Armando Rocha, Rita Machado e Pedro Colaço no Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
Alojamento

De Londres para Lisboa: GuestCentric compra o negócio total da Great Hotels of the World

Com esta aquisição, a GuestCentric passa também a deter o negócio de representação das cerca de 60 unidades hoteleiras que integram a rede, assim como o negócio MICE da soft brand.

Carina Monteiro
Armando Rocha, Rita Machado e Pedro Colaço no Palácio Estoril Golf & Spa Hotel
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De Londres para Lisboa: GuestCentric compra o negócio total da Great Hotels of the World

Com esta aquisição, a GuestCentric passa também a deter o negócio de representação das cerca de 60 unidades hoteleiras que integram a rede, assim como o negócio MICE da soft brand.

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Depois de, em 2016, ter adquirido a divisão corporate e de GDS da Great Hotels of the World (GHOTW), a empresa portuguesa GuestCentric comprou a totalidade da soft brand hoteleira no início deste ano à Big Worldwide.

Com esta aquisição, a GuestCentric passa também a deter o negócio de representação das cerca de 60 unidades hoteleiras (incluindo nove portuguesas) que integram a rede, assim como o negócio MICE da GHOTW. A empresa, que tinha sede em Londres, vai passar a estar baseada em Lisboa num negócio que envolveu também a Portugal Ventures, prevendo-se  um investimento de três milhões de euros no desenvolvimento da marca nos próximos dois anos.

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A equipa, liderada por Pedro Colaço, CEO da GuestCentric, conta com duas caras bem conhecidas da hotelaria portuguesa. Rita Machado como VP Sales & Marketing e Armando Rocha como VP Business Development.

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De acordo com Pedro Colaço, a  GuestCentric adquiriu o negócio de representação de hotéis da GHOTW por considerar que a marca é “diferenciada e tem uma presença fortíssima no MICE, segmento que a maior parte das marcas abandonou ou nunca teve grande expressão. Ao juntarmos esta tradição da venda face-to-face do MICE, com as capacidades digitais da GuestCentric, penso que temos uma marca para o próximo século”.

Em Portugal, nove hotéis integram a rede da GHOTW. São eles: Vidamar Resort Algarve, Hotel Quinta da Marinha Resort, Altis Prime, Altis Belem Hotel & Spa, Altis Grand Hotel, Altis Suites, e Palácio Estoril Hotel Golf & Spa, Dom Pedro Lisboa e Dom Pedro Vilamoura.

Leia a entrevista conjunta a Pedro Colaço, Rita Machado e Armando Rocha na próxima edição do Publituris

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O RoadShow das Viagens do Publituris em menos de 5 minutos (vídeo)

Foram três dias de networking com 45 expositores e mais de 450 agentes de viagem a participarem no RoadShow das Viagens do Publituris nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. (Re)Veja tudo em menos de 5 minutos.

A 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris reuniu, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, mais de 450 agentes de viagem que ficaram a conhecer as novidades que os 45 expositores mostraram em três dias de networking.

No primeiro dia, no Porto Palácio Hotel by The Editory, marcaram presença 179 agentes, resultando em mais de 4.400 interações com os expositores.

Já em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, foram 108 os agentes de viagem que realizaram perto de 2.400 interações.

No último dia, em Lisboa, no Tazte Secret Spot, 170 agentes realizaram mais de 4.000 interações.

(Re)veja tudo em menos de 5 minutos.

Marcaram presença na 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris as empresas/entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
Transavia
Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
United Airlines
Unlock Boutique Hotels
Viajar Tours
Vila Galé
Visit Benidorm – Tourism Board
Wotels

O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, Iberobus e YVU.

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Pestana e Emirates: marcas com melhor reputação nas “Viagens e Lazer” em Portugal

Pestana e Emirates são as marcas que atuam no mercado português com melhor reputação no setor das Viagens e Lazer, segundo o estudo anual da OnStrategy.

De acordo com o estudo anual “Reputação de Marca em Portugal”, da OnStrategy, o grupo Pestana e a Emirates são as marcas com melhor reputação, em Portugal, no setor “Viagens e Lazer”.

No estudo referente ao ano consolidado de 2024, desenvolvido em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), consolidando a informação referente à dimensão emocional de reputação (Relevância, Consideração, Confiança, Admiração, Intenção de Compra, Preferência, Recomendação e Defesa), o grupo Pestana ocupa o primeiro lugar com 71,7 pontos, logo seguido pelo grupo Vila Galé com 71,6 pontos. O pódio é fechado, no terceiro lugar, com a Booking.com que apresenta 71,5 pontos.

No ranking “Travel&Leisure” aparecem ainda Viagens Abreu (71,2 pontos), Tivoli Hotels&Resorts e Top Atlântico (ambos com 71 pontos), Ritz Four Seasons / Ritz Carlton (70,9 pontos), Sheraton (70,8 pontos), Pousadas de Portugal (70,4 pontos) e Melia (70,1 pontos).

No que diz respeitos às companhias aéreas, a liderança pertence à Emirates com 75 pontos, seguindo-se no segundo e terceiro lugar a British Airways (73,7 pontos) e TAP (73,5 pontos), respetivamente.

O Top 10 é ainda composto pela Air France (72,8 pontos), Lufthansa (72,6 pontos), Turkish Airlines (72,1 pontos), SATA (71,9 pontos), Iberia (71,6 pontos), KLM (71,4 pontos) e, finalmente, Vueling (70,8 pontos).

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Certificação e apoios como pontos centrais no último dia do congresso da APECATE

No último dia do 13.º Congresso da APECATE, duas questões essenciais estiveram no centro do debate. Na certificação, antes de tudo, é preciso saber o que se quer certificar. Já nos apoios, a questão essencial passa pela criação de valor.

Victor Jorge

Quando se aborda a questão da certificação nas mais diversas áreas, o primeiro aspeto a ter em conta é, de facto, o que se quer certificar? Mas além deste, ainda existem outras respostas que têm de ser dadas, como: certificar porquê, como, quando e, para muitos, quanto?

Ora, no painel “Sustentabilidade: Descomplicando a Certificação – O caminho para as empresas de Congressos, Eventos e Animação Turística”, no 13.ª Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos | Animação Turística e Eventos (APECATE), foi exatamente a primeira questão que foi, desde logo, levantada: “Saber o que se quer certificar?”. E aí, Carolina Mendonça, coordenadora na Açores DMO, clarificou que, “quem se posicionar já, vai colher frutos no futuro”, admitindo que “o segredo está na antecipação de uma realidade à qual não se vai conseguir fugir”.

Pela mesma ótica da “quase” obrigatoriedade da certificação, Paulo Brehm, consultor e coach em Sustentabilidade, frisou que “há vários tipos de certificação”, sendo, em primeiro lugar, “importante saber qual o tipo de certificação que se quer”.

E porquê? Ora, existindo diversos tipos e até entidades de certificação, pode-se cair no erro de se optar pela certificação, bem como pela entidade errada, o que leva “a uma perda de dinheiro e de tempo”. Por isso, e de forma a ser eficaz e eficiente, “o primeiro passo é saber muito bem o que se quer e para o que se quer”, referiu Paulo Brehm.

Já Tiago Fortuna, parceiro da Comunicar | A2Z, explicou que, “a certificação aumenta a responsabilidade dos próprios colaboradores para com a visão da empresa”, frisando que “há um número crescente de clientes com preocupações relativamente a todas estas questões relacionadas com a sustentabilidade”.

Mas falando em sustentabilidade, Paulo Brehm reforçou o evidente: “a sustentabilidade não é só ambiental. É social, económica, financeira, e o problema é quando olhamos para esta questão somente pelo lado ambiental”.

Nas dificuldades ou desafios a todo este processo de certificação, as primeiras questões prendem-se com o tempo e com a disponibilidade dos recursos humanos (quando existentes). No que diz respeito à questão tempo, é preciso, desde logo, fazer algum trabalho de casa, existindo a possibilidade para que este possa ser feito externamente, respondendo, neste caso, também à segunda questão das pessoas para iniciar e dar continuidade ao processo.

O que ninguém negou no painel, foi a “necessidade de comunicar que certificar não é caro” e que “há mercado para empresas certificadas”, salientando-se que “há empresas em Portugal que só compram a fornecedores que estejam certificados. Agora, basta transpor esta realidade para o plano internacional”, destacou-se no painel para perceber que “a comunicação é fundamental, mas que terá de ser real e verificável”.

Até porque são cada vez mais as “alegações verdes erradas” que andam por aí, que podem, de alguma forma, destruir como se olha para a certificação e sustentabilidade. Neste caso, Carolina Mendonça não deixou de admitir que “o consumidor é, na realidade, o primeiro auditor externo”, concluindo que “cabe a esse mesmo consumidor reclamar e fazer-se ouvir quando algo não está devidamente esclarecido ou falsamente comunicado”.

Apoios, sim, mas para criar valor
Passando ao último painel do 13.º Congresso da APECATE e tendo António Marques Vidal, presidente da associação feito as reivindicações logo no início do evento, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), deixou, desde logo, bem claro que “os apoios têm uma finalidade única: criar valor e promover a Marca Portugal”.

Até porque, segundo o presidente do TdP, “por vezes, confunde-se o que é lucro e o que é criar valor”.

Mas o início do debate começou por algo ainda mais simples e que pretende responder a duas respostas: quantos somos e que valor possui este setor? Ora, se à pergunta “quantos somos”, Carlos Abade respondeu com 12.206 empresas existentes na Animação Turística em Portugal, ao valor, a dificuldade está em saber onde as empresas estão registadas, já que ainda agora existe a dificuldade em responder à pergunta: “Um festival é um evento turístico ou cultural?”.

Certo é que para qualquer empresa ter acesso aos apoios dados pelo Turismo de Portugal terá de se registar com uma atividade turística.

Carlos Abade salientou a importância dos eventos para a “dinamização das regiões”, avançando com a indicação que, nos últimos dois anos, “foram 417 os apoios dados pelo ‘Portugal Events’”, linha que beneficiou, recentemente, de um reforçou de mais de 20 milhões de euros.

Contudo, Kevin Barardo, CEO da Supreme Stage, não deixou de frisar que, “se não conseguirmos medir, não conseguirmos gerir”, colocando Carlos Abade a questão na forma como muitas vezes as candidaturas aos apoios são realizadas.

“Os apoios têm de ter em conta o impacto que certa e determinada ação, evento, iniciativa e/ou congresso tem no turismo. Não é por existir uma empresa que esta tem direito a um apoio”.

E aí terminou-se como se começou, ou seja, os apoios têm uma finalidade única: criar valor e promover a Marca Portugal.

*O jornal Publituris viajou para a ilha Terceira a convite da APECATE 
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KLM celebra 85 anos em Portugal com oferta a crescer 23% este verão

A KLM acaba de assinalar os 85 anos de operação em Portugal, enquanto anuncia que a sua operação no nosso país vai crescer 23% este verão face ao período homólogo. Este incremento acontece tanto na ligação entre o Porto e Amesterdão-Schiphol, que vai passar a incluir até quatro voos diários (em ambos os sentidos), como entre Lisboa e o hub da companhia nos Países Baixos. Sublinha-se ainda a introdução do novo A321neo nas rotas portuguesas.

Publituris

“É com orgulho que celebramos os 85 anos de presença continuada em Portugal e que inclui, por exemplo, o nosso papel muito ativo na inauguração do aeroporto de Lisboa (Portela) em 1942, com a realização do voo inaugural de um dos primeiros DC-3 da KLM”, lembrou Laurent Perrier, diretor-geral da Air France-KLM para Portugal e Espanha.

O responsável destaca ainda a aproximação entre os mercados neerlandês e português que não tem parado de crescer desde então. Atualmente,disse, “a companhia propõe diversos voos diários de Lisboa e do Porto para Amesterdão e, juntamente com a sua parceira Air France, oferece uma rede de voos e conectividade para mais de 320 destinos em todo o mundo através dos respetivos hubs em Paris-CDG e Amesterdão-Schiphol”.

A oferta da KLM em Portugal vai crescer 23% este verão face a período homólogo. Este aumento acontece tanto na ligação entre o Porto e Amesterdão-Schiphol, que vai passar a incluir até 4 voos diários (em ambos os sentidos), como entre Lisboa e o hub da companhia nos Países Baixos. Sublinha-se ainda a introdução do novo A321neo nas rotas portuguesas da companhia neerlandesa, um avião de última geração que permite uma redução de 15% nas emissões de CO2 por passageiro-quilómetro e de 50% no ruído.

Esta oferta é complementada pela da sua parceira Air France, que mantém os serviços de Lisboa e do Porto para o hub em Paris-Charles de Gaulle (CDG) e, à semelhança do verão passado, retoma o serviço Faro – Paris-CDG a 7 de junho próximo.

O grupo continua também a oferecer voos diretos em codeshare com o seu parceiro da joint venture transatântica, a Delta Air Lines, a partir de Lisboa para Nova Iorque-JFK e Boston.

Tudo começou a 2 de abril de 1940

A KLM voa para Portugal desde 2 de Abril de 1940, quando foi inaugurada a rota Amesterdão–Porto–Lisboa–Amesterdão, um marco relevante nas relações comerciais e culturais entre os dois países num período particularmente difícil na Europa.

Este primeiro voo foi efetuado num DC-2, o percursor do célebre Dakota da Douglas, e durou 8 horas entre Amesterdão e Espinho, onde fez escala antes de aterrar na Granja do Marquês (Aeródromo de Sintra).

Foi igualmente um DC-3 da KLM o primeiro avião a abrir o tráfego no Aeroporto da Portela, em Lisboa, a 15 de Outubro de 1942 – quando a frota da KLM operava a rota Bristol-Lisboa-Bristol, a única ligação aérea com Inglaterra na época.

Ao longo da sua história de mais de 105 anos, a KLM destaca o seu espírito empreendedor e a procura de inovação que desempenharam um papel pioneiro na indústria da aviação. Nomeadamente, a KLM selecionou o voo KL1713 entre o Porto e Amesterdão-Schiphol, operado a 7 de maio de 2022, para representar a companhia na edição inaugural do ‘Aviation Challenge’. Este desafio foi iniciado pela SkyTeam e desafia as companhias aéreas a conduzirem as suas operações da forma mais eficiente e com o menor impacto ambiental possível.

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SET destaca a importância de “distribuir os eventos por todo o território”

Na intervenção a abrir o 13.º Congresso da APECATE, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, salientou o trabalho que o Governo vinha a fazer para “aumentar a atratividade de competitividade do turismo em Portugal”.

Victor Jorge

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, aproveitou a intervenção no arranque dos trabalhos do 13.º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos | Animação Turística e Eventos (APECATE) para destacar o trabalho que o Governo vinha a desenvolver em prol do “aumento da atratividade de competitividade do turismo em Portugal”.

Num momento que considerou “pouco previsível, mas expectável”, numa clara referência à situação política que o país atravessa, em virtude das eleições marcadas para dia 18 de maio, Pedro Machado fez referência à “revisão e reforço ao turismo” feitas pelo atual Governo, enumerando as diversas linhas de apoio que foram lançadas no último ano, nomeadamente, para o “Portugal Events” e na “Linha de Qualificação da Oferta”, entre outros.

O secretário de Estado do Turismo salientou os “grandes eventos” que Portugal tem vindo a captar, dando como exemplo o MotoGP, o WSL, provas de golfe e hipismo, admitindo, no entanto, que “é importante distribuir todos estes eventos por todo o território nacional”.

Reforçando a ideia de que “a nossa confiança está nas empresas e nos empresários”, Pedro Machado referiu que os temas levantados por António Marques Vidal no arranque do congresso “estavam a ser trabalhados pela Secretaria de Estado do Turismo”, frisando, no entanto, que, na questão do IVA, “este é um tema que ultrapassa o Ministério da Economia”.

Como grandes desafios para o futuro, Pedro Machado deixou “a flexibilidade e agilidade das empresas”, bem como para o “aumento do valor gerado” por essas mesmas empresas, deixando como notas finais que “quando se fala de sustentabilidade, esse é um tema que tem vindo a ser trabalhado já há muitos anos” e que as “comunidades locais estão cada vez mais responsáveis no que toca a esta temática”.

*O jornal Publituris viajou para a ilha Terceira a convite da APECATE 
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Procura por alojamento na Páscoa em Portugal cresce 22,1% com tarifa média diária a subir 13,7%

A SiteMinder revela que as reservas de hotéis em Portugal para as férias da Páscoa de 2025 aumentaram 22,1% face ao mesmo período do ano passado, enquanto a tarifa média diária sobe 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ este ano, o que coloca o nosso país na liderança europeia neste indicador.

Publituris

Os dados desta plataforma mundial de distribuição e receitas hoteleira, que comparam reservas nos mesmos estabelecimentos 30 dias antes da Páscoa de 2024 e 2025, revelam não apenas um aumento na procura, mas também uma maior antecedência na organização das viagens e uma crescente presença de turistas internacionais no país.

 

Os resultados da SiteMinder, atualizados a 18 de março, mostram que, durante o período de cinco noites deste feriado, as reservas por propriedade aumentaram significativamente. Além disso, a tarifa média diária (ADR) subiu 13,7%, passando de 208,64€ em 2024 para 237,23€ em 2025.

A Europa também regista um aumento significativo na tarifa média diária, mas Portugal e Espanha estão entre os líderes, com um aumento de 13,7% e quase 8%, respetivamente, em relação a este indicador. A tendência, segundo a SiteMinder, é acompanhada por outros países europeus, como Itália (+6,23%), Alemanha (+5,81%) e França (+5,61%).

Por outro lado, verifica-se que apesar da redução na duração das estadias, o tempo médio de antecedência das reservas aumentou 10,8% em relação ao ano passado, passando de 94,5 para 104,75 dias. No entanto, a duração média das estadias caiu 7,64%, passando de 2,88 para 2,66 noites.

A proporção de turistas internacionais em Portugal também cresceu significativamente. Em 2024, 72,59% das reservas eram de viajantes estrangeiros, e segundo os dados mais recentes de 2025, essa percentagem subiu para 83,07%, reforçando o posicionamento do país como um destino atrativo para o mercado global.

A plataforma analisou as reservas para o feriado do Dia do Trabalhador (1 de maio), que mostram sinais positivos para Portugal, com um aumento de 4,19% nas reservas em relação a 2024. A ADR também subiu 4,32%, passando de 229,08€ para 238,99€, acompanhada por um crescimento de 7,42% no tempo de antecedência das reservas, agora em 127,6 dias.

Apesar destes indicadores positivos para Portugal, tanto na Páscoa como no Dia do Trabalhador, James Bishop, vice-presidente de Ecossistema e Parcerias Estratégicas da SiteMinder alerta que “os hoteleiros devem manter-se atentos à tendência de reservas de última hora, especialmente por parte do mercado doméstico, que pode ainda influenciar os resultados finais”.

 

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Publituris estabelece parceria com a HOSCO para dinamizar emprego no setor do turismo e hotelaria

O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria estabeleceram uma parceria com a plataforma internacional de emprego HOSCO para promover o emprego no setor do turismo.

Publituris

O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria estabeleceram uma parceria com a HOSCO, plataforma digital que atualmente conecta centenas de milhares de profissionais com milhares de empresas líderes do setor do turismo e hotelaria em todo o mundo.

Nas homepages do Publituris e da Publituris Hotelaria passará a estar presente um botão/link a partir do qual os profissionais poderão encontrar as melhores ofertas de emprego, em Portugal e no mundo, em áreas tão diversas como revenue management, finanças e contabilidade, manutenção, guest relations, Food&Beverage, front office, housekeeping, eventos, sales & marketing, entre outros.

Com mais de 1,5 milhões de profissionais como membros, o jornal Publituris passa, assim, a disponibilizar uma ferramenta relevantes para quem procura e oferece emprego.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO, empresa fundada em 2011, com sede em Genebra e escritórios em Barcelona e Dubai, salienta o “dinamismo do portal de emprego e a sua abrangência mundial, com milhares de ofertas disponíveis”.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO

Com atualização constante e regular, a plataforma inclui filtros para pesquisas de emprego com base na data de publicação, permitindo visualizar vagas das últimas 24 horas, 3 dias, 7 dias, 15 dias e 30 dias, refletindo um fluxo contínuo de novas oportunidades.

Para além das ofertas de emprego, estágios e programas de formação, a Hosco está empenhada no desenvolvimento profissional de quem já exerce ou pretende exercer uma carreira nos setores do turismo e hotelaria.

Além das ofertas de emprego, a HOSCO disponibiliza ainda um conjunto de mais de 200 cursos de formação online na área da hotelaria e mais de 2.000 micro-aulas, permitindo aos profissionais aprimorarem as suas competências e conhecimentos.

Olivier Bracard refere que a plataforma conta com “uma comunidade global de mais de 1,5 milhões de membros e parcerias com mais de 400 escolas de hotelaria. Esta vasta rede, aliada a ofertas de emprego personalizadas e recursos de desenvolvimento profissional, torna a HOSCO uma referência única e valiosa no setor da hotelaria”.

De referir ainda que a plataforma adiciona entre 3.000 e 4.000 novas vagas de emprego em todo o mundo a cada semana, agilizando o processo de recrutamento e garantindo uma comunicação eficiente entre candidatos e gestores de contratação.

Com os recursos humanos a constituírem um dos maiores desafios no setor do turismo e hotelaria, “este é o contributo que o jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria passam a disponibilizar ao mercado português e aos profissionais que pretendem procurar emprego ou valorizar as respetivas carreiras nesta indústria tão importante para a economia portuguesa”, refere Victor Jorge, diretor editorial de ambas as publicações pertencentes à Workmedia, grupo que detém ainda as publicações profissionais Meios&Publicidade, Construir e Hipersuper.

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Os 3 dias do RoadShow das Viagens do Publituris

Foram três dias de networking com 45 expositores e mais de 450 agentes de viagem a participaram no RoadShow das Viagens do Publituris nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. (Re)Veja as imagens.

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A 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris reuniu, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, mais de 450 agentes de viagem que ficaram a conhecer as novidades que os 45 expositores mostraram em três dias de networking.

No primeiro dia, no Porto Palácio Hotel by The Editory, marcaram presença 179 agentes, resultando em mais de 4.400 interações com os expositores.

Já em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, foram 108 os agentes de viagem que realizaram perto de 2.400 interações.

No último dia, em Lisboa, no Tazte Secret Spot, 170 agentes realizaram mais de 4.000 interações.

Marcaram presença na 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris as empresas/entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
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Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
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Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
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O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, Iberobus e YVU.

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Destinos

Mais hóspedes, com menos dormidas, mas proveitos a subir em fevereiro

Embora o mês de fevereiro mostre um ligeiro abrandamento no número de hóspedes e uma descida nas dormidas, os proveitos continuam a subir. No acumulado do ano, os números do turismo em Portugal continuam a crescer em todos os parâmetros.

Victor Jorge

No mês de fevereiro de 2025, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas, correspondendo a variações de 0,6% e -2,5%, respetivamente (+8,2% e +6,3% em janeiro, pela mesma ordem).

As dormidas de residentes totalizaram 1,375 milhões, tendo diminuído 0,8% face às 1,387 milhões de igual mês de 2024 (+11% em janeiro), enquanto os mercados externos apresentaram um decréscimo de 3,3% (+3,9% em janeiro), alcançando 2,795 milhões de dormidas, contra as 2,892 milhões de fevereiro do ano passado.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, por um lado, pelo efeito do período de férias associado ao Carnaval, que este ano ocorreu em março, enquanto no ano anterior se concentrou em fevereiro”. Por outro lado, refere o INE, “o mês de fevereiro deste ano teve menos dia que o ano anterior, uma vez que 2024 foi um ano bissexto”.

Em termos de dormidas, os dados do INE indicam uma liderança de Lisboa, com 1,170 milhões, correspondendo a uma ligeira descida de 5,6% face a fevereiro de 2024, sendo a única região a ultrapassar a fasquia do milhão.

Em segundo lugar, aparece o Algarve, com 776 mil dormidas, o que perfaz um decréscimo de 5,1% face a fevereiro do ano passado, surgindo o Norte em terceiro lugar, com 756 mil dormidas, uma subida de 0,9% face ao mês homólogo de 2024.

A maior subida nas dormidas, no mês de fevereiro, foi conseguida pela Península de Setúbal (+7,8%), enquanto nas descidas, a região do Oeste e vale do Tejo apresenta um decréscimo de 7,1%.

Subida dos residentes compensam descida dos não residentes
No que diz respeito aos hóspedes, contabilizados que foram 1,773 milhões de pessoas, os residentes somaram 817 mil, correspondendo a uma subida de 2,2% face a fevereiro de 2024, enquanto os não residentes totalizaram 957 mil, uma descida de 0,8% relativamente a igual período do ano passado.

Também aqui, a liderança pertence a Lisboa com 533 mil hóspedes numa descida de 1,6% relativamente a fevereiro de 2024, com a região Norte a ocupar a segunda posição com 427 mil hóspedes (+2,5%) e em terceiro lugar o Algarve com, 211 mil hóspedes (+0,9%).

Destaque para a subida a duplo dígito dos Açores (+11,3%), totalizando 49 mil hóspedes, enquanto a maior descida pertenceu à região do Oeste e vale do Tejo (-3,3%).

Dos mais de 957 mil hóspedes não residentes, Espanha liderou com 125 mil, aparecendo o Reino Unido (115 mil) e França (79 mil) em segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Já nas dormidas, os 10 principais mercados emissores, em fevereiro, representaram 72,1% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter a liderança (16,4% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), com 458 mil, apesar do decréscimo de 7,5% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em fevereiro (11,2% do total), diminuíram 5,1% para 313 mil. Seguiu-se o mercado espanhol, na 3.ª posição (quota de 8,3%), com um decréscimo de 8,4% para 231 mil.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em fevereiro, o mercado polaco foi o único a registar crescimento (+23,2%), atingindo os 119 mil. Nos decréscimos, destacou-se a variação registada do mercado brasileiro (-18,9%) para 130 mil.

Dormidas dos não residentes estagnam no primeiro bimestre
No acumulado do ano (janeiro-fevereiro), os dados divulgados pelo INE mostram uma subida de 4,1% no número de hóspedes, totalizando 3,378 milhões. Os residentes em Portugal somaram 1,564 milhões, numa evolução de 5,7%, enquanto os não residentes totalizaram 1,814 milhões, uma subida de 2,7% face aos dois primeiros meses de 2024.

Lisboa liderou no número de hóspedes, com 1,040 milhões (+3% face ao primeiro bimestre de 2024), seguindo-se o Norte com 812 mil (+4,7%) e o Algarve (375 mil, +3,3%). A região que mais cresceu no número de hóspedes neste primeiro bimestre de 2025 foram os Açores (+13,6%), não se registando qualquer descida nas regiões turísticas nacionais.

Nos hóspedes não residentes, Espanha foi quem registou maior número, com 228 mil, seguindo-se o Reino Unido (quase 200 mil) e EUA (152 mil).

Analisadas as dormidas nestes primeiros dois meses de 2025, o mercado nacional registou 7,840 milhões numa subida de 1,4% face ao período homólogo de 2024. Neste parâmetro, os residentes em Portugal somaram 2,642 milhões de dormidas, numa subida de 4,5% face aos primeiros dois meses de 2025. Já as dormidas de não residentes registaram uma descida de 0,1% para 5,198 milhões.

A região da Grande Lisboa aparece novamente a liderar neste campo, com 2,246 milhões de dormidas, embora registe uma descida de 0,3%. O Norte é a segunda região com mais dormidas, com 1,429 milhões, numa subida de 3,5% face a igual período do ano passado. Em terceiro lugar aparece o Algarve, com 1,347 milhões de dormidas, correspondendo a uma descida de 2,5% relativamente a janeiro-fevereiro de 2024.

A maior subida doi registada pela Península de Setúbal, com um incremento de 10,4%, para 164 mil dormidas, enquanto no capítulo das descidas, o Algarve reparte esta posição (-2,5%) com a região do Oeste e Vale do Tejo.

Por mercados emissores, das quase 5,2 milhões de dormidas, quase 810 mil foram de britânicos, surgindo a Alemanha em segundo lugar (580 mil) e Espanha na terceira posição (431 mil).

Mais proveitos
Apesar do decréscimo nas dormidas, os proveitos aumentaram em fevereiro, +4% nos proveitos totais e +3,4% nos relativos a aposento (+13,9% e +14,3% em janeiro, pela mesma ordem), atingindo 287,7 e 208,8 milhões de euros, respetivamente.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,5% dos proveitos totais – 99,4 milhões de euros – e 36% dos proveitos de aposento – 75 milhões de euros), seguida da Madeira (17,1% – 49 milhões de euros – e 16,7% – 35 milhões de euros, respetivamente) e do Norte (16,4% – 47 milhões de euros – e 16,5% – 34 milhões de euros, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos ocorreram na Madeira (+16,7% nos proveitos totais e +20,7% nos de aposento) e na Península de Setúbal (+12,2% e +15,4%, pela mesma ordem). Os maiores decréscimos registaram-se no Oeste e Vale do Tejo (-3,1% e -0,7%, respetivamente) e no Alentejo (-2,4% em ambos).

Já no acumulado dos primeiros dois meses de 2025, os proveitos totais somaram quase 550 milhões de euros, numa subida de 8,5% face a igual período de 2024, enquanto os proveitos de aposentos totalizaram 398 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 8,3%.

Lisboa aparece em primeiro lugar com mais de 191 milhões de euros em proveitos totais (+5,1%), seguindo-se a Madeira com 99 milhões de euros (+22,9%) e o Norte com 90 milhões de euros (+8,2%).

No que diz respeito aos proveitos de aposentos, a liderança também pertence a Lisboa com 145 milhões de euros (+4,5%), seguindo-se a Madeira com 69 milhões de euros (+24,6%) e o Norte com 65 milhões de euros (+6,9%).

Estada média continuou a decrescer em fevereiro
Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,35 noites) continuou a diminuir (-3,1%, após -1,8% em janeiro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,73 noites) e no Algarve (3,68 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,64 noites).

Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,68 noites) diminuiu 3,0% e a dos não residentes (2,92 noites) decresceu 2,6%.

A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,33 noites) quer dos residentes (2,88 noites).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 39,6 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% (+10,4% em janeiro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 87,9 euros (+4,9%, após +7,2% em janeiro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Madeira (71,5 euros), seguindo-se a Grande Lisboa (64,7 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Madeira (+22,4%) e na Península de Setúbal (+18,0%), enquanto no Alentejo se registou o maior decréscimo (-5,7%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (110,2 euros), seguida da Madeira (100,1 euros), tendo esta última apresentado o maior crescimento neste indicador (+18,6%).

Foto: Depositphotos.com
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Aeroportos da Madeira aumentam ligações depois de ultrapassar os 5 milhões de passageiros em 2024

Os Aeroportos da Madeira contarão com 14 novas operações. A 8 de junho será inaugurada a ligação direta com a United Airlines.  

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Os Aeroportos da Madeira – Funchal e Porto Santo – receberam mais de 5 milhões de passageiros em 2024, indicando a ANA – Aeroportos de Portugal um aumento de 4,6% face a 2023 e +50% relativamente a 2019.

Em comunicado, a ANA refere que os aeroportos da Madeira e Porto Santo “também consolidaram a sua operação ao longo do ano com um crescimento de 8% na atual temporada de inverno, garantindo um fluxo contínuo de tráfego para além da época alta”.

Com a inauguração a 8 de junho da nova rota Nova Iorque (Newark) – Madeira, a United Airlines passa a ser a única companhia americana a operar nos cinco aeroportos ANA, agora com as novas rotas para Faro e Madeira que iniciam no Verão de 2025.

Entre os novos destinos diretos contam-se voos para Nantes e Londres (Luton) com a easyJet (14 rotas diretas à Madeira da companhia aérea); Edimburgo (Escócia) com a Ryanair, marcando o regresso do segundo avião baseado na Madeira); Shannon (República da Irlanda) com a Ryanair; Milão ((Malpensa) com a Ryanair; o regresso de Bruxelas com a Brussels Airlines; Londres (Luton) com a Jet2.com; Nuremberga (Alemanha) com a Condor (operada pela Marabu); e Bournemouth (UK) com a Jet2.com.

Além disso, as rotas inauguradas durante o inverno de 2024, estendem-se para o verão de 2025 e incluem Reiquiavique com a Play; Amesterdão com a easyJet; Colónia com a Eurowings, e Estocolmo com a SAS.

Para suportar o crescimento sustentado do tráfego e garantir elevados padrões operacionais, a ANA diz estar a implementar um “programa robusto de investimentos em infraestrutura e tecnologia, abrangendo todos os aeroportos sob a sua gestão”.

Assim, estão a ser realizadas “significativas melhorias” no terminal, algumas já concluídas, como a criação de um novo lounge e do canal de fast lane na área de segurança, novas lojas e novos espaços que melhoram a experiência do passageiro nos aeroportos da Madeira.

Já no campo da sustentabilidade, a ANA está a implementar um conjunto de iniciativas “inovadoras” que vão desde a instalação de tecnologia biométrica nas portas de acesso e embarque, à instalação de centrais fotovoltaicas na Madeira e em Porto Santo e ao aproveitamento dos ventos com Micro Eólicas no perímetro aeroportuário.

Já no Aeroporto do Porto Santo, a ANA destaca o “grande investimento que será efetuado”, com o desenvolvimento de um novo terminal que permitirá duplicar a capacidade operacional, num investimento superior a 50 milhões de euros.

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