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Wizz Air vai ligar Budapeste e Porto

Voos têm início no próximo mês de Setembro.

Patricia Afonso
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A Wizz Air vai ligar Budepeste e Porto a partir de 4 de Setembro de 2016, anunciou esta quarta-feira a ANA – Aeroportos de Portugal.

De acordo com a gestora aeroportuária, esta operação conta com dois voos semanais, operados às quartas-feiras e domingos.

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A companhia, segundo Gabor Vasarhelyi, director de comunicação, está “muito entusiasmada com anúncio de outra excelente rota para Portugal”. “Juntamente com Varsóvia, Budapeste é a segunda cidade para onde voamos com tarifas de baixo custo a partir do Porto e estamos confiantes que os consumidores portugueses irão apreciar uma visita a esta dinâmica capital da Europa central que ainda preserva valiosos monumentos e locais, com boas oportunidades para compras e que é reconhecida pelas suas iguarias gastronómicas”, acrescentou.

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Os bilhetes para esta nova rota já se encontram à venda.

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Premium Economy da Emirates
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Emirates renova avião e promete “produto único à partida de Portugal” a partir de junho

Com 24 lugares e uma configuração 2-4-2, a nova Premium Economy da Emirates situa-se entre a classe executiva e a económica, destacando-se pelo “maior conforto” e “mais espaço para as pernas” que oferece aos passageiros, entre outras mais-valias. É a principal novidades do B777 renovado que a companhia aérea começa a operar na rota de Lisboa, a partir de 1 de junho.

Inês de Matos

A Emirates apresentou esta quinta-feira, 15 de maio, o novo Boeing777 que, a partir de 1 de junho, passa a realizar a rota de Lisboa, num “produto único” que, segundo Ana Paula Ferreira, senior sales executive da companhia aérea em Portugal, se destaca pela introdução da nova classe Premium Economy.

“É um produto que vai ser único à partida de Portugal”, afirmou a responsável, durante uma apresentação para agentes de viagens em Lisboa, realçando que, com a introdução da nova cabine, a Emirates passa também a ser “a única companhia a ter, de facto, a Premium Economy com uma cabine dedicada e serviços dedicados”.

Com 24 lugares e uma configuração 2-4-2, a nova Premium Economy da Emirates situa-se entre a classe executiva e a económica, destacando-se pelo “maior conforto” e “mais espaço para as pernas” que oferece aos passageiros, entre outras mais-valias, como um descansa-pés na cadeira, amenities de elevada qualidade, ecrã de maiores dimensões e oferta de welcome drink.

“A nossa Premium Economy podia ter outro nome, tenho clientes que dizem que faz lembrar as executivas de antigamente. Pelo espaço que tem, é mais uma executiva do que uma premium economy. Elevamos todo o serviço”, explicou Ana Paula Ferreira.

A nova cabine está já disponível em várias rotas e chega agora à capital portuguesa, que vai passar a ser servida por um aparelho B777 que já foi alvo de um retrofit ao abrigo de um processo de remodelação de mais de 200 aviões que a Emirates lançou e que vai motivar um investimento de cinco mil milhões de dólares.

Além da Premium Economy, todo o interior do aparelho foi remodelado, pelo que existem também novidades a assinalar nas outras classes de bordo, com destaque para a mudança de configuração da executiva, que passa a ter uma disposição de 1-2-1, abandonando a anterior configuração de 2-3-2.

“O novo avião vai começar a fazer a rota de Lisboa. É todo um novo produto, desde a primeira classe, em que continuamos a ter oito lugares, à executiva, com novas cadeiras e uma nova configuração com 40 lugares. Não esquecemos também a económica, que foi melhorada a nível de conforto e tem 260 lugares”, resumiu Ana Paula Ferreira.

Nova companhia aérea a partir de junho

Com a mudança para um aparelho renovado, a Emirates vai oferecer todo um novo produto, quase como se de uma nova companhia aérea se tratasse, como afirmou David Quito, diretor-geral da Emirates em Portugal.

“A partir de junho, temos uma nova companhia”, afirmou, explicando que, apesar do aparelho utilizado na rota de Lisboa continuar a ser um Boeing777, trata-se de um avião renovado, que “vai incluir uma nova classe de reserva, vai melhorar as classes que já existem, como a Executiva”.

Além das “várias novidades na parte do produto”, o responsável da Emirates em Portugal falou também sobre os novos destinos que a transportadora tem vindo a abrir nos últimos meses, com destaque para Danang (Vietname) e Siem Reap (Camboja), via Banguecoque (Tailândia).

David Quito explicou que os novos destinos trazem diversas novidades, “principalmente na parte de programação de operadores turísticos, porque implicam várias novidades, novas ligações e quintas liberdades à saída de Banguecoque, que podem ser uma mais-valia, principalmente para quem fizer programas à medida”.

 

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Emirates espera verão superior a 2024 com ajuda da nova Premium Economy

A Emirates está otimista quanto ao verão, com David Quito, diretor-geral da Emirates em Portugal, a revelar que a procura pelos voos da companhia aérea “está melhor do que no ano passado”, notando-se “bastante interesse” pela nova classe Premium Economy, que passa a estar disponível nos voos de Lisboa a partir de 1 de junho.

Inês de Matos

A Emirates está otimista quanto ao verão, com David Quito, diretor-geral da Emirates em Portugal, a revelar que a procura pelos voos da companhia aérea “está melhor do que no ano passado”, notando-se “bastante interesse” pela nova classe Premium Economy, que passa a estar disponível nos voos desde Lisboa a partir de 1 de junho.

“A procura para o verão está melhor do que no ano passado e já começámos a ter bastantes registos para a nova Premium Economy, há interesse porque a classe já está à venda. Está a haver bastante interesse e, por isso, o verão já está bastante positivo”, explicou David Quito aos jornalistas, à margem da apresentação da nova classe de bordo da companhia aérea, em Lisboa.

O diretor-geral da Emirates em Portugal especificou que, principalmente os meses do pico do verão, entre junho e setembro, estão “bastante positivos e muito melhores que no ano passado”, ainda que não esteja previsto qualquer reforço de oferta.

“A novidade, este ano, é a Premium Economy. É uma nova cabine e esse é o nosso reforço para o verão, procurando também um segmento premium ao nível do lazer”, acrescentou.

O responsável da Emirates em Portugal revelou ainda que os dois voos diários para Lisboa registam uma ocupação média positiva, superior aos 78,9% de load factor médio global que a companhia aérea anunciou recentemente, no Relatório Anual 2024-25.

Quanto aos destinos mais procurados, o destaque vai para o Japão, o que David Quito atribui à Expo Osaka, que tem levado a que “o Japão como um todo esteja a ser bastante procurado”.

Além do Japão, também o Sri Lanka, a Tailândia, Bali e o Vietname têm registado procura, com o responsável a sublinhar a recente abertura de voos para Danang, que passou a ser o terceiro destino da Emirates no Vietname, depois de Hanói e Ho Chi Min.

A estes destinos, junta-se ainda o Dubai, onde a Emirates tem o seu hub localizado e que, segundo David Quito, se tem afirmado enquanto cidade turística e destino que os passageiros da companhia aérea podem visitar em conexões para outros destinos.

“É um destino cada vez mais procurado em paragens nas viagens para a Ásia, cada vez mais é um destino quase de paragem obrigatória porque realmente se tornou numa cidade do mundo”, acrescentou.

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Etihad Airways e TAP Air Portugal estabelecem parceria no programa de fidelização

A nova parceria entre a Etihad Airways e a TAP Air Portugal vai permitir que os membros dos programas de fidelização de ambas as companhias aéreas acumulem e resgatem a respetiva moeda de fidelização em qualquer uma das transportadoras.

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A Etihad Airways e a TAP Air Portugal estabeleceram uma parceria no âmbito do programa de fidelização, que vai permitir que os membros dos programas de fidelização de ambas as companhias aéreas acumulem e resgatem a respetiva moeda de fidelização em qualquer uma das transportadoras.

“Os membros do Etihad Guest podem resgatar as suas milhas em voos, estadias em hotéis em todo o mundo e férias, ou comprar uma variedade de produtos na Etihad Guest Reward Shop. As milhas dos membros TAP Miles&Go podem ser utilizadas em voos e numa variedade de ofertas adicionais, como itens da TAP Store”, explica a Etihad Airways, em comunicado.

Segundo Mark Potter, diretor executivo da Etihad Guest, esta parceria vai oferecer aos membros do Etihad Guest “ainda mais formas de acumular e resgatar as suas milhas em toda a rede da companhia aérea nas Américas, Europa e África”.

Esta parceria surge após o acordo de codeshare que as duas transportadoras já tinham estabelecido em 2023 e que veio oferecer uma “conectividade aprimorada para os clientes”, além de “mais destinos e mais opções através de uma rede totalmente global”.

“As redes de ambas as companhias aéreas complementam-se com destinos na América do Norte e do Sul, Europa, África, Ásia, Austrália e Médio Oriente. O codeshare permite que os membros do Etihad Guest sejam recompensados por viagens para destinos como Los Angeles, Rio de Janeiro e Cancún, enquanto os membros do TAP Miles&Go poderão acumular milhas explorando a rede em expansão da Etihad com novos destinos como Chiang Mai, Hong Kong e Medan”, acrescenta a informação divulgada.

Pedro Flores Ribeiro, diretor TAP Miles&Go, considera que é “muito emocionante” oferecer aos membros TAP Miles&Go a possibilidade de resgatarem as suas milhas “em voos da Etihad para uma variedade de destinos atrativos”, ao mesmo tempo que os membros Etihad Guest passam a poder descobrir a rede da TAP Air Portugal.

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IATA lança estratégia global para modernizar operações de bagagem

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) lançou o Roteiro Global de Bagagem, uma estratégia a 10 anos que visa modernizar as operações de bagagem e que foi desenvolvida em parceria com as companhias aéreas e outros operadores aeroportuários.

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) lançou o Roteiro Global de Bagagem, uma estratégia a 10 anos que visa modernizar as operações de bagagem e que foi desenvolvida em parceria com as companhias aéreas e outros operadores aeroportuários.

Num comunicado enviado à imprensa, a IATA explica que esta estratégia pretende contribuir para a definição de “um caminho claro para melhorar a eficiência operacional e a satisfação do viajante”.

“A bagagem é importante para os viajantes. Quando despacham uma bagagem, esperam que ela chegue no horário. E se não chegar, querem saber onde ela está. Isso foi confirmado por uma pesquisa recente da IATA, que mostra que 81% dos viajantes desejam um rastreamento melhor, 74% esperam atualizações em tempo real nos seus telemóveis e 67% estão dispostos a utilizar etiquetas eletrónicas de bagagem”, explica Monika Mejstrikova, diretora de Operações Terrestres da IATA.

O novo Roteiro Global de Bagagem da IATA assenta em três pilares essenciais, concretamente na troca de informações sobre bagagens entre companhias aéreas, aeroportos e parceiros; rastreamento de forma a fornecer informação sobre os volumes de bagagem durante a viagem; e ainda na simplificação do processo de reclamação.

No caso do primeiro pilar, acrescenta a IATA, o objetivo passa por proporcionar entregas de bagagens de forma mais rápida, com “menos atrasos devido a erros de dados e uma recuperação de serviço mais confiável quando surgirem problemas”, nomeadamente através de padrões modernos de mensagens, o que permitiria “impulsionar a transformação” e reduziria “significativamente os gastos anuais do setor aéreo de mil milhões de dólares”.

Já o segundo pilar prevê a utilização de “etiquetas eletrónicas de bagagem, rastreamento por GPS e robótica”, ferramentas que vão permitir que os passageiros consigam rastrear as “suas bagagens em tempo real e ter transferências e chegadas mais tranquilas”.

O último pilar desta estratégia pretende “simplificar o processo de reclamação de bagagem, combater fraudes e melhorar a experiência do cliente para que as companhias aéreas possam resolver as reclamações dos passageiros mais rapidamente e ter melhor proteção contra fraudes relacionadas com a bagagem”.

“Este Roteiro consolidará o progresso de iniciativas anteriores para modernizar os processos de bagagem e adotará uma visão holística de onde precisamos estar daqui a 10 anos. Com a adesão de todas as partes interessadas, estamos mais bem posicionados do que nunca para melhorar a satisfação dos viajantes, oferecendo o serviço digital, automatizado e focado no cliente que eles recebem em muitos outros setores”, acrescenta Monika Mejstrikova.

O Roteiro Global de Bagagem da IATA está alinhado com os esforços que a IATA tem vindo a desenvolver para “modernizar as operações terrestres, aumentar a segurança e melhorar a experiência do passageiro”, com a associação a garantir que vai continuar a trabalhar “em estreita colaboração com as partes interessadas para desenvolver orientações de implementação, fornecer formação e monitorar o progresso”.

 

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Acordo entre Iberia e sindicatos para tripulantes de cabine

A Iberia, o Sindicato Independente de Tripulantes de Cabine de Linhas Aéreas (SITCPLA), a Candidatura Independente de TCP (CITCP) e a CC.OO. alcançaram um acordo preliminar que permite aumentos salariais e participação nos lucros da empresa.

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A Iberia, a UGT, o Sindicato Independente de Tripulantes de Cabine de Linhas Aéreas (SITCPLA), a Candidatura Independente de TCP (CITCP) e a CC.OO. alcançaram um acordo preliminar para melhorar o XVIII Acordo Coletivo dos Tripulantes de Cabine e prolongá-lo até 31 de dezembro de 2028.

O acordo preliminar visa “implementar um modelo que permitirá à Iberia partilhar de forma mais equitativa os seus lucros com os tripulantes de cabine, à semelhança do que já acontece com os pilotos”, refere a Iberia, em comunicado. Este modelo permitirá aos tripulantes receber aumentos salariais adicionais, consolidados e não consolidados, com base não apenas nos resultados económicos, mas também no cumprimento de objetivos relacionados com a excelência operacional: pontualidade, NPS (Net Promoter Score) e produtividade.

Assim, para além do novo sistema de recebimento de rendimentos adicionais, as negociações permitiram alcançar outras melhorias significativas, respondendo às principais preocupações do grupo.

Em comunicado, a Iberia refere que o no que diz respeito ao aumento salarial adicional ao atual, este será de até 1% consolidado e até 2,65% não consolidado, consoante a rentabilidade da companhia e a excelência operacional. Estes aumentos serão aplicados às tabelas salariais que já previam um aumento consolidado de 2,5% e um aumento não consolidado de 1,85% por cumprimento dos objetivos de EBIT do Grupo Iberia em 2024.

Quanto ao pagamento extraordinário pontual e não consolidável em 2025, o valor será equivalente ao dos subsídios de Natal e de verão.

Relativamente ao aumento salarial para os níveis de entrada, o acordo preliminar inclui uma melhoria específica de compensação para os níveis 12, 11, 10, 9 e 8, através do aumento do subsídio de deslocação garantido, assegurando que o vencimento mensal nunca fique abaixo do salário mínimo. Em casos excecionais, será feita uma regularização mensal para garantir o salário mínimo.

Assim, os aumentos anuais para os níveis 8 a 12 vão de 700 euros, para o oitavo, até 2.700 euros para o 12.º nível. serão de 700 euros para o Nível 8, de 1.420 euros para o Nível

Além disso, refere a Iberia, “elimina-se a compensação chave por circunstâncias operacionais no cálculo do salário mínimo, conforme o acordo”.

O novo bónus por incidente, responde, segundo se pode ler no comunicado da companhia aérea espanhola, “a uma reivindicação histórica do grupo”. O bónus será de 300 euros por mês de incidência. O acordo garante também que não serão programados meses consecutivos de incidentes ou férias, salvo em situações excecionais.

A Licença Especial não sofre alterações, mas aumenta-se a quota de tripulantes que a podem usufruir anualmente, passando de 50 para um máximo de 125. Todas as solicitações feitas e não atendidas em 2024 devido à superação da quota estabelecida serão agora aceites, indica a Iberia.

O tripulante poderá escolher o montante do Acordo Especial, tal como estabelecido antes da assinatura deste acordo, e, de forma voluntária, os tripulantes poderão optar por um novo sistema de racionalização das bases de contribuição aplicadas ao Acordo Especial. Neste caso, o tripulante receberá anualmente 30% da diferença entre o valor do Acordo Especial sem racionalização e com racionalização.

A Iberia garante que a aplicação deste mecanismo de racionalização “não causará qualquer prejuízo ao tripulante, que continuará a ter direito à pensão de reforma contributiva que lhe corresponderia caso não fosse aplicada a racionalização”.

O acordo agora anunciado prevê, igualmente, o pagamento único adicional e não consolidado, equivalente às contribuições não efetuadas em 2021 para o Fundo Social (Loreto), respondendo, desta forma, a outra das reivindicações dos tripulantes nos últimos anos.

A terminar, o acordo institui, também que, no que diz respeito à compensação por emparelhamento (atribuição de voo) e voos com menos tripulantes, um pagamento da diária se a nova hora de início do emparelhamento for adiada para o dia seguinte ao originalmente previsto. Em voos de longo curso, se faltar um tripulante no voo de ida e regresso, será pago um valor equivalente a dois dias de diária de Wide Body.

Finalmente, o acordo reforça ainda o compromisso com “emprego de qualidade”, ou seja, a transformação de todos os contratos de trabalho fixos descontínuos em contratos fixos ordinários, o que representa mais de 230 transformações.

 

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Afastada administração da Linhas Aéreas de Moçambique que passa a ter comissão de gestão

O Instituto de Gestão das Participações do Estado (Igepe) moçambicano anunciou hoje o afastamento da administração da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a nomeação de uma comissão de gestão que será presidida por Dane Kondic.

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Em comunicado, o Igepe refere que a decisão foi tomada, em assembleia-geral extraordinária da LAM, no “âmbito do processo de revitalização” da companhia aérea estatal, avançando com “efeitos imediatos” a cessação de funções de Marcelino Gildo Alberto, até agora presidente do conselho de administração, e dos administradores Altino Xavier Mavile e Bruno Miranda.

Foi também aprovada a nomeação de um conselho de administração não executivo, composto por representantes das empresas estatais que este ano passaram a ser acionistas da LAM: Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM), Hidroelétrica de Cahora Bassa e seguradora Emose.

Foi ainda aprovada a nomeação de uma “comissão de gestão, subordinada ao conselho de administração não executivo, com funções executivas, encarregue de conduzir a gestão da empresa e garantir a continuidade das operações”, e que será presidida pelo sérvio Dane Kondic, antigo diretor executivo da Air Serbia e ex-presidente do conselho de administração da portuguesa euroAtlantic.

O Governo confirmou na semana passada que vai avançar com uma auditoria forense às contas da LAM dos últimos dez anos e reestruturar a empresa, com cerca de 900 trabalhadores.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse em 28 de abril que há “raposas e corruptos” dentro da LAM, com “conflitos de interesse” que impediram a restruturação da companhia em 100 dias.

Ao apresentar os resultados referentes aos primeiros 100 dias de governação, o chefe de Estado denunciou pessoas “com conflitos de interesses” dentro da companhia estatal, cujo objetivo é impedir que a LAM “tenha aviões próprios”.

“Uma das ações de impacto que tínhamos previsto para estes 100 dias era a aquisição de três aeronaves para a LAM. Entretanto, quando decidimos que teríamos disponíveis pelo menos três aeronaves antes de 100 dias, descobrimos que dentro da LAM fomos entregar raposas para cuidar de um galinheiro, ou gatos para cuidarem de ratos”, disse o Presidente de Moçambique.

Afirmou que interessa a essas pessoas que a companhia “continue a alugar aviões, porque com aluguer de aviões ganham comissões”, e o Governo, que decidiu reestruturar a LAM, teve que “reorientar o processo, uma vez que é importante que se cuide dos interesses do povo e não interesses de pessoas ou de grupos”.

O Governo autorizou, em 5 de fevereiro, a venda de 91%, a empresas estatais, da participação do Estado na transportadora LAM, indicando que o valor vai ser usado para aquisição de oito aeronaves, ações que visavam reestruturar a empresa no âmbito dos 100 dias de governação.

A resolução aprovada pelo executivo moçambicano determina que apenas a CFM, a HCB e a Emose podiam adquirir a participação do Estado na LAM.

O Presidente da República prometeu uma ampla restruturação na LAM, incluindo recursos humanos, prometendo aos moçambicanos uma nova fase da companhia de bandeira.

Daniel Chapo afirmou que no contexto do processo relativo à aquisição das três aeronaves “saíram de Moçambique pessoas, com dinheiro dos novos acionistas disponível, e foram ficar 15 dias na Europa para inspecionar aviões e voltarem para Moçambique a dizer que não conseguiram inspecionar nem um avião sequer, coisa que não faz sentido e não tem lógica”.

“Quando descobrimos que dentro da nossa empresa está implantado um antro de corruptos (…) decidimos cancelar o concurso, vamos restruturar a empresa, colocá-la limpa com pessoas competentes que querem trabalhar para o povo moçambicano”, concluiu.

Há vários anos que a LAM enfrenta problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves.

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Transavia France comemora 18 anos de operação em Portugal com 15M de passageiros transportados

Este verão, a Transavia disponibiliza 2,5 milhões de lugares e 21 rotas desde Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, mantendo a aposta num mercado que, segundo a companhia aérea, continua a ser estratégico.

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A Transavia está a comemorar 18 anos de operação em Portugal, período ao longo do qual a transportadora aérea low cost do Grupo Air France-KLM já transportou 15 milhões de passageiros entre território nacional e França.

“Dezoito anos após o primeiro voo ter aterrado no Porto, a 12 de maio de 2007, Portugal continua a ser um mercado-chave para a Transavia France, a primeira companhia aérea entre os dois países”, assinala a transportadora, que considera que esta é uma “história de sucesso”, que vai ter continuidade no verão.

É que, este verão, a Transavia disponibiliza 2,5 milhões de lugares e 21 rotas desde Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, numa operação que conta com novas rotas entre Bordéus e Faro, bem como entre Marselha e o Funchal.

“Portugal será, uma vez mais, um dos três principais mercados em termos de desempenho para a companhia low-cost do Grupo Air France-KLM”, indica ainda a companhia aérea, que conta atualmente com uma quota de mercado de 35%.

O 18.º aniversário da operação da Transavia France para Portugal foi assinalado com um voo especial para o Porto, que decorreu esta segunda-feira, 12 de maio, e no qual participaram vários responsáveis da companhia aérea, com destaque para Anne-Marie Couderc, presidente do Conselho de Administração do Grupo Air France-KLM, e o presidente e CEO da Transavia France, Olivier Mazzucchelli.

“Quase duas décadas depois, celebramos um país e um destino que continua a ser um mercado emblemático para a nossa companhia e, acima de tudo, um símbolo de confiança para todos os nossos clientes de lazer e de negócios”, congratula-se Olivier Mazzucchelli.

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Emirates teve o “melhor resultado da sua história” em 2024-2025

No último ano, a Emirates transportou 53,7 milhões de passageiros (mais 3%), com um aumento de 4% na capacidade e apresentou “o melhor desempenho da história da companhia aérea”, com um lucro líquido de 19,1 mil milhões de dirhams (5,2 mil milhões de dólares) e uma margem de lucro de 14,9%.

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O Grupo Emirates divulgou o Relatório Anual 2024-25 que, segundo um comunicado enviado à imprensa, confirmou “níveis recorde de lucro, EBITDA, receita e lucro líquido”, confirmando o melhor resultado da história da Emirates, que obteve um novo recorde de lucro líquido de 19,1 mil milhões de dirhams (5,2 mil milhões de dólares), com uma margem de lucro de 14,9%.

“A Emirates conquista o seu lugar como a companhia aérea mais rentável do mundo”, destaca a transportadora em comunicado, explicando que o seu lucro bruto chegou aos 21,2 mil milhões de dirhams (5,8 mil milhões de dólares), o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior, enquanto as receitas somaram 127,9 mil milhões de dirhams (34,9 mil milhões de dólares), mais 6% que em período homólogo do ano anterior.

No entanto, explica a Emirates, “as variações de câmbio e as desvalorizações em alguns dos principais mercados da companhia aérea tiveram um impacto negativo na rentabilidade da companhia em 718 milhões de dirhams (196 milhões de dólares)”.

A companhia aérea obteve ainda “o valor mais elevado de sempre de ativos em caixa”, num montante de 49,7 mil milhões de dirhams (13,5 mil milhões de dólares), que representa uma subida de 16% face a 31 de março de 2024.

Já o operating cash flow chegou ao valor recorde de 40,8 mil milhões de dirhams (11,1 mil milhões de dólares) em 2024-25, o que reflete “o seu forte desempenho comercial e permite à companhia aérea fazer crescer o negócio no futuro”.

Os custos operacionais totais registaram ainda um aumento de 4% em relação ao último exercício financeiro, com o combustível e o custo com os funcionários a destacarem-se como os “dois maiores componentes de gastos da companhia aérea em 2024-25, seguidos pelo custo de propriedade (depreciação e amortização)”.

“O combustível representou 31% dos custos operacionais, em comparação com 34% em 2023-24. A conta de combustível da companhia aérea diminuiu ligeiramente para 32,6 mil milhões de dirhmas (8,9 mil milhões de dólares) em comparação com 34,2 mil milhões de dirhams (9,3 mil milhões de dólares) no ano anterior, já que o preço médio do combustível mais baixo (queda de 10%), incluindo ganhos de hedge, compensou um aumento maior de 5% do aumento de voos”, explica a transportadora do Dubai.

No entanto, a Emirates indica que a forte procura dos passageiros em todos os segmentos permitiu obter “um novo recorde de lucro líquido de 19,1 mil milhões de dirhams (5,2 mil milhões de dólares), superando o resultado de 17,2 mil milhões de dirhams (4,7 mil milhões de dólares) do ano passado com uma margem de lucro excecional de 14,9%”.

“Este é o melhor desempenho na história da companhia aérea e na indústria aérea para o ano de referência 2024-25”, destaca a transportadora, que transportou um total de 53,7 milhões de passageiros (mais 3%) em 2024-25, com um aumento de 4% na capacidade.

Já o Passenger Seat Factor foi de 78,9%, com um declínio marginal de 79,9% no ano passado, enquanto o Passenger yield manteve-se consistente em 36,6 fils (10,0 cêntimos de dólar) por Revenue Passenger Kilometre (RPKM).

Tal como a companhia aérea, também o Grupo Emirates, que além da transportadora inclui também a dnata, responsável pelos serviços aeroportuários do Dubai, registou resultados recorde, com um lucro bruto de 22,7 mil milhões de dirhams (6,2 mil milhões de dólares), aumento de 18% face ao ano anterior, e uma receita de 145,4 mil milhões de dirhams (39,6 mil milhões de dólares), num aumento de 6% face a igual período do ano anterior.

Já os ativos em dinheiro chegaram aos 53,4 mil milhões de dirhams (14,6 mil milhões de dólares), crescimento de 13%, e o EBITDA foi o “mais elevado de sempre”, chegando aos 42,2 mil milhões de dirhams (11,5 mil milhões de dólares), num aumento de 6%, que demonstra a “forte rentabilidade operacional” do grupo.

Tal como os resultados financeiros, também a capacidade total de passageiros e carga da Emirates cresceram no último ano, numa subida de 4% para 60 mil milhões de ATKMs em 2024-25, recuperando para níveis próximos dos anteriores à pandemia

Além  da Emirates, os resultados do grupo foram também influenciados pela dnata, que “registou um crescimento e desempenho sólidos em todas as suas unidades de negócio”, com um lucro bruto de 1,6 mil milhões de dirhams (430 milhões de euros), mais 2% do que no ano passado, enquanto as receitas chegaram aos 21,1 mil milhões de dirhams (5,8 mil milhões de dólares), subida de 10%, e os ativos em caixa somaram 3,7 mil milhões de dirhams (mil milhões de dólares).

“O Grupo declara um dividendo 6 mil milhões de dirhams (1,6 mil milhões de dólares) ao seu proprietário, a Investment Corporation of Dubai (ICD)”, lê-se ainda no comunicado divulgado, que realça, contudo, que este foi “o primeiro ano financeiro em que o imposto corporativo dos EAU, decretado em 2023, foi aplicado ao Grupo Emirates”, pelo que, depois de contabilizados os 9% de impostos, o lucro líquido do grupo ficou nos 20,5 mil milhões de dirhams (5,6 mil milhões de dólares).

Segundo Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e diretor Executivo da companhia aérea e do Grupo Emirates, “o setor da aviação do Dubai tornou-se uma força influente na cena mundial”, motivo pelo qual a companhia aérea e o grupo têm vindo a apostar “no fornecimento de excelentes produtos e serviços”, assim como na tecnologia e no talento, de forma a aumentar a sua “vantagem competitiva”.

“Cuidamos dos nossos colaboradores e dos nossos passageiros e trabalhamos arduamente para ter um impacto positivo nas nossas comunidades. Não cortamos caminho e não tomamos atalhos que ponham em risco o nosso futuro para obter ganhos a curto prazo. Ao construir os nossos modelos de negócio em torno destes princípios e dos pontos fortes únicos do Dubai, o Grupo Emirates tem prosperado e permanecido resiliente através dos desafios geopolíticos e socioeconómicos ao longo dos anos”, acrescenta o responsável.

Em 2024-25, o Grupo Emirates investiu 14 mil milhões de dirhams (3,8 mil milhões de dólares) em novos aviões, instalações, equipamentos, empresas e nas mais recentes tecnologias para apoiar os seus planos de crescimento.

Já a força de trabalho do grupo de aviação do Dubai cresceu 9%, para 121.223 funcionários, naquele que é o “maior número de sempre” e que deverá aumentar nos próximos tempos, uma vez que a “Emirates e a dnata continuaram a atividade de recrutamento em todo o mundo para apoiar suas operações em expansão e aumentar suas capacidades futuras”.

Entusiasmo e otimismo para 2025-2026

Depois dos resultados recorde de 2024-2025, o Grupo Emirates mostra-se confiante de que o próximo ano será igualmente positivo, com Ahmed bin Saeed Al Maktoum a adiantar que o grupo entra no próximo ano “com entusiasmo e otimismo” graças à “excelente situação financeira” que detém.

“A nossa excelente situação financeira permite-nos continuar a desenvolver e a expandir os nossos modelos de negócio com sucesso. Embora alguns mercados estejam nervosos com as restrições ao comércio e às viagens, a volatilidade não é nova no nosso setor. Simplesmente adaptamo-nos e navegamos à volta destes desafios”, afirma o presidente e diretor Executivo da companhia aérea e do Grupo Emirates.

A companhia aérea prevê que, este ano, a conectividade seja reforçada com a entrega prevista de 16 aviões A350s e outros quatro Boeing 777 de carga, que vão fornecer à Emirates a “capacidade necessária para atender à procura dos passageiros”.

“O nosso programa de modernização continuará a bom ritmo para oferecer aos nossos passageiros os mais recentes produtos da Emirates e uma experiência mais consistente em toda a nossa frota A380, 777 e A350”, acrescenta o responsável.

 

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Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial

Este acordo contempla a possibilidade de abertura de novas rotas, esperando-se que permita também tarifas mais acessíveis e contribua para melhorar a qualidade do serviço para os passageiros.

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Os governos da Colômbia e da Argentina estabeleceram um memorando de entendimento que visa melhorar a conectividade aérea entre os dois países, uma vez que o acordo contempla a possibilidade de abertura de novas rotas, esperando-se que permita também tarifas mais acessíveis e contribua para melhorar a qualidade do serviço para os passageiros.

De acordo com o portal informativo especializado em aviação Aeroin, um dos pontos centrais deste memorando de entendimento é a liberalização do mercado aéreo, o que permitirá que as companhias aéreas operem rotas conjuntas sem restrições de operadores ou limitações de frequências.

“Este acordo é fundamental para expandir a conectividade aérea da Colômbia com o mundo, especialmente com a América Latina. Continuaremos a crescer em número de passageiros e oportunidades para todos,” afirmou a ministra dos Transporte da Colômbia, María Fernanda Rojas.

Segundo a governante colombiana, este acordo “permite mais possibilidades” para as companhias aéreas e vai trazer também “muitos mais benefícios aos passageiros em termos de oferta”.

“Este acordo consolida-nos como um eixo na América Latina, promovendo competitividade e o surgimento de possibilidades de conexões entre cidades da Argentina e da Colômbia que atualmente não existem”, acrescentou María Fernanda Rojas.

Além de voos comerciais, o acordo agora alcançado entre a Colômbia e a Argentina abrange também o transporte de carga e correspondência, pelo que se espera que tenha impacto ao nível dos “fluxos turísticos, comerciais e culturais entre os dois países”.

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IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados

O International Airlines Group (IAG) apresentou os resultados referentes ao 1.º trimestre de 2025, registando um aumento nas receitas, superando os 7 mil milhões de euros, e nos lucros operacionais (198 milhões de euros). Encomendados estão, também, 71 aviões de fuselagem larga para apoiar a estratégia de longo prazo.

Victor Jorge

O International Airlines Group (IAG) – que congrega as companhias aéreas British Airways, Iberia, Vueling, Aer Lingus, LEVEL – registou um aumento de 9,6% nos lucros no final do 1.º trimestre de 2025 face a igual período de 2024, passando de 6,4 mil milhões de euros para 7 mil milhões de euros.

O grupo informa, igualmente, que os lucros operacionais passaram de 68 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024 para 198 milhões de euros no trimestre terminado a 31 de março de 2025.

Depois de impostos, o grupo informa, também, que os prejuízos de 4 milhões de euros do 1.º trimestre de 2024 passaram a lucros de 176 milhões de euros no período homólogo do presente exercício.

No que diz respeito à operação comercial de passageiros, as receitas foram de 6 mil milhões de euros no período em análise, correspondendo a uma subida de 6,5% face aos mesmos três meses de 2024.

Na tabela de custos, todas as alíneas registaram um aumento, exceto os combustíveis onde o grupo viu reduzida a carga em 4,1%, passando de 1,789 mil milhões de euros para 1,715 mil milhões de euros. Já na alínea com o pessoal, os custos aumentaram em 12% face ao 1.º trimestre de 2024, fixando-se a 31 de março nos 1,6 mil milhões de euros.

Europa penaliza número de passageiros
Quanto ao número de passageiros transportados, a IAG registou uma quebra de 0,7%, passando dos 26,4 milhões para 26,2 milhões de passageiros, sendo que foi na Europa que o grupo registou a única descida por região.

Na realidade, na Europa a IAG transportou menos 3,4% de passageiros relativamente ao 1.º trimestre de 2024, fixando-se a 31 de março de 2025 nos 12,9 milhões de passageiros.

A maior subida foi registada na Ásia-Pacífico (+12,7%), passando para 302 milhões de passageiros, enquanto para a América Latina e Caribe a subida de 8% fez com que a IAG transportasse nos primeiros três meses de 2025 1,9 milhões de passageiros.

Já para a América do Norte, o crescimento foi menos (+0,7%), fixando o número de passageiros transportados nos 2,6 milhões, enquanto para a África, Médio Oriente e Sudeste da Ásia foram transportados 1,7 milhões de passageiros (+2,3%).

Por companhia, foi a British Airways que transportou mais passageiros (9,9 milhões; -3,6%), enquanto o crescimento de 0,8% da Vueling permitiu à lowcost atingir os 7,8 milhões de passageiros. Já a Iberia cresceu 1,1%, tendo transportado quase 6,1 milhões de passageiros, a Aer Lingus 2,1 milhões (+1,8%) e a LEVEL 159 milhões (+13,6%).

Mais aviões para long-haul
Luis Gallego, CEO da IAG; refere, no comunicado que informa os resultados trimestrais, que “continuamos a cumprir os nossos objetivos financeiros no setor. Mantemos o foco no reforço do nosso vasto portefólio de marcas líderes de mercado nos nossos mercados principais: o Atlântico Norte, a América Latina e o intra-Europeu. Continuamos a observar uma procura resiliente por viagens aéreas em todos os nossos mercados, especialmente nas cabines premium, apesar da incerteza macroeconómica”.

Quanto ao futuro e apesar da incerteza geopolítica e macroeconómica, a perspetiva do grupo para o ano completo mantém-se “inalterada”. A IAG refere que continua a registar uma “boa procura por viagens aéreas nos nossos mercados principais e pelas nossas marcas, o que evidencia a força do nosso portefólio”. Quanto a regiões, diz a IAG que a América Latina e a Europa “continuam fortes” e que a procura no Atlântico Norte tem sido “robusta”, salientando “o bom desempenho das cabines premium a compensar alguma fraqueza recente no segmento de lazer em classe económica com origem nos EUA”.

A 6 de maio, o grupo indica ter “cerca de 80% das reservas feitas para o segundo trimestre, com receitas superiores às do ano passado, e 29% das reservas efetuadas para o segundo semestre, em linha com o registado no ano anterior”.

Com a apresentação dos resultados trimestrais foi, também, revelado o plano para a compra de 71 aviões de fuselagem larga à Airbus e Boeing para apoiar a estratégia de longo prazo.

A agência Reuters, entretanto, avançou que a compra envolve 32 Boeing 787-10 e 21 Airbus A330-900neo. Além disso, foi acordado uma opção primária para a aquisição de mais seis Airbus A350-900, seis A350-1000 e seis Boeing 777-9, o que totaliza 38 aviões para a Boeing e 33 para a Airbus.

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