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Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram […]

Carina Monteiro
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Lux Hotels: Segunda vaga da pandemia pode “obrigar” a fechar hotéis por falta de procura

Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram […]

Carina Monteiro
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Com oito hotéis espalhados por Fátima, Lisboa, Porto e Évora, o Grupo Lux Hotels deparou-se com diferentes realidades no verão. Se por um lado as unidades nos centros urbanos foram as mais afetadas pela falta de procura, por outro, o grupo registou bons resultados no único hotel que manteve aberto em Fátima, o Lux Fátima Park Hotel, e na sua unidade no Alentejo, o Évora Olive Hotel.
A temporada baixa que se inicia agora começa, no entanto, a preocupar António Gonçalves, administrador do grupo, que olha com “muita apreensão” para o atual momento. “Os países europeus já estão a tomar medidas preventivas mais restritivas pelo que as viagens aéreas estão a diminuir. Tememos, ainda, que venham a diminuir mais drasticamente à medida que caminhamos para o inverno. Dependemos de clientes de proximidade, como a Espanha, França entre outros, já que muitos estão a viajar de carro”, refere.

Como é que correu o verão para as unidades do Grupo Lux Hotels?
Este ano está a ser muito diferente daquele que tínhamos perspetivado. Os meses de janeiro, fevereiro e os primeiros 15 dias de março auguravam um ano melhor que o anterior.
O objetivo para este ano era manter os números de 2019 nomeadamente nos hotéis de Lisboa e Porto. Vínhamos de três anos de crescimento muito significativo nestas unidades e crescer significava crescer no preço pois na ocupação já era difícil fazê-lo.
O Évora Olive Hotel ainda tinha alguma margem de crescimento, em 2020 tínhamos projetado um crescimento na ordem dos 5%.
Nos hotéis de Fátima é sempre uma incógnita, nunca sabemos o que esperar de cada ano, pois há um desfasamento enorme entre a oferta e a procura. Apesar de sermos o destino turístico na zona centro com o maior número de turistas e o mais internacional de todos, também é verdade que o número de camas é muito superior à procura, o que não nos permite crescer nem em preço nem em ocupação. Há que trabalhar muito na comunicação de que “Fátima é Mais”. Ainda que o Santuário de Fátima seja a âncora, num raio até 50 km (cerca de 30 minutos de carro) temos muitos atrativos turísticos: a Serra D’Aire e Candeeiros onde se podem visitar várias grutas naturais, o parque sensorial da Pia do Urso, fazer passeios de bicicleta, a cavalo ou caminhadas; monumentos Património da Unesco (Convento de Cristo em Tomar, Mosteiro da Batalha e Mosteiro de Alcobaça) e as praias fluviais. Com alguns investimentos estratégicos (equipamentos para estágios desportivos de várias modalidades, um espaço para reuniões e eventos de dimensão média, um parque da cidade com várias diversões e onde houvesse um espaço “acqua” para o verão) tirando partido da centralidade geográfica no contexto nacional, atrairíamos outros segmentos de mercado aumentando a procura em especial na época baixa quando o turismo religioso abranda significativamente.

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Quais as unidades que tiveram melhor desempenho?
A nível de desempenho, o Évora Olive Hotel, durante o verão, onde habitualmente já temos público nacional, teve um desempenho muito bom e correu com normalidade, com números muito próximos de 2019. Évora é sobejamente conhecida pela sua gastronomia, cultura e natureza envolvente.
Em Fátima correu razoavelmente bem. Muito embora das três unidades que possuímos em Fátima, optámos por abrir só o Lux Fátima Park – Hotel Apartamentos, pois é aquele que permite um maior “afastamento social” como também se adequa a qualquer segmento, mas em especial ao segmento famílias. É no destino Fátima o único hotel neste segmento, o que é uma vantagem competitiva significativa.
É verdade que a pandemia trouxe mais pessoas ao Centro de Portugal e o facto de termos apartamentos e piscina exterior é um atrativo.
Estamos a procurar parcerias com entidades que nos liguem aos amantes do turismo de natureza, que adorem caminhadas, fazer passeios de bicicleta e que gostem de experienciar lentamente os locais por onde passam e apreciar a cultura local. Temos trabalhado para dar a conhecer Fátima nesse sentido. Para quem seja religioso, Fátima tem uma paz viciante. Para quem não é católico, Fátima é espiritualidade, é paz interior, é bem-estar.
Os caminhos de Fátima tem tido divulgação por parte das entidades do turismo, mas temos, ainda, de continuar a trabalhar para que as pessoas vejam nos Caminhos de Fátima, aquilo que vêm nos Caminhos de Santiago. Os Caminhos de Fátima podem ter tantos objetivos quantos aspiramos: podemos ir sós, acompanhados com família ou amigos, apenas com família, e pelas mais variadíssimas razões: desde fé, à necessidade de reflexão e paz interior, à necessidade de uma mudança, à confraternização e ao lazer.
São caminhos belíssimos que deveriam ir para a ‘to do list’ de cada português e viajante internacional como uma das 10 ou 20 coisas a fazer ao longo da vida.
Além da natureza envolvente, existem variadíssimos atrativos culturais e gastronómicos por descobrir.
Os grandes centros urbanos foram os mais afetados. Em Lisboa, temos 3 unidades: Lux Lisboa Park, próximo do Parque Eduardo VII; Lisboa Pessoa Hotel e Lisboa Carmo Hotel, ambos no Largo do Carmo. No Porto, o Porto A.S. 1829 Hotel, situado no Largo de São Domingos ao final da Rua das Flores para quem desce.
Em termos de números, no acumulado dos meses de verão (Julho, Agosto e Setembro), o Évora Olive Hotel foi o que mais se aproximou da “normalidade” atingindo 65% das vendas comparando com o período homólogo. Tínhamos noção de que este ano Évora teria melhor desempenho que os restantes destinos pelo peso que o mercado nacional representa no hotel.
Nos hotéis de Fátima, Lisboa e Porto o mercado internacional tem um peso nas vendas superior a 90%, pelo que as expectativas de “termos verão” foram-se desvanecendo a partir do momento em que o número de contágios não parava de subir em importantes mercados emissores como EUA e Brasil e quando na europa alguns países como o Reino Unido impuseram quarentenas de 15 dias a quem regressava de Portugal.
Em Lisboa, o hotel que melhor desempenho teve este verão foi o Lux Lisboa Park, atingindo 40% das vendas comparativamente com o período homólogo. Este hotel tem no “rooftop” uma piscina instagramável e um bar, o que lhe confere uma vantagem competitiva nos meses de verão.
Por ordem decrescente, as vendas no verão comparativamente com o ano de 2019, representaram em média nos hotéis de Fátima 27%, nos hotéis de Lisboa 25% e 19% no hotel do Porto.

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Estão a ter reservas para o restante período que falta para o final do ano?
Évora, ainda que esteja em decrescendo em relação ao Verão, prevemos atingir 50% das vendas comparando com os meses homólogos de 2019.
Fátima vai entrar em período de época baixa e se noutros anos as expectativas já não eram animadoras, este ano em princípio vamos encerrar todas as unidades. Abriremos pontualmente e quando se justificar, como é o caso dos fins-de-semana e períodos festivos, Natal e Fim de Ano.
Para Lisboa e Porto a expectativa é de conseguirmos atingir entre 20% a 25% da produção homóloga para se justificar mantermos os hotéis abertos. Vamos ver se esta segunda vaga da pandemia não nos obriga a fechar por falta de procura. Nestes dois destinos a falta de procura levou a que os preços baixassem consideravelmente, atraindo mercados que anteriormente não trabalhávamos como é o caso dos mercados de proximidade (Portugal e Espanha) e um segmento mais jovem, são maioritariamente “Millennials”.

Como é que encaram este período de época baixa? Quais os maiores receios nesta altura?
Com muita apreensão. Os países europeus já estão a tomar medidas preventivas mais restritivas pelo que as viagens aéreas estão a diminuir. Tememos, ainda, que venham a diminuir mais drasticamente `a medida que caminhamos para o inverno. Dependemos de clientes de proximidade, como a Espanha, França entre outros, já que muitos estão a viajar de carro.

Perspectivam encerrar unidades neste período? Se sim, quais?
As unidades de Fátima muito provavelmente, o que já é normal. Normalmente mantemos uma delas abertas, visto determos 3 unidades hoteleiras em Fátima.
Restantes unidades, para já ainda não temos previsão, a não ser que a “falta de procura” o justifique.

Como é que pensam gerir as equipas neste período de menor procura?
É um período difícil para todos. Como gestores, é muito complicado gerir por um lado as expectativas pessoais e profissionais e por outro as de foro empresarial, com todos os investimentos e obrigações que temos de cumprir. É avassalador o que a pandemia veio trazer para muitas famílias. Estamos focados no bem-estar dos nossos colaboradores, mas por vezes temos de tomar decisões difíceis, fruto do contexto em que vivemos.
Em todos os hotéis, as equipas foram sendo redimensionadas. Como uma grande maioria dos nossos hotéis abriu há poucos anos, houve contratos que não renovamos.

Sobre o autorCarina Monteiro

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Hotelaria

Vila Galé inaugura oficialmente o primeiro hotel Collection no Brasil

O Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, no Ceará, abre oficialmente portas após um investimento de 80 milhões de reais. A expectativa do grupo é a de que o hotel atraia principalmente mercado brasileiro, a par dos mercados portugueses, espanhóis, argentinos e chilenos. Em conferência de imprensa, o presidente deste grupo hoteleiro teve ainda uma palavra a dizer sobre a necessidade de melhorar o transporte aéreo para o Brasil, reportando-se ao potencial “tremendo” do país em termos turísticos.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé inaugurou na quinta-feira, 28 de novembro, o seu primeiro hotel da linha Collection no Brasil, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco.

Situado no Ceará, próximo a um outro hotel deste grupo hoteleiro – o Vila Galé Cumbuco –, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco torna-se assim o 45.º hotel do Vila Galé, bem como o 11.º no Brasil.

Em conferência de imprensa, Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo, confirmou que o hotel surge de um investimento de 80 milhões de reais, sendo que a construção começou em novembro do ano passado.

Com uma oferta de 116 quartos, o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco presta homenagem às obras de cantores e compositores brasileiros e internacionais, sendo possível encontrar quartos cuja decoração é inspirada em artistas como Elis Regina e Vinícius de Moraes.

Das valências do hotel fazem parte três restaurantes e três bares – incluindo um restaurante de praia e outro em frente à lagoa –; um Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, salas de massagens e centro de fitness; um Clube Infantil com parque aquático, parque infantil e brinquedoteca; e ainda um centro náutico.

Agora que o hotel se encontra de portas abertas, a perspectiva é a de que este seja maioritariamente procurado pelo mercado brasileiro, seguido pelos mercados de Portugal, Espanha, Argentina e Chile.

“Temos uma quota hoje nos nossos hotéis do Brasil com 92% de mercado brasileiro, só 8% cobre os mercados portugueses, espanhóis, argentinos, chilenos”, referiu Jorge Rebelo de Almeida na conferência de imprensa de quinta-feira, que antecedeu o ato de inauguração.

O potencial turístico do Brasil

Sobre a aposta do grupo hoteleiro neste país, Jorge Rebelo de Almeida defendeu que “o Brasil é um país com potencial tremendo em termos de desenvolvimento turístico, porque tem um leque de possibilidades de oferta extraordinário”. Neste campo, aponta para a diversidade cultural, gastronómica e artística do país, a par da diversidade paisagística.

Referindo que o país “evoluiu muito” desde a chegada do grupo hoteleiro há 24 anos, possuindo um “padrão equivalente ao que existe na Europa” relativamente às infraestruturas de aeroportos e rent-a-car, o presidente da Vila Galé é da opinião de que o transporte aéreo precisa de ser melhorado.

“O Brasil hoje atravessa uma dificuldade, que é transporte aéreo extremamente caro. O transporte aéreo precisa de ser melhorado. Na Europa tivemos a vantagem de nos aparecerem uma série de companhias low cost que nos permite de vez em quando viajar em condições muito atrativas. No Brasil não temos isso”, explicou Jorge Rebelo de Almeida.

Por essa razão, afinca que “há [uma] necessidade urgente de criar uma política de transporte aéreo” para o Brasil, recordando que, devido aos preços elevados na ligação à Europa, “é mais fácil e barato voar da Europa para a República Dominicana, voar para as Caraíbas em geral, ou para o próprio México, por um preço mais barato do que se voa para o Brasil”.

“Mesmo para os países da própria América Latina, as distâncias são enormes”, relembra.

14 hotéis em pipeline

Sobre a abertura de mais um hotel, Jorge Rebelo de Almeida afirmou que “somos viciados em abrir hotéis e gostamos de os abrir rápido”, admitindo que este “é um prazer que até certa altura se transforma num vício”, uma vez que, de momento, o grupo conta com 14 projetos em cima da mesa.

Deste conjunto de hotéis, o presidente do grupo Vila Galé já tinha mencionado em ocasiões anteriores que têm oito unidades hoteleiras em linha no Brasil e seis hotéis previstos para Portugal.

Em Portugal é esperada a abertura do Vila Galé – Casas d’Elvas Historic Hotel no próximo ano, entre 15 a 22 de fevereiro. Posteriormente, está prevista a abertura do hotel em Ponte de Lima, a 25 de abril de 2025, de uma unidade no Paço Real de Caxias, em Oeiras, e de mais dois hotéis em Penacova e Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

Já no Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Collection Ouro Preto, cuja previsão é a de que abra portas a 12 de abril do próximo ano. Segue-se o Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection Amazónia – Belém; o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho.

Atualmente, o grupo Vila Galé conta com cerca de 4.500 trabalhadores, sem contar com os postos de trabalho indiretos.

*A Publituris Hotelaria viajou até Cumbuco, no Ceará, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.

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Airbnb tem novo diretor-geral para Portugal e Espanha

Jaime Rodríguez de Santiago é o novo diretor-geral da Airbnb para Espanha e Portugal.

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A Airbnb acaba de nomear Jaime Rodríguez de Santiago para diretor-geral da plataforma para o mercado português e espanhol, revelando que o objetivo passa por “continuar a promover as viagens e o alojamento na plataforma, tornando-a na opção preferida para as famílias portuguesas que desejam viajar, bem como para aqueles que desejam tornar-se anfitriões”.

De resto, a Airbnb diz-se “comprometida” com as comunidades e as regiões locais nos 220 países em que opera, ficando Jaime Rodriguez de Santiago responsável por destacar os benefícios que a atividade da plataforma gera nos destinos, especialmente nas zonas menos tradicionais e em áreas rurais.

“A atividade dos anfitriões e os gastos dos viajantes que utilizam a Airbnb contribuem para a criação de centenas de milhares de empregos em Espanha e Portugal, ao mesmo tempo que contribuem para a dispersão do turismo em cerca de 6.000 localidades em ambos os países”, destaca a plataforma, em comunicado.

No seu papel, Jaime também irá defender o trabalho com os governos em regulamentos equilibrados e proporcionais que incentivem o turismo responsável e impulsionem o bem-estar económico dos anfitriões e das comunidades locais.

Com 15 anos de experiência em gestão, empreendedorismo e operações internacionais em empresas do setor tecnológico, o novo diretor-geral da Airbnb para Portugal e Espanha iniciou a sua carreira na Zhilabs, uma empresa de big data. Posteriormente, fundou a 6cero, uma plataforma de jornalismo cidadão, e depois integrou a BlaBlaCar, empresa que atua em viagens partilhadas, onde foi responsável por Espanha, Portugal e Alemanha, sendo também um dos seus primeiros colaboradores. Mais tarde, assumiu a direção geral para a Europa do Sul e Ocidental da FreeNow, empresa de mobilidade urbana da Europa.

Para além das suas responsabilidades empresariais, Jaime está também envolvido na formação em liderança e gestão. Atualmente, é diretor do Programa de Liderança e Gestão do Instituto Tramontana e apresenta o Kaizen, um podcast centrado na aprendizagem contínua que está entre os 100 melhores de Espanha.

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“Chapéu de Ouro do Município” de Águeda para Carlos Costa

A Câmara Municipal de Águeda entregou o “Chapéu de Ouro do Município” a Carlos Costa, doutor e mestre em Turismo, diretor do Programa Doutoral em Turismo na Universidade de Aveiro, durante a cerimónia que encerrou as Jornadas Internacionais de Turismo, realizada naquela cidade.

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“Despertamos consciências e alertamos para o que temos de bom, sobretudo quem temos com muita qualidade”, disse o presidente da autarquia de Águeda Jorge Almeida, sublinhando que atribuir o “Chapéu de Ouro” a Carlos Costa “ajuda para continuar a dignificar esta iniciativa do Município”.

Sendo o docente um investigador na área, desafiou a que “o fenómeno de Águeda” seja estudado. “Somos um caso de estudo. No vosso lugar, como académicos, estaria curiosíssimo, porque contrariámos tudo o que os livros dizem e não estudámos em nenhum”, declarou autarca, salientando que o trabalho de marketing territorial que tem sido desenvolvido pelo Município de Águeda, nos últimos anos, tem sido “extraordinário e tem sido apontado como exemplo, nacional e internacionalmente”.

O turismo, há poucos anos, “passava completamente ao lado de Águeda” e, hoje, “a cidade está inundada de turistas, de todas as nacionalidades, de todas as cores, que se juntam a este colorido que soubemos criar”, continuou, para destacar o cuidado que o Município coloca no que faz e que torna “tão especial as experiências vividas aqui”.

“Portugal tem um PIB per capita elevadíssimo por causa do turismo”, afirmou Edson Santos, vice-presidente da Câmara de Águeda com o pelouro do turismo, salientando que a cidade tem contribuído para essa realidade, com a promoção e desenvolvimento territorial, de que o “Águeda é Natal” (a decorrer até dia 12 de janeiro) e o “AgitÁgueda” são exponentes maiores.

As Jornadas Internacionais de Turismo são um espelho disso mesmo, com oradores de vários pontos do país e de outras partes do mundo (Madeira, Lisboa, Cabo Verde, Costa Rica e Malta), numa troca de experiências “muito enriquecedora, de parte a parte. Águeda está a fazer o seu caminho, com uma estratégia definida e com uma vontade imensa de continuar a surpreender a cada dia”, concluiu Edson Santos.

O galardoado com o “Chapéu de Ouro” 2024, declarou que “Águeda, temos de o dizer, é um dos Municípios [do país] que mais tem feito por esta área [do turismo]”, com “a sua gastronomia, o rio e estas imagens que tem vindo a criar, dos chapéus e do Pai Natal, que atrai muitas pessoas”.

Carlos Costa define o turismo como “combustível” que precisa “de um motor que acione o seu desenvolvimento”, apontando a Câmara de Águeda como um bom exemplo neste domínio e o resultado é este: “Águeda tem vindo a crescer de uma forma excecional e ímpar nesta área”.

O “Chapéu de Ouro”, que vai na sua 4.ª edição, distingue aqueles que, pelo trabalho desenvolvido, contribuíram para o desenvolvimento do setor turístico. A cada ano o júri desta iniciativa seleciona projetos, personalidades ou entidades, que se destacam neste setor.

Carlos Costa, o homenageado deste ano, é ainda editor da Revista Turismo & Desenvolvimento, membro da Direção da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas e diretor técnico-científico da empresa spin-off em turismo “IDTOUR – Unique Solutions”. Recentemente, foi distinguido na lista dos 2% de cientistas mais influentes do mundo, de acordo com o estudo realizado pela Universidade de Standford (EUA).

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Quinta Perestrello já abriu e integra Pestana Miramar

A emblemática Quinta Perestrello, no Funchal, renasce, após obras de renovação e requalificação, e integra o Pestana Miramar, passando a usufruir de serviços e comodidades do hotel.

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O imóvel, contíguo ao Pestana Miramar, funciona de forma integrada e acrescentou 37 quartos à sua capacidade, divididos em várias tipologias. Os clientes hospedados beneficiarão de acesso a todos os serviços do hotel.

A nível de facilidades, o Pestana Miramar disponibiliza três piscinas (duas exteriores e uma interior), ginásio, sauna, banho turco e jacuzzi. Dispõe ainda de vários restaurantes e bares, com diversas opções gastronómicas.

Já o edifício da Quinta Perestrello conta com uma biblioteca, uma sala de bilhar e uma piscina exterior. Apesar de toda a requalificação realizada e a escolha de uma decoração clássica e acolhedora, os seus elementos arquitetónicos de origem foram mantidos, preservando todo o charme e elegância pelos quais é conhecido.

Paulo Prada, administrador do Pestana Hotel Group destaca que “a requalificação da Quinta Perestrello e a sua integração no hotel Pestana Miramar fazia parte da estratégia definida para a unidade”, avançando, desta forma “podemos proporcionar aos nossos clientes uma experiência de autenticidade e conforto que reflete a essência da Madeira”, para realçar ainda que “a aposta na recuperação e modernização deste tipo de património, possibilitando a preservação histórica é um claro objetivo do grupo, como aconteceu, há poucos anos, nos projetos de reabilitação dos edifícios onde nasceram os hotéis Pestana Churchill Bay e Pestana Fisherman Village, ambos em Câmara de Lobos, e recentemente, no empreendimento Madeira Acqua Residences, no Funchal.”

 

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Air Canada apresenta o seu novo Country Manager Sales para Espanha e Portugal

A Air Canada acaba de apresentar o seu novo Country Manager para Espanha e Portugal, José Antonio Blázquez Ballarín, que ingressou na empresa para liderar o seu crescimento no mercado espanhol e português nos próximos anos.

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José Antonio Blázquez Ballarín é doutorado em História Moderna e Contemporânea, possui vasta experiência no setor turístico. Tem trabalhado sobretudo no setor aéreo, embora com alguma experiência noutras áreas como, por exemplo, agências de viagens, operadores turísticos ou mesmo na indústria da aviação privada.

Mais recentemente trabalhou durante mais de 23 anos como Regional Manager da American Airlines, sendo responsável por mercados como Espanha, Portugal, França, Bélgica ou Holanda, regiões como África, Médio Oriente ou Sudeste Asiático, e também responsável para os mercados offline, Cáucaso, ou expansão nos Emirados, Qatar ou Índia.

O profissional conduzirá a equipa comercial e de apoio às vendas na Península Ibérica com o objetivo de reforçar a posição de liderança da empresa no tráfego para o Canadá e América do Norte, e liderará a estratégia de crescimento e expansão que a companhia aérea planeou para esta região nos próximos anos.

 

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United Hospitality Management passa a assegurar gestão hoteleira do voco Bonnington JLT

O hotel localizado no Dubai foi recentemente adquirido pela Arzan Investment Management (AIM) ao empresário Dennis McGettigan. Anteriormente designado como Bonnington Jumeirah Lakes Towers, o hotel vai operar sob a marca voco, ganhando uma nova designação.

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A United Hospitality Management (UHM), marca portuguesa de gestão hoteleira, passa a assumir a gestão hoteleira do hotel Bonnington Jumeirah Lakes Towers, no Dubai, na sequência da aquisição desta unidade pela Arzan Investment Management (AIM) ao empresário Dennis McGettigan.

A UHM irá operar o hotel sob a marca voco da InterContinental Hotels Group (IGH Hotels & Resorts), “assegurado a consistência nos mais elevados padrões de serviço” numa “localização privilegiada”, como refere em nota de imprensa. Desta forma, o hotel passará a contar com um novo nome, voco Bonnington JLT.

“Esta aquisição e nomeação refletem o compromisso da UHM em proporcionar experiências excecionais aos hóspedes e expandir a nossa presença nos principais mercados com hotéis de primeira linha, como o voco Bonnington JLT. Contamos com a atual equipa do hotel, bem como o grupo IHG, para garantir uma transição perfeita e manter os excelentes níveis de serviço pelos quais o hotel é conhecido”, afirma Greg O’Stean, CEO da UHM.

Já Oliver Hogg, CEO e membro do conselho de administração da Arzan Investment Management (AIM), acrescenta que “esta aquisição do voco Bonnington JLT representa um marco importante para a Arzan, à medida que expandimos a nossa presença no Médio Oriente. Como investidor internacional de longa data na hotelaria do Dubai, esta transação marca a continuação do nosso compromisso de investir no Dubai e é o primeiro de muitos investimentos deste tipo sob a égide do AIM”.

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Hotéis “amigos” das crianças podem valer 175 mil milhões de dólares globalmente

Um recente estudo da Wanderland estima que uma aposta por parte da hotelaria no segmento das crianças poderá trazer uma oportunidade no valor de 175 mil milhões de dólares a nível global.

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A hospitalidade dedicada às crianças poderá representar uma oportunidade de 175 mil milhões de dólares (cerca de 168 mil milhões de euros) para os hotéis a nível mundial, de acordo com o primeiro relatório anual sobre hospitalidade infantil da Wanderland.

O “Wanderland Kids Hospitality Report” aponta que, a nível mundial, o mercado hoteleiro vale 1 bilião de dólares (cerca de 960 mil milhões de euros) e as “indústrias infantis”, como os jogos e o retalho para crianças, valem já 850 mil milhões de dólares (mais de 815 mil milhões de euros), estimando, neste primeiro relatório, que a área em que estes dois setores se sobrepõem – hospitalidade infantil – possa superar os 175 mil milhões de dólares.

De acordo com as conclusões da análise, “até 25% das preferências de marca formadas na infância persistem na idade adulta”, o que significa que atrair crianças pode ser um “investimento lucrativo a longo prazo para as empresas”, incluindo os hotéis.

Até porque, segundo aponta, as famílias “não passam férias apenas em resorts”, que refere que 65% tencionam fazer férias na cidade, segundo a Family Travel Association. E, no entanto, estes viajantes (crianças) “não são suficientemente bem servidos pelos hotéis urbanos e outras propriedades que não são resorts ou destinos familiares”, afirma o relatório, salientando que até as ‘amenities’ para crianças são muitas vezes negligenciadas, “apesar de cerca de 77% dos pais afirmarem que são influenciados pelos filhos na seleção das atividades de férias”.

Segundo o relatório, a inovação neste segmento “estagnou”. “Parece que um livro de colorir marca a vanguarda das comodidades para crianças”, e tem sido assim há mais de 20 anos, segundo os autores do relatório. “Também descobrimos que a qualidade das comodidades oferecidas pelos hotéis de luxo de topo é muitas vezes a mesma qualidade das comodidades que se podem encontrar em locais económicos de nível básico”.

A Wanderland constatou, também, que as ofertas de hospitalidade para crianças mais comuns nos hotéis urbanos de luxo são livros para colorir ou de atividades, produtos de banho, roupões e chinelos para crianças, presentes selecionados individualmente, “pacotes de boas-vindas”, um ursinho de peluche ou uma mascote e guloseimas.

Menos frequentes, mas por vezes oferecidas, são comodidades como uma tenda, uma caça ao tesouro à volta do hotel, um passaporte para crianças, um livro de histórias específico do hotel ou uma consola de jogos de vídeo.

O relatório afirma que os hotéis de luxo podem oferecer mais comodidades exclusivas para as crianças do que atualmente – mesmo que não sejam resorts para famílias. “Os hotéis não precisam de ser Disneyworlds para beneficiarem de momentos memoráveis”, lê-se no relatório, salientando que as comodidades bem pensadas podem criar impressões duradouras.

Nesse sentido, a Wanderland também estabeleceu uma parceria com a agência de marketing infantil Kids Know Best para realizar inquéritos a crianças e pais sobre as suas opiniões e preferências em matéria de viagens e hotéis. Os resultados mostraram que a grande maioria das crianças considera os hotéis “divertidos e emocionantes” e a maioria delas afirmou ser “muito importante” que um hotel tenha ofertas específicas para crianças. No entanto, em geral, as crianças acreditam que “os hotéis não fazem o suficiente por elas”, conclui o inquérito.

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GuestCentric acrescenta Dare Lisbon Hotels ao seu portefólio de clientes

O conjunto de duas unidades hoteleiras da Dare Lisbon Hotels recorreu à GuestCentric para reforçar a sua marca online, após a abertura da nova unidade Dare Lisbon River.

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Com a abertura da unidade Dare Lisbon River, a Dare Lisbon Hotels recorreu à GuestCentric para reforçar a sua marca online, que também inclui o Dare Lisbon House.

Desta forma, esta passa a contar com três websites com um novo conceito e design, “resultando numa imagem de marca coesa, que abrange tanto o website corporativo como os das unidades individuais”, como a GuestCentric explica em nota de imprensa.

Além da nova imagem, o Dare Lisbon River incorporou também o motor de reservas da GuestCentric. O objetivo, de acordo com Francisco Caiado, proprietário dos Dare Lisbon, passa por libertar a equipa para que se possam dedicar à experiência dos hóspedes.

“Os Dare Lisbon Hotels procuram criar experiências únicas e imersivas. A parceria com a GuestCentric permite não só reforçar a nossa marca online, como também proporciona que a nossa equipa disponha de mais tempo para se dedicar aos hóspedes, pois como costumamos dizer, ‘luxury is the time to host’”, refere Francisco Caiado.

A Dare Lisbon Hotels é composta por dois hotéis boutique em Lisboa, o Dare Lisbon River e Dare Lisbon House, localizados na Travessa de São Paulo e na Rua dos Sapateiros, na Baixa, respetivamente.

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Belgas mostram interesse nos resorts portugueses

A Associação Portuguesa do Turismo Residencial (APR), que participou no seminário “Find Your Place in Portugal, Your Journey Starts Here!” organizado pela representação da Caixa Geral de Depósitos na Bélgica, que teve como objetivo promover Portugal como destino de excelência para o investimento imobiliário, destacou que o público presente no evento mostrou grande interesse nos resorts portugueses.

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A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts participou na passada semana no seminário “Find Your Place in Portugal, Your Journey Starts Here!” realizado em Sint-Pieters-Leeuw na Bélgica, evento organizado pela representação da Caixa Geral de Depósitos naquele país.

Pedro Fontainhas, diretor Executivo da APR, fez uma intervenção sobre as vantagens do turismo residencial e de se investir em resorts em Portugal e apresentou o país como um destino de excelência para segunda habitação, investimento ou mesmo habitação permanente, realçando os aspetos que o tornam num destino muito atrativo para residentes estrangeiros, nomeadamente, os programas de incentivos, o custo de vida mais acessível, a segurança, o clima, a qualidade das infraestruturas rodoviárias e aeroportuárias, a qualidade das infraestruturas de saúde e a qualidade de excelência dos resorts portugueses.

Segundo Pedro Fontainhas, “o público presente no evento mostrou grande interesse nos resorts portugueses”, reafirmando que “a procura por habitações nos resorts portugueses tem sido crescente não só no mercado belga, mas também em muitos outros mercados internacionais junto de estrangeiros e portugueses aí residentes”.

O diretor Executivo da APR avançou que “reconhecidos mundialmente pela sua excelência, estes empreendimentos consolidam-se como escolhas privilegiadas tanto para quem procura um investimento sólido como para quem procura uma residência permanente”, numa procura acompanhada “por uma oferta em expansão, impulsionada por significativos investimentos em projetos turísticos residenciais no país”, disse.

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Hélder Martins mantém-se como presidente da AHETA

A AHETA elegeu os corpos sociais para o triénio 2025-2027, mantendo-se Hélder Martins como presidente.

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A única lista a concorrer para os corpos sociais da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) – Lista A – que integrava todos os membros que compunham a lista apresentada em 2022, embora reforçada por mais algumas empresas em virtude da alteração de estatutos entretanto realizada, foi declarada vencedora, com a totalidade dos votos expressos, a favor.

Hélder Martins presidente reeleito, refere, em comunicado que “é de salientar, em primeiro lugar a confiança depositada pelos associados, o que muito agradecemos e a nossa promessa é de continuar a trabalhar para afirmar a AHETA como principal associação regional, na área do turismo. Numa altura em que nos deparamos com tantos desafios, temos que juntar todos os esforços no sentido de garantir a solidez das empresas para continuar a apostar na melhoria das condições dos nossos colaboradores, razão fundamental do sucesso do turismo e, por outro lado, continuar a apostar na qualidade dos empreendimentos turísticos com vista a uma melhor garantia de ‘value for money’, na perceção dos turistas.

Por seu lado, Mário Ferreira, o novo Presidente da Assembleia Geral, “espera continuidade no que se refere aos compromissos assumidos nestas e nas anteriores eleições, que nos elegeram”, apontando a conclusão da “criação do Gabinete do Associado, como meio de ouvir as empresas e ajudar a resolver os seus problemas; densificar os Gabinetes de Apoio Jurídico e Apoio ao Investimento”.

“Espero ainda que a AHETA continue a ganhar escala de representação, seja por via orgânica angariando novos associados, seja por cooperação ou agregação com entidades que concorrem para os mesmos objetivos”, frisa o novo Presidente da Assembleia Geral.

E conclui: “o Algarve, enquanto Região e Destino Turístico, tem especificidades que devem ser defendidas pelas próprias empresas, pois ninguém o irá fazer por nós. Só uma AHETA forte e representativa, como ator de peso no conjunto das instituições, poderá defender as empresas do Algarve da tentação centralista de Lisboa”.

A tomada de posse terá lugar a 20 de novembro, às 19.30 horas no Hotel Alísios, em Albufeira, presidida pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

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