Resultados de julho mostram que Turismo volta a ser “motor imprescindível”, diz SETCS
A secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, lembra que julho terá sido o “melhor mês de sempre no que ser refere ao número de hóspedes e de dormidas em Portugal” e que as receitas turísticas desse mês já ultrapassaram 2019.
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A secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Rita Marques, considera que os dados relativos à atividade turística de julho, que ditam que este terá sido o “melhor mês de sempre no que ser refere ao número de hóspedes e de dormidas em Portugal”, mostram que o sector do Turismo voltou a ser um “motor imprescindível” para a economia nacional.
Rita Marques refere-se aos dados revelados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Banco de Portugal (BdP), que mostram que, em julho, o alojamento turístico já ultrapassou igual mês de 2019 em hóspedes e dormidas, enquanto as receitas provenientes da atividade turística terão aumentado 137%, superando também os números de julho de 2019.
“Estes números evidenciam que o setor do turismo é, hoje, novamente, um motor imprescindível na nossa economia. Graças aos apoios do governo, mas, também e sobretudo, ao espírito de resiliência e criatividade do setor, as nossas empresas estão a responder”, considera a governante, num comunicado enviado à imprensa esta sexta-feira, 2 de setembro.
No comunicado enviado à imprensa, a Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços lembra que a estimativa do INE para julho aponta para 3.029,1 mil hóspedes e 8.628,4 mil dormidas no total do alojamento turístico, quando em julho de 2021 tinham sido 1.633,8 mil hóspedes (+85,4%) e 4.538,6 mil dormidas (+90,1%).
Relativamente a julho de 2019, mês pré-pandémico, a evolução é de mais 6,3% para hóspedes (+179,8 mil hóspedes) e de mais 4,8% para dormidas (+397,2 mil dormidas).
A previsão refere ainda que 2.906,0 mil dormidas serão de residentes (2.663,9 mil em julho de 2021, ou seja, +9,1%) e que 5.722,4 mil, serão de não residentes. O que traduz um crescimento homólogo de 205,2% (1.874,8 mil em julho de 2021).
A quota de dormidas de não residentes, que era de 41,3% em julho de 2021, passa agora para 66,3%, repondo a estrutura natural do mercado turístico português.
Todas as regiões do país denotam evoluções positivas face a julho de 2021. O Algarve será responsável por 33,1% das dormidas, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (22,7%), o Norte (15,6%), a RA Madeira (10,5%) e o Centro com 10,0%. Os aumentos mais expressivos serão na Região Autónoma da Madeira (+21,0%), na região Norte (+14,9%) e no Centro (+10,6%).
Ao nível dos principais mercados, a estimativa indica que todos evoluirão de forma positiva e que a sua quota no total das dormidas de não residentes será de 87,6%.
O mercado britânico predominará e registará uma quota de 19% das dormidas de não residentes e um aumento de 1,0% face a julho de 2019, destacando-se ainda o mercado espanhol (quota de 12,6% e um acréscimo de 2,3%) e o norte-americano (quota de 7,6% e +35,9% em dormidas).
Em termos acumulados, até julho deste ano, estima-se que 14.259,4 mil hóspedes tenham permanecido nas unidades de alojamento, dando origem a 37.229,1 mil dormidas. Comparando com o mesmo período de 2021, verificar-se-á um aumento de 194,3% nas dormidas totais, resultante do aumento esperado de 58,5% nos residentes (+4.513,3 mil dormidas) e de +406,2% para os não residentes (+20.066,4 mil dormidas).
Já o BdP anunciou, segundo a Secretaria de Estado, “que as receitas do turismo continuam a crescer de forma expressiva”, acima de 2019 (+11% em julho), confirmando as previsões do Banco de Portugal nesta matéria, que apontam para que os gastos dos não residentes em 2022 superem em 4,2% os valores de 2019.