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Alojamento

Mama Shelter expande presença em quatro continentes com sete novos hotéis

A marca da Accor vai estrear-se na Ásia, com a abertura de um hotel em Singapura, e no continente africano, com uma unidade hoteleira em Cape Town. A somar às aberturas previstas para 2025 e 2026, a Mama Shelter tem ainda em vista a inauguração de um hotel no Dubai em dezembro deste ano.

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Mama Shelter expande presença em quatro continentes com sete novos hotéis

A marca da Accor vai estrear-se na Ásia, com a abertura de um hotel em Singapura, e no continente africano, com uma unidade hoteleira em Cape Town. A somar às aberturas previstas para 2025 e 2026, a Mama Shelter tem ainda em vista a inauguração de um hotel no Dubai em dezembro deste ano.

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A Mama Shelter, marca do grupo francês Accor, vai acrescentar sete novos hotéis ao seu portefólio até ao final de 2026. Com a abertura do Mama Shelter Dubai, cuja expectativa é a de que aconteça a 15 de dezembro deste ano, o número sobe para os oito hotéis.

Com estas aberturas, a marca expande a sua presença em quatro continentes, a começar pela Ásia, onde pretende abrir o seu primeiro hotel na região no início de 2025. O futuro Mama Shelter Singapore será a 20ª unidade no portefólio da marca, localizado no coração da Killiney Road. Com 110 quartos, a unidade hoteleira pretende afirmar-se como um “oásis urbano”, com um rooftop com piscina com vista para o horizonte de Singapura e um restaurante que oferecerá “uma cozinha criativa num ambiente moderno”, como referido em comunicado.

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Na Suíça, a Mama Shelter tem em vista a abertura do Mama Shelter Zurich em meados de 2025, no bairro de Oerlikon. Com mais de 170 quartos, o hotel vai contar com um restaurante, rooftop e 550 metros quadrados de salas de reuniões.

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O pipeline para 2026

Em 2026, a Mama Shelter estreia-se no continente africano com a abertura do Mama Shelter Cape Town. Situado no coração da cidade, a marca ocupará o edifício City Park com um hotel com mais de 120 quartos, 213 metros quadrados de salas de reuniões, 380 metros quadrados de espaços de trabalho, um ginásio e um restaurante no rooftop, bem como uma piscina e um terraço.

A estreia em Cape Town vai marcar ainda a introdução de um novo conceito, o Mama Play, um espaço de lazer com 742 metros quadrados que inclui bowling, karaoke e áreas dedicadas a refeições e eventos.

Já nos Estados Unidos, a Mama Shelter vai abrir um segundo hotel em Los Angeles em 2026, o Mama Shelter Downtown LA. Localizado no Fashion District, o hotel vai disponibilizar mais de 140 quartos e quatro suítes, dois restaurantes – um dos quais no telhado – e um café.

Ainda em 2026 será inaugurado o Mama Shelter Medellín, no bairro de El Poblado. O futuro hotel vai contar com 150 quartos, um restaurante, bar, uma piscina no rooftop e mais de 3.000 metros quadrados de espaço de coworking e 500 metros quadrados de salas de reuniões.

A última abertura da Mama Shelter para 2026 será o Mama Shelter Casablanca, localizado no bairro das Princesas. Com mais de 90 quartos e 49 apartamentos, o hotel vai oferecer uma piscina, lounge no rooftop, sala de reuniões com 140 metros quadrados, várias opções de restauração e uma sala de fitness.

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Rui Alberto é o novo diretor geral da Airmet

Rui Alberto foi anunciado, esta quarta-feira, como novo diretor geral da Airmet, sucedendo a Luís Henriques que liderou a rede durante quase cinco anos. Esta nomeação acontece poucos dias antes da realização, em Angra do Heroísmo (Terceira-Açores), da 20ª Convenção da Airmet, com o tema “Gestão que transforma, estratégia que direciona”.

Rui Alberto é licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e possui uma trajetória em diversas áreas de gestão e operações internacionais. Iniciou a sua carreira como auditor interno no Banco Nacional de Crédito e destacou-se posteriormente no Holmes Place em Portugal, onde integrou os quadros fundadores e permaneceu durante cerca de oito anos nas áreas comercial e gestão.

Após a sua experiência na multinacional britânica Holmes Place, o novo diretor geral da Airmet exerceu funções no Grupo Teixeira Duarte, onde liderou projetos na holding de hotelaria em diversos mercados, incluindo Portugal, Brasil, Moçambique e Angola. Nos últimos seis anos, desempenhou a função de Country Manager em Angola num projeto líder em Business Travel.

Rui Alberto considera que “identifico-me a 100% com os valores do projeto Airmet e espero poder dar continuidade ao excelente trabalho feito até ao momento, contribuindo para a entrega de um serviço de excelência às nossas agências parceiras, suportado na inovação e na procura constante de novas soluções.”

Já Miguel Quintas, Chairman da rede de gestão de agências de viagens sublinha que “a experiência do Rui Alberto e a sua visão estratégica são valências fundamentais para a continuidade do nosso sucesso e inovação”, realçando que, com esta entrada “reforçamos a nossa dedicação a um serviço de excelência e proximidade para com as agências de viagens e parceiros”, para avançar ainda que está confiante que “esta transição marca uma nova etapa de desenvolvimento na Airmet”. Assim, “continuaremos empenhados na nossa missão de apoiar as agências de viagens, contribuindo ativamente para a sua sustentabilidade e sucesso”, conclui.

Com mais de 490 agências de viagens em Portugal e 1100 em todo o mundo, o propósito da Airmet, conforme indica a nota de imprensa “é assegurar a sustentabilidade e a rentabilidade dos seus associados, garantindo as melhores condições comerciais, tecnologia e formação”, oferecendo às suas agências associadas uma intranet exclusiva onde tem acesso a sistemas de reservas de aviação e hotelaria, websites personalizados para venda aos seus clientes, comparador de hotéis, entre outras ferramentas inovadoras que as ajudam a rentabilizar o seu tempo e dinheiro. A dimensão desta rede permite disponibilizar as melhores condições comerciais do mercado, garantindo uma maior rentabilidade ao negócio dos seus associados e acesso a campanhas exclusivas durante o ano todo.

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Hotelaria

Ocupação hoteleira sobe para o fim de ano no Algarve, mas “sem grande impacto no turismo”, diz AHETA

Os hoteleiros algarvios preveem uma ligeira subida na taxa de ocupação dos hotéis para o período da passagem de ano, comparativamente a 2023, “mas sem grande impacto no turismo”, estima o presidente da principal associação hoteleira regional.

“Perspetivamos que a ocupação fique ligeiramente acima dos 80% registados no ano passado nas unidades que vão estar abertas para esse período”, revelou o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), à agência Lusa.

De acordo com Helder Martins, ao contrário do Natal, “uma festa vivida mais em casa e em família e sem impacto no alojamento turístico”, a passagem de ano “atrai mais pessoas à região, mas não é isso que vai alterar o mês”.

“Esta é a época mais baixa do ano, são meses com taxas de ocupação no alojamento de cerca de 30%, aumentando ligeiramente para a passagem do ano, mas só em uma ou duas noites, o que não é expressivo”, notou.

Contudo, adiantou, os hoteleiros perspetivam “para esse curto período, um ligeiro aumento em relação ao ano passado”.

Segundo o dirigente, os aumentos previstos refletem-se, sobretudo, nas unidades que oferecem pacotes de estadia e animação, bem como nos concelhos que promovem animação de rua.

“São ofertas que atraem as pessoas e que têm algum impacto no alojamento nas unidades que vão funcionar nesse período”, sublinhou o presidente da AHETA.

Helder Martins disse “desconhecer ainda a taxa de reservas” para a época festiva, adiantando que as mesmas “começam a ter procura quando as unidades anunciam o programa de animação e, depois, as de última hora”, ou seja, na semana anterior ao fim do ano.

“É um período mais procurado pelo mercado nacional, mas que se resume a uma estadia curta e, pela experiência que temos, sem grande impacto no turismo na região”, concluiu.

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Aviação

Aeroportos nacionais movimentam mais de 54 milhões de passageiros até setembro

Em setembro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 6,9 milhões de passageiros, correspondendo a +3,6% face a setembro de 2023. No acumulado, o total ascende a 54,4 milhões de passageiros.

Em setembro de 2024, movimentaram-se nos aeroportos nacionais 6,9 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), correspondendo a +3,6% face a setembro de 2023, o que representa uma subida de 0,8 pontos percentuais face à subida de 3,1% registada no mês anterior (face a agosto de 2023), indicam os dados do Instituo Nacional de Estatística (INE).

No 9.º mês do ano, 81,9% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,8 milhões de passageiros (+4,1%), na maioria provenientes do continente europeu (67,1% do total), correspondendo a um aumento de 2,5% face a setembro de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,8% do total de passageiros desembarcados (+11,1%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 82% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,9 milhões de passageiros (+3,4%), tendo 68,6% do total como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 2% face a setembro de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (9,2% do total; +8,9%).

Em setembro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 115,1 mil passageiros, valor superior em 3,8% ao registado em setembro de 2023 (110,9 mil), apesar do impacto do fecho por 24 horas do aeroporto do Porto, no dia 10 de setembro, para trabalhos de reabilitação da pista.

Já no que diz respeito à movimentação de aeronaves, no mês de setembro, aterraram nos aeroportos nacionais 23,7 mil aeronaves em voos comerciais, com o INE a indicar que “o movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado foi, no ano passado, o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”.

O aeroporto de Lisboa recebeu, em setembro, 3,280 milhões de passageiros, mais 140 mil que em igual período de 2023 (+4,3%), enquanto o Porto movimentou 1,514 milhões (+22 mil que em setembro de 2023, ou seja, +1,5%) e Faro 1,190 milhões (+28 mil que em igual período do ano passado, +2,4%).

Já entre janeiro e setembro de 2024, o número de passageiros movimentados aumentou 4,4% nos aeroportos nacionais, totalizando 54,440 milhões, ou seja, mais 2,278 milhões face ao acumulado de 2023, indicando o INE que durante este período “verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais”.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nos primeiros nove meses de 2024, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,6%, num total de 3,824 milhões) e embarcados (+1,7%, no total de 3,783 milhões) face ao mesmo período de 2023. No sentido contrário, França registou decréscimos no número de passageiros desembarcados (-3,1%, total de 3,280 milhões) e embarcados (-3,6%, 3,260 milhões), e ocupou a 2.ª posição. Espanha, Alemanha e Itália ocuparam a 3.ª, 4.ª e 5.ª posições, respetivamente, (+3,4% para 2,816 milhões; +6% para 1,979 milhões; +3,5% para 1,248 milhões, nos passageiros desembarcados; +3,4% para 2,760 milhões; +6,3% para 1,975 milhões; +4,5% para 1,252 milhões, pela mesma ordem) como principais países de origem e de destino.

Nestes primeiros nove meses de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 49,1% do total de passageiros (26,7 milhões; +4,4% comparando com o mesmo período de 2023). O aeroporto do Porto concentrou 22,5% do total de passageiros movimentados (12,3 milhões; +4,9%). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 2,1% no movimento de passageiros, totalizando cerca de 8 milhões.

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Foto: @Airbus

Aviação

Entrega de aviões de passageiros estimada em quase 45 mil unidades até 2043

As previsões da Cirium apontam para que, entre 2024 e 2043, sejam entregues 45.900 novos aviões, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares, sendo que 44.835 serão de passageiros.

O Cirium Fleet Forecast (CFF) de 2024 prevê a entrega de cerca de 45.900 novos aviões de passageiros e de carga ao longo dos 20 anos, entre 2024 e 2043, num valor estimado de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3,1 biliões de euros). Deste total, 98%, ou seja, 44.835 serão aviões de passageiros.

A previsão deste ano foi elaborada numa altura em que o setor da aviação se encontra “no seu próximo ciclo de crescimento”, após a recuperação da Covid-19, mas enfrenta “problemas relacionados com a oferta de capacidade”, refere a previsão.

A recuperação progressiva da frota mundial de passageiros da crise pandémica fez com que o inventário em serviço aumentasse até ao quarto trimestre de 2024 para 26.100 aeronaves – 5% acima do nível registado em janeiro de 2020, quando a pandemia se instalou pela primeira vez. No entanto, este aumento para além do nível pré-Covid foi impulsionado por aeronaves de corredor único (mais 13%), com o inventário ativo de corredor duplo ainda 3% abaixo no 4.º trimestre de 2024, enquanto os aviões regionais estavam 8% abaixo e os turboélices 14% atrás. A expansão da frota de dois corredores, que voltou a crescer, foi limitada pela recuperação mais lenta dos mercados de longo curso, e os mercados internacionais da região Ásia-Pacífico continuam a ficar atrás de outros.

Embora a frota global tenha voltado a crescer, o ritmo do aumento foi atenuado pelas perturbações causadas no fornecimento de novas aeronaves devido a vários fatores, o que fez com que os aumentos de produção dos fabricantes demorassem muito mais tempo do que o previsto, num contexto de elevada procura de capacidade adicional.

Uma das principais causas da interrupção dos volumes de entrega tem sido os problemas da cadeia de abastecimento, que limitaram o volume de componentes essenciais, como motores, interiores de cabina e trens de aterragem, que chegam às linhas de montagem finais. O limite temporário imposto pela Administração Federal de Aviação dos EUA à taxa de produção do Boeing 737 Max também afetou a oferta.

Entretanto, a frota em serviço está a enfrentar o programa de inspeção de motores Pratt & Whitney GTF em curso, que está a fazer com que centenas de aeronaves da família A320neo sejam temporariamente retiradas de serviço.

Comparando a previsão de entregas para 2024 com o CFF de 2023, há cerca de 5% menos entregas no período de 2024-2027, refletindo, principalmente, a aceleração mais lenta dos aviões de corredor único.

Em termos globais, a previsão para 20 anos tem mais 5% de entregas, com uma perspetiva mais positiva para o início da década de 2030, uma vez que a grande carteira de encomendas atual exige uma taxa de entregas mais elevada nesses anos.

Corredor único prevalece
A Airbus e a Boeing continuarão a ser os dois maiores fabricantes de aeronaves comerciais, que fornecendo cerca de 84% das aeronaves e 90% em valor até 2043, prevendo-se que a Comac assuma uma quota de 6% da procura, enquanto outros fabricantes (ATR, Embraer, etc.) irão “lutar” por uma fatia que vale cerca de 180 mil milhões de dólares.

De acordo com a análise da Cirium, é provável que o segmento dos aviões de corredor único com 150-250 lugares registe a atividade mais significativa, em que a Airbus e a Boeing tentarão posicionar-se naquele que é o maior mercado do ponto de vista do volume unitário. Ambos os fabricantes têm estado a avaliar configurações de aeronaves com asas de maior envergadura e maior amplitude para maximizar a eficiência aerodinâmica, incorporando mecanismos dobráveis para permitir operações a partir das atuais infraestruturas aeroportuárias.

A Ásia, no seu conjunto, continuará a ser a principal região de crescimento, com cerca de 45% das entregas, das quais a China contribuirá com cerca de 20%, quase alcançando o total da América do Norte. A Europa, com 18%, ficará imediatamente à frente do resto da Ásia-Pacífico (com exceção da Índia, que terá uma quota de 8%).

“O crescimento previsto do tráfego a longo prazo exigirá que a frota mundial de passageiros aumente em cerca de 24.000 unidades”, diz a Cirium, o que equivale a uma taxa de crescimento anual de 3,4%, elevando o inventário para cerca de 49.000 aviões a jato e turboélice no final de 2043.

Cerca de 84% da frota atual será renovada durante este período, pelo que um pouco menos de metade das entregas será para substituição. A análise da curva de sobrevivência é utilizada para modelar as reformas e prevê uma vida económica média de 23 anos para os aviões de corredor único e de 21 anos para os aviões de corredor duplo. A frota de aviões de corredor único crescerá mais rapidamente, 3,9% ao ano, contra 3,3% para os aviões de corredor duplo, tendo o tráfego de longo curso demorado mais tempo a recuperar o crescimento. A frota de aeronaves regionais aumentará de forma mais modesta, a uma taxa global de 0,8% ao ano.

As ações do setor da aviação para alcançar as emissões líquidas nulas de carbono até 2050, juntamente com quaisquer iniciativas governamentais para abordar a sustentabilidade da aviação, terão, sem dúvida, um impacto nos custos e na regulamentação do setor. “Estes fatores podem, por sua vez, perturbar a procura de viagens aéreas, uma vez que o aumento dos custos se repercute nos clientes sob a forma de tarifas aéreas mais elevadas, bem como restringir potencialmente a capacidade de crescimento do sector”, admite a Cirium.

Contudo, a falta de dados concretos sobre as potenciais consequências da descarbonização e a incerteza quanto ao nível de oferta de SAF na procura de aeronaves comerciais, significa que “a previsão continua a basear-se numa perspetiva sem restrições”, admite a consultora.

A previsão não inclui especificamente quaisquer programas de aeronaves elétricas, híbridas ou movidas a hidrogénio, prevendo-se, assim, que o desenvolvimento de aeronaves comerciais existentes ou totalmente novas se centrará na propulsão convencional (ou seja, baseada na atual arquitetura), embora alimentada por proporções crescentes de Combustível Sustentável para a Aviação (SAF).

A Cirium admite, no entanto, que, “nas últimas fases do período de previsão, poderão ser adotadas configurações de motores não convencionais que poderão incorporar tecnologia de propulsão híbrida”.

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Enoturismo

Portugal com 11 unidades de enoturismo distinguidas nos “World’s Best Vineyards”

Portugal passou de 9 para 11 unidade de enoturismo distinguidas nos “World’s Best Vineyards”, ocupando o 4.º lugar a nível mundial.

Portugal viu a sua presença no ranking dos “World’s Best Vineyards” 2024 reforçada, passando de 9 para 11 unidades distinguidas. Face à edição anterior, a liderança a quatro mantém-se inalterada: Espanha (13), França (12), Argentina (12) e Portugal (11), todos com mais de 10 nomeados. Com seis projetos distinguidos, seguem-se Itália e Chile; e com cinco fica a Nova Zelândia, os Estados Unidos da América e a Alemanha.

Entre as unidades portuguesas distinguidas nesta classificação dos melhores de 2024, 8 são da região do Douro, 1 do Alentejo, 1 dos Vinhos Verdes e 1 da Península de Setúbal. Entre as eleitas estão a Quinta do Crasto – Douro (15.ª), Quinta do Bonfim – Douro (28.ª), Quinto do Noval – Douro (36.ª), Graham´s Port Lodge – Douro (52.ª), Herdade do Esporão – Alentejo (61.ª), Soalheiro – Vinhos Verdes (64.ª), Niepoort – Douro (70.ª), Quinta do Seixo – Douro (71.ª), Quinta N. Sra. do Carmo – Douro (92.ª), Quinta da Pacheca – Douro (96.ª) e Quinta da Bacalhoa – Península de Setúbal (98.ª).

Por continentes, a Europa lidera absolutamente com mais de metade do total das escolhas (56), seguindo-se as Américas (26) e a Oceânia (8). No continente europeu, a esmagadora maioria das unidades localiza-se nos países do sul, onde se incluem os países que maior número de nomeações: Espanha (13), França (12), Portugal (11) e Itália (6). Fora desta região mundial, apenas a Argentina (11) e o Chile (6) conseguiram um elevado número de unidades eleitas.

O enoturismo é uma forma de turismo que tem conquistado uma importância crescente, tanto em Portugal como ao nível global. Este produto envolve visitas a unidades, vinhas e regiões vitivinícolas, onde os visitantes podem experimentar vinhos locais, aprender sobre o processo de produção e explorar a cultura e as tradições das regiões produtoras.

Em Portugal, o enoturismo é uma atividade estratégica para o setor turístico e para a economia local das regiões vinhateiras. Com uma rica tradição vitivinícola que remonta a séculos e regiões emblemáticas como o Douro, o Alentejo, o Dão e os Vinhos Verdes, o país é um dos destinos mais procurados por apreciadores de vinho de todo o mundo. A diversidade de terroirs e de castas nativas faz de Portugal um destino único para explorar vinhos autênticos e de alta qualidade. Além disso, o enoturismo contribui para a preservação da cultura e das tradições locais, ao mesmo tempo que impulsiona a economia regional, promovendo a criação de emprego e o desenvolvimento sustentável.

À escala internacional, o enoturismo também tem um papel crescente na indústria turística. Países como França, Itália, Espanha, EUA e Argentina são destinos de referência e atraem milhões de visitantes todos os anos. Este tipo de turismo é especialmente valorizado porque promove o turismo de experiência, que está em ascensão. Ao envolver os sentidos e proporcionar uma experiência mais pessoal, o enoturismo oferece aos turistas uma conexão mais profunda com o destino. Esse tipo de turismo tem ainda um efeito multiplicador na economia, pois impacta positivamente áreas como a gastronomia, a hotelaria, os transportes e o artesanato local.

Além disso, o enoturismo contribui para uma consciência ambiental e de sustentabilidade, uma vez que muitos produtores de vinho adotam práticas sustentáveis para atrair um público cada vez mais consciente. Com o aumento da procura por viagens que respeitam o meio ambiente, produtores e regiões vitivinícolas têm implementado técnicas de cultivo ecológicas e sustentáveis, promovendo um impacto positivo na preservação ambiental.

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Destinos

“Viajante multifacetado e complexo” viaja mais e combina viagens domésticas e internacionais

Depois de 2024 estar a registar uma recuperação das viagens, um estudo recente da SiteMinder mostra que os viajantes irão explorar o mundo de forma “mais intensa” do que nunca em 2025. O “Changing Traveller Report 2025” revela que a “complexidade” destes novos viajantes exigem novas abordagens por parte de quem os recebe, com a hotelaria a ter de efetuar ajustes.

O ano de 2025 assistirá ao surgimento de viajantes “multifacetados” e (mais) “complexos”, que procuram uma mistura entre destinos novos e clássicos, equilibrando a espontaneidade e praticidade, movidos por experiências e eventos, mas que ao mesmo tempo deseja passar mais tempo nos destinos escolhidos. De acordo com o maior estudo global da SiteMinder sobre comportamento dos consumidores de hotelaria, “Changing Traveller Report 2025”, esta “complexidade” exigirá uma mudança fundamental na forma como os hotéis operam e recebem este “novo hóspede”.

Presentes que estão neste estudo alguns dos principais mercados emissores para Portugal, o relatório revela que os viajantes irão explorar o mundo de forma “mais intensa do que nunca em 2025”, justificado pelos 72% de inquiridos que planeiam aventurar-se no estrangeiro, correspondendo a um aumento significativo de 65% face a 2024 e 62% relativamente a 2023.

Apesar desta vontade de viajar para o estrangeiro, o número de pessoas que pretende viajar exclusivamente para fora do país está a diminuir, indicando o estudo da SiteMinder que a proporção de viajantes que planeiam realizar viagens tanto nacionais como internacionais quase que duplica face a 2024.

Na frente dos países com maior intenção de viajar internacionalmente, surgem os asiáticos, com Singapura, China e Tailândia a lideram com valores acima dos 80%. Nos países mais tradicionais para o mercado português, verifica-se que a Alemanha, apesar da crise que vive, está em crescendo, passando de 65%, em 2024, para 76%, em 2025. Itália (passa de 66% para 75%), Espanha (de 63% para 70%), França (de 59% para 64%) e EUA (de 43% para 51%) são outros dos países a registarem subidas, sendo que os únicos países com números menos positivos são Reino Unido, onde, em 2024, 71% dos britânicos optaram por realizar viagens internacionais, descendo para 69%, em 2025, assim como o México que passa de 57% para 56%.

Quanto aos países que estes viajantes pretendem visitar, e não aparecendo Portugal entre os mercados analisados, o Japão lidera nas intenções de visita, seguido dos EUA e França.

Ajustamento necessário na hotelaria
A pesquisa do destino e do respetivo alojamento, esse está canalizado para o online, com 36% dos inquiridos a iniciarem a sua busca por hotéis através de um site de pesquisa, em comparação com 26% em 2024. E aqui, os “Baby Boomers” lideram com 42%, verificando-se, igualmente, que o uso de fóruns quase duplicou, especialmente entre os jovens viajantes dos EUA e da Alemanha, superando as dicas de familiares e amigos, que caíram pelo terceiro ano consecutivo.

Já na hora de reservar a viagem, 42% dizem optar por uma agência de viagens online (um aumento de 3%), enquanto os que fazem reservas diretamente com o hotel diminuíram 1% (para 27%).

Também o uso de agentes de viagens subiu 1,5%, verificando-se que 52% relata ter abandonado uma reserva online devido a uma má experiência.

Olhando para as principais razões que levam os viajantes a abandonarem as reservas de hotel online, o facto de o site “não parecer seguro” surge em primeiro lugar, seguido de “problemas com o pagamento” e demora no carregamento da página.

E neste particular, as gerações mais novas são, de facto, as mais “irrequietas”, com a “Geração Z” a ser a que mais abandona as reservas de hotel online (70%), seguindo-se os “Millennials” (61%).

Aquando da reserva de hotel, o estudo mostra um certo “downgrade”, com 46% dos inquiridos a planearem reservar um “Quarto Standard”, em 2025, representando um aumento de 12,5% em relação aos que optam por um “Quarto Superior”, “sinalizando um foco na poupança em itens essenciais”, aponta o estudo, ou seja, poupam no alojamento para gastar mais em experiências.

Apesar desta poupança, os viajantes estão dispostos a gastar pelo menos o mesmo valor no alojamento através de extras que enriquecem a sua estadia, com 47% a revelarem-se dispostos a pagar mais por pequeno-almoço, 30% pelo tamanho do quarto, sendo que 70% está aberta a pagar um pouco mais por uma estadia ecológica.

E aqui, novamente, os asiáticos aparecem entre os que se dizem dispostos a pagar mais, sendo os únicos, juntando-se ainda o México, que superam a média global de 70%.

Eventos em alta
Um segmento que está em franca expansão são as viagens para eventos, com 65% das pessoas a afirmarem que estariam mais propensas a viajar para um evento do que há 12 meses. Este número sobe para 83% entre a “Geração Z” e 77% entre os “Millennials”.

O estudo mostra, também, que 58% planeiam reservar o hotel dentro de uma semana após a compra de um bilhete para um concerto, enquanto apenas 7% deixam a reserva para o último minuto.

Em relação aos preços, a grande maioria concorda que os hotéis devem ter a capacidade de ajustar as tarifas durante os períodos de maior movimento, uma perspetiva que é especialmente comum entre os hóspedes jovens de áreas urbanas. No entanto, a maioria (83%) consideraria reservar noutra altura se fosse incentivada a fazê-lo.

Outro dado interessante retirado do “Changing Traveller Report 2025” prende-se com o facto de o número de pessoas que planeia trabalhar no local para onde viaja ter aumentado para 41%, refletindo um crescimento de 5% em relação a 2024 e de 10% em comparação com 2022. A maior mudança verifica-se entre os” Millennials”, 50% dos quais pretendem trabalhar durante as suas estadias em 2025.

Quando se trata de adotar novas tecnologias, 51% acreditam que os hotéis estão à frente na adoção digital, com o uso da Inteligência Artificial a continuar a ser um tema controverso, indicando o relatório que os viajantes da Ásia e da América Latina são, em

geral, os mais recetivos, enquanto os da Oceânia, América do Norte e Europa mostram-se mais cautelosos.

No local, os viajantes sentem-se mais confortáveis com a IA a lidar com tarefas como a limpeza e o serviço de quartos, hesitando em deixar as máquinas assumir responsabilidades, como a cozinha. Globalmente, apenas 12% apoiariam que as máquinas gerissem todas as funções principais de um hotel em 2025.

De referir que o estudo da SiteMinder questionou mais de 12.000 viajantes em 14 dos maiores mercados turísticos do mundo: Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, México, Singapura, Espanha, Tailândia, Reino Unido e EUA.

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Emprego e Formação

Alunos das Escolas do Turismo de Portugal conquistam medalhas em competição europeia

Alunos das Escolas do Turismo de Portugal conquistaram três medalhas em diferentes categorias, numa das mais prestigiadas competições europeias do setor do turismo e hotelaria. O feito aconteceu no encerramento da 37.ª edição da Conferência Anual & Competições da Associação Europeia das Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT).

O evento que decorreu de 4 a 9 novembro 2024, cuja organização ficou a cargo do Riga Techinal School of Tourism and Creative Industry (Letónia), proporcionou aos jovens profissionais dos setores da hotelaria e do turismo um palco para mostrarem as suas competências e criatividade.

Este ano, a competição contou com cerca 850 participantes, oriundos de 24 países da Europa, dos quais 427 eram alunos, concorrentes em 13 modalidades de concursos.

Segundo dá nota o Turismo de Portugal, na sua página web, nas celebrações de encerramento da 37.ª edição houve ainda tempo para a tradicional cerimónia de passagem da bandeira da associação, a qual esteve sob alçada da equipa Letã, organizadora do evento deste ano, e que agora passa para as mãos da equipa da Suécia, responsável pela organização da 38.ª edição que se realiza de 3 a 8 novembro 2025, em Västeras.

Refira-se que a AEHT é a maior associação de escolas de hotelaria e turismo da europa, reunindo mais de 300 escolas na generalidade dos países da europa. As Escolas do Turismo de Portugal são membros fundadores desde 1988 e atualmente a entidade que preside à Associação, na pessoa da Diretora-Coordenadora da Direção de Gestão de Competências e Capacitação do Turismo de Portugal, Ana Paula Pais, que cumpre o seu mandato até 2025.

 

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Transportes

Comboio Vintage do Tejo está de regresso à Linha da Beira Baixa

Será possível apreciar as paisagens da lezíria Ribatejana e do percurso ribeirinho ao longo do Rio Tejo, bem como apreciar monumentos a partir de carruagens com janelas panorâmicas.

O Comboio Vintage do Tejo está de regresso aos carris e vai realizar duas circulações especiais, nos sábados de 23 e 30 de novembro. Quem embarcar nesta experiência, terá a oportunidade de assistir a uma recriação histórica da viagem do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia na Linha da Beira Baixa, visitar o Museu Nacional Ferroviário e os Bairros Ferroviários ou observar diversos locais de interesse como o emblemático Castelo de Almourol, o Castelo de Belver ou o Monumento Natural das Portas de Ródão.

A viagem será feita a bordo de carruagens Schindler, com janelas panorâmicas que permitem tirar proveito das paisagens da lezíria Ribatejana e do percurso ribeirinho ao longo do Rio Tejo, em especial no troço entre o Entroncamento e Vila Velha de Ródão, dando a conhecer o potencial turístico da Linha da Beira Baixa.

Entre as novidades estão a oferta de um doce típico, as “Feijadinhas”, no acolhimento aos passageiros; a realização de uma recriação histórica a bordo por um grupo de teatro e as visitas aos Bairros Ferroviários, sendo que os viajantes poderão optar por dois programas distintos.

O primeiro inclui a viagem entre Lisboa e o Entroncamento (ida e volta), sendo que, após a receção por um guia na referira estação, seguir-se-á a visita aos Bairros Ferroviários do Boneco, Vila Verde e Camões, onde será dada a conhecer a história deste importante património ferroviário. Depois de um almoço livre, onde há a opção de, por marcação e com custo extra, almoçar a bordo das carruagens restaurante que fazem parte do espólio do Museu, os participantes terão também a oportunidade de visitar o Museu Nacional Ferroviário, de ter contacto com mais de 160 anos de história do caminho-de-ferro em Portugal e de viajar num minicomboio. Antes do regresso à estação, o Município do Entroncamento dará a provar a todos chá e um doce tradicional – “o Ferroviário”.

Já o segundo programa, contempla todo o percurso, entre Lisboa e Castelo Branco, permitindo disfrutar de belas paisagens e monumentos, como o Castelo de Almourol, o Castelo de Belver ou o Monumento Natural Portas de Ródão. Os passageiros serão recebidos por um guia e por um grupo musical na Estação, tendo, até às 17h15, tempo livre para almoçar e visitar a cidade de Castelo Branco. Terão acesso a 50% de desconto na visita a vários pontos de interesse, mediante a apresentação do bilhete do Comboio Vintage, desde o Museu Cargaleiro até ao Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, Centro de Cultura Contemporânea, Museu dos Têxteis na freguesia de Cebolais de Cima e Retaxo, Casa da Memória Judaica, Centro de interpretação do Jardim do Paço, Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Museu da Seda e Museu do Canteiro em Alcains.

Para assinalar a nomeação de Castelo Branco enquanto “Cidade Criativa da UNESCO”, na categoria de “Artesanato e Artes Populares”, será oferecida pela Câmara uma placa alusiva à data, que será mais uma memória de um dia bem passado. A partida da estação de Castelo Branco, com destino a Lisboa, acontece pelas 17h28, com chegada a Santa Apolónia previstas pelas 20h32.

O comboio tem lotação para 304 lugares e disponibiliza serviço de bar em carruagem própria; quem deixar o carro no Parque de Estacionamento de Lisboa-Oriente vai poder usufruir de tarifas preferenciais, bastando para o efeito apresentar o bilhete do comboio; em Castelo Branco, os passageiros terão descontos de 50% no acesso a vários museus, através da exibição do bilhete do Comboio Vintage do Tejo.

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Agenda

Algarve promove sessões sobre o selo Save Water em Albufeira e Tavira

O Turismo do Algarve, o Turismo de Portugal e a ADENE – Agência para a Energia, promovem sessões de sensibilização e capacitação sobre o selo Save Water, em Albufeira e Tavira, na próxima segunda-feira, dia 18 de novembro.

As ações, que têm como objetivo apresentar as vantagens e os benefícios desta iniciativa, que visa promover a eficiência hídrica no setor turístico, decorrerão, a partir das 10h30, no Hotel W Algarve em Albufeira, e às 15h00 em Tavira, no AB Cabanas Beach & Nature.

A participação nas sessões está limitada à capacidade das salas. Os interessados deverão confirmar presença, até 14 de novembro.

​O Selo de Eficiência Hídrica “Save Water”, uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal e com a ADENE, apresentado publicamente no dia 18 março 2024, em Faro, que vem reconhecer a situação de alerta, por motivo de seca, na região do Algarve e, desse modo, vem aprovar um quadro de medidas de resposta especificas para o setor do turismo. Entre elas encontra-se a implementação de um selo de eficiência hídrica, aplicável aos empreendimentos turísticos, e ​que ateste a efetiva redução do consumo de água e o compromisso das empresas com a implementação de medidas de eficiência hídrica que contribuam para a poupança e gestão sustentável da água, indica o Turismo de Portugal.
O Selo “Save Water”, atribuído no momento da subscrição do Compromisso com a Eficiência Hídrica por parte dos empreendimentos turísticos, “traduz a evidência pública da adoção de um conjunto de medidas por parte dos referidos empreendimentos, com vista a uma gestão eficiente e consciente da água, contribuindo para que se possam alcançar os objetivos de redução de 15% do volume de água consumido pelo setor urbano”, destaca ainda o Turismo de Portugal.

 

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Da esquerda para a direita: Jesús Viñuales, Anabela Freitas, Esther Gutiérrez, Miguel Martins

Destinos

Congresso Mundial de Turismo Interior para “eliminar fronteiras”

Na apresentação oficial do I Congresso Mundial de Turismo Interior, os responsáveis pela organização salientaram que o evento pretende “olhar para a frente e encontrar estratégias futuras de desenvolvimento em conjunto”.

Victor Jorge

De 26 a 28 de novembro, Cáceres (Extremadura, Espanha) será o palco do I Congresso Mundial de Turismo Interior, organizado pela Associação Ibérica Turismo do Interior (AITI). Na apresentação oficial à imprensa, em Portugal, Jesús Viñuales, diretor-geral de Turismo da Extremadura, admitiu que “um dos objetivos principais deste evento é, de facto, eliminar fronteiras. Por vezes, falamos de dois países que não se olham olhos nos olhos e que, a partir de agora, passam a trabalhar em conjunto para um bem comum”.

Com o objetivo de “criar um destino conjunto”, Esther Gutiérrez, vice-presidente da Diputación de Cáceres, salientou que “há que olhar para os novos turistas que também nos veem com outros olhos”, explicando que o “segredo” está em “promover territórios mais autênticos, de maior qualidade, que preserve a natureza e a cultura”.

“Temos de ultrapassar um grande desafio que nos é colocado e que tem a ver com a demografia, com o despovoamento dos locais. Precisamos de manter os que lá estão e chamar novas pessoas para nos visitarem e se fixarem no interior”. Para isso, explicou, “precisamos de cooperação e colaboração entre os setores públicos e privados para que possamos desenvolver as oportunidades que estes territórios oferecem”.

Já Miguel Martins, presidente da AITI, considera que “é fundamental estreitar relações entre os dois países, ou melhor, entre as duas regiões”, admitindo que, para tal, “academia, privados e públicos terão de trabalhar em conjunto”.

No que diz respeito ao congresso, Miguel Martins explicou que “não queremos um evento onde as pessoas vão debitar informações sem valor, ou como se costuma dizer, o que se ouve em todos e quaisquer eventos. Queremos que seja um evento de partilha e que no final se possa retirar algo válido para o desenvolvimento futuro destas regiões e pessoas”.

“Teremos uma componente académica muito forte, com 58 comunicações, de 35 universidades”. Além disso, haverá uma zona de exposição, com 39 expositores dos dois países. Em Portugal, já confirmaram a presença expositores de todo o país, desde Guarda a Alcoutim, Coruche, Alfândega da Fé, Ourém ou Tomar, sendo que o mesmo se passa da parte espanhola.

Admitindo que “faltam âncoras” para o desenvolvimento destes territórios, Miguel Martins explicou que “estes têm de oferecer algo. Não basta dizer que temos natureza, somos sustentáveis, que temos cultura. Isso, praticamente, todos afirmam”, destacou.

Um momento alto do evento, revelou o promotor, será a apresentação de uma rota da “Guerra dos Tronos”, que inclui locais de filmagem icónicos ao longo da fronteira ibérica, trazendo visibilidade internacional e um novo atrativo para a região.

Por isso, um dos aspetos fundamentais a melhorar nestes territórios prende-se, entre outros, com a mobilidade. “Não vale a pena estarmos a promover estes territórios do interior quando as pessoas depois levam horas a lá chegar e, muitas vezes, nem sabem como chegar”, salientando Miguel Martins a presença de Pablo Pastega, vice-presidente para a Europa Ocidental da FlixBus, empresa que está a analisar uma possível ligação entre Cáceres e Castelo Branco.

Além da rodovia, Miguel Martins destacou, igualmente, a importância da ferrovia para trazer pessoas a estes territórios, “já que estamos a falar de dois países que, no conjunto recebem 200 milhões de turistas, mas cujo interior só capta 1,3 milhões”. Por isso, admite, “temos de ser práticos e falar de assuntos concretos”.

Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo do Centro, admitiu que “estamos no caminho certo para o desenvolvimento do turismo”, considerando que “é mais o que nos une do que o que nos separa. É preciso ter uma mensagem positiva”. Salientando ainda que “a diferença entre nós é uma mais-valia para todos”, reconheceu que “são os privados que desenvolvem o setor e enfrentam os desafios dos territórios”, apelando ainda a “mais ação”.

No final, Miguel Martins concluiu que o congresso surge “na altura ideal”, indicando que, em breve, será lançada uma plataforma de comunicação efetiva, já que “não podemos promover por promover. Não precisamos de muitos produtos turísticos, mas os que existem, têm de ser bons, de qualidade”.

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