Ryanair aplaude comentário de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a TAP
A Ryanair aplaude o comentário de Marcelo Rebelo de Sousa, que afirmou que a TAP “custa muito dinheiro aos portugueses”, considerando que a transportadora nacional continua a absorver “auxílios estatais”, apesar de ter reduzido a operação.
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A Ryanair veio esta quarta-feira, 31 de agosto, aplaudir o comentário do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou que a TAP “custa muito dinheiro aos portugueses”, defendendo que a companhia aérea de bandeira nacional continua a absorver milhões de euros em “auxílios estatais portugueses”, apesar de estar a oferecer “menos voos e tarifas muito mais elevadas”.
“A TAP continua, de forma vergonhosa, a absorver 3,2 mil milhões de euros em auxílios estatais portugueses, oferecendo ainda menos voos e tarifas muito mais elevadas em detrimento do mercado turístico português, do crescimento económico e do dinheiro dos contribuintes”, acusa a Ryanair.
A companhia aérea low cost, que desde o início tem vindo a criticar as ajudas estatais à TAP, especifica que a transportadora de bandeira portuguesa custa “300 euros por cada homem, mulher e criança em Portugal”, dinheiro dos contribuintes portugueses que a Ryanair diz ser um “desperdício”, até porque a TAP tem vindo a reduzir a sua operação, ao contrário da Ryanair.
“É inexplicável que a TAP esteja a absorver 3,2 mil milhões de euros de auxílios estatais, e ainda esteja a reduzir a capacidade e a cobrar tarifas elevadas, especialmente aos cidadãos portugueses que tentam chegar a casa para ver amigos e familiares durante o período de Natal – a mais do dobro das tarifas da Ryanair em muitos casos”, denuncia um porta-voz da Ryanair, citado num comunicado envido à imprensa.
Ao contrário da TAP, acrescenta a mesma fonte da companhia aérea low cost, a Ryanair “vem prestar auxílio, com o lançamento da sua maior programação de Inverno de sempre para/de 6 aeroportos de Portugal com 130 rotas (3 novas) e tarifas baixas a partir de apenas 29,99 euros, assegurando que todos os emigrantes portugueses possam viajar para casa para passar tempo com os seus entes queridos neste Natal“.