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Cabo Verde foi o destino mais vendido este verão, segundo Barómetro de Viagens da ANAV

O Barómetro de Viagens apresentado esta quinta-feira pela Associação Nacional das Agências de Viagens (ANAV) revela que Cabo Verde foi o destino turístico mais vendido este verão em Portugal. No segundo lugar do pódio está a Espanha, seguida da República Dominicana. Já entre os fatores mais importantes para a escolha do destino para férias de verão, surge em primeiro lugar o clima, com mais de 90% de respostas, seguindo-se a segurança (50,8%) e a cultura (23,7%).

Carolina Morgado
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Cabo Verde foi o destino mais vendido este verão, segundo Barómetro de Viagens da ANAV

O Barómetro de Viagens apresentado esta quinta-feira pela Associação Nacional das Agências de Viagens (ANAV) revela que Cabo Verde foi o destino turístico mais vendido este verão em Portugal. No segundo lugar do pódio está a Espanha, seguida da República Dominicana. Já entre os fatores mais importantes para a escolha do destino para férias de verão, surge em primeiro lugar o clima, com mais de 90% de respostas, seguindo-se a segurança (50,8%) e a cultura (23,7%).

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A Associação Nacional das Agências de Viagens apresentou aos jornalistas, esta quinta-feira, os resultados do primeiro estudo realizado pelo “Barómetro de Viagens”, no âmbito do seu novo projeto Observatório ANAV. Tratou-se de analisar e explicar o perfil e as motivações do cliente que adquire programas de férias com as agências de viagens.

O presidente da ANAV, Miguel Quintas apontou que, com a realização destes estudos e análises, que se pretende que tenham uma periodicidade semestral, a Associação procura fornecer às agências de viagens informação factual e atualizada, que permitirá criar ferramentas que potenciem o desenvolvimento do setor, bem como gerar uma maior capacidade negocial, para observar que “sem avaliação de resultados não se consegue identificar se as decisões tomadas foram as corretas e, como tal, esperamos que este género de trabalho venha a ser útil na decisão de programar os destinos turísticos dos portugueses, assim como identificar as suas preferências”.

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Miguel Quintas avançou que “queremos alargar este barómetro para outras atividades dentro do setor do turismo, mas sempre correlacionado, direta ou diretamente, com as agências de viagens e com a distribuição”.

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Este primeiro Barómetro de Viagens, que procurou aferir o perfil do cliente para os produtos de férias de verão 2024, as suas preferências e quais os fatores que influenciam e condicionam as suas escolhas para o ano de 2024, concluiu que o destino turístico mais vendido foi Cabo Verde, seguido de Espanha e República Dominicana, enquanto, entre os fatores mais importantes para a escolha do destino surge em primeiro lugar o clima, com mais de 90% de respostas, seguindo-se a segurança (50,8%) e a cultura (23,7%).

O questionário enviado era composto por um total de seis perguntas e foi respondido por uma amostra de 59 agências de viagens de norte a sul do país e ilhas, que integram a ANAV ou não.

“Um estudo com seis perguntas muito simples, rápido e de fácil de resposta, que desse algumas informações que consideramos importantes para o setor, tendo como tema as viagens e as férias dos portugueses”, começou por explicar o vice-presidente da ANAV, Luís Henriques, avançando que “seria interessante fazer uma comparação com aquilo que foi verificado em 2003, que, como sabem, foi o primeiro ano do pós pandemia que, de certa forma, condicionou muito a nossa atividade e as férias de todos”.

Neste sentido, o que a ANAV fez foi pegar nos países que tiveram no top em 2023, Portugal, Espanha, Cabo Verde, República Dominicana, México, Tunísia, Cuba e Marrocos, e questionar quais destes destinos as agências de viagens venderam mais durante o ano de 2024. “Sem surpresas, surge em primeiro lugar Cabo Verde, que aliás, nos últimos anos tem sido o destino mais vendido pelas agências de viagens. Espanha vem em seguida, pela proximidade que tem em relação a nós, e por ser um produto normalmente mais económico. Finalmente, a República Dominicana, que apesar do aumento da oferta decolou bastante bem pela relação qualidade-preço”.

Luís Henriques afirmou ainda que “é muito curioso que Portugal não esteja aqui. Durante muitos anos foi o primeiro destino, mas podemos, à partida, perceber que não só o preço médio subiu ligeiramente durante os últimos anos, deixando de ser um destino tão atributivo, mas também os próprios clientes adotaram outro tipo de canais de que não as próprias agências de viagens para comprar viagens para destinos portugueses”.

Em termos de valor médio gasto por pessoa, por viagem/pacote, a grande maioria centrou-se no intervalo dos 1.000 euros aos 1.500 euros, sendo que, eu diria que entre os 1.000 euros e os 2.000 euros contam-se cerca de 85% dos clientes. “Embora o preço médio tenha subido bastante, a verdade é que a grande maioria dos turistas portugueses continuam a manter-se nestes valores relativamente baixos e, portanto, também nos diz um bocadinho da nossa própria economia e da capacidade que temos e do nosso orçamento, enquanto viajantes, para consumo durante as férias de verão”, comentou o vice-presidente da ANAV.

A duração média das viagens/pacotes de férias de verão organizados pela agência de viagens foi outro item que não causou surpresa. Quase 94% respondeu que os portugueses preferem os pacotes de sete noites, com algumas respostas que indicam duração média de 15 dias.

Face a 2023, e em média, os clientes investiram mais ou menos dinheiro na compra de viagens para férias de verão? Foi outra questão colocada. Cerca de 60% é da opinião que gastaram mais, e quase 14% referiram que os seus clientes gastaram menos do que no ano passado. Para Luís Henriques “isto é um ótimo indicador, é um indicador que este mercado continua saudável, ativo, dinâmico de ano para ano, mesmo com o aumento da inflação”, sublinhando que “o produto de férias ou o produto de lazer já passou de um luxo para uma necessidade para a maioria dos viajantes”.

Finalmente, os fatores que mais influenciam os clientes na escolha do programa/pacote, a relação qualidade/preço aparece em primeiro lugar com 93%, seguido de confiança no operador turístico/agência de viagens. “Este ponto é muito importante, porque realmente as agências de viagens continuam a ter um papel consultivo fundamental para os clientes no seu processo de pedido e de compra das suas férias. A importância das agências de viagens reforça-se cada vez mais junto dos seus clientes, independentemente de outras formas de distribuição e de digitalização terem avançado muito nesta área nos últimos anos”, reconheceu o responsável.

Comentando ainda este resultado, o presidente da ANAV disse que “tudo indica que quando um cliente procura um conhecimento profissional para decidir o seu destino, quem está mais capacitado para o fazer são, sem dúvida, as entidades que conhecem os destinos, e essas são as agências de viagens. O barómetro vem reforçar isso, particularmente para as viagens mais distantes”.

Apesar da época ainda não ter terminado, Luís Henriques garantiu que os resultados finais não se alterarão significativamente. “Temos agora as últimas horas no mês de agosto, mas diria que durante este mês, as vendas efetivadas devem representar entre os 4% e os 7% das vendas do ano”.

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Cruzeiros em Lisboa representam 2,16% do PIB do Turismo Nacional

A indústria dos cruzeiros, em Lisboa, representou 2,16% do PIB do Turismo Nacional e 0,3% do PIB nacional, em 2023, tendo gerado 317 milhões de euros em impostos e mais de 20 mil postos de trabalho.

De acordo com o estudo “Avaliação do Impacto Económico da Indústria de Cruzeiros em Lisboa 2023”, realizado pela Nova SBE, esta atividade representou 0,3% do PIB nacional em 2023, gerando um impacto direto de 794 milhões de euros, um aumento de 136%, ou seja, mais 458 milhões de euros face aos 336 milhões de 2019.

O estudo revela ainda que o setor dos cruzeiros em Lisboa representou 2,16% do PIB do Turismo Nacional, gerando 1.934 milhões de euros em produção (impactos totais – indireto, direto e induzido), o que compara com os 840 milhões de euros de 2019.

Indicando que impacto da atividade económica dos cruzeiros é sentido em vários setores da economia portuguesa, o estudo mostra que o alojamento beneficiou de 142 milhões de euros, as agências de viagem de 112,8 milhões de euros, as vendas a retalho de 108,8 milhões de euros, a restauração de 81,3 milhões de euros, e, finalmente, os transportes de 79,6 milhões de euros.

Cada navio de cruzeiro que faz escala no Porto de Lisboa contribui, em média, com 2,29 milhões de euros para o PIB, tendo criado 59 postos de trabalho e gerado 910 mil euros em receitas fiscais.

No que diz respeito aos gastos realizados pelos passageiros de cruzeiros em Lisboa, o estudo avança que, em média, foram de 159 euros, “um aumento face aos valores apurados em 2022 e 2019”, sem especificar o montante.

A indústria foi ainda responsável por 317 milhões de euros em impostos e pela criação de mais de 20 mil postos de trabalho, valores que comparam com os de 2019, ou seja, 133 milhões em impostos e 8.863 empregos.

Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração da APL, salientou durante o “Encontro para a Sustentabilidade da Atividade de Cruzeiros em Lisboa”, no âmbito do 137º aniversário do Porto de Lisboa, que que esta infraestrutura “tem um papel fundamental no desenvolvimento económico da cidade e do país, e o turismo de cruzeiros é uma parte importante desse contributo”.

Carlos Correia salientou, no entanto que “estamos conscientes da necessidade urgente de conciliar este crescimento com a preservação ambiental. Por isso, assumimos o compromisso de liderar uma transição para práticas mais sustentáveis, trabalhando em estreita colaboração com parceiros estratégicos para reduzir o impacto ambiental da nossa atividade”.

O evento formalizou também a criação do Comité de Sustentabilidade da Atividade de Cruzeiros em Lisboa, uma iniciativa colaborativa que se destaca pelo empenho conjunto na promoção de soluções sustentáveis para o setor do turismo de cruzeiros, em Lisboa e em Portugal.

O Comité envolve diversos parceiros estratégicos ligados ao setor, como a APL, Câmara Municipal de Lisboa, AGEPOR, ANA Aeroportos, CLIA (Cruise Lines International Association), LCP (Lisbon Cruises Port) e Turismo de Lisboa, que assinaram o Memorando. A estes juntaram-se novos parceiros, igualmente com intervenção e interesse no tema da sustentabilidade dos cruzeiros, como o Turismo de Portugal, a TAP e a Associação Zero, que irão proceder à assinatura do Memorando brevemente.

Além dos benefícios económicos, o Porto de Lisboa destacou ainda o seu compromisso com a sustentabilidade, tendo sido apresentados projetos inovadores para reduzir as emissões poluentes dos navios, reforçando o objetivo de uma transição para práticas mais responsáveis e amigas do ambiente. A meta é assegurar que Lisboa continue a ser um destino de excelência no setor do turismo de cruzeiros, equilibrando a proteção ambiental com o crescimento económico sustentável.

Neste sentido, foi apresentado o estudo “Monitorização da Qualidade do Ar na envolvente do Terminal de Cruzeiros de Lisboa”, que avaliou as emissões dos navios, nos locais de influência dos navios de cruzeiros, ao longo de um ano. Os resultados indicam que, apesar de algumas ultrapassagens pontuais aos valores-guia da OMS para partículas finas e dióxido de azoto, os níveis de poluição em Lisboa permaneceram dentro dos limites legais europeus e nacionais.

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CP lança “Informação em Tempo Real”

A CP – Comboios de Portugal lançou uma nova funcionalidade – “Informação em Tempo Real” – oferecendo uma consulta precisa e contínua do estado de circulação dos comboios em toda a rede de serviços da CP.

No dia em que celebrou 168 anos, a CP – Comboios de Portugal lançou uma nova funcionalidade de “Informação em Tempo Real”. Esta plataforma, que resulta de uma dedicação integral das equipas internas da CP, foi desenvolvida pelos próprios trabalhadores da empresa e representa um avanço significativo na experiência de mobilidade ferroviária.

A funcionalidade “Informação em Tempo Real” oferece uma consulta precisa e contínua do estado de circulação dos comboios em toda a rede de serviços da CP, desde o Alfa Pendular até aos Comboios Urbanos, podendo os clientes acompanhar atualizações sobre horários, atrasos e linha de paragem diretamente no site cp.pt (homepage) e na APP CP.

Através da seção “Próximos Comboios”, os passageiros podem verificar de imediato o estado da circulação de cada serviço, recebendo alertas sobre atrasos superiores a cinco minutos nos serviços de longo e médio curso (Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, Regional e InterRegional) e de três minutos nos serviços Urbanos.

A funcionalidade também indica a linha de paragem de cada comboio, recomendando a CP que, ao chegar à estação, os passageiros confirmem a linha de embarque nos dispositivos sonoros e visuais da estação, já que podem ocorrer mudanças imprevistas por razões que escapam à gestão direta da CP.

Esta solução tecnológica é o resultado de um trabalho integrado entre várias equipas da CP, em especial as de Sistemas de Informação, Comercial e Operações, que foram determinantes para assegurar a precisão dos dados e o funcionamento robusto da plataforma. “Desenvolver internamente esta plataforma reflete o compromisso da CP em aplicar a experiência dos seus profissionais para melhorar a operação e responder, de forma direta, às necessidades dos seus passageiros”, refere a CP, em comunicado.

Para a CP – Comboios de Portugal, esta nova plataforma marca “mais um passo de um percurso que visa colocar a inovação e a eficiência no centro dos seus serviços”, informando a empresa que “continuará a investir em soluções que melhorem a conectividade, mantendo a missão de estar cada vez mais próxima dos seus clientes e da mobilidade sustentável em Portugal”.

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airBaltic liga Funchal a Riga com três voos semanais

A Madeira passa a contar com mais uma companhia aérea a realizar voos diretos entre o Funchal e Riga, na Letónia.

A companhia aérea airBaltic anunciou o lançamento de uma nova rota para a sua base em Riga, na Letónia. Esta é a primeira vez que a companhia aérea realiza voos regulares de e para o Aeroporto da Madeira (Funchal).

Esta rota, operada por aviões Airbus A220-300, será operada com três voos semanais, em voos de aproximadamente seis horas, oferecendo aos passageiros duas classes de serviço – Classe Económica e Classe Executiva, indicando a companhia que os preços dos bilhetes começam nos 199 euros (Classe Económica) e 425 euros (Classe Executiva).

Para Eduardo Jesus, secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, o arranque da airBaltic na Madeira com uma operação regular inédita para Riga, “é uma excelente notícia para a Região”.

Eduardo Jesus salienta que esta nova operação “permitirá à Madeira reforçar o seu posicionamento nos países bálticos, identificados como mercados de diversificação para o nosso destino, ao mesmo tempo que oferece aos residentes do arquipélago uma ligação direta com outra capital europeia”.

Thomas Ramdahl, SVP Network Management da airBaltic,, vê, por sua vez, “um grande potencial nesta rota”, acrescentando Karen Strougo, CCO da ANA|VINCI Airports salientou que esta operação “vai ligar a Madeira à capital da Letónia e proporcionará ligações convenientes de e para cidades próximas como Vilnius, Tallinn e Helsínquia”, concluindo que “temos vindo a expandir a conectividade da Madeira, contribuindo para o desenvolvimento turístico e económico da região”.

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Lufthansa prolonga suspensão de voos para Israel, Líbano e Irão

A manutenção do conflito no Médio Oriente fez o grupo Lufthansa prolongar a suspensão de voos para Israel, Líbano e Irão.

O grupo Lufthansa acaba de anunciar o prolongamento da suspensão dos voos para Israel, Líbano e Irão, devido ao conflito na região do Médio Oriente, até ao início de 2025, avança no site.

As operações para Tel Aviv permanecerão suspensas até 25 de novembro, enquanto os voos para Teerão e Beirute ficam suspensos até 31 de janeiro e 28 de fevereiro de 2025, respetivamente.

Esta suspensão afeta a Swiss, a Austrian, a Brussels Airlines e a Eurowings, com o grupo alemão a assegurar que está a acompanhar de perto a situação e que a avaliará futuramente.

“Lamentamos o incómodo causado aos nossos passageiros. A segurança dos nossos passageiros e da nossa tripulação é sempre a nossa principal prioridade”, refere a companhia aérea no seu site.

Além disso, o grupo aéreo confirmou que não haverá alterações nas rotas para Beirute (Líbano), suspensas até 30 de novembro, e para Teerão (Irão), suspensas até 31 de outubro.

Estas suspensões constantes das operações do Grupo Lufthansa fizeram com que cerca de 350.000 passageiros deixassem de viajar para destinos no Médio Oriente desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 e até agosto de 2024.

Os voos para Telavive (Israel) e Beirute (Líbano) foram particularmente afetados, assim como os voos para Amã (Jordânia), Teerão (Irão) e Erbil (Iraque).

O número de passageiros que voam da Alemanha para Israel foi o que mais diminuiu, com uma queda de 54%, de 547.800 antes do conflito para 251.800 desde outubro de 2023, de acordo com o Serviço Federal de Estatística (Destatis).

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Iberia inaugura voo mais longo e passa a ligar diretamente Espanha e Japão

A Iberia acaba de inaugurar o seu voo mais longo, entre Madrid e Tóquio, estabelecendo, assim, a única ligação direta entre Espanha e o Japão.

A Iberia inaugurou, recentemente, o voo entre Madrid e Tóquio, tornando este o mais longo na rede da companhia espanhola.

Este primeiro voo, num Airbus A350, partiu do aeroporto de Madrid, pelas 11h55 de 27 de outubro, com 352 passageiros a bordo, demorando cerca de 14 horas para aterrar no aeroporto de Narita, pelas 10h45 (hora local) do dia seguinte.

Esta nova rota nasce com o objetivo de ampliar a presença da Iberia na Ásia, após os bons resultados do voo diário para Doha, no Qatar, inaugurado em dezembro de 2023. Esta operação faz parte das atividades promocionais promovidas pela Madrid Turismo by IFEMA, Comunidade de Madrid, Câmara Municipal de Madrid e IFEMA MADRID, com a colaboração das empresas e associações que compõem o Gabinete de Peritos de Turismo da capital, incluindo a Iberia. A iniciativa conta também com o apoio do governo central através da Turespaña.

Prevê-se que a abertura deste novo mercado gere, no primeiro ano, 100 milhões de euros para o PIB de ambos os países e crie cerca de 1.900 postos de trabalho diretos e indiretos.

A Iberia oferece três frequências semanais entre Madrid e Tóquio, utilizando aviões Airbus A350, com os voos Madrid-Tóquio a demorarem 14 horas e Tóquio-Madrid cerca de 16 horas.

Para Marco Sansavini, presidente e diretor-executivo da Iberia, “a abertura de uma nova rota enche-nos sempre de entusiasmo, mas esta ainda mais, pois tivemos de suspender os nossos voos para Tóquio devido à pandemia. A partir de agora, oferecemos a única opção que liga Espanha diretamente, sem escalas, ao Japão, e fazemo-lo três vezes por semana, o que significa cerca de 90.000 lugares entre os dois países no primeiro ano de operação. A nossa ambição é aumentar as frequências de voo até 2025 para oferecer muitas mais possibilidades aos viajantes”.

Os voos Madrid-Tóquio será realizados às quintas-feiras, sábados e domingos, com os voos de regresso às segundas, sextas-feiras e domingos.

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MSC Cruzeiros aventura-se, pela primeira vez, no Alasca, em 2026

Pela primeira vez, a MSC Cruzeiros vai oferece cruzeiros para o Alasca, com itinerários de sete noites de maio a setembro de 2026. As viagens serão realizadas pelo MSC Poesia que partirá de Seattle, EUA, semanalmente, fazendo escala no Alasca e no Canadá.

A MSC Cruzeiros irá oferecer, pela primeira vez, itinerários para o Alasca, com as viagens a serem realizadas pelo MSC Poesia que terá como porto de embarque Seattle, nos EUA, e realizará itinerários semanalmente de sete noites para o Alasca e Canadá a partir de 11 maio de 2026.

Os passageiros que navegarem para o Alasca poderão visitar uma grande variedade dos destinos mais pitorescos da região, incluindo Ketchikan, Icy Strait Hoonah, Tracy Arm, Juneau (Alasca, EUA) e Victoria (Colúmbia Britânica, Canadá).

O MSC Poesia dedicar-se-á a itinerários a partir dos EUA, passando o verão de 2026 a navegar para o Alasca e depois mudando-se para Miami no Inverno, o que significa que oferecerá aos viajantes a oportunidade de experimentar dois cruzeiros em circulação pelo Canal do Panamá quando o navio se deslocar entre a costa leste e oeste.

Gianni Onorato, CEO da MSC Cruises, refere que “estes novos itinerários também veem a introdução de um novo porto de embarque nos EUA, o nosso quinto até ao momento. Seattle é o local perfeito para partir para o Alasca, com excelentes ligações de voos internacionais, tornando-o facilmente acessível a passageiros de todo o mundo, em particular, aos nossos passageiros europeus”.

O MSC Poesia é um navio de médio porte perfeitamente concebido para explorar os canais estreitos da Inside Passage e os deslumbrantes glaciares. Os seus itinerários de sete noites incluem escalas em Icy Strait Point, Juneau, Ketchikan, Tracy Arm (todas no Alasca), e Victoria (Colúmbia Britânica).

A MSC Cruzeiros abre também dois itinerários de “Grand Voyage” que navegam pelo Canal do Panamá. A primeira “Grand Voyage” pelo Canal do Panamá está disponível para reserva e parte de Miami, na quinta-feira, 23 de abril de 2026.

Os passageiros que desejam experimentar navegar pelo Atlântico também podem optar por reservar a Grand Voyage no MSC Poesia a caminho da América do Norte. A partir de Itália (Civitavecchia/Roma a 6 de abril de 2026 e Génova a 7 de abril de 2026), Marselha, em França, e Barcelona, em Espanha, com escalas em Funchal (Madeira), Philipsburg (St. Maarten) e Ocean Cay (Bahamas) antes de chegar a Miami (EUA) a 22 de abril de 2026, onde os passageiros pernoitam no navio para explorar tudo o que Miami tem para oferecer.

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Associação KIPT apresenta estudo sobre integração de imigrantes no setor do turismo e hotelaria

No próximo dia 15 de novembro, a Associação KIPT apresentará os resultados do estudo que desenvolveu sobre a integração de imigrantes no setor de turismo e hotelaria no Algarve.

A Associação KIPT, Inovação e Turismo, Laboratório Colaborativo, KIPT CoLAB, irá apresentar os resultados do estudo que desenvolveu sobre a integração de imigrantes no setor de turismo e hotelaria no Algarve, no próximo dia 15 de novembro, nas instalações da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

Este estudo foi desenvolvido para compreender em profundidade os perfis, motivações, expetativas, atitudes e intenções dos profissionais imigrantes que contribuem para um dos setores mais dinâmicos e importantes da região.

O desenvolvimento do estudo, conduzido pela associação cuja missão consiste na valorização da profissão em turismo, identificou três perfis de profissionais imigrantes, que vivem a profissão em turismo e hospitalidade com intensidades diferentes, facto que justifica que as suas intenções variem entre a integração a longo prazo e a transição para outros destinos ou setores.

As conclusões destacam o potencial de retenção de talentos entre imigrantes e apontam caminhos para uma integração mais eficaz dos profissionais imigrantes, respondendo tanto às necessidades das empresas quanto às expectativas dos trabalhadores.

O evento conta com um painel de discussão sobre políticas e estratégias de integração para a imigração, com intervenções do presidente do Turismo do Algarve, André Gomes; Hélder Martins, presidente da AHETA; Pedro Lopes, vice-presidente do KIPT CoLAB, ficando a apresentação do estudo a cargo de Antónia Correia, presidente do KIPT CoLAB.

A fechar a sessão, haverá ainda um a intervenção de Pedro Gaspar Ferreira, presidente da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA); com a encerramento a ficar a cargo de Catarina Paiva, administradora do Turismo de Portugal; José Apolinário, Presidente da CCDR do Algarve; e Juan Correia, vice-presidente do KIPT CoLAB.

O evento é de acesso livre, sujeito a inscrição prévia.

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Hotéis de Macau recebem 1,1 milhões de hóspedes em setembro

Os hotéis de Macau receberam mais de 1,1 milhões de hóspedes em setembro, menos 2,1% em termos anuais.

No final de setembro, o território contava com 144 estabelecimentos hoteleiros, mais sete do que no mesmo período do ano passado, a disponibilizar 44 mil quartos, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No mês em análise, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros fixou-se em 84,7%, aumentando 6,4 pontos percentuais, em termos anuais, indica-se na mesma nota.

Do total de 1,11 milhões de hóspedes, 804,4 mil chegaram do interior da China e 148,8 mil de Hong Kong, uma descida em termos anuais de 1,2%, e 16,6%, respetivamente.

Já entre janeiro e setembro de 2024, os estabelecimentos hoteleiros do território hospedaram 10,9 milhões de pessoas, mais 11,2% face a idêntico período de 2023.

Durante este período, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes fixou-se em 85,4%, mais 4,8 pontos percentuais, em termos anuais.

O número de hóspedes internacionais (779 mil) aumentou 86,8%, sendo que com origem na Coreia do Sul (229 mil) cresceu 143,5%.

Do Japão hospedaram-se nos hotéis de Macau 60 mil pessoas, da Malásia foram 57 mil, da Tailândia 47 mil e de Singapura 43 mil, subidas de 80,8%, 85,2%, 61,2% e 47,7%, respetivamente, quando comparado com o mesmo período de 2023.

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Lisboa é o “Melhor Destino City Break”

A cidade de Lisboa foi considerada como “Melhor Destino City Break”, ficando à frente de concorrentes como Barcelona, Budapeste, Cracóvia, Nova Iorque, Praga e Roma.

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Lisboa conquistou o prémio de “Melhor Destino City Break”, em 2024, na 25.ª edição dos Star Awards. A distinção foi recebida numa cerimónia realizada em Londres e entre as cidades concorrentes estavam Barcelona, Budapeste, Cracóvia, Nova Iorque, Praga e Roma.

Para a diretora executiva da Associação Turismo de Lisboa, Paula Oliveira, “esta distinção reconhece Lisboa como um destino privilegiado pelos turistas do Reino Unido para uma escapadinha, dada a diversidade de pontos turísticos de elevado interesse que o destino possui.”

Os Star Awards, prémios da publicação Travel Bulletin, elegem empresas, produtos e serviços com base nos votos de agentes de viagens e profissionais do setor. As categorias incluem os melhores destinos, companhias aéreas, companhias de cruzeiros, unidades hoteleiras, agências de viagens e operadores turísticos.

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SkyExpert alerta para “possíveis conflitos de interesse” na compra da TAP pela Air France-KLM

Com as notícias a darem conta de uma reunião entre os responsáveis do grupo Air France-KLM e o Governo português, a SkyExpert alerta para “possíveis conflitos de interesse” entre o grupo de aviação e a TAP.

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No seguimento da declaração de interesse do grupo Air France-KLM relativamente a uma possível aquisição da TAP Air Portugal, a SkyExpert alerta para possíveis conflitos de interesse em relação à sua compatibilidade com a TAP e com o setor aeronáutico nacional.

Assim, refere a empresa de consultoria especializada em aviação, aeroportos e turismo que, relativamente à ampla sobreposição de destinos no Brasil e em África, o grupo Air France-KLM é, comparativamente aos outros grupos aeronáuticos interessados, aquele que apresenta “a maior sobreposição de destinos com a TAP”, salientando que tal situação é “especialmente evidente no Brasil, quer em número de frequências, quer em destinos que incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Belém”.

A SkyExpert frisa que, historicamente, a Air France já operou para Recife e, mais recentemente, Brasília. Em África, o grupo tem uma “posição consolidada em vários mercados da TAP” como o Senegal, Gana, Guiné e Angola. Adicionalmente, diz a consultora, a companhia low cost do grupo, a Transavia, “oferece ligações diretas para várias ilhas de Cabo Verde”.

No que concerne à Aliança SkyTeam, liderada pela Air France-KLM, esta inclui a espanhola Air Europa, que utiliza o hub de Madrid para conectar Europa e as Américas, “numa operação muito semelhante à da TAP”, apontando a SkyExpert que a SkyTeam é, de todas as alianças, aquela que tem “menos companhias a voar para Portugal, o que exigirá um maior esforço para alinhar e maximizar a conectividade com a rede da TAP num aeroporto da Portela dito ‘esgotado’”.

Ainda no passado, a SkyExpert refere algumas “dificuldades na integração” da companhia estatal Alitalia pela Air France-KLM, onde o grupo chegou a deter 25% do capital. “O choque cultural de gestão e de estratégia foi seguido de acusações sobre uma possível centralização de operações em hubs como Paris e Amsterdão, em detrimento de Milão ou de Roma”, revela a consultora liderada por Pedro Castro.

Embora a Air France-KLM conte com a Delta Airlines, a sua posição no mercado Europa-América do Norte é “menos robusta em termos de voos quando comparada às alianças concorrentes”, salienta a SkyExpert. Ora, sendo este um “mercado prioritário” para a TAP, a sua integração numa joint-venture forte é “decisiva para o sucesso neste eixo altamente competitivo”, adverte a consultora.

No ponto final da exposição, dá-se conta das implicações para o setor aéreo nacional como um todo, sugerindo a SkyExpert uma “profunda reflexão sobre as implicações de uma possível aquisição da TAP pelo grupo Air France-KLM, especialmente considerando o domínio francês em setores-chave da aviação nacional. Ou seja, “as aeronaves da TAP e da Azores Airlines são Airbus, a concessão dos aeroportos é da Vinci”, concluindo: “Como será se também a principal companhia aérea de Lisboa ficar nas mãos da Air France-KLM?”.

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