Transportes entre os setores que mais recuaram na criação de novas empresas no 1.º trimestre
Segundo os dados da Informa D&B, “nos primeiros três meses de 2024 foram criadas 14.351 novas empresas em Portugal, o que representa um recuo de 8,6% (menos 1 350 empresas) face ao primeiro trimestre de 2023”, com destaque para os Transportes, que foi um dos que mais desceu na criação de novas empresas.
Publituris
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025
Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores
Do “Green Washing” ao “Green Hushing”
Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025
Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia
Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano
O setor dos Transportes foi um dos que mais desceu na criação de novas empresas nos três primeiros meses de 2024, avança a Informa D&B, que divulgou esta sexta-feira, 5 de abril, o relatório “Business by Data”, que mostra que, entre janeiro e março, o setor dos Transportes assistiu à constituição de menos 548 empresas, o que representa uma descida de 29% face ao 1.º trimestre do ano passado.
“Depois de aumentos sucessivos na constituição de novas empresas, o setor dos Transportes (sobretudo a atividade de ‘Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’) parece ter atingido o pico em 2023, sofre agora uma descida significativa no primeiro trimestre de 2024 (-29%; -548 constituições de empresas)”, lê-se no comunicado divulgado pela consultora.
Segundo os dados divulgados pela Informa D&B, “nos primeiros três meses de 2024 foram criadas 14.351 novas empresas em Portugal, o que representa um recuo de 8,6% (menos 1 350 empresas) face ao primeiro trimestre de 2023”.
O relatório da Informa D&B apurou também que “a descida é transversal a quase todas as regiões de Portugal”, sendo a Região Autónoma dos Açores a única exceção, uma vez que se registaram “mais constituições de empresas neste trimestre do que o período homologo (+11%; +20 constituições de empresas)”.
A descida na constituição de novas empresas foi comum a praticamente todos os setores económicos, com exceção da Construção, que “cresceu 6,4%, com um total de 1 847 novas empresas, mais 111 que no período homólogo”.
“O setor mantém uma tendência de crescimento há três anos, sendo este o quinto trimestre consecutivo em que regista um aumento na criação de empresas. Entre as diversas atividades do setor, destaca-se a ‘Construção e promoção de edifícios’, que neste trimestre tem mais 70 novas empresas”, acrescenta a Informa D&B.
Em sentido contrário estiveram as insolvências, que aumentaram 7,9% nos três primeiros meses de 2024, com 544 empresas a iniciarem um processo de insolvência, o que representa mais 40 processos de insolvência do que em igual período de 2023.
“Esta subida é maioritariamente suportada pelo aumento do número de insolvências no setor das Indústrias (+78%; +76 processos de insolvência), já que a maioria dos setores de atividade desceu neste indicador. Para além das Indústrias, Retalho e Tecnologias da informação e comunicação foram os únicos setores que viram crescer o número de insolvências”, explica a Informa D&B.
No que diz respeito aos encerramentos, a consultora apurou que, desde o início do ano até final de março, registaram-se 2.977 encerramentos de empresas, sendo que, “à data de hoje, ainda existem publicações a serem efetuadas pelo Registo Comercial”.
Entre os encerramentos, o destaque vai para o setor dos Serviços Empresariais, que “concentra o maior número de empresas que encerraram neste período (453 empresas)”.
No entanto, nos últimos 12 meses, este indicador “atinge os 14.837 encerramentos, um registo 0,5% acima dos 12 meses anteriores”, o que se ficou essencialmente a dever aos setores dos Serviços empresariais (+9,4%; +196 encerramentos) e Transportes (+15%; +101 encerramentos).