JPMorgan pretende lançar-se no setor das viagens
Com a entrada no mundo das viagens, os executivos da JPMorgan Chase& Co. esperam captar um valor próximo dos 15 mil milhões de dólares em reservas em 2025 e tornar-se na 3.ª agência de viagens nos EUA.
Publituris
Espanha multa cinco low cost em 179M€ por cobrança indevida de bagagem de mão
600 aeroportos certificados na gestão do carbono a nível mundial
Museus e monumentos com novos preços de entrada a partir de 1 de janeiro
Ryanair ameaça retirar voos de dez aeroportos em França
São Tomé e Príncipe aumenta taxas aeroportuárias a partir de 1 de dezembro
Aviação brasileira vive melhor outubro da história
AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal
Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris
Edição Digital: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris
Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards
A JPMorgan Chase & CO., líder mundial em serviços financeiros e a terceira maior empresa do mundo, está a preparar-se para entrar no universo das viagens, avançando o The Wall Street Journal que a instituição financeira se encontra a “juntar as peças” para criar um negócio “full-service” no mundo das viagens.
Para tal, nos últimos 18 meses, a JPMorgan já adquiriu um sistema de reservas (cxLoyalty), uma empresa web especializada na classificação de restaurantes (The Infatuation) e uma agência de viagens também especializada em viagens de luxo (Frosch International Travel), com milhares de agentes de viagens. Além disso, avança o diário norte-americano, a instituição financeira está a construir lounge próprios nos aeroportos, exemplos de Boston e Phoenix (EUA) e Hong King (China), encontrando-se, também, a ultimar o lançamento de um novo website.
Segundo o The Wall Street Journal, “as viagens tornaram-se uma das categorias mais importantes para bancos e emissores de cartões de crédito no que toca à realização de despesas por parte dos consumidores”, concluindo que o JPMorgan “quer uma fatia maior” dessa parcela, frisando ainda que o banco espera transformar esses clientes em fiéis do Chase, atraindo mais gastos e outras necessidades financeiras”.
Os executivos do JPMorgan preveem que o banco poderá captar um valor próximo dos 15 mil milhões de dólares (cerca de 14,7 mil milhões de euros) em reservas em 2025, convertendo-se, dessa maneira, na terceira maior agência de viagens do país, segundo dados da Travel Weekly, com base em números de 2021, somente atrás da Booking e Expedia, entidades que gerem, cada uma, um volume de negócios superior a 70 mil milhões de dólares.
De acordo com a notícia avançada na imprensa, a ideia é que o JPMorgan possa controlar toda a experiência de compra dos clientes, antevendo-se que os setores automóvel e residencial possam vir a seguir.
“Estes são grandes circuitos de gastos dos clientes onde temos uma oportunidade real de diferenciar o que significa usar os produtos Chase”, refere Allison Beer, responsável pelo departamento de cartões e o que o banco designa de comércio conectado.
Contudo, o plano contém riscos, salienta o The Wall Street Journal, já que “as recompensas de viagem mostraram-se dispendiosas para o JPMorgan e outros bancos, e nem sempre levaram a relacionamentos duradouros esperados pelos bancos”.
O JPMorgan não está, no entanto, sozinho na tentativa de entrar neste mercado, já que a A American Express Co. É, atualmente, a sexta maior agência de viagens, enquanto a Capital One Financial Corp. investiu no ano passado numa empresa de reservas para construir o seu próprio site de viagens e já abriu o seu primeiro lounge de aeroporto.