AHETA apela a suspensão de portagens na A22
Mercado espanhol já caiu mais de 20% desde a cobrança de portagens na ex-SCUT.
Patricia Afonso
AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal
Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris
Edição Digital: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris
Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards
Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais
Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
A AHETA apela “veementemente” ao Governo para que volte atrás na sua decisão e suspenda as portagens na A22, vulgo Via do Infante, “em nome do interesse regional e nacional.”
O apelo da associação surge quando o Executivo de Passos de Coelho se prepara para fazer uma avaliação dos primeiros seis meses de portagens nesta ex-SCUT.
“Com o aproximar da estação alta do turismo, época em que a região é mais procurada por turistas nacionais e estrangeiros, a AHETA não pode deixar de alertar as autoridades, nomeadamente o governo, para a necessidade de evitar a mais que previsível situação caótica que, fatalmente, irá verificar-se no Algarve durante os próximos meses de Verão, traduzida em enormes prejuízos para a economia regional e nacional”, afirma a associação em comunicado.
A AHETA exemplifica e justifica o seu apelo com a reacção do mercado espanhol, que já apresenta uma descida superior a 20% face ao mesmo período de 2011, aquando a cobrança de portagens ainda não era uma realidade. “Os prejuízos resultantes desta redução de procura são incalculáveis, quer na facturação das unidades hoteleiras e turísticas, quer no comércio e restauração regionais, contribuindo significativamente para o aumento do desemprego”, diz a associação.