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Destinos

Cabo Verde regista aumento de 15,7% no tráfego de passageiros no 3.º trimestre

O aumento do tráfego de passageiros no terceiro trimestre reflete, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, o crescimento acima do esperado nas chegadas de turistas estrangeiros ao país.

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Cabo Verde regista aumento de 15,7% no tráfego de passageiros no 3.º trimestre

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Os transportes de Cabo Verde registaram um crescimento homólogo no número de passageiros transportados no terceiro trimestre do ano, indicador que subiu 15,7% face a igual período do ano passado e que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, reflete o crescimento acima do esperado nas chegadas de turistas estrangeiros ao país.

Além dos passageiros, os dados divulgados pela Lusa esta quinta-feira, 5 de dezembro, mostram que também o movimento de aeronaves aumentou 10,9% entre julho e setembro.

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Os dados do INE cabo-verdiano contam também com informação relativa aos transportes marítimos e revelam que, no terceiro trimestre do ano, o número de navios que chegou a portos em Cabo Verde cresceu 1,8%, enquanto o total de passageiros subiu 4,6%.

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A Lusa lembra que, em novembro, o Banco de Cabo Verde (BCV) reviu em alta as previsões de crescimento da economia do arquipélago neste e no próximo ano, para 6,1% e 5,6%, respetivamente, sobretudo devido ao impulso acima do esperado do setor do turismo.

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TAAG assina acordo com Lufthansa Technik para serviço técnico à frota Boeing 787

A TAAG, companhia aérea angolana, assinou um acordo com a Lufthansa Technik para esta prestar serviços técnicos aos componentes das aeronaves da sua nova frota de longo curso Boeing 787.

Victor Jorge

O acordo assinado recentemente, com duração de 12 anos, terá início a partir de fevereiro de 2025 com a chegada do primeiro avião do lote de Boeing 787-9 e 787-10, segundo avança comunicado da TAAG.

Os aviões vão beneficiar do suporte total de componentes da empresa alemã especialista em manutenção, reparação e revisão, apoiando adicionalmente o Programa de Inspeção de Produção de Aeronaves, abrangendo além dos novos Boeing 787 a frota de Airbus 220 que a companhia está a formar.

A nota sublinha que este suporte vai permitir à TAAG Linhas Aéreas de Angola aceder ao vasto leque de peças sobressalentes da Lufthansa Technik, aumentando a disponibilidade de componentes, suporte AOG (Aircraft On Gronud), bem como diversos trabalhos de logística e fornecimento de peças.

“A estreita cooperação entre as duas empresas vai maximizar a eficiência das operações técnicas da TAAG”, refere o documento, acrescentando que os especialistas da Lufthansa Technik vão igualmente assegurar a qualidade dos ativos mais modernos da companhia angolana, antes da entrega das aeronaves.

O acordo prevê ainda a supervisão de todo o processo de produção diretamente no local de fabrico das aeronaves até a aceitação da aeronave, um serviço que será prestado tanto para a frota Boeing 787 como para os novos Airbus A220 da TAAG, cujo primeiro equipamento foi recebido em setembro passado.

“Com dois tipos de aeronaves modernas a integrarem a nossa frota quase ao mesmo tempo, estamos satisfeitos por podermos contar com a reconhecida experiência em engenharia e a vasta capacidade técnica que os especialistas da Lufthansa Technik oferecem”, afirma Nelson de Oliveira, CEO da TAAG, citado na nota.

Nelson de Oliveira destacou ainda que com o forte suporte dos novos parceiros, é aguardada “com expectativa uma rápida operacionalização das operações com os novos 787 e A220”.

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“Relatório manifesta vontade da ANA de continuar a investir no país”, diz ministro

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, considera que o relatório com as condições da ANA para a construção do novo aeroporto de Lisboa, entregue esta segunda-feira, 16 de dezembro, manifesta a vontade da empresa de continuar a investir no país.

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O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, considera que o relatório com as condições da ANA para a construção do novo aeroporto de Lisboa, que foi entregue esta segunda-feira, 16 de dezembro, manifesta a vontade da gestora aeroportuária de continuar a investir no país.

“O relatório manifesta a vontade da ANA de continuar a investir no país, o Governo agora analisará o que foi apresentado”, disse o governante aos jornalistas, à margem da cerimónia simbólica que marcou a entrega do relatório.

Além de Miguel Pinto Luz, a cerimónia contou com as presenças do presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, e do presidente executivo, Thierry Ligonnière, assim como do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

A Lusa recorda que a entrega deste documento inicial sobre o desenvolvimento da capacidade aeroportuária de Lisboa marca o início formal das negociações sobre a extensão do contrato de concessão e a construção do novo aeroporto em Alcochete.

O documento serve para aferir a cronologia para o desenvolvimento da nova infraestrutura, “estudar a solução técnica de modelo flexível”, o modelo de acessibilidades, detalhar o investimento total necessário, “estudar um modelo de financiamento sem aporte do Orçamento do Estado” e “avaliar o modelo de transferência do tráfego do Aeroporto Humberto Delgado, após a entrada em operação do novo”.

Recorde-se que o Governo aprovou, em maio, a construção do novo aeroporto da região de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI).

O executivo estima que o Aeroporto Luís de Camões entre em funcionamento em 2034.

 

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Liubliana, Exeter e Biarritz são os novos destinos europeus da KLM para a primavera

A partir de 30 de março de 2025, a KLM começar a voar também para Liubliana e Exeter, com voos diários, enquanto a rota para Biarritz tem início a 19 de abril, com voos diários na época alta e duas ligações por semana na época baixa.

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A KLM vai passar a voar, a partir da próxima primavera, para Liubliana (Eslovénia), Exeter (Inglaterra) e Biarritz (França), destinos europeus que, segundo a companhia aérea dos Países Baixos, vão estar acessíveis para os passageiros portugueses através das rotas da companhia aérea de Lisboa e Porto, via o hub de Amesterdão.

“A KLM oferece aos seus clientes ainda mais opções de viagens dentro da Europa, tanto para negócios como para lazer”, explica a transportadora dos Países Baixos, que começa a voar para Liubliana e Exeter a 30 de março, enquanto as ligações aéreas para Biarritz arrancam a 19 de abril.

No caso de Liubliana, capital e maior cidade da Eslovénia, a KLM vai realizar voos diários, numa rota que vai ser operada em aparelhos Embraer 190, com partida de Amesterdão às 10h15, enquanto a chegada a Liubliana está prevista para as 12h05. Em sentido contrário, as partidas são às 12h35 e a chegada a Amesterdão acontece às 14h25.

Já a nova rota para Exeter, cidade no sudoeste de Inglaterra e que também vai ter voos diários, vai ser operada num avião Embraer 175, partindo de Amesterdão às 16h15 para chegar às 16h50. Em sentido contrário, a partida de Exeter ocorre pelas 17h20 e a chegada a Amesterdão está prevista para as 19h50.

No caso de Biarritz, cidade costeira no Golfo da Biscaia, em França, que vai ser servida por voos sazonais, com início a 19 de abril, estão previstos voos diários durante época alta e dois voos semanais na época baixa. A rota vai ser operada num aparelho Embraer 190.

A rota da KLM para Biarritz vai ter voos aos sábados e domingos, entre 19 de abril a 25 de outubro de 2025, partindo de Amesterdão pelas 14h20 para chegar às 16h20, enquanto em sentido contrário as partidas são às 16h50, com a chegada pelas 18h50.

Entre 30 de junho a 22 de agosto de 2025, a rota para Biarritz vai ter também voos de segunda a sexta-feira, partindo de Amesterdão pelas 14h20 para chegar às 16h20, enquanto no regresso aos Países Baixos a partida é às 16h50, com chegada às 18h50.

 

 

 

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Azul abre nova rota para o Paraguai

A nova rota da Azul foi inaugurada domingo, 15 de dezembro, e conta com voos aos domingos, até 2 de fevereiro de 2025.

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A Azul abriu este domingo, 15 de dezembro, uma nova rota para o Paraguai, passando a ligar Recife diretamente a Assunção, capital do país, uma vez por semana, até 2 de fevereiro de 2025.

“O novo voo para Assunção marca uma expansão estratégica da companhia para destinos internacionais. Com voos mais frequentes e acessíveis, esperamos ver um aumento no número de visitantes e maior circulação de pessoas e mercadorias entre os dois países”, afirma César Grandolfo, gerente de Relações Institucionais da Azul.

Os voos da Azul entre Recife e Assunção decorrem aos domingos, partindo da cidade brasileira pelas 09h15 para chegar à capital paraguaia pelas 13h55, de onde volta a partir pelas 15h10, chegando a Recife às 19h30, sempre em horários locais.

“Com o voo para Assunção, o Aeroporto Internacional do Recife passar a conectar a capital pernambucana a sete destinos no exterior, incluindo Lisboa, Fort Lauderdale, Orlando, Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque), Santiago do Chile e Montevidéu”, congratula-se Joaquín Rodriguez, diretor-geral de Aeroportos da Aena Brasil.

A capital do Paraguai é conhecida pela  história, cultura e beleza natural, pelo que se espera que a nova rota da Azul venha a ajudar ao crescimento dos fluxos turísticos entre os dois países, tanto para fins de lazer como de negócios.

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Enoturismo

Trabalhar em rede para um melhor Enoturismo

Na conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, os dois painéis abordaram destinos “improváveis” e prováveis” num produto turístico onde Portugal se tem vindo a destacar. Contudo, para melhorar a oferta, o trabalho em rede foi destacado pelos convidados intervenientes nos dois painéis.

Victor Jorge

Algarve, Beira Interior e Tejo não são, propriamente, os primeiros destinos que veem à cabeça de qualquer turista nacional ou internacional que visite o nosso país.

No Algarve, Sara Silva, presidente da Direção da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), admitiu que “temos de diversificar o produto turístico do Algarve e ir além do sol e praia”, reconhecendo que, “embora estratégico, há muito mais a conhecer no Algarve”.

E aí, diz, o Enoturismo tem dado esse contributo para “explorar o território e conhecer mais do que o Algarve pode dar a nível de variadíssimos produtos, desde o património, à parte gastronómica ou cultural”.

Mais do que sol e praia
Nos últimos 10 anos, o Algarve deu, segundo Sara Silva, “um pulo significativo no Enoturismo”, revelando que metade dos produtores já têm oferta de Enoturismo, demonstrando, assim, “a potencialidade que a região tem para este produto turístico”.

“Relativamente a outras regiões, o Algarve já tem os turistas”, admitiu a presidente da CVA, referindo que “falta dar a conhecer a oferta existente na região e convencer os turistas a diversificar a visita”. Aí, admite, “a informação que possamos dar, principalmente ao turista internacional, é muito importante, de forma a poder preparar a sua visita e/ou experiência”.

Já na Beira Interior, a associação não se faz à praia, mas à Serra da Estrela, à natureza, neve, e, mais recentemente, ao melhor queijo do mundo, bem como na aposta na inovação, com a recuperação de algumas castas autóctones, e aos Vinhos de Altitude.

Rodolfo Queirós, presidente da Comissão Vitivinícola da Beira Interior (CVRBI), começou por revelar um projeto com duas comunidades intermunicipais, que abrangem 20 municípios, e que terá o vinho “como elemento de ligação entre todo o território”.

Admitindo que a Beira Interior tem um “potencial enorme e muitas valências” que, para além dos vinhos, contemplam as aldeias históricas, as Aldeias do Xisto, Aldeias da Montanha, a Serra da Estrela, Serra da Malcata, entre outros, “a dificuldade é conseguir juntar tudo e estruturar esta oferta”, disse Rodolfo Queirós, revelando que, no início de 2025, será realizada uma apresentação pública do projeto sob a “Linha + Interior Turismo”.

A rede que falta
“Temos um potencial grande, falta-nos estruturar a oferta e criar alguma notoriedade”, reconheceu o presidente da CVRBI, salientando que “o Enoturismo é mais do que ter vinho, uma adega e dormidas”. Por isso, o objetivo na região é ligar o vinho a tudo o que poderá gravitar em torno desse universo, como são os restaurantes, hotéis, turismo rurais ou wine bars, frisando Rodolfo Queirós que”iremos desafiar as agências de viagens, os DMC, para mostrar um produto atrativo que terá na sustentabilidade, não só ambiental, mas económica, um fator relevante”.

Importante para a região é, igualmente, a proximidade com Espanha, até porque “os espanhóis adoram Portugal, adoram a nossa comida, os nossos vinhos”, o que leva Rodolfo Queirós a frisar que “temos de ensiná-los a ‘investir’ e a gastar bem o dinheiro no nosso território”.

Chegados à a região Tejo, onde a Ode Winery já produz vinho e tem em mãos um projeto para desenvolver o Enoturismo com alojamento. Diana Soeiro, diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living, destacou a proximidade a Lisboa como “benéfica”, admitindo, contudo, que o Ribatejo, região onde este agente está inserido, “ainda é um segredo muito bem guardado, até para nós portugueses”, reconhecendo que “ainda estamos numa fase que exige um esforço acrescido, não só de posicionar os diferentes projetos, como também posicionar o próprio perfil dos vinhos que, neste momento, está a ser produzido na região, bem como a própria região com destino turístico”.

E a região, enquanto Enoturismo, é, segundo palavras de Diana Soeiro, um destino que “surpreende visitantes nacionais e internacionais não só pela qualidade das infraestruturas, como pelos vinhos”.

Essa surpresa foi, igualmente, referida por Sara Silva que frisou que “turismo é experiência e contacto com as pessoas”, frisando que “o que vai marcar e o que vai levar aquelas pessoas a voltarem e a levarem a mensagem mais além é o contacto que tiveram com as pessoas que os receberam, bem como a qualidade da experiência”. De resto, reconhece que a praia começa a ficar “um pouco curta”, uma vez que há mercados que “exigem mais” e aí “as experiências mais personalizadas podem e devem fazer toda a diferença junto de um público cada vez mais exigente e informado”.

Com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) a apontar para mais de 30 milhões de turistas em Portugal, em 2024, a questão a saber é quanto desses turistas visitam o Interior. Rodolfo Queirós admite que “temos de ir à procura e reivindicar e, às vezes, até ser um bocadinho agressivos. Temos de ser interventivos para abanar um pouco as coisas”, reconhecendo que “é difícil trabalhar em rede”. Contudo, o presidente da CVRBI frisa que “se está a trabalhar cada vez melhor, embora, quando se trabalha com 20 municípios, não é fácil agradar a todos”. E dá um exemplo: “no lançamento do projeto que faremos no início do ano, levantou-se, de imediato, um problema com a imagem que irá ilustrar o mesmo. Ou seja, existem sensibilidades que podem ser feridas, mas que é preciso olhar um pouco mais além da imagem que irá estar na divulgação do projeto e estarmos sempre coordenados com as diversas entidades do território”.

Além disso, no que toca a promoção externa, “existem sempre os que querem ir a tudo o que é organizado lá fora, mas que não há capacidade financeira e humana para estar em todo o lado. Portanto, é fazer com que todos percebam que estamos a caminhar para o mesmo lado e que, caminhando juntos, ganhamos todos. É preciso fazer com que todos se sintam parte integrante do projeto”.

E aqui a crítica do presidente da CVRBI foi clara ao apontar que, de nada vale fazer promoção, se, depois, “quando o turista chega ao local, a adega está fechada, o restaurante está encerrado ou não há ninguém que possa explicar o produto turístico”.

Para todos estes projetos e produtos turísticos funcionarem são, de facto, necessárias pessoas. Num projeto como o da Ode Winery, que está no início, Diana Soeiro admite que “tivemos a sorte de encontrar uma pessoa muito qualificada e que pode formar os futuros colaboradores que entrem quando o projeto de Enoturismo estiver para arrancar”. Até porque, segundo a diretora de Marketing da Ode Winery, Farm & Living, o Enoturismo “não se limita à prova de vinho, ao alojamento. Há todo um storytelling que é preciso criar. Contar uma história à volta do vinho é, por vezes, o mais importante. Conseguir filtrar preferências, expectativas, adaptá-las à prova, à visita, personalizar ao pormenor todos os aspetos, fazer com que, quem nos visite, se sinta parte integrante”.

Por isso, Diana Soeira avisa que é “impossível ter sucesso no Enoturismo se quisermos ter um negócio aberto de segunda a sexta das 9 às 5. Tem de haver uma disponibilidade total”.

Promoção que conta
Em termos de promoção, todos os intervenientes do primeiro painel da Conferência admitiram que, nos dias de hoje, a promoção é feita de forma diferente. “Além das habituais idas a feiras e festivais de vinho, o contacto com a imprensa internacional tem sido muito importante”, destacando ainda Sara Silva o trabalho que tem sido feito pela Entidade Regional de Turismo Algarve e Associação do Turismo do Algarve, bem como a consolidação da Rota dos Vinhos do Algarve e o projeto Algarve Wine Tourism. “Naturalmente que nos dias de hoje, o digital assume uma importância vital”, referiu a presidente da Direção da CVA, reconhecendo, no entanto, que “o trabalho em rede é muito importante. É esse trabalho conjunto que nos dá a possibilidade de mostrar uma oferta estruturada, desde o lazer, à gastronomia, à hotelaria, à cultura e património”.

Assim, além do inglês, a região do Algarve pretende que o site mostre todos estes produtos noutras línguas, facilitando, dessa forma, o conhecimento, possibilitando a reserva, uma maior interação com quem está no terreno, ver vídeos, comentários e uma partilha mais imediata da experiência. “O digital serve, fundamentalmente, para interligar todos os parceiros regionais e locais à volta deste produto turístico”.

Felizmente, na Beira Interior, a promoção já é vista como um investimento e não como um custo, admitindo Rodolfo Queirós que se trata de “um trabalho de formiga, é uma maratona e uma corrida de 100 metros. É preciso ir investindo e, hoje, cada vez há mais produtores sensibilizados e a perceber que se apostarem no Enoturismo têm um complemento muito grande e que ajuda bastante na venda de vinho e com margens bem mais simpáticas”.

Ainda numa fase inicial, o projeto da Ode Winery tem mantido o foco no mercado nacional e em parcerias com produtores locais mais ligados à gastronomia, artesanato e produtos regionais, apontando Diana Soeiro este “crosselling como uma via para todos ganharem. Sozinhos, somos apenas mais um projeto numa região que precisa de ganhar visibilidade e escala. Queremos posicionar este projeto a nível nacional”, evidenciado a responsável da Ode Winery que “temos a missão de levar connosco também outros que possam precisar de alavancar os seus negócios”.

E aqui assume papel fulcral o envolvimento das comunidades locais. “Acreditamos seriamente que se todas as pessoas da região estiverem comprometidas com o nosso projeto, vão ser excelentes embaixadores e valorizarão a própria região e o Enoturismo”.

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Enoturismo

Enoturismo em Portugal: qualidade para dar, provar e vender

O segundo painel da Conferência de Enoturismo, organizada pelo Publituris, com apoio do Turismo de Portugal, contou com a participação de “pesos pesados” do Enoturismo em Portugal. Douro, Alentejo e um grupo hoteleiro que desenvolve o Enoturismo em várias regiões, foram os “destinos prováveis” convidados que confirmaram o valor que este produto turístico acrescenta à oferta turística de Portugal.

Victor Jorge

Falar de Enoturismo em Portugal faz com que, obrigatoriamente, se fale do Douro e do Alentejo. Acrescente-se quem desenvolve o negócio hoteleiro, focando-se, também, no Enoturismo, e o painel para abordar este produto turístico completou-se de forma ideal.

No Douro, Região Vitivinícola Demarcada mais antiga do mundo, Maria Manuel Ramos, diretora de Turismo da Sogevinus, começou por admitir que estar inserido nesta região é uma “grande vantagem. As caves de Vinho do Porto, em Gaia, ajudam muito à consolidação do Douro como destino de Enoturismo”, salientando, igualmente, que o Enoturismo “serviu e serve para fixar pessoas e criar emprego”.

Embora reconheça que a região do Douro é beneficiada pela proximidade do aeroporto Francisco de Sá Carneiro, a verdade é que “a estadia média do Douro ainda é muito baixa”, assinalando Maria Manuel Ramos que o turista permanece, no máximo, duas noites e regressa ao Porto. “O grande desafio está entre novembro e março. Quem visita a região encontra muitos restaurantes e até hotéis fechados, o que prejudica a atividade, enquanto Gaia e o Porto têm uma sazonalidade muito menos vincada”.

No Alentejo, Luísa Rebelo, general manager do Torre de Palma Wine Hotel, admite tratar-se de uma região que “ainda não está consolidada com o Douro”, frisando que “nesta indústria, não nos podemos acomodar e pensar que somos um destino consolidado ou que o trabalho já está feito, porque não está, há muito por fazer. É verdade que o Alentejo, a par do Douro, já é muito reconhecido, mas o Douro está um pouco à frente do Alentejo”, reconhece.

Contudo, não é na qualidade que o Douro está à frente, mas sim em termos de notoriedade, já que a região mais a Norte, “está no top of mind. O Douro ainda é o número 1 do Enoturismo em Portugal”, contribuindo para tal a presença de “marcas conhecidas a nível mundial”, seja na produção de vinho, seja na hotelaria.

Embora no Alentejo já existam exemplos de marcas que têm trazido “grande notoriedade à região”, Luísa Rebelo acredita que “há um caminho muito longo ainda a ser percorrido. Nestes últimos 10 anos, vimos um crescimento dos mercados internacionais, obviamente a par daquilo que tem acontecido em todo o país, com o mercado americano em destaque. Mas temos muito ainda a fazer, muito a fazer em termos de trabalho em rede, com todos os parceiros, até porque o Alentejo é uma região enorme, facilmente daria para passar duas semanas no Alentejo ao invés de duas ou três noites, que é o que acontece”.

Neste aspeto, a general manager do Torre de Palma não se importa de olhar para o Douro, mas também para as melhores regiões de Enoturismo a nível mundial, “ver porque são tão conhecidas e ir buscar exemplos para a nossa prática em Portugal”. E isto, “não por serem melhores, mas por serem diferentes e por se posicionarem no marketing e na promoção de uma forma mais visível”, dando como exemplo regiões como Mendonça, na Argentina, ou Toscânia, em Itália. “Se olharmos em termos de qualidade do que é feito em Portugal, estamos ao mesmo nível, às vezes até acima até, mas precisamos de dar um salto na notoriedade e visibilidade internacional”.

Com hotéis de Norte a Sul do país, incluindo ilhas, e no estrangeiro, o grupo Vila Galé possui o Enoturismo na sua génese, indicando Pedro Ribeiro, diretor de Vendas e Marketing do grupo, que “todas as nossas áreas de Enoturismo estão ligadas à produção de um vinho”, distinguindo, contudo, o que é Enoturismo com alojamento do Enoturismo somente para visita ou prova. “É mais difícil, hoje em dia, em termos nacionais, vender Enoturismo com alojamento do que vender Enoturismo só com visita”, afirma Pedro Ribeiro. E aqui, destaca o trabalho feito no Douro, onde a notoriedade e o prestígio internacional do Vinho do Porto “conseguiu angariar fluxos não só para a região, mas também para Gaia e a cidade do Porto”.

Daí a aposta do grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida pela criação da marca Vineyards, no Douro e Alentejo, com a terceira unidade a receber essa denominação a ficar localizada no Minho, na região dos Vinhos Verdes, com abertura marcada para o dia 25 de abril de 2025.

Contudo, Pedro Ribeiro admite que o mercado nacional “ainda precisa de ser educado” quando se fala de Enoturismo, já que “as pessoas sentem alguma dificuldade em envolver-se com este produto, como podem ter uma experiência enoturística que vai mais além de uma simples prova de vinho”, frisando que cabe à comunicação social, aos próprios agentes, ao Turismo de Portugal, às CVRs, a todo o ecossistema, esse papel de educar quem pretende visitar os enoturismos, referindo-se, igualmente, à rede que é preciso criar ou aprofundar para dar esse salto.

“Os próprios hotéis que não possuem Enoturismo, que são unidades de sol e praia, de city breaks, se tiverem essa multiplicidade de produtos para oferecer ao seu cliente, ao seu hóspede, também saem beneficiados porque oferecem um produto complementar e criam uma nova ou outra motivação para que as pessoas voltem ao destino”, salientou Pedro Ribeiro, dando como exemplo o Algarve que, apesar de ter no sol e praia o seu produto de excelência, “se conseguir complementá-lo com outra experiência, ajuda a uma estadia mais agradável e vai puxar o produto para cima”.

Eu enoturista sou
Assim, coloca-se a questão de saber o que o enoturísta procura, efetivamente? E se no Douro, Maria Manuel Ramos afirma que “procura saber um pouco mais de vinho, procura paz, tranquilidade, estar em contacto com a natureza, procura gastronomia”, o certo é que se trata de um turista com “um poder de compra mais elevado, que gasta um pouco mais acima da média”. Além disso, a diretora de Turismo da Sogevinus refere que o Enoturismo contribui, também, para “ajudar a dispersar os fluxos pelas várias regiões e cidades”.

Luísa Rebelo acrescentou às razões de visita também a “procura por experiências únicas e autênticas, para que possam levar algo inesquecível na memória e que partilhem, depois, com os amigos e família”. Além disso, também “o contacto com a cultura local, ou seja, com as nossas pessoas, com quem faz o vinho é valorizado, com o storytelling a assumir um papel cada vez mais relevante”. “Nas nossas provas de vinhos, apresentamos os queijos da região, os enchidos que são produzidos por determinada pessoa, alimentamos a envolvência com a comunidade e essa ligação e história são muito valorizadas por quem nos visita”.

No caso dos hotéis Vila Galé, Pedro Ribeiro admite “dificuldades de comunicação com a distribuição do Enoturismo”, reconhecendo que “não é tão fácil, como no lazer, onde temos operadores, OTAs, onde há uma forma de comunicar mais fácil. Encontrar parceiros internacionais especializados em Enoturismo é mais difícil. O que existe, são operadores generalistas que criam alguns programas de Enoturismo”.

Assim, o grupo decidiu comunicar e fazer essa ligação entre as três regiões (Alentejo, Douro e Minho), motivando alguns parceiros a promoverem estes pacotes. “Existem pessoas que procuram o Enoturismo só como um escape de fim de semana e não com o objetivo de fazer uma atividade ligada aos vinhos. Querem descansar, beneficiar do hotel, e, porventura, podem englobar o vinho”. Certo é que nos 33 hotéis em Portugal e nos 11 do Brasil, o grupo só serve os “néctares da casa”, vende os vinhos na receção, com os rececionistas a receberem, inclusivamente, formação para a venda de vinhos e promoção das restantes unidades, o que leva Pedro Ribeiro a assumir que “este crosselling está no ADN do grupo desde sempre”.

EUA ganham peso no Enoturismo
Abordada a questão dos principais mercados para o Enoturismo, os três participantes no painel foram unanimes em considerar os EUA, seguidos do Brasil, Reino Unido e alguns nórdicos como os de maior relevância. Reconhecendo tratar-se ainda de um “produto de nicho”, Luísa Rebelo admite que “nem todos vêm por causa do vinho, tal como quem vem para praia não vem obrigatoriamente para o surf ou para o golfe”, outros produtos considerados nicho, sendo certo que o Enoturismo é um mercado de “maior valor”.

Na Sogevnius, embora o mercado nacional seja, ainda, o principal, Maria Manuel Ramos destaca o espanhol, francês e britânico como relevantes, reconhecendo, no entanto, que “as políticas de bagagem das companhias aéreas não nos ajudam na venda de vinho”, como shipping de vinho a conhecer números simpáticos.

E as novidades da Sogevinus conhecerão um novo capítulo, já a partir do primeiro trimestre de 2025, com a abertura do Tivoli Kopke, em Vila Nova de Gaia, um hotel de 5 estrelas, com 154 quartos, com acesso exclusivo a uma cave centenária da Kopke, oito mil metros quadrados de jardim, e com restaurantes que também irão espelhar a qualidade gastronómica nacional.

Nos hotéis Vila Galé, devido à notoriedade da marca, o turista nacional lidera, reconhecendo Pedro Ribeiro que mercados como os da América do Norte e da América do Sul, “têm uma audiência muito grande nos hotéis ligados ao Enoturismo”.

Já na Torre de Palma, o americano reina, com o brasileiro e o canadiano a merecer, igualmente, referência. Contudo, Luís Rebelo assinala que “não podemos cair no erro de nos focar só num mercado. Vimos isso com a pandemia ou com as guerras. O turismo é um setor supersensível a crises sociais e económicas”, justificando, assim, “uma aposta na diversidade, até porque diferentes mercados procuram experiências distintas”.

De fora ficaram, por agora, os mercados asiáticos, embora Maria Manuel Ramos destaque a procura que tem existido por clientes coreanos, fruto, eventualmente, do voo direto entre a Coreia e Portugal.

Luís Rebelo admite que os mercados asiáticos “já têm interesse em Portugal, mas vão a Lisboa e ao Porto”, assinalando, contudo, tratar-se de um mercado com muito potencial, mas que vai demorar uns anos até chegar ao Alentejo”.

Nos Vila Galé, Pedro Ribeiro admite que o mercado asiático “começa a ter o seu espaço, mas não com foco no Enoturismo, mas para visitar as cidades ou regiões onde temos as nossas unidades e que acabam, por vezes, por se aperceberem que realmente estão em regiões de vinho e acabam por ter uma experiência e comprar vinho”.

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Rede Expressos reforça horários para Vigo, Santiago de Compostela e Corunha

A Rede Expressos reforçou os horários semanais realizados para as principais cidades da Galiza, concretamente para Vigo, Santiago de Compostela e Corunha, com o objetivo de satisfazer a procura turística e servir os profissionais portugueses que trabalham em Espanha.

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A Rede Expressos reforçou os horários semanais realizados para as principais cidades da Galiza, concretamente para Vigo, Santiago de Compostela e Corunha, com o objetivo de satisfazer a procura turística e servir os profissionais portugueses que trabalham em Espanha.

“O número de horários semanais realizados para as principais cidades da Galiza aumentou para 56 em Vigo, 39 em Santigo de Compostela e 21 na Corunha, com partida no Terminal Intermodal de Campanhã, no Porto”, lê-se num comunicado da Rede Expressos.

Em paralelo com o reforço dos horários, a Rede Expressos informa que também a paragem de Pontevedra foi reaberta, “após ter estado encerrada desde 2021 devido às restrições de mobilidade impostas durante a pandemia”.

A Rede Expressos diz que este reforço de operação para a Galiza “é uma consequência do aumento da afluência de passageiros”, que aumentou 15% em 2023, o que se deve ao facto de haver “cada vez mais portugueses a trabalhar no norte de Espanha, maioritariamente oriundos dos distritos do Porto e de Braga”, mas também ao “crescente fluxo de passageiros que se dirigem à Corunha para embarcar em barcos de cruzeiro que escalam regularmente no Puerto de La Coruña”.

“Também o fluxo de turistas espanhóis e portugueses que visitam, respetivamente, o norte de Portugal e o norte de Espanha, foi tido em conta pela Rede Expressos nesta iniciativa de reforçar o número de autocarros para a Galiza. Portugal é o primeiro país emissor de turistas para a Galiza, num total de 624 mil dormidas, em 2023, representando cerca de 20% do total. Uma tendência que se mantém com os dados disponíveis no primeiro semestre do corrente ano, onde se registou uma subida de 15% em relação a período homólogo de 2023”, acrescenta a Rede Expressos.

Segundo Fernando Correia, responsável pelos serviços internacionais da Rede Expressos, “este reforço de ligações para a Galiza é um reflexo da crescente mobilidade transfronteiriça e do dinamismo do mercado turístico, garantindo uma melhor experiência de viagem aos passageiros, com mais opções e maior flexibilidade para quem se desloca entre Portugal e Espanha.”

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Enoturismo

Enoturismo: um ‘pairing’ entre qualidade, produto, pessoas e território

O Enoturismo continua a dar cartas em Portugal e tem posicionado o país como um dos melhores destinos no mundo. Na conferência organizada pelo Publituris, com o apoio do Turismo de Portugal, essa realidade foi confirmada. Agora, a visão passa por consolidar essa qualidade e tornar Portugal num destino de Enoturismo sustentável e regenerativo.

Victor Jorge

O Enoturismo tem sido nos últimos tempos um dos produtos turísticos de maior relevo para Portugal no que diz respeito à promoção externa e os números alcançados são prova disso. E não só os números, mas também os prémios que Portugal tem recebido a nível internacional, como comprova o recente prémio de “Melhor Destino de Enoturismo do Mundo” entregue pela FIBEGA, em Espanha, a Portugal.

De acordo com os dados do Turismo de Portugal existiam, no final de 2022, 458 unidades de Enoturismo em Portugal, cuja concentração é, maioritariamente, no Norte (141), Centro (121) e Alentejo (126). Ou seja, estas três regiões possuíam 388 das 458 unidades de Enoturismo.

Na conferência organizada pelo jornal Publituris, com o apoio do Turismo de Portugal, Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal (TdP), começou por destacar isso mesmo, referindo, além do prémio entregue pela FIBEGA, o 1.º lugar nos “Melhores destinos para amantes de Enoturismo” da Wine Lover’s Index 2024.

Um Enoturismo cada vez mais internacional
A qualidade do Enoturismo em Portugal tem vindo, aliás, a ser reconhecido pelos diversos mercados internacionais, frisando Lídia Monteiro que o crescimento registado é maioritariamente nos mercados internacionais (+58%). A nível internacional, destaque para mercados como os EUA (+19%), Brasil (+16%), Reino Unido (+15%), Alemanha (+10%) ou França (+9%). De resto, Lídia Monteiro destacou um mercado como França, que, por se tratar também de um destino importante no Enoturismo, “está a escolher Portugal para experiências de Enoturismo”. E também aqui referir que no consumo de Enoturismo está sempre presente um pairing com outros produtos de experiências turísticas, desde logo e como primeiro produto, a natureza (62%) que, juntamente como a gastronomia (60%), “são produtos turísticos que mais pairing faz quando se consome Enoturismo”, indicando a responsável do TdP ainda a cultura (43%) e a saúde e bem-estar (15%).

No “Programa de Ação Enoturismo” do Turismo de Portugal, que tinha, originalmente, um timing entre 2019 e 2021, o período de execução foi alargado até 2024, devido à pandemia, tendo o investimento em Enoturismo no nosso país ascendido a 140 milhões de euros, com 90 projetos apoiados, e recebido 60 milhões de euros de incentivos por parte do Instituto Público.

Neste balanço, destaque ainda para a formação e capacitação dos agentes de Enoturismo dividia em três eixos: Curso Geral de Formação em Enoturismo, com 215 ações de formação, abrangendo 5.275 participantes; Formação Territorial Temática, na qual foram dadas 96 horas de formação a 345 formandos; e Formação de Iniciação à Prova de Vinhos, que contou com 6.000 participantes.

Nesta estratégia coube ainda a promoção da oferta e do negócio de Enoturismo nos mercados interno e externo, através de diversas campanhas e que alcançou mais de 79,5 milhões de pessoas com o “Wines Pairs with Portugal”, mais de 40 milhões com a campanha “Time to Taste”, tendo sido lançada ainda a plataforma de experiência de Enoturismo em dois idiomas (português e inglês) “portuguesewinetourism.com”, concluindo ainda os dados disponibilizados pelo TdP que os mais de 7.000 artigos publicados na imprensa internacional tiveram um alcance estimado de mais de mil milhões de pessoas. Além disso, também a participação no “Wine and Travel Week” (Londres) de 2023 e 2024, e os eventos enogastronómicos, apoiados através o Portugal Events, colocaram Portugal nas preferências dos enoturistas internacionais.

Na conferência, Lídia Monteiro salientou que, “se 2024 é tempo de fazer um balanço muito positivo, é também tempo para criar um novo programa que vai decorrer de 2025 a 2027”, justificando que “Portugal deve ter esta ambição de chamar para si o Enoturismo e poder ser o centro dos negócios do Enoturismo”.

Estratégia internacional, mas com valor e coesão
No caso do novo programa, Lídia Monteiro referiu que “as tendências de consumo no Enoturismo estão alinhadas com as tendências de consumo de turismo gerais”, destacando “as experiências personalizadas e imersivas, a sustentabilidade, a diversificação de mercados, bem como a utilização de tecnologias, como realidade aumentada, tours virtuais, ou aplicações e plataformas digitais facilitadoras de interação”.

“Cada vez mais sentimos que o consumidor prefere produtos que têm uma mensagem, mas também uma prática associada à sustentabilidade e, naturalmente, de um turismo mais consciente e mais responsável, e essa também é uma responsabilidade coletiva”, justificou Lídia Monteiro, admitindo, também, que “já não temos a procura do Enoturismo apenas por especialistas ou por casais, sentimos que o segmento dos jovens e das famílias está a crescer, o que pode significar uma janela de oportunidade”.

E se na visão a qualidade da experiência, o envolvimento e competitividade das empresa, o território e o alcance e visibilidade nacional e internacional são os eixos, estes devem proporcionar viajantes satisfeitos com a experiência turística, crescimento das experiências de enoturismo, um conhecimento sobre o impacto do Enoturismo no território e desenvolvimento de medidas conducentes à sua regeneração, bem como captação de viajantes e presença na media.

Por isso, as dimensões terão de estar ligadas a prioridades e se no “Território” a prioridade é gerar impacto positivo nos destinos; o “Produto” consiste não apenas na qualificação e estruturação do produto e serviços de Enoturismo, mas também centrar-se na experiência turística e em toda a sua cadeia de valor, promovendo uma experiência enoturística qualificada e multifacetada que inclua o pairing com outros produtos.

As outras duas dimensões são as “Pessoas” e a “Internacionalização”. E se a primeira abrange profissionais, comunidade residente e viajantes, que se conectam em torno de uma cultura de Enoturismo e vinhos ao longo de toda a experiência turística, as prioridades passam por densificar uma cultura de conhecimento e savoir faire em torno do Enoturismo nos diferentes agentes. Por fim, a reputação e diferenciação das marcas enoturísticas no plano internacional terão de ter a dimensão de contribuir para acrescentar valor ao turismo e às exportações de vinhos, constituindo o branding um reforço à internacionalização do destino de Enoturismo e potenciar as marcas turísticas ligadas ao vinho.

A concluir, Lídia Monteiro focou ainda a importância da “colaboração”, para que “possamos, em conjunto, levar Portugal, a ser não só uma referência de Enoturismo a nível mundial – que já o é -, mas que possa também ser um impulsionador do Enoturismo do futuro, um Enoturismo com valor para os viajantes, um Enoturismo com valor para as empresas, para os seus trabalhadores, mas também um Enoturismo com valor para os territórios e para as suas comunidades”.

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Aviação

APG-IET passa a integrar China Airlines

A China Airlines é uma companhia aérea fundada em 1959, que conta com sede em Taipei, Taiwan, e que voa para 192 destinos em 29 países na Ásia, na Oceania, Américas e Europa.

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A APG Portugal anunciou a integração da companhia aérea chinesa China Airlines no programa APG-IET, passando a oferta desta transportadora a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

De acordo com a APG Portugal, a China Airlines é uma companhia aérea fundada em 1959, que conta com sede em Taipei, Taiwan, e que voa para 192 destinos em 29 países na Ásia, na Oceania, Américas e Europa.

A transportadora aérea conta ainda com uma frota composta por 16 aparelhos Airbus A350, a que se juntam outros 15 aviões Airbus A330.

Com a integração da China Airlines, o programa APG-IET passa a contar com 151 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

 

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Transportes

Novembro estabelece novo recorde de passageiros movimentados nos aeroportos espanhóis

O número de passageiros movimentados nos aeroportos da AENA, em Espanha, ultrapassou os 21,5 milhões, em novembro. Até novembro, os aeroportos da AENA já movimentaram mais passageiros que no total do ano de 2023.

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Os aeroportos da AENA, em Espanha, fecharam o mês de novembro com 21,560 milhões de passageiros movimentados, correspondendo a um crescimento de 9,2% face a igual mês de 2023. Já ao nível das aeronaves, as infraestruturas aeroportuárias da AENA registam 193.247 voos, uma subida de 11,1% face a período homólogo do ano passado.

O aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas registou o maior número de passageiros em novembro, com 5287.809, o que representa um crescimento de 9,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Seguem-se os aeroportos Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, com 4.048.233 (+5,7% em relação a 2023); Málaga-Costa del Sol, com 1.612.653 (+9,4%); Gran Canaria, com 1.426.180 (+13,1%); Gran Canaria, com 1.426. 180 (+13,1%); Tenerife Sul, com 1.291.881 (+9,7%); Alicante-Elche Miguel Hernández, com 1.279.116 (+19,6%) e Palma de Maiorca, com 1.199.920 passageiros, o que representa mais 9,3% do que em novembro de 2023.

A AENA informa, igualmente, que foi quebrado o número recorde de passageiros movimentados em 21 dos seus aeroportos.

Em termos de operações, o aeroporto com mais movimentos, em novembro, foi o Adolfo Suárez Madrid-Barajas, com um total de 34.177 voos (+6,8% em relação a 2023), seguido de Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, com 26.036 voos (+3,4%); Gran Canaria, com 13.156 (+11,5%); Málaga-Costa del Sol, com 12.068 (+9,7%); Palma de Maiorca, com 10.708 (+8,5%).

Já no acumulado do ano de 2024 (janeiro – novembro), os aeroportos da AENA registaram, igualmente, novo recorde, com mais de 287,6 milhões de passageiros (+9,4% face a igual período do ano anterior; +1,6% acima dos 283,19 milhões de passageiros registados em todo o ano de 2023), com mais de 2,4 milhões de movimentos de aeronaves (+7,8%).

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