Venezuela volta a autorizar voos regulares mas Portugal fica de fora
Turquia, México, Panamá, República Dominicana, Bolívia, Rússia, Cuba e Espanha são os países para onde a Venezuela voltou a autorizar a realização de operações regulares, numa lista que exclui Portugal.

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A Venezuela atualizou esta segunda-feira, 24 de janeiro, as restrições às ligações aéreas comerciais de passageiros, para permitir “de maneira excecional” a realização de voos regulares para Espanha, continuando as ligações aéreas regulares para Portugal suspensas.
“De maneira excecional, unicamente estão autorizadas as operações comerciais aéreas para o transporte de passageiros entre a República Bolivariana da Venezuela e os países da Turquia, México, Panamá, República Dominicana, Bolívia, Rússia, Cuba e Espanha”, lê-se num comunicado do Instituto de Aeronáutica Civil (INAC) da Venezuela, que é citado pela Lusa.
A Lusa adianta também que, segundo fontes diplomáticas, a Venezuela mantém as restrições às operações aéreas entre Lisboa e Caracas e que “apesar de ter chegado a haver a convicção de que poderia haver alguma flexibilização, não há novidade nesse sentido”.
Recorde-se que, já em dezembro, o embaixador de Portugal em Caracas, Carlos de Sousa Amaro, se tinha queixado que a Venezuela não tem respondido aos pedidos de autorização para que a TAP realize voos humanitários entre Caracas e Lisboa, apesar de ter autorizado outras companhias.
Também as agências de viagem consultadas pela Lusa explicaram que a comunidade portuguesa local tem perguntado frequentemente pela retoma dos voos diretos para Portugal e que não entendem o motivo pelo qual a TAP não recebe autorização, quando várias companhias aéreas foram autorizadas a fazer voos, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, nomeadamente entre Caracas e Madrid.
Além de atualizar a lista de companhias aéreas autorizar a realizar operações regulares na Venezuela, o comunicado do INAC pede também às companhias aéreas e agências de viagens da Venezuela para que não vendam bilhetes para rotas não autorizadas.
Desde março de 2020 que a Venezuela está em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia, mas, desde novembro de 2021, houve um desagravamento das medidas, com flexibilização da quarentena.