Turismo do Norte preocupado com impacto da guerra na Ucrânia
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) classificou de “dramático” e “péssimo” o impacto da guerra na “indústria da paz”, bloqueada dois anos com a pandemia.
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Luís Pedro Martins, assume que se nas próximas semanas não houver “boas notícias”, em relação à guerra na Ucrânia, a expectativa é “muito pessimista”, tanto em termos humanitários, como para a economia e para a vida das pessoas, e em consequência, para o setor do turismo.
Em entrevista à Lusa, o dirigente regional declarou que “nós somos e gostamos de nos apresentar como a indústria da paz. Para a indústria da paz, estar a receber uma guerra é de facto dramático. E também pelos efeitos que vai ter na economia e na vida das pessoas”, reconhecendo que após dois anos de pandemia da Covid-19, que fez “bloquear completamente o setor do turismo”, tudo o que “não era desejado era uma guerra”.
Com a atual escalada do preço dos combustíveis, o presidente da TPNP faz um apelo ao Governo para que encontre uma “forma de compensação” do setor turístico, designadamente na área dos transportes rodoviários e ferroviários, para que o aumento dos preços não se reflita nas viagens dos consumidores.
“Um apelo ao Governo para dar muita atenção a este setor [do turismo], nomeadamente dos transportes, e arranjarmos, da mesma forma que está a haver uma compensação ao consumidor, uma forma de apoiar estas empresas, porque ainda estão a atravessar os efeitos da pandemia e levam agora com um aumento brutal de preços”.
Para Luís Pedro Martins, era “importante esse apoio do Governo para que não se refletisse no preço das viagens, que passava a prejudicar toda a fileira do turismo”.