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Aeroporto de Beja “não é boa solução” para complementar Lisboa

Distância face à capital é, na opinião do ministro Pedro Marques, o principal entrave.

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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou quarta-feira, 24 de Maio, que a utilização do aeroporto de Beja como complemento a Lisboa “não é uma boa solução”, mantendo a preferência pela construção de uma nova infraestrutura no Montijo.

“É uma alternativa insuficiente, eu diria que não é uma boa solução para aeroporto complementar porque está demasiado distante de Lisboa”, considerou o governante, explicando que o tempo necessário para chegar à capital “é excessivo face a outros aeroportos complementares que existem no espaço europeu”, segundo informação avançada pela Lusa.

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“Os estudos internacionais indicam de forma clara que em comparação com outros aeroportos que têm, em termos de transportes ao centro da região metropolitana, [distâncias] superiores a 30 minutos não são competitivos para aeroportos complementares”, acrescentou Pedro Marques.

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De acordo com o ministro, que participou na sessão de abertura do Portugal Air Summit, que decorre em Ponte de Sor até sábado, a construção de um aeroporto complementar no Montijo é uma “situação financeira comportável para o Estado”.

Pedro Marques revelou ainda que o Governo espera avançar com a obra “no próximo ano”, depois de concluídos os estudos ambientais e de segurança, de forma a que seja possível ter o aeroporto do Montijo a funcionar em “em 2021 ou 2022”.

Para o governante, a “opção Montijo” vai impulsionar a criação de emprego, estimando-se que possa gerar a prazo “20 mil postos de trabalho diretos e indiretos”, com impacto positivo também em “toda a área metropolitana de Lisboa e das regiões adjacentes, incluindo o Alentejo”.

 

 

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SATA Air Açores reforça operação de verão com mais um avião Bombardier Dash Q400

Entre 1 de junho e 30 de setembro, a SATA Air Açores vai contar com um avião Bombardier Dash Q400 em regime ACMI (aluguer com tripulação), aparelho com capacidade para 78 passageiros e que será um dos oito que a transportadora do Grupo SATA vai ter na sua frota este verão.

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A SATA Air Açores, companhia aérea do Grupo SATA que realiza os voos entre as ilhas dos Açores, vai reforçar a sua operação de verão com um aparelho Bombardier Dash Q400, que vai estar a operar entre 1 de junho e 30 de setembro.

Num comunicado enviado à imprensa, o grupo de aviação açoriano explica que este avião, que vai operar “em regime de ACMI (aluguer com tripulação) durante os meses de maior procura da época de verão IATA”, tem capacidade para 78 passageiros e vem aumentar a frota da transportadora regional para oito aeronaves.

“Com esta nova aeronave, a frota da companhia passa a contar com oito aviões, incluindo seis do modelo Bombardier Dash Q400 e dois do modelo Bombardier Dash Q200. A nova aeronave permitirá disponibilizar mais lugares e cubicagem de carga na rede”, explica o Grupo SATA.

O grupo de aviação açoriano explica que “a decisão de incluir esta aeronave, através do modelo de ACMI surgiu após análise de diferentes opções de aluguer, que não foram possíveis de realizar devido à escassez de soluções viáveis de leasing de longo prazo
no mercado”.

“Além de reforçar a operação, esta nova aeronave permitirá substituir alguns voos operados por equipamentos de menor capacidade, aumentando a capacidade de forma mais eficiente”, acrescenta o Grupo SATA.

Este verão, a SATA Air Açores conta operar mais de 550 ligações semanais entre as ilhas do arquipélago dos Açores, o que representa cerca de 80 voos por dia.

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TAAG aumenta conectividade em África

A TAAG acaba de reforçar a conectividade no continente africano, anunciando aumentos de frequências para Moçambique, África do Sul e República do Congo.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola reforçou o número de serviços para as principais rotas regionais, com a introdução de frequências de voo adicionais para Maputo (Moçambique), Cidade do Cabo e Joanesburgo (África do Sul) e Brazzaville (República do Congo).

Esta decisão visa oferecer maior flexibilidade, conveniência e conectividade aos passageiros, respondendo ao crescimento da procura nestes destinos, facilitando conexões e viagens de lazer ou negócios entre a África Austral e a África Central.

Assim, para a Cidade do Cabo, as frequências passam de nove para 10 voos semanais, com voos bidiários à quarta-feira, sexta-feira e domingo. Para Joanesburgo, a ligação passa a ser feita nove por semana, em vez das sete, com voos bidiários à quinta-feira e sábado.

Para Maputo, a partir de 4 de junho de 2025, os voos passam de quatro para cinco frequências semanais, com voos à terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e domingo.

Finalmente, para Brazzaville, a TAAG passa de duas para três frequências semanais, com voos à segunda-feira, quinta-feira e sábado, num horário de partida atualizado para as 22h00 (hora local de Luanda).

Esta medida insere-se num plano mais vasto de otimização da rede e de expansão da companhia, com um impacto multifacetado em setores como o turismo, desenvolvimento da economia local, intercâmbio cultural, posicionando a TAAG como uma referência no sector da aviação civil.

A TAAG reafirma assim o seu compromisso em proporcionar uma “experiência de viagem cada vez mais eficiente e adaptada às necessidades dos seus clientes e passageiros, reforçando a sua presença nas rotas regionais estratégicas, e contribuindo para a integração e mobilidade no continente africano”, salienta a companhia aérea, em comunicado.

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Turkish Airlines lança campanha de vendas antecipadas com preços desde 199 euros para a Turquia

A nova campanha da Turkish Airlines propõe preços desde 199 euros por pessoa para voos com partida de Portugal e destino a Istambul, na Turquia, sendo válida para vendas até 31 de maio, cujas viagens decorram entre 1 de novembro de 2025 e 18 de março de 2026.

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A Turkish Airlines lançou uma nova campanha de vendas antecipadas, que propõe preços desde 199 euros por pessoa para voos com partida de Portugal e destino a Istambul, na Turquia, válida para vendas até 31 de maio.

A campanha da Turkish Airlines aplica-se a voos com destino a Istambul com partida desde Lisboa ou do Porto, cujas reservas sejam realizadas até 31 de maio e desde que as viagens decorram entre 1 de novembro de 2025 e 18 de março de 2026.

O preço desde 199 euros por pessoa aplica-se à tarifa Ecofly e já inclui taxas, sendo esta oferta apenas para voos de ida e volta operados pela Turkish Airlines, devendo a emissão dos bilhetes ser feita até um dia após a reserva.

A Turkish Airlines diz ainda que qualquer alteração deverá ser feita de acordo com as regras da tarifa e que a campanha tem lugares limitados, não se aplicando a reservas de grupos.

Para outros destinos na Turquia, é ainda preciso acrescentar o valor das taxas.

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Aeroporto de Gatwick lança programa de descarbonização

A parceria entre o aeroporto de Londres Gatwick com a empresa especializada em energias renováveis Vital Energi ronda as 250 milhões de libras.

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O aeroporto de Londres Gatwick lançou um programa de descarbonização, no valor de 250 milhões de libras (perto de 300 milhões de euros), em parceria com a empresa especializada em energias renováveis Vital Energi, que permitirá ao aeroporto substituir o aquecimento por soluções com zero emissões de carbono e melhorar a eficiência energética.

O projeto visa ajudar o aeroporto de Londres Gatwick a atingir emissões líquidas zero (âmbitos 1 e 2) até 2030, pretendo eliminar a dependência do gás natural e produzir a sua própria energia, reforçando assim a resiliência energética.

A Vital Energi apoiará o aeroporto de Gatwick num contrato de cinco anos, que prevê a descarbonização do aquecimento em cerca de 50 edifícios no aeroporto, incluindo os terminais Norte e Sul, instalações de engenharia e espaços de escritórios.

Cedric Laurier, diretor técnico do aeroporto de Londres Gatwick, refere, em comunicado, que “todo o setor da aviação tem de trabalhar em conjunto para descarbonizar a nossa indústria até 2050”, admitindo que “estamos a fazer a nossa parte ao assumir o compromisso de descarbonizar as emissões de gases com efeito de estufa sob controlo do aeroporto até 2030.

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“ANA sabe que proposta de subida de taxas está votada ao insucesso”

As companhias aéreas consideram que a proposta da ANA para a construção do novo aeroporto em Alcochete foi “além do que a lei exige”, e que a proposta da subida de taxas aeroportuárias está “votada ao insucesso”.

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“Neste momento, a proposta deve ser vista, metaforicamente falando, quase como uma declaração de intenção por parte da ANA – Aeroportos de que quer e está disponível [para avançar com o novo aeroporto], no âmbito do contrato de concessão e no âmbito dos diplomas que o regem”, disse em entrevista à Lusa o diretor executivo da associação das companhias aéreas em Portugal (RENA), António Moura Portugal.

A gestora dos aeroportos nacionais propõe alargar o prazo da atual concessão por mais 30 anos e aumentar as taxas aeroportuárias progressivamente de 2026 até 2030 para financiar a nova infraestrutura aeroportuária de Lisboa com um custo estimado de 8,5 mil milhões de euros, segundo o relatório inicial entregue no final do ano passado.

O atual contrato em vigor, assinado em 2012, prevê a concessão por 50 anos. Caso esta proposta avance, o prazo seria alargado até 2092.

O responsável da RENA entende que “esta proposta da ANA foi mais além do que aquilo que o contrato de concessão exige e do que a lei exige”.

Sobre o prolongamento do contrato de concessão, prefere não se pronunciar uma vez que competirá ao concedente, ou seja, ao Estado decidir. Mas nota “com satisfação a preocupação do Estado em ter criado uma estrutura de missão, [um grupo de trabalho, específico], para lidar com a ANA neste ponto”.

Já em relação à proposta para a subida das taxas, tem “uma posição que é inequívoca e de completa e absoluta oposição. Oposição do ponto de vista de justiça e de quase de senso comum”, comentou.

“Não faz sentido nenhum estar numa fase em que nem sequer temos um projeto final a subir taxas em 2026 para financiar uma infraestrutura que ainda não se conhece […] e não se sabe quanto tempo demorará a ser implementada”, defendeu.

Para as companhias aéreas, “não faz sentido nenhum estar a pedir a um utilizador de hoje para pagar algo que não é sequer tangível, nem se sabe ainda se terá lugar no futuro. E quem vai lucrar com a exploração do futuro aeroporto [em Alcochete], incluindo as fases comerciais, é a ANA”, reforçou.

Lembrou ainda que no passado houve uma situação semelhante, quando o governo subiu as portagens na ponte 25 de abril, para financiar as obras da ponte Vasco da Gama, o que “deu origem ao famoso buzinão”, em 24 de junho de 1994.

Além desta contestação, António Moura Portugal recorda que há uma decisão do Tribunal Constitucional “que veio deixar de forma clara que é preciso haver uma ligação entre a taxa, ou encargo que se paga, e a infraestrutura que se está a financiar. E parece-me claramente que isso não está a ser feito”, criticou.

Questionado se este caso pode ser vir a ser usado como jurisprudência para eventuais ações judiciais, o porta-voz da RENA referiu que não acredita sequer que a concessionária avance com a ideia.

“A ANA sabe que esta é uma proposta que estará votada ao insucesso. Se insistirem em fazê-lo, cá estaremos para nos opor”, assegura o responsável, lembrando que a gestora dos aeroportos tem ainda perto de 36 meses para apresentar o projeto final.

Quanto às obras que estão a ser feitas no aeroporto Humberto Delgado e o impacto que pode ter na operação no verão, diz serem “um mal necessário”. Mas garante que não estão a ter efeitos negativos nas operações, até porque “ainda estão numa fase embrionária”.

E lembra que “viver com a Portela significa tentar ter um aeroporto eficiente, a operar bem” até ser descontinuada quando o novo aeroporto estiver operacional.

A ANA prevê a abertura da nova infraestrutura aeroportuária, batizada como aeroporto Luís de Camões, em meados de 2037, ou, com otimizações ao cronograma a negociar com o Governo, no final de 2036.

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Companhias aéreas avisam que viagens de curta distância podem ficar mais caras

O diretor executivo da associação que representa as companhias aéreas em Portugal (RENA) defende que face ao aumento dos custos há viagens que podem ficar mais caras, até “como desincentivo” aos trajetos de curta distância.

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“Temos de estar preparados para isso, porque a equação é simples: Se o custo da matéria-prima e os encargos, nomeadamente ao nível de impostos e taxas, vão subindo, alguém vai ter de suportar”, disse em entrevista à Lusa António Moura Portugal.

Em causa estão custos relacionados com o eventual aumento dos preços de matérias-primas e bens por causa da guerra de tarifas desencadeada pela administração norte-americana e com o combustível de aviação sustentável (SAF na sigla em inglês).

Por imposição de Bruxelas, desde o início do ano que todos os voos têm de ter pelo menos 2% de incorporação deste combustível sustentável, produzido a partir de resíduos como óleo alimentar usado. Uma meta que aumentará gradualmente nos próximos anos.

O diretor executivo da associação não tem dúvidas de que “as companhias vão ter de cumprir com as metas. A questão é saber a que custo e em que medida é que depois terá ou não de ser passado para terceiros”, acrescentou.

“Olhando para o balanço das companhias aéreas, para as projeções e para os resultados que têm, vemos que é impossível que os acomodem totalmente ou de forma permanente”.

Nesse seguimento, “fazendo alguma futurologia”, o responsável diz que pode haver viagens que vão encarecer, principalmente as de curta dimensão “até como desincentivo”.

“Hoje temos [destinos] como Londres, Paris ou Madrid com um peso forte na dimensão relativa do nosso aeroporto, [que são operados] com aeronaves mais pequenas. Era desejável que houvesse um peso maior de viagens intercontinentais de aeronaves de maior dimensão, porque significa que o mesmo ‘slot’ [faixa horária para aterrar e descolar] estaria a ser ocupado por uma aeronave que em vez de transportar 120 pessoas se calhar leva 240”, detalhou.

Questionado se essa subida de preços também será implementada pelas companhias ‘low cost’, referiu que “só podem ser ‘low cost’ na tarifa, porque depois no resto pagam taxas e impostos na mesma, como todas as outras companhias. Portanto, o que pode acontecer também é uma maior perceção por parte do viajante daquilo que está a pagar. O que eu acho que é desejável”, comentou.

No que toca à taxa de carbono cobrada aos passageiros aéreos, pela primeira vez parte das receitas vão reverter para o setor da aviação.

Os detalhes ainda não são conhecidos, mas o diretor executivo da RENA aplaude a medida aprovada no ano passado que prevê a transferência de um máximo de 40 milhões de euros em prol de atividades de descarbonização no setor da aviação civil, nomeadamente no apoio à produção de combustível sustentável.

“Já que a taxa existe, e embora nós contestemos a sua existência por entendermos que não tem racionalidade de eficiência, pelo menos que parte daqueles 60 milhões que permite arrecadar possam reverter para o setor. E reverter para o setor não é para o bolso das companhias, é para políticas que possam ajudar na sustentabilidade” como tornar a produção de SAF em Portugal mais acessível e “criar condições para que Portugal possa vir a ter um papel pioneiro”, reforçou.

A taxa de carbono entrou em vigor em julho de 2021 para compensar as emissões do setor da aviação.

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Etihad faz encomenda à Boeing

A Etihad Airways continua os seus planos de expansão da frota, com uma nova encomenda à Boeing.

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A Etihad Airways acabou de anunciar a encomenda de 28 novos aviões à Boeing, confirmando a expansão da sua frota.

A companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos (EAU), com sede em Abu Dhabi, tem vindo a aumentar a sua frota desde 2023 como parte de um plano para duplicá-la até 2030.

Esta nova encomenda à Boeing inclui uma mistura de aeronaves 787 e 777X, prevendo-se a sua entrega a partir de 2028, salientando Antonoaldo Neves, CEO da Etihad Airways, em comunicado, que “este compromisso reflete a nossa abordagem de gerir cuidadosamente a nossa frota e expandir em linha com a procura e os nossos planos de rede a longo prazo”.

De referir que a Etihad está atualmente a finalizar um plano detalhado que moldará a estratégia da companhia aérea até 2035. As aeronaves adicionais da Boeing farão parte desse plano em evolução, assegurando que a companhia esteja bem posicionada para oferecer “experiências extraordinárias” aos clientes e manter a sua “sustentabilidade financeira”.

“Esta adição reflete o investimento contínuo de Abu Dhabi na aviação como um fator chave de conectividade, turismo e comércio”, conclui Antonoaldo Neves.

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Ryanair com resultados contraditórios: receitas sobem 4%, lucros descem 16%

A Ryanair registou no exercício de 2025, fechado a 31 de março de 2025, receitas de 13,95 mil milhões de euros (+4%), embora os lucros tenham descido 16% para 1,6 mil milhões de euros. Ultrapassando os 200 milhões de passageiros transportados, em 2025, para o próximo exercício a meta está nos 206 milhões, com a Ryanair a esperar receber os aviões da Boeing.

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Os resultados anuais da Ryanair mostram uma subida nas receitas em 4%, fechando o ano (terminado a 31 de março de 2025), com 13,95 mil milhões de euros contra os 13,44 mil milhões do exercício anterior.

Já os lucros registaram uma quebra de 16%, passando dos 1,92 mil milhões de euros de 2024 para 1,61 mil milhões de euros no atual exercício. Relativamente aos custos operacionais, a Ryanair informa que estes aumentaram 9%, atingindo os 12,39 mil milhões de euros quando no exercício anterior totalizaram 11,38 mil milhões de euros.

O número de passageiros transportados pela Ryanair ultrapassou os 200 milhões, ou seja, uma evolução de 9% face aos 183,7 milhões de 2024, apesar dos “atrasos nas entregues dos aviões por parte da Boeing”, aponta a companhia aérea de origem irlandesa que avança ainda que o load factor se manteve inalterado (94%).

Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, refere, em comunicado, que “a principal característica do resultado do ano passado foi a queda de 7% nas tarifas, que impulsionou um forte crescimento do tráfego de 9%, ultrapassando os 200 milhões”.

O responsável da companhia aérea aponta, também, que “a ausência de uma Páscoa completa no primeiro trimestre, a pressão sobre o consumo (impulsionada por taxas de juro elevadas durante mais tempo e pela inflação no primeiro semestre) e uma grande quebra nas reservas via OTA antes do verão de 2024 exigiram estímulos repetidos aos preços no ano passado”.

Por mercados, a Ryanair destaca os resultados obtidos em Itália, país onde as receitas atingiram 2,970 mil milhões de euros (2,853 mil milhões, em 2024), seguindo-se Espanha com 2,476 mil milhões de euros (2,416 mil milhões de euros, em 2024), Reino Unido com 2,044 mil milhões de euros (2,031 mil milhões de euros, em 2024). Nos restantes mercados, não identificando pela Ryanair, as receitas também aumentaram e passaram de 5,352 mil milhões de euros, em 2024, para 5,700 mil milhões de euros, em 2025.

No que diz respeito à frota da Ryanair, repetindo Michael O’Leary “os sucessivos atrasos nas entregas da Boeing, a companhia possui 181 B737-8200 “Gamechangers” na frota de 618 aviões. Segundo a Ryanair, esta limitação na frota restringe as previsões para o exercício de 2026, estimando a companhia aérea chegar aos 206 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 3% face ao exercício agora fechado.

“Estamos a trabalhar em estreita colaboração com a Boeing para acelerar as entregas e estamos cada vez mais confiantes de que os 29 ‘Gamechangers’ restantes, da nossa encomenda de 210 aviões, serão entregues bem antes do verão de 2026, o que nos permitirá recuperar o crescimento de tráfego atrasado até ao ano fiscal de 2027. A Boeing espera que o MAX-10 seja certificado no final de 2025, e, por isso, continuamos a planear a entrega atempada dos nossos primeiros 15 MAX-10 na primavera de 2027 (com um total de 300 até março de 2034)”, diz a Ryanair em comunicado.

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Premium Economy da Emirates
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Emirates renova avião e promete “produto único à partida de Portugal” a partir de junho

Com 24 lugares e uma configuração 2-4-2, a nova Premium Economy da Emirates situa-se entre a classe executiva e a económica, destacando-se pelo “maior conforto” e “mais espaço para as pernas” que oferece aos passageiros, entre outras mais-valias. É a principal novidades do B777 renovado que a companhia aérea começa a operar na rota de Lisboa, a partir de 1 de junho.

Inês de Matos

A Emirates apresentou esta quinta-feira, 15 de maio, o novo Boeing777 que, a partir de 1 de junho, passa a realizar a rota de Lisboa, num “produto único” que, segundo Ana Paula Ferreira, senior sales executive da companhia aérea em Portugal, se destaca pela introdução da nova classe Premium Economy.

“É um produto que vai ser único à partida de Portugal”, afirmou a responsável, durante uma apresentação para agentes de viagens em Lisboa, realçando que, com a introdução da nova cabine, a Emirates passa também a ser “a única companhia a ter, de facto, a Premium Economy com uma cabine dedicada e serviços dedicados”.

Com 24 lugares e uma configuração 2-4-2, a nova Premium Economy da Emirates situa-se entre a classe executiva e a económica, destacando-se pelo “maior conforto” e “mais espaço para as pernas” que oferece aos passageiros, entre outras mais-valias, como um descansa-pés na cadeira, amenities de elevada qualidade, ecrã de maiores dimensões e oferta de welcome drink.

“A nossa Premium Economy podia ter outro nome, tenho clientes que dizem que faz lembrar as executivas de antigamente. Pelo espaço que tem, é mais uma executiva do que uma premium economy. Elevamos todo o serviço”, explicou Ana Paula Ferreira.

A nova cabine está já disponível em várias rotas e chega agora à capital portuguesa, que vai passar a ser servida por um aparelho B777 que já foi alvo de um retrofit ao abrigo de um processo de remodelação de mais de 200 aviões que a Emirates lançou e que vai motivar um investimento de cinco mil milhões de dólares.

Além da Premium Economy, todo o interior do aparelho foi remodelado, pelo que existem também novidades a assinalar nas outras classes de bordo, com destaque para a mudança de configuração da executiva, que passa a ter uma disposição de 1-2-1, abandonando a anterior configuração de 2-3-2.

“O novo avião vai começar a fazer a rota de Lisboa. É todo um novo produto, desde a primeira classe, em que continuamos a ter oito lugares, à executiva, com novas cadeiras e uma nova configuração com 40 lugares. Não esquecemos também a económica, que foi melhorada a nível de conforto e tem 260 lugares”, resumiu Ana Paula Ferreira.

Nova companhia aérea a partir de junho

Com a mudança para um aparelho renovado, a Emirates vai oferecer todo um novo produto, quase como se de uma nova companhia aérea se tratasse, como afirmou David Quito, diretor-geral da Emirates em Portugal.

“A partir de junho, temos uma nova companhia”, afirmou, explicando que, apesar do aparelho utilizado na rota de Lisboa continuar a ser um Boeing777, trata-se de um avião renovado, que “vai incluir uma nova classe de reserva, vai melhorar as classes que já existem, como a Executiva”.

Além das “várias novidades na parte do produto”, o responsável da Emirates em Portugal falou também sobre os novos destinos que a transportadora tem vindo a abrir nos últimos meses, com destaque para Danang (Vietname) e Siem Reap (Camboja), via Banguecoque (Tailândia).

David Quito explicou que os novos destinos trazem diversas novidades, “principalmente na parte de programação de operadores turísticos, porque implicam várias novidades, novas ligações e quintas liberdades à saída de Banguecoque, que podem ser uma mais-valia, principalmente para quem fizer programas à medida”.

 

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Emirates espera verão superior a 2024 com ajuda da nova Premium Economy

A Emirates está otimista quanto ao verão, com David Quito, diretor-geral da Emirates em Portugal, a revelar que a procura pelos voos da companhia aérea “está melhor do que no ano passado”, notando-se “bastante interesse” pela nova classe Premium Economy, que passa a estar disponível nos voos de Lisboa a partir de 1 de junho.

Inês de Matos

A Emirates está otimista quanto ao verão, com David Quito, diretor-geral da Emirates em Portugal, a revelar que a procura pelos voos da companhia aérea “está melhor do que no ano passado”, notando-se “bastante interesse” pela nova classe Premium Economy, que passa a estar disponível nos voos desde Lisboa a partir de 1 de junho.

“A procura para o verão está melhor do que no ano passado e já começámos a ter bastantes registos para a nova Premium Economy, há interesse porque a classe já está à venda. Está a haver bastante interesse e, por isso, o verão já está bastante positivo”, explicou David Quito aos jornalistas, à margem da apresentação da nova classe de bordo da companhia aérea, em Lisboa.

O diretor-geral da Emirates em Portugal especificou que, principalmente os meses do pico do verão, entre junho e setembro, estão “bastante positivos e muito melhores que no ano passado”, ainda que não esteja previsto qualquer reforço de oferta.

“A novidade, este ano, é a Premium Economy. É uma nova cabine e esse é o nosso reforço para o verão, procurando também um segmento premium ao nível do lazer”, acrescentou.

O responsável da Emirates em Portugal revelou ainda que os dois voos diários para Lisboa registam uma ocupação média positiva, superior aos 78,9% de load factor médio global que a companhia aérea anunciou recentemente, no Relatório Anual 2024-25.

Quanto aos destinos mais procurados, o destaque vai para o Japão, o que David Quito atribui à Expo Osaka, que tem levado a que “o Japão como um todo esteja a ser bastante procurado”.

Além do Japão, também o Sri Lanka, a Tailândia, Bali e o Vietname têm registado procura, com o responsável a sublinhar a recente abertura de voos para Danang, que passou a ser o terceiro destino da Emirates no Vietname, depois de Hanói e Ho Chi Min.

A estes destinos, junta-se ainda o Dubai, onde a Emirates tem o seu hub localizado e que, segundo David Quito, se tem afirmado enquanto cidade turística e destino que os passageiros da companhia aérea podem visitar em conexões para outros destinos.

“É um destino cada vez mais procurado em paragens nas viagens para a Ásia, cada vez mais é um destino quase de paragem obrigatória porque realmente se tornou numa cidade do mundo”, acrescentou.

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