Intenção para viajar aumenta junto dos norte-americanos
Num inquérito realizado pela Deloitte nos EUA, a consultora conclui que a intenção para viajar dos americanos está a aumentar, principalmente junto das camadas mais jovens. As questões financeiras, contudo, estão entre as maiores preocupações para não viajar.

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À medida que a pandemia de COVID-19 passa por altos e baixos imprevisíveis, a intenção de viajar continua a aumentar nos Estados Unidos da América (EUA), segundo avança uma análise da Deloitte.
Agora que as correntes contínuas de notícias sobre variantes desapareceram e, apesar do aumento de tarifas aéreas e preços de hotéis, a intenção para viajar atingiu um nível que teria sido considerado alto antes da pandemia: 46% dos americanos estão a planear viagens envolvendo estadias em hotéis ou outros tipos de alojamento pago. Os jovens americanos estão a viajar mais, mas os maiores de 55 anos também estão a perder um pouco a hesitação em retomar as viagens em maior número.
Dos resultados do inquérito da consultora transparece a ideia de que as preocupações com a saúde diminuíram como fator na decisão de viajar. Muitos ainda adotam medidas para mitigar a propagação do vírus, desde o uso de máscara nos aviões até à escolha de destinos e atrações que permitam o distanciamento social. Mas os efeitos da pandemia nos planos de viagem parecem estar a desaparecer.
No entanto, nem tudo são boas notícias. As preocupações financeiras fazem com que alguns optem por permanecer em casa, mas aqueles que planeiam viajar estão preparados para aumentar os seus orçamentos face a experiências de viagens anteriores. Quase três em cada 10 viajantes planeiam gastar mais do que gastaram em 2019.
Contudo, os destinos domésticos parecem atrair a maior parte dos gastos com viagens dos americanos, já que apenas 15% dos americanos (27% dos viajantes) planeiam fazer um voo internacional. Os preços altos das passagens aéreas internacionais podem ser um fator dissuasor, juntamente com regras imprevisíveis de entrada e saída e a possibilidade de ficar retido no exterior após testar positivo à COVID-19, conclui a Deloitte.