Ribeira do Porto é um dos tesouros cinematográficos da Europa
A Ribeira do Porto é o único lugar português na lista divulgada pela Academia Europeia de Cinema, juntando-se a locais em França, Polónia, Espanha, Reino Unido ou Letónia.
Publituris
Alentejo reconhecido como um dos melhores destinos gastronómicos do mundo
Governo vai lançar concursos para produção de SAF
Grupo IAG interessado em alcançar participação maioritária na TAP ao longo do tempo
Proveitos totais do alojamento turístico somam quase 6,4 mil milhões de euros até novembro
Optviagens aposta em Cuba com programação em circuito diferenciado
AENA regista mais de 309 milhões de passageiros nos aeroportos espanhóis em 2024
Delta aumenta em 30% a capacidade entre Lisboa e os EUA com novo Airbus A330-900neo
Travelplan promove Páscoa nas Caraíbas e Uzbequistão
FITUR atrairá mais de 250.000 visitantes com impacto económico de 445 milhões de euros
Moda, arte e História na nova programação do Museu Tesouro Real
A Ribeira do Porto foi esta terça-feira, 20 de setembro, eleita como um dos tesouros da cultura cinematográfica europeia pela Academia Europeia de Cinema, que reconhece que esta zona histórica portuense tem um valor histórico “que deve ser mantido e protegido”, avança a Lusa, que cita a organização desta distinção.
A criação da lista de “Tesouros da Cultura Cinematográfica Europeia” é uma iniciativa da Academia Europeia de Cinema com o objetivo de elencar locais e espaços que são simbólicos para o cinema europeu, “lugares de valor histórico que devem ser mantidos e protegidos não só agora como para as gerações futuras”, lê-se na nota de imprensa.
A Ribeira do Porto é um dos 22 tesouros cinematográficos da Europa, com a Academia Europeia de Cinema a lembrar que esta zona histórica foi já cenário de três filmes do realizador português Manoel de Oliveira, concretamente “Douro, Faina Fluvial” (1931), “Aniki Bobó” (1942) e “O Porto da Minha Infância” (2001).
A Ribeira do Porto é o único lugar português na lista divulgada pela Academia Europeia de Cinema, juntando-se a locais em França, Polónia, Espanha, Reino Unido ou Letónia.
Para a academia é preciso preservar, por exemplo, o Studio Babelsberg (Alemanha), onde Fritz Lang fez “Metropolis” (1927) e Wes Anderson filmou “Grand Budapest Hotel” (2014), a Fontana di Trevi, em Roma, cenário de “A doce vida” (1961), de Federico Fellini, ou uma praia em França, onde Agnès Varda fez “As praias de Agnès” (2008).
“Em vez de nos limitarmos a organizar os prémios europeus de cinema, a Academia Europeia de Cinema vai abranger a história e as pessoas que fizeram o que é hoje o cinema europeu”, afirmou o diretor da academia, Matthijs Wouter Knol, em comunicado.
O objetivo da academia é anualmente acrescentar novos locais a esta lista de “tesouros cinematográficos” e trabalhar este património junto de novos públicos.