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IATA alerta que medidas contra Omicron põem em causa recuperação de outubro

A IATA está preocupada que as medidas adotadas contra a nova variante Omicron venham colocar em causa a recuperação da procura por viagens aéreas, que voltou a melhorar em outubro.

Inês de Matos
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IATA alerta que medidas contra Omicron põem em causa recuperação de outubro

A IATA está preocupada que as medidas adotadas contra a nova variante Omicron venham colocar em causa a recuperação da procura por viagens aéreas, que voltou a melhorar em outubro.

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A proibição ou limitação de viagens decretada em vários países na sequência da identificação da variante Omicron pode colocar em causa a recuperação que o tráfego aéreo apresentou em outubro, alerta a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que divulgou esta quinta-feira, 2 de dezembro, os dados referentes ao tráfego aéreo global de outubro.

“O desempenho do tráfego de outubro reforça que a ideia de que as pessoas vão viajar quando puderem. Infelizmente, a resposta dos governos ao surgimento da variante Omicron estão a colocar em risco a conectividade global que levou tanto tempo a reconstruir ”, avisa Willie Walsh, diretor geral da IATA, citado num comunicado enviado à imprensa.

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De acordo com os dados da IATA, em outubro, o tráfego aéreo manteve a tendência de recuperação que já se vinha a verificar desde o verão e que permitiu que a procura global por viagens aéreas tenha apresentado uma descida de 49,4% face a igual mês de 2019, ainda antes da pandemia.

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Apesar do resultado continuar a ser negativo em comparação com os dados de 2019, o certo é que este indicador tem vindo a subir e o resultado de outubro mostra mesmo uma recuperação face a setembro, quando a procura global por viagens aéreas tinha ficado 53,3% abaixo de igual mês de 2019.

Tal como também já vinha a acontecer, o tráfego doméstico voltou a registar um melhor desempenho, com a procura do mercado interno a apresentar uma descida de 21,6% face a outubro de 2019, igualmente com uma melhoria face à descida de 24,2% identificada em setembro.

Já a quebra na procura internacional voltou a ser mais preocupante, chegando aos 65,5% em comparação com outubro de 2019, ainda assim também com um melhor desempenho face a setembro, quando a descida de procura internacional por viagens aéreas tinha sido de 69,0% e com as melhorias a chegarem a todas as regiões do mundo.

Por regiões, foi na Ásia-Pacífico que o tráfego aéreo internacional mais desceu em outubro, com uma quebra de 92,8% face a igual mês de 2019, praticamente inalterada face ao resultado de setembro, quando o decréscimo chegava aos 93,1%. Nesta região, a capacidade desceu 83,8%, enquanto o load factor caiu 44 pontos percentuais, para 35,7%, o mais baixo entre todas as regiões do mundo.

No Médio Oriente, a descida do tráfego aéreo internacional chegou aos 60,3%, o que, segundo a IATA, é um resultado animador pois representa “um enorme salto” face à quebra de 67,1% registada no mês de setembro, enquanto a capacidade teve um quebra de 49,1% e o load factor caiu 16,1 pontos percentuais, para 57,5%.

Em África, a descida do tráfego aéreo internacional foi 60,2% em outubro, o que também indica uma melhoria face ao decréscimo de 62,1% observado em setembro, enquanto a capacidade caiu 49,0% e o load factor encolheu 15,2 pontos percentuais, para 54,1%.

Na América do Norte, a quebra do tráfego internacional foi de 57,0%, igualmente com uma melhoria em comparação com o mês anterior, quando a descida tinha sido de 61,4%, enquanto a capacidade desceu 43,2% e o load factor caiu 20 pontos percentuais, para 62,4%.

Na América Latina, a descida do tráfego internacional em outubro foi de 55,1%, o que representa uma forte melhoria face à descida de 61,4% identificada em setembro, com a capacidade a apresentar uma quebra de 52,5% e o load factor a descer 4,3 pontos percentuais, para 76,9%, naquele que volta a ser o load factor mais elevado entre todas as regiões pelo 13.º mês consecutivo.

Já a Europa foi a região onde o tráfego aéreo internacional menos desceu, apresentando uma quebra de 50,6% face a igual mês de 2019, o que também traduz uma melhoria substancial face ao desempenho de setembro, quando a quebra foi de 56,5%. Já a capacidade desceu 41,3% na Europa, enquanto o load factor encolheu 13,7 pontos percentuais, para 72,5%.

 

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MSC Cruzeiros e Explora Journeys prolongam parceria com Fórmula 1 até 2030
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MSC Cruzeiros e Explora Journeys prolongam parceria com Fórmula 1 até 2030

A Cruise Division do MSC Group, que inclui as companhias MSC Cruzeiros e Explora Journeys, prolongou a parceria com a Fórmula 1, tornando-se no “Global Partner” do desporto até 2030.

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A Cruise Division do MSC Group, que inclui as companhias MSC Cruzeiros e Explora Journeys, prolongou a parceria com a Fórmula 1, tornando-se no “Global Partner” do desporto até 2030.

“O acordo renovado garantirá a continuidade dos direitos existentes, incluindo corridas de título, divulgação da marca nas pastas e ativações. Como parte da Parceria Global, a marca-irmã da MSC Cruzeiros, Explora Journeys, estará presente em pacotes de visibilidade em Grands Prix selecionados ao longo da parceria”, lê-se num comunicado divulgado pela MSC Cruzeiros.

Esta parceira, que teve início em 2022, entra agora numa nova fase, na qual a Fórmula 1 e as duas companhias de cruzeiros vão trabalhar juntas para “criar mais momentos e experiências únicas para os fãs e em eventos ao longo da parceira”.

No âmbito desta parceria, o EXPLORA II, segundo navio da Explora Journeys, vai estar, este fim-de-semana, no TAG HEUER GRAND PRIX DE MONACO 2025, durante o qual vai funcionar como um hotel boutique para os convidados da prova e com uma “posição privilegiada para assistir à ação na pista”.

“A nossa parceria baseia-se numa dedicação partilhada à excelência, inovação e trabalho em equipa, construindo o futuro das nossas indústrias para deixar um legado duradouro para as gerações futuras. Hoje, temos o orgulho de anunciar que estamos a prolongar o nosso acordo como “Global Partner” da Formula 1 até ao final da temporada de 2030, o que significa que os fãs poderão aproveitar ainda mais da MSC Cruzeiros e da Explora Journeys nas pistas e para além dela durante muitas mais temporadas”, congratula-se Pierfrancesco Vago, Executive Chairman da  Cruise Division do MSC Group.

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Rede Expressos oferece descontos em viagens para o festival MEO Kalorama

A Rede Expressos associou-se ao MEO Kalorama, que decorre em Lisboa, entre 19 e 21 de junho, e está a oferecer aos festivaleiros um desconto de 10% na aquisição de viagens durante a realização do festival de música.

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A Rede Expressos associou-se ao MEO Kalorama, que decorre em Lisboa, entre 19 e 21 de junho, e está a oferecer aos festivaleiros um desconto de 10% na aquisição de viagens durante a realização do festival de música.

“Tanto a organização do festival como a Rede Expressos estão empenhadas em promover a mobilidade partilhada e sustentável com descontos para as viagens dos festivaleiros”, lê-se num comunicado da Rede Expressos.

Os bilhetes podem ser adquiridos aqui ou através da APP ‘Rede Expressos’ e destinam-se a viagens entre os dias 19 e 22 de junho com origem ou destino Lisboa, para os terminais de Sete Rios e Oriente.

“O desconto de 10% deverá ser redimido no momento da compra bastando inserir o promo code MEOKALORAMA2025”, acrescenta a Rede Expressos, na informação divulgada.

O desconto é acumulativo e pode ser aplicado sobre todas das tarifas de bilhete, mas não acumulável com descontos RFlex, e não se aplica aos lugares VISTA. Este bilhetes com desconto podem ser revalidados e reembolsados.

O MEO KALORAMA é um dos maiores festivais de música em Portugal e este ano conta  com vários artistas de renome internacional, entre os quais estão confirmados Father John Misty, Pet Shop Boys, FKA Twigs, Róisín Murphy, David Bruno, Damiano David e Jorja Smith.

 

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MSC Cruzeiros volta a ser eleita ‘Marca de Confiança’

Neste edição do estudo da Seleções Reader’s Digest, a MSC Cruzeiros obteve uma classificação de 63,6 %, na categoria “Cruzeiros”.

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A MSC Cruzeiros foi novamente eleita “Marca de Confiança” na edição de 2025 do conceituado estudo da Seleções Reader’s Digest, no qual obteve uma classificação geral de 63,6 %, na categoria “Cruzeiros”.

“Esta distinção resulta de uma eleição direta por parte dos consumidores portugueses e a categoria ‘cruzeiros’ foi avaliada cinco vezes, ao longo de 25 edições do estudo Marcas de Confiança. A MSC Cruzeiros foi distinguida nas cinco, provando uma vez mais que a MSC Cruzeiros está a elevar a experiência de cruzeiro a um nível superior entre os portugueses”, congratula-se a companhia de cruzeiros.

Numa escala até cinco pontos, a MSC Cruzeiros foi avaliada tendo por base a qualidade (3.9), a relação custo/benefício (3,66) e sustentabilidade (3,44), tendo os valores médios  sido obtidos com base nas menções recebidas.

Esta edição do estudo foi realizada com recurso a inquéritos realizados a cerca de 12.000 lares, entre os dias 16 de setembro e 29 de novembro de 2024,  tendo a seleção da amostra sido feita a partir da base de assinantes da revista Seleções, de modo a refletir a população do país, nas variáveis género e idade.

Recorde-se que a MSC Cruzeiros é uma marca global, que conta com uma frota de 22 navios que oferecem cruzeiros em cinco continentes, nos quais os passageiros podem visitar mais de 100 países à volta do mundo com mais de 300 destinos.

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Novo sistema de gestão de tráfego aéreo faz um ano e já reduziu atrasos em Lisboa em mais de 30%

A NAV Portugal faz um balanço positivo do desempenho do Point Merge System (PMS), novo sistema de gestão do tráfego aéreo que está em utilização há um ano e que já permitiu reduzir os atrasos na região de Lisboa em mais de 30%.

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Um ano após a entrada em funcionamento do Point Merge System (PMS), novo sistema de gestão do tráfego aéreo que passou a ser utilizado pela NAV Portugal, o balanço é claramente positivo, uma vez que já foi possível reduzir os atrasos na região de Lisboa em mais de 30%, numa poupança acumulada que, segundo a empresa que gere o tráfego aéreo nacional, é já “superior a 200 mil minutos de atraso”.

Num comunicado enviado à imprensa, a NAV Portugal sublinha que este novo sistema “transformou a aproximação ao Aeroporto Humberto Delgado e ao sistema aeroportuário da Grande Lisboa”, tendo sido implementado há um ano, entrando em “operação plena” em julho de 2024.

“O seu impacto foi imediato: nesse mês, os atrasos recuaram 25% face ao mesmo mês de
2023, valor que se repetiu ou foi ultrapassado em quase todos os meses seguintes. Em
abril de 2025, a redução chegou aos 38%”, refere a NAV Portugal.

Se forem apenas tido em conta os atrasos diretamente associados ao controlo de tráfego aéreo, acrescenta a NAV Portugal, o “desempenho do PMS foi ainda mais significativo”, uma vez que se registaram “quedas mensais mais significativas, entre os 40,5% logo no primeiro mês de operação completa do PMS, até uma redução de 91,6% em março último”.

“O Point Merge System representou um salto qualitativo na forma como gerimos
o espaço aéreo da região de Lisboa. Os resultados alcançados demonstram que é possível
responder ao crescimento da procura com mais eficiência, previsibilidade e sustentabilidade. É um exemplo claro da capacidade da NAV Portugal para inovar e
liderar com responsabilidade”, refere Pedro Ângelo, presidente do Conselho de
Administração da NAV Portugal.

A NAV Portugal explica que o PMS veio substituir “os tradicionais padrões circulares de espera por trajetórias mais diretas, previsíveis e eficientes, com descidas contínuas e velocidades otimizadas”, assentando “numa abordagem de convergência para um único ponto (Merge Point), permitindo uma separação lateral e vertical dos fluxos de tráfego e melhorando a previsibilidade, a eficiência e a segurança das operações”.

Depois da entrada em funcionamento do novo sistema, a NAV Portugal diz que tem vindo a acompanhar “de forma permanente” a operação do PMS, tendo atualmente em preparação uma fase de otimização do sistema, que se segue a outra já realizada este mês de maio.

Nesta primeira fase de otimização, que data de 15 de maio de 2025, foram introduzidos “ajustes em altitudes, velocidades e rotas, com foco na eficiência do consumo de combustível e na redução de emissões de CO₂”, enquanto a segunda fase, prevista para 2 de outubro de 2025, vai reforçar “a gestão do espaço aéreo com novas zonas de espera de contingência e ajustes setoriais, aumentando a resiliência e flexibilidade da operação de controlo de tráfego aéreo”.

Nova configuração de descolagens sentido norte em análise

A NAV Portugal diz esta ainda, em articulação com a ANAC e no cumprimento da Resolução do Conselho de Ministros n.º 58/2025, de 18 de março, a analisar “uma nova configuração de descolagens no sentido norte, com vista à mitigação do impacto do ruído na população através de uma solução tecnicamente viável e equilibrada entre eficiência operacional e sustentabilidade ambiental”.

“Com o PMS, a NAV Portugal reafirma o seu compromisso com uma navegação
aérea mais eficiente, previsível e sustentável — preparada para responder à crescente
procura e aos desafios futuros do setor da aviação”, acrescenta a empresa que gere o tráfego aéreo nacional.

 

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Avis Portugal eleva experiência de mobilidade com Avis Preferred Drive

A Avis Portugal lançou o Avis Preferred Drive, um serviço premium inovador que conta com diversos benefícios e que promete elevar “a experiência de mobilidade a um novo nível”.

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A Avis Portugal lançou o Avis Preferred Drive, um serviço premium inovador que conta com diversos benefícios e que promete elevar “a experiência de mobilidade a um novo nível”.

Segundo um comunicado enviado à imprensa, o Avis Preferred Drive “oferece uma experiência de aluguer mais simples, personalizada e com benefícios exclusivos”, cuja subscrição está disponível nos níveis Silver e Gold.

“Num contexto em que a experiência do cliente assume um papel cada vez mais determinante na escolha de uma marca, a Avis reafirma o seu compromisso com a excelência no serviço, investindo numa proposta que alia tecnologia, conveniência e personalização. Este lançamento integra-se na estratégia global da empresa, que visa disponibilizar soluções de mobilidade mais flexíveis, sustentáveis e digitalmente avançadas”, explica a Avis Portugal.

Além de descontos até 20% em Portugal e até 15% na Europa, o Avis Preferred Drive conta também com serviços extra incluídos, como cadeiras para crianças e condutores adicionais, atendimento prioritário nas estações, com tempos de espera reduzidos, ou Assistência em Viagem Plus gratuita com o nível Gold.

Segundo a Avis Portugal, “a subscrição está disponível nos níveis Silver e Gold, para permitir a adaptação da experiência às necessidades de cada utilizador”, sendo que, até 31 de dezembro de 2025, o nível Gold poderá ser adquirido por 99 euros por ano.

Mais informações aqui.

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JetBlue chega a Espanha com voos entre Madrid e Boston

No âmbito da sua expansão europeia, a JetBlue Airways abriu a sua primeira rota para Espanha, com voos entre Madrid e Boston, nos EUA. O objetivo é tornar a rota anual e continuar a crescer em Espanha, o que deverá passar pelo lançamento de novas ligações num futuro próximo.

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A JetBlue Airways, companhia aérea dos EUA fundada pelo ex-acionista da TAP David Neeleman, abriu a sua primeira rota com destino a território espanhol, passando a ligar Madrid à cidade norte-americana de Boston, avança o HostelTur.

De acordo com a informação avançada pela publicação espanhola dedicada ao turismo, a nova rota insere-se na estratégia de expansão da JetBlue na Europa e em Espanha, país onde a transportadora norte-americana quer continuar a crescer.

A nova rota conta com um voo por semana e vai decorrer até 25 de outubro, realizada num avião A321XLR, ainda que o objetivo seja manter os voos ao longo de todo o ano, o que poderá ocorrer já no próximo ano, caso a procura o justifique.

O bom desempenho da rota Madrid-Boston deverá ditar também a abertura de outras ligações, até porque o tráfego entre os dois lados do Atlântico continua forte, o que poderá levar à abertura também de voos entre Madrid e Nova Iorque num futuro próximo.

“Se tivermos um sucesso sustentado em Boston, sem dúvida, vamos procurar outras oportunidades e conectar esta cidade ou Nova Iorque com Barcelona também é uma opção óbvia”, afirma Marty St George, presidente da JetBlue.

O Hosteltur nota que a nova rota da JetBlue vai concorrer diretamente com a que a Iberia também abriu, no ano passado, entre Madrid e Boston, e que é igualmente operada num aparelho A321XLR.

Além da nova rota para Madrid, a JetBlue Airways inaugurou também a sua primeira rota para Edimburgo, na Escócia, aumentando para sete o total de destinos servidos na Europa, depois de Amesterdão, Dublin, Londres-Gatwick, Paris e Londres-Heathrow.

 

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APG oferece comissão especial em emissões com chapa GP-275 a 27 de maio

No âmbito do dia mundial da APG, que se comemora esta terça-feira, 27 de maio, o APG IET vai oferecer uma comissão especial de 5% nas emissões com chapa GP-275, numa oferta que está apenas disponível neste dia.

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No âmbito do dia mundial da APG, que se comemora esta terça-feira, 27 de maio, o APG IET vai oferecer uma comissão especial de 5% nas emissões com chapa GP-275, informou a APG Portugal.

“Temos o prazer de anunciar uma comissão especial de 5% em todos os bilhetes emitidos com chapa GP-275, válida apenas no dia 27 de maio de 2025”, lê-se numa nota enviada à imprensa.

Esta oferta exclusiva está em vigor apenas durante um dia e, segundo a APG Portugal, “não pode ser combinada com quaisquer comissões já existentes” e deverá ser “adicionada manualmente no momento da emissão”.

“Caso os agentes se esqueçam de a aplicar, não poderá ser reclamada posteriormente através de ACM”, acrescenta a APG Portugal, explicando ainda que, para utilizadores do APG Connect, “será enviada uma comunicação separada caso a oferta seja alargada ao Connect”.

 

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Azul transporta mais de 10M de passageiros até abril

Até abril, a Azul – Linhas Aéreas Brasileiras transportou 10,4 milhões de passageiros em voos internacionais e domésticos, crescimento de 9,1% face ao mesmo período de 2024, com destaque para o quarto mês do ano, em que foram transportados 2,58 milhões de passageiros.

Inês de Matos

A Azul – Linhas Aéreas Brasileiras transportou, nos primeiros quatro meses do ano, um total de 10,4 milhões de passageiros em voos internacionais e domésticos, crescimento de 9,1% face aos 9,5 milhões que a companhia aérea tinha transportado em igual período do ano passado.

Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea brasileira destaca os 2,58 milhões de passageiros transportados apenas em abril, o que traduz um crescimento de 7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

“Trabalhamos para que a nossa operação seja cada vez mais eficiente para encurtar distâncias e aproximar pessoas. Da mesma forma, estamos sempre otimizando a nossa rede a fim de termos um melhor aproveitamento. Os números de abril refletem isso e também a confiança do cliente que opta pela Azul seja para viajar para uma cidade mais distante, um voo regional, um polo turístico ou mesmo um centro de negócios”, afirma Beatriz Barbi, gerente de Planeamento de Rede da Azul.

A Azul indica que, nos quatro primeiros meses do ano, a capacidade disponibilizada cresceu 3,8%, totalizando mais de 13,2 milhões de lugares, número que compara com os 12,7 milhões de assentos que a transportadora tinha disponibilizado em igual período do ano passado.

Só no mês de abril, a Azul disponibilizou 3,29 milhões de lugares, o que representa um aumento de 2,3% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

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Portugal fora da lista dos 10 aeroportos mais seguros do mundo para retirada de bagagens

Austrália, País de Gales e México possuem os aeroportos com menores riscos de extravio de bagagens, segundo um ranking da AirAdvisor, que coloca o Aeroporto de Lisboa no 31.º lugar desta lista.

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Austrália, País de Gales e México possuem os aeroportos com menores riscos de extravio de bagagens, segundo um ranking da AirAdvisor, que coloca o Aeroporto de Lisboa no 31.º lugar desta lista.

De acordo com o novo estudo da AirAdvisor, o aeroporto internacional de Darwin, na Austrália, lidera a lista, seguido dos aeroportos de Cardiff, no País de Gales, Reino Unido, e do aeroporto internacional de Tijuana, no México.

“Portugal não figura na lista dos mais seguros”, destaca a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos, indicando que o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou na 31.ª posição deste ranking.

Segundo Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, os aeroportos portugueses não são os mais seguros nem os mais arriscados, ou seja, apresentam um “risco moderado”, o que quer dizer que “o país ainda precisa melhorar as infraestruturas e os processos de segurança, especialmente nos aeroportos que lidam com alto fluxo de passageiros, como o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa”.

O estudo da AirAdvisor teve em conta o tempo de caminhada até as áreas de retirada de bagagem, assim como ou série de outros fatores, a exemplo do volume de passageiros, das buscas online por bagagem perdida e das avaliações de usuários em plataformas como o Google e o Yelp.

No total, foram avaliados 53 aeroportos em todo o mundo e os que “possuem áreas de retirada de bagagem bem localizadas, processos rápidos e uma infraestrutura de segurança eficiente foram destacados como os mais seguros”, explica a AirAdvisor.

Aeroporto Internacional de Darwin (Austrália), Aeroporto de Cardiff (País de Gales, Reino Unido), Aeroporto Internacional de Tijuana (México), Aeroporto Internacional de Belfast (Irlanda do Norte), Aeroporto Internacional de Adelaide (Austrália), Aeroporto Internacional de Perth (Austrália), Aeroporto de Nice Côte d’Azur (França), Aeroporto Internacional de Guadalajara (México), Aeroporto Internacional de Glasgow (Escócia) e Aeroporto Internacional Ottawa Macdonald-Cartier (Canadá), são as infraestruturas incluídas no Top10 deste ranking.

Anton Radchenko explica também que este ranking visa informar os passageiros sobre os aeroportos com menor risco de incidentes, até porque há um “crescente aumento dos casos de roubo e extravio de bagagens”, que tendem a aumentar “à medida que as viagens aéreas aumentam com a chegada do verão”.

A AirAdvisor informa ainda que, caso a bagagem seja extraviada, danificada ou atrasada durante uma viagem, o passageiro pode ter direito a uma compensação de até 1.300 euros, conforme estipulado pelo Regulamento da UE 889/2002.

Além da compensação por atraso na entrega da bagagem, se a mala não chegar ao destino a tempo, o passageiro pode solicitar o reembolso das despesas adicionais que tiver que suportar enquanto aguarda a entrega.

A empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos adverte, contudo, que os passageiros devem “agir rapidamente”, uma vez que “o prazo para registrar uma reclamação pode variar de 7 a 21 dias, dependendo da situação”.

“É essencial guardar todos os comprovantes do voo, bem como os recibos das despesas necessárias, para garantir que a companhia aérea possa reembolsar os valores”, acrescenta o CEO da AirAdvisor.

A Airadvisor conta com uma ferramenta online que permite que os passageiros percebam se têm direito a uma compensação e que pode ser acedida aqui.

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TAP agrava prejuízo para 108M€ no 1.º trimestre devido a “eventos extraordinários”

As greves e o facto da Páscoa de 2025 ter decorridos apenas em abril tiveram um forte impacto nos resultados do primeiro trimestre da TAP, que registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, num agravamento de 18,1 milhões de euros face a período homólogo de 2024.

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Nos três primeiros meses do ano, a TAP registou um prejuízo de 108,2 milhões de euros, valor que representa um agravamento de 18,1 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024 e que, segundo comunicado da companhia aérea enviado aos investidores, se deve a “eventos extraordinários”, como greves e ao facto da Páscoa de 2025 ter decorrido apenas em abril.

“A ‘performance’ do primeiro trimestre de 2025 foi significativamente impactada pela greve dos pilotos da PGA, que se prolongou durante 20 dias. Adicionalmente, a comparabilidade dos resultados operacionais foi ainda afetada pela deslocação da Páscoa para o segundo trimestre em 2025, ao contrário de 2024, quando ocorreu no primeiro trimestre. Estima-se que, juntos, tenham tido um impacto financeiro nos resultados operacionais entre 30 e 40 milhões” de euros, refere a TAP no comunicado divulgado esta sexta-feira, 23 de maio.

No primeiro trimestre, as receitas operacionais da TAP totalizaram 823,4 milhões de euros, numa diminuição de 4,5% face ao primeiro trimestre de 2024, que, segundo a companhia aérea, “reflete os impactos dos eventos extraordinários”.

“Esta diminuição foi principalmente impulsionada pela redução das receitas do segmento de passagens, devido a uma estabilização da capacidade (-0,4%) e do aumento da concorrência nos principais mercados, pressionando a receita unitária. Paralelamente, as receitas do segmento de Loyalty e outras receitas não-voada também diminuíram, refletindo os ajustamentos implementados no 4.º trimestre de 2024”, lê-se no comunicado da TAP.

Ainda assim, a TAP destaca o “desempenho positivo no mercado norte-americano”, que foi “sustentado pelo aumento da receita unitária e do Load Factor, apesar do contexto macroeconómico desafiante”.

Até março, o resultado operacional (EBIT – resultado antes de juros e impostos) da TAP foi negativo em 131,6 milhões de euros, valor que compara com os 74,3 milhões de euros negativos do período homólogo do ano passado.

Já o EBIT recorrente foi negativo em 119,2 milhões, o que traduz um aumento para quase o dobro face aos 60,3 milhões de euros negativos registados nos primeiros três meses de 2024.

Segundo a TAP, se não fosse considerado o “impacto dos eventos extraordinários”, o EBIT recorrente totalizaria aproximadamente 85 milhões de euros negativos, numa “redução de cerca de 25 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2024”.

No primeiro trimestre, a TAP transportou 3,5 milhões de passageiros, número que representa uma ligeira diminuição de 0,6% face ao primeiro trimestre de 2024, e operou cerca de 27 mil voos, o que também representa uma redução de 0,5% face ao período homólogo.

Já a capacidade manteve-se estável, com uma descida de apenas 0,4% face aos três primeiros meses de 2024, enquanto o load factor foi de 78,8%, com uma diminuição de 0,6 p.p. face ao período homólogo.

Segundo Luís Rodrigues, CEO da TAP, o primeiro trimestre deste ano foi “desafiante” para a TAP e ficou marcado pela “greve dos pilotos da Portugália e pela deslocação da Páscoa”, assim como pelo “aumento da concorrência nos principais mercados” e por “disrupções operacionais, como eventos meteorológicos adversos, greves e constrangimentos nos aeroportos e no espaço aéreo europeu”, problemas que “impactaram de forma significativa a performance financeira e operacional do trimestre”.

Reservas mostram “recuperação assinalável” 

Apesar do prejuízo nos três primeiros meses do ano, a TAP está otimista para 2025, uma vez que “as reservas encontram-se, à data, em linha com o ano anterior, mostrando uma recuperação assinalável desde o início do ano”, pelo que devem “compensar a pressão sobre as receitas unitárias face ao aumento estimado da capacidade”.

A companhia aérea espera, contudo, que “o aumento da concorrência nos principais mercados” se mantenha, “embora com intensidades distintas, ajustando a performance das yields”.

“No Brasil, o foco está na otimização da qualidade das receitas, mantendo os Load Factors estáveis com yields de qualidade, tirando partido da rede alargada da TAP, apesar da pressão sobre receitas unitárias. Adicionalmente, a TAP continuará a sua estratégia de modernização da frota, com a entrega prevista de um A320 NEO e dois A321 NEO, reafirmando o seu compromisso em manter uma frota moderna e eficiente. O foco estratégico mantém-se inalterado: reforçar a rede e consolidar sobre a mesma uma companhia financeiramente sustentável com uma operação consistente e eficiente”, prevê a companhia aérea.

Segundo Luís Rodrigues, “embora os desafios se mantenham, nomeadamente a pressão concorrencial, as disrupções operacionais e a incerteza macroeconómica, os progressos alcançados nos últimos anos sustentam uma TAP mais resiliente e preparada para o futuro”.

“Estamos focados na consolidação da sustentabilidade financeira e da eficiência operacional, preparando a companhia para a nova fase que se seguirá ao Plano de Reestruturação, com o compromisso de transformar a TAP numa empresa sustentadamente rentável e atrativa, sempre com o apoio dos nossos stakeholders e das nossas pessoas, que são essenciais para o nosso sucesso”, acrescenta o CEO da TAP.

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