz-Carlton: Inaugura em julho o terceiro navio, o LUMINARA ALLURA;
Windstar: Recebe o novo Star Seeker a 28 de dezembro de 2025;
Disney Cruises: Dá as boas-vindas ao Disney Destiny em novembro e ao Disney Adventure em dezembro.

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Cruzeiros esperam verão positivo e já navegam rumo ao inverno e a 2026

Com as vendas para o verão de 2025 ainda a decorreram a bom ritmo, muitas companhias de cruzeiros estão já a vender o inverno e o verão do próximo ano, para os quais as expectativas são igualmente positivas. Entre os destaques, estão as partidas de portos nacionais, assim como os destinos que os portugueses procuram habitualmente, apesar de também estarem a surgir novas tendências de destinos.

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O facto de a Páscoa, este ano, se assinalar apenas em abril atrasou ligeiramente as vendas para o verão de 2025 no sector dos cruzeiros, no entanto, a temporada promete correr de forma positiva, com crescimentos face ao mesmo período de 2024, segundo as companhias de cruzeiros e operadores que representam várias destas companhias em Portugal que o Publituris foi ouvir. De uma forma geral, todos se mostram agradados com este verão e entusiasmados em relação às próximas temporadas. “As vendas para navegar em 2025 estão cerca de 10% acima do ano passado”, diz ao Publituris Ana Bento, Operations Manager do Um Mundo de Cruzeiros, operador especialista na indústria e que trabalha com várias companhias de cruzeiros de luxo. Segundo a responsável, “o maior crescimento regista-se nos cruzeiros para destinos mais distantes, especialmente no Alasca, na Ásia e na Austrália e Nova Zelândia”, sendo que “também os cruzeiros de expedição na Antártida e no Ártico” registam uma procura positiva.

Ana Bento assinala, contudo, que o facto das férias de Páscoa se assinalarem apenas em abril “abrandou as vendas do verão 2025” face ao mesmo período do ano passado. “Apesar disso, estamos à frente nas vendas. Por conseguinte, continuamos otimistas quanto às vendas para o verão de 2025 a partir do final de abril para navegar na Europa”, explica a responsável.

Tal como o Um Mundo de Cruzeiros, também a Mundomar Cruzeiros e a Melair Cruzeiros se mostram satisfeitas com as vendas, com António Pinto da Silva, diretor Comercial do operador que representa em Portugal a Princess Cruises e a Virgin Voyages, mas que vende também o produto de várias outras companhias, a explicar que “as vendas para 2025 ainda estão a decorrer com alguma expetativa”, uma vez que “há sempre clientes ‘last minute’”, o que deverá levar a um aumento das vendas nas próximas semanas.

No caso da Mundomar Cruzeiros, a maior procura centra-se no “Mediterrâneo (pela proximidade), seguindo-se as Ilhas Gregas, as Ilhas Britânicas, os Fiordes, o Alasca (onde a Princess Cruises tem metade da sua frota no verão), para além da América do Sul e a Ásia”. Já Francisco Teixeira, CEO da Melair Cruzeiros, que representa em Portugal as companhias do grupo Royal Caribbean, explica que “as vendas para o verão de 2025 estão a correr muito bem, registando-se um volume de passageiros superior ao mesmo período de 2024, tanto na Royal Caribbean como na Celebrity Cruises”.

De acordo com o responsável, “o Mediterrâneo e as ilhas Gregas continuam a ser os destinos mais procurados pelos portugueses, logo seguido das Caraíbas e Bahamas”, onde existe também um “grande interesse pelos itinerários que visitam a ilha privada “Perfect Day at Cococay””, que o grupo Royal Caribbean detém na região. No entanto, acrescenta Francisco Teixeira, “o destino de destaque foi o Japão com a Celebrity Cruises”.

Satisfeitas com a forma como tem decorrido a procura para o verão de 2025 estão ainda a MSC Cruzeiros e a Costa Cruzeiros, que também relatam ao Publituris uma tendência de aumento.

“As vendas para o verão 2025 tiveram um aumento de ritmo nas últimas três semanas aproximando-se da tendência do ano anterior”, revela Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros, que aponta “uma procura mais acentuada por destinos como as Caraíbas, devido ao lançamento do MSC World America”, navio que a companhia inaugurou no passado dia 9 de abril, assim como “pelo Norte da Europa, uma vez que o MSC Poesia tem mais cruzeiros de sete noites a partir de Copenhaga do que no ano anterior”.

Apesar disso, o responsável diz que também “os cruzeiros no Mediterrâneo, seja Ocidental e Oriental, assim como os cruzeiros com saída e chegada a Lisboa no MSC Musica, estão sempre na crista das reservas”. Na Costa Cruzeiros, Luigi Stefanelli, Vice President Worldwide Sales, também confessa que a companhia de cruzeiros italiana está a viver uma temporada positiva, com o verão de 2025 a prometer mesmo “ser um dos mais movimentados para o setor de cruzeiros”. Para a Costa Cruzeiros, são os “itinerários pelo Mediterrâneo e Norte da Europa a liderar as escolhas dos portugueses”.

Inverno 2025/2026 igualmente em alta
A decorrer estão já também as vendas para o inverno 2025/2026, que também têm trazido boas indicações para a generalidade dos intervenientes consultados pelo Publituris.

“O Inverno 2025-2026 está com uma tendência muito boa, quase o dobro dos números em comparação com o ano anterior pela mesma altura”, indica Eduardo Cabrita, atribuindo o sucesso das vendas ao “facto de o MSC Musica com partida do Funchal estar disponível há mais tempo do que no ano anterior”, ainda que, também em determinadas áreas como as Caraíbas, Emirados Árabes Unidos e Mediterrâneo, a MSC Cruzeiros tenha já “mais do dobro de vendas do que no ano anterior”.

O responsável diz ter ainda “grandes expectativas” para os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal, uma vez que a MSC Cruzeiros vai oferecer “maioritariamente cruzeiros regulares de sete noites, o que constitui uma grande diferença em relação ao Inverno 2024/2025 em que havia uma mistura de itinerários com várias noites diferentes”.

Igualmente satisfeito e otimista mostra-se Luigi Stefanelli, que lembra que “as projeções para o inverno de 2025/2026 indicam um desempenho sólido para o setor de cruzeiros, impulsionado pelo desejo dos viajantes de fugir do frio e explorar destinos como as Caraíbas, América do Sul, Emirados e Ásia”. “Essas regiões destacam-se como favoritas, oferecendo clima quente e paisagens deslumbrantes”, acrescenta, destacando, contudo, “as saídas do Funchal a bordo do Costa Fortuna, com cruzeiros de sete noites entre dezembro de 2025 e abril de 2026”, como “a grande novidade” da Costa Cruzeiros para o próximo inverno.

Já Francisco Teixeira refere que, na Melair Cruzeiros, são os “destinos longínquos” que são mais comercializados “na temporada de inverno”, cuja duração varia entre as sete e as 14 noites. “A Ásia é o destino mais procurado, seguido pela América do Sul e Austrália e Nova Zelândia, mas verificamos já uma forte procura pelos cruzeiros pelas Bahamas”, explica o CEO da empresa.

E também António Pinto da Silva diz ter “expectativas muito boas” para o próximo inverno, lembrando que tanto a Princess Cruises como a Virgin Voyages vão inaugurar novos navios, que começam a operar no terceiro trimestre e que oferecem uma perspetiva positiva para as vendas também do inverno 2025/2026. “Com estes dois navios, a nossa oferta de itinerários aumenta consideravelmente, sendo que a grande novidade é que ambos vão fazer itinerários no Alasca em 2026. Assim, crescemos ainda mais a grande oferta que já temos para este destino”, acrescenta o responsável.

Verão 2026 também já está à venda
Já à venda está também grande parte da programação para o verão de 2026 e com boa 46 procura. “2026 está muito à frente do que estávamos em 2024 ou 2025, nesta altura”, adianta Ana Bento, que defende que “os clientes estão cada vez mais conscientes de que a reserva antecipada os ajuda a obter espaço a melhores preços, especialmente nos destinos de longo curso, que se esgotam muito mais cedo”. A responsável lembra, contudo, que, “para os cruzeiristas de luxo, o verão não é a principal data de navegação. Este tipo de cliente também navega durante o resto do ano noutros destinos quentes como a Ásia, Austrália e Nova Zelândia, América do Sul e Caraíbas, para além da Europa no verão”.

Já António Pinto da Silva afirma que, “desde que o produto é carregado no sistema, as vendas começam a acontecer”. “Para se ter uma ideia, já estamos a vender para 2027, principalmente para aqueles itinerários mais concorridos como as Voltas ao Mundo”, exemplifica.

As vendas para a temporada de verão 2026 estão, segundo o responsável, “em velocidade de cruzeiro”, apesar do diretor comercial da Mundomar Cruzeiros considerar que “o mercado português não responde com tanta antecedência, a não ser nos muitos pedidos de grupos” que o operador também costuma receber.

O verão de 2026, na Mundomar Cruzeiros, vai ficar marcado pela aposta nos programas Tudo Incluído, com avião, transfers, hotel, cruzeiro e guia acompanhante, além dos “programas com guia permanente a bordo e dos Cruzeiros MOVE-TE!”, onde a Mundomar Cruzeiros tem “uma grande equipa a bordo em datas pré-estabelecidas para animar” os seus passageiros.

Realidade idêntica vive a Melair Cruzeiros, com Francisco Teixeira a revelar que “as vendas para o verão de 2026 começaram em novembro de 2024 e seguem a bom ritmo”. “Verificamos que o mercado está a reservar as suas férias com maior antecedência e já percebeu que poderá encontrar mais e melhores opções dentro do seu budget”, refere o responsável, que aconselha uma antecipação de 12 a 15 meses na compra de um cruzeiro.

Para a Melair Cruzeiros, o verão do próximo ano vai trazer “diversos destaques”, a começar logo pelo “lançamento do novo conceito Royal Beach Club nos destinos de Nassau, na praia de Paradise Island e Cozumel”. “Será um clube exclusivo, e comercializado apenas para os passageiros do Grupo Royal Caribbean, com praia, piscina, restaurante e cabanas”, explica, indicando ainda que, a nível de destinos, os destaques vão ser “o Japão, o Alasca e as Caraíbas/ Bahamas, mantendo-se o Mediterrâneo as ilhas Gregas como o principal destino”.

Na Costa Cruzeiros, as vendas para a temporada de verão de 2026 tiveram início “em outubro de 2024”, sendo que também Luigi Stefanelli considera que “os clientes portugueses demonstram uma tendência de reserva antecipada, aproveitando as diferentes campanhas disponíveis”.

Quanto a destinos, os destaques vão para os itinerários que o Costa Fortuna vai continuar a oferecer na Grécia e Turquia, com partida de Atenas, com o responsável a explicar que a manutenção da aposta neste itinerário que visita Istambul, Mykonos, Rodes, Heraklion e Santorini, entre maio e outubro, se deve “à alta procura” que ele tem registado. Já os navios Costa Smeralda e Costa Toscana vão operar cruzeiros semanais pelo Mediterrâneo Ocidental, explorando destinos em Itália, França e Espanha, ainda que a grande novidade seja o novo itinerário de uma semana do Costa Fascinosa, desde Atenas, que visita “quatro ilhas em Itália, Grécia e Malta, como Argostoli (Kefalonia), Mykonos, Sicília (Catânia), Taranto e Valletta”.

E também na MSC Cruzeiros as vendas para o verão de 2026 já começaram, com Eduardo Cabrita a indicar que a companhia de cruzeiros já tem “algumas vendas para o verão 2026”, apesar de considerar que “ainda é cedo para tirar conclusões, uma vez que o foco da companhia neste momento é o verão 2025”. Ainda assim, o responsável revela que, para o verão 2026, a MSC Cruzeiros vai “apresentar muitas novidades”, que vão ser conhecidas à medida que essa temporada se for aproximando. “Por agora, podemos mencionar dois grandes destaques: em primeiro lugar, a inauguração do MSC World Asia que navegará no Mediterrâneo Ocidental a partir de dezembro de 2026, com itinerários de inverno e verão já disponíveis para reserva, e ainda os nossos itinerários para o Alasca. Será a primeira vez que a MSC Cruzeiros oferecerá cruzeiros para o Alasca, com itinerários de sete noites de maio a setembro de 2026, a partir de Seattle, para destinos como Ketchikan, Icy Strait Hoonah, Tracy Arm, Juneau (Alasca, EUA) e Victoria (Colúmbia Britânica, Canadá)”, congratula-se o responsável da MSC Cruzeiros.

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Play Airlines lança nova campanha com descontos até 25%

A Play Airlines lançou uma nova campanha de descontos, que oferece reduções até 25% em voos para a Islândia com partida de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, numa oferta que está em vigor até 12 de maio.

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A Play Airlines lançou uma nova campanha de descontos, que oferece reduções até 25% em voos para a Islândia com partida de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, numa oferta que está em vigor até 12 de maio.

“Mais uma vez, a Play Airlines convida os portugueses a descobrir os encantos da Islândia, um país onde é possível assistir a fenómenos naturais e geológicos surpreendentes, com descontos imperdíveis”, lê-se num comunicado da companhia aérea.

Nas partidas de Lisboa e da Madeira, a promoção abrange os períodos de maio e setembro de 2025, assim como de março de 2026, enquanto as partidas de Faro e Porto estão disponíveis para maio, agosto e outubro de 2025.

A companhia aérea explica que o desconto anunciado é válido em voos selecionados dentro do período de voo anunciado para novas reservas online, em ligações de ida e volta. Todas as condições estão disponíveis aqui.

O desconto aplica-se apenas à tarifa aéreas, excluindo impostos, taxas, serviços adicionais e encargos da transportadora, e está sujeito a disponibilidade, sendo automaticamente realizado durante o processo de reserva. A oferta tem, contudo, restrições e taxa de bagagem.

 

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Emirates volta a recrutar tripulantes de cabine em Portugal em maio

A Emirates vai voltar a promover os seus Open Days em Portugal, desta vez, com quatro sessões para recrutar tripulantes de cabine, que decorrem entre 9 e 31 de maio, em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

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A Emirates vai voltar a promover os seus Open Days em Portugal, desta vez, com quatro sessões para recrutar tripulantes de cabine, que decorrem entre 9 e 31 de maio, em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

“Para todos os que sonham com uma carreira que combine a paixão por viajar com a oportunidade de trabalhar a mais de 11.000 metros de altitude, a Emirates volta a realizar em Portugal, durante o mês de maio, os seus conhecidos Open Days para tripulantes de cabine. As sessões de recrutamento decorrerão em quatro cidades: Lisboa, Porto, Coimbra e Braga, com uma sessão por cidade”, lê-se na informação divulgada pela companhia aérea.

A primeira sessão está agendada para dia 9 de maio, em Lisboa, no SANA Metropolitan Hotel, enquanto o Porto recebe a iniciativa a 11 de maio, no Porto Palácio by The Editory. Já a sessão de Coimbra decorre no dia 29 de maio, no Hotel Coimbra Aeminium Affiliated by Meliã, com Braga a receber a última sessão de recrutamento, a 31 de maio, no Melia Braga Hotel. Todas as sessões têm início pelas 09h00.

A companhia aérea recomenda que os candidatos confirmem antecipadamente as datas e locais dos eventos, o que pode ser realizado aqui, uma vez que os Open Days podem sofrer algumas alterações.

As sessões de recrutamento têm entrada livre e não obrigam a registo prévio, mas a Emirates recomenda também que os candidatos consultem os requisitos pretendidos antes de comparecerem aos Open Days, que estão disponíveis aqui.

A Emirates garante “excelentes oportunidades de carreira” aos seus colaboradores, com “instalações de formação de alta qualidade” e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários.

“Todos os que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai”, acrescenta a companhia aérea.

Entre as condições prometidas, está “um pacote salarial distinto no mercado, que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai”.

Recorde-se que a companhia aérea opera em Portugal há 12 anos e disponibiliza atualmente 14 voos semanais a partir de Lisboa, sendo a maior operadora mundial dos aviões Boeing 777 e Airbus A380.

A Emirates voa para mais de 140 destinos em seis continentes e conta com mais de 23 mil tripulantes de cabine, incluindo portugueses, que usufruem de “vantagens exclusivas, incluindo benefícios de viagem, tanto para os próprios como para familiares e amigos, em toda a rede de destinos” da companhia aérea.

 

 

 

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Sicily by Car tem novo espaço no centro de Lisboa

Depois da abertura do primeiro espaço no Prior Velho, a Sicily by Car abriu, recentemente, um novo balcão na Avenida António Augusto de Aguiar.

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A Sicily by Car inaugurou um novo balcão em Portugal, localizado na Avenida António Augusto de Aguiar. Este novo ponto de atendimento representa a segunda localização da marca no país, juntando-se ao balcão do Prior Velho, situada nas proximidades do Aeroporto de Lisboa.

A nova unidade surge com o objetivo de “reforçar” a presença urbana da Sicily by Car e de “proporcionar uma experiência ainda mais conveniente e premium aos seus clientes”, refere a empresa, em comunicado.

A abertura desta loja representa mais um passo no plano de expansão da Sicily by Car em Portugal, representando um investimento acima de um milhão de euros, prevendo a marca novas inaugurações em território nacional nos próximos meses, estando a preparar a sua chegada às ilhas Baleares, consolidando a sua estratégia de crescimento no mercado ibérico.

Com uma área de aproximadamente 1000m2 o novo espaço em Lisboa está pensado para oferecer um atendimento ágil e confortável, com uma frota moderna e diversificada que inclui mais de 50 viaturas, desde veículos compactos a SUV. Este novo balcão está preparado para receber clientes particulares ou empresas, apresentando soluções de mobilidade flexíveis, personalizadas e a preços competitivos.

“A escolha da Avenida António Augusto de Aguiar, junto ao Marquês de Pombal, como a nossa segunda localização em Portugal reflete o nosso compromisso em estarmos mais próximos dos nossos clientes, oferecendo uma alternativa central, sofisticada e funcional”, adiantando Filippo Macchi, Country Manager da Sicily by Car Ibéria, que este novo espaço “é um passo estratégico na consolidação da marca em território nacional”.

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easyJet retoma campanha Mega Saldos com descontos até 20% em 70 mil lugares

A campanha de descontos da easyJet é válida para reservas até até 13 de maio de 2025, cujas viagens decorram entre 19 de maio de 2025 e 22 de março de 2026.

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A easyJet está a promover uma nova edição da campanha Mega Saldos, na qual está a oferecer descontos até 20% em 70 mil lugares para vários destinos, em viagens que decorram entre 19 de maio de 2025 e 22 de março de 2026.

“A easyJet, uma das maiores companhias aéreas da Europa, acaba de lançar mais uma campanha de Mega Saldos em Portugal, com 70 mil lugares disponíveis para vários destinos com descontos até 20%”, refere a companhia aérea, em comunicado.

Palermo, Ilhas Baleares como Palma de Maiorca ou Ibiza, Funchal e Porto Santo, assim como Marraquexe são alguns dos destinos incluídos nesta campanha da easyJet, com partidas de Lisboa ou Porto.

A campanha é válida para reservas até 13 de maio de 2025, realizadas através do website da easyJet ou da app da companhia aérea.

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