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Portugal ocupa a sexta posição como destino mundial de luxo

Quem o revela é a Condé Nast Johansens que acabou de anunciar os resultados do estudo turístico internacional sobre “Hábitos de Férias de Luxo 2024”. Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência.

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Este inquérito foi realizado entre os utilizadores do website da Condé Nast Johansens e dos guias impressos “Condé Nast Johansens: Luxury Hotels 2024” e “Condé Nast Johansens: Luxury Spas 2024”. 60% dos inquiridos são mulheres e a idade média predominante está acima dos 55 anos. O rendimento do viajante de luxo ronda os 100.000 euros por ano.

Dos viajantes do segmento de luxo que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência, atrás de Espanha como destino preferido com 30%, França (27%), Itália (19%), Grécia e Estados Unidos (com 17%).

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Quanto ao número de viagens planeadas para este ano, 33% tencionam fazer três ou quatro, seguidos de 27% que pensa fazer duas. No entanto, 44% querem sair em setembro, seguido de junho (39%), maio (37%) e abril ou outubro (ambos com 34%), com a maioria (45%) a declarar que serão estadias de três a seis noites seguidos de 32% que fará o mesmo, mas entre sete e nove noites. 27% dos inquiridos pensa fazer escapadelas de fim de semana. Os planos de viajar com a família ocupam apenas 26% do total dos inquiridos, contra 75% que querem viajar com o parceiro e 30% com amigos.

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Por outro lado, os resultados os resultados do inquérito dão conta que cada vez mais viajantes de luxo preferem reservar diretamente através do site do hotel (68%), 56% declaram que o farão com uma agência de viagens online, em comparação com 13% que o farão numa agência de viagens física. Destaca-se que 15% dos viajantes de luxo utilizarão o site da Condé Nast Johansens para se informar sobre hotéis e spas de luxo e contatá-los diretamente.

O estudo indica ainda que, pela primeira vez, os destinos urbanos (65%) aumentam em relação aos destinos de praia (55%), seguidos por 48% dos que pretendem desfrutar de destinos rurais e campestres, e 36% que pretendem relaxar num spa e contratar serviços de bem-estar.

O que procuram ao chegar ao destino, 73% gostam de gastronomia, 52% de natureza, 47% de arte e cultura, 46% de saúde e bem-estar e 37% de mar.

Em relação aos meios de alojamento, 58% dos viajantes declaram que procurarão um “hotel boutique”, seguido de 55% que optarão por hotéis de luxo independentes, 41% destacam redes hoteleiras internacionais, 39% alugarão casas e vilas particulares e 36% escolherão spas com tratamentos de bem-estar.

Quando chegam ao hotel, a qualidade da cama é o requisito essencial para 73% dos inquiridos, um bom pequeno-almoço (64%), opções de restaurantes (58%), piscina (49%).

O preço do alojamento continua a ser o fator chave na decisão de um destino, mesmo que se trate de turismo de luxo. Para 64% dos entrevistados é o primeiro motivo a ter em conta, seguido do clima e do tempo (62%), para 56% é o custo da viagem, para 54% se o hotel oferece descontos e promoções, a duração da viagem para chegar ao destino de férias por 47% e em quinto lugar a flexibilidade para cancelar a reserva (43%).

 

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Viagens para os EUA abaixo dos níveis de 2024 nos principais mercados de longo-curso

Uma nova análise da Mabrian revela um abrandamento na intenção de viajar para os Estados Unidos da América (EUA) até setembro de 2025, por parte de mercados emissores chave, incluindo a Europa, o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) e a Austrália, em comparação com 2024. Os dados destacam uma crescente incerteza entre os viajantes de longo curso e uma abordagem mais cautelosa ao planeamento de viagens para os EUA, o que afeta a posição competitiva do país como destino turístico.

A intenção de realizar viagens para os Estados Unidos da América (EUA) regista um abrandamento neste ano de 2025, revelando uma nova análise da Mabrian que os mercados emissores estratégicos mostram níveis de procura abaixo dos registados em 2024. As conclusões da plataforma de inteligência turística baseiam-se no Índice de Quota de Pesquisas, que mede a posição de quota de mercado dos EUA com base no comportamento espontâneo de pesquisa de voos a nível global, como indicador do interesse turístico.

A análise, que cobre o período de janeiro a abril de 2025 com datas de viagem até setembro, monitoriza milhões de pesquisas semanais de voos para os EUA a partir da Europa, dos países do GCC e da Austrália.

O Índice de Quota de Pesquisas indica que a intenção de viajar para os EUA caiu de forma “moderada”, ano após ano, em todos os mercados analisados. Os países da União Europeia (UE 27) registaram uma descida moderada de 0,3 pontos percentuais (p.p.), enquanto a Austrália e os países do GCC registaram ambos uma queda significativa de 0,5 p.p. em comparação com o mesmo período de 2024.

“No contexto de milhões de pesquisas, estas variações representam mudanças relevantes no sentimento e intenção dos viajantes”, explica Carlos Cendra, sócio e diretor de Marketing e Comunicação da Mabrian, parte da The Data Appeal Company – Almawave Group.

O desempenho do índice evidencia a sensibilidade da procura turística proveniente de todos os mercados emissores analisados. “Mais do que falta de interesse em visitar os EUA, os dados mostram uma crescente incerteza dos viajantes de longo curso quanto ao planeamento com antecedência, com os prazos de reserva a encurtarem-se,” refere Cendra, em nota de imprensa. “É precisamente nesta fase de planeamento que os EUA correm o risco de perder terreno competitivo, uma vez que os viajantes podem considerar destinos alternativos.”

Impacto das tarifas de Trump
Tal como já se tinha verificado após a tomada de posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro de 2025, o anúncio de tarifas feito em abril teve impacto na procura inspiracional europeia, que continua abaixo dos níveis de 2024. No final de abril, os EUA captavam 5,5% das pesquisas totais de voos feitas pelos países da UE 27 durante o período analisado. Este índice composto variou ao longo do período, registando uma descida moderada, com uma média de -0,3 pontos percentuais face ao ano anterior.

A procura do Reino Unido, embora inicialmente afetada, mostrou sinais de recuperação ao ultrapassar brevemente os níveis do ano anterior em meados de março. No entanto, no início de abril, após o anúncio de tarifas pela administração Trump, a procura inspiracional caiu novamente 0,8 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024. No final de abril, o índice situava-se nos 8,1%, indicando uma fraca tendência de recuperação, que poderá beneficiar do acordo bilateral sobre tarifas anunciado entre o Reino Unido e os EUA a 8 de maio.

A média do índice para a Alemanha, Itália e França estabilizou nos 4,7% no final de abril. A Alemanha e a Itália registaram quedas significativas próximas de 1 ponto percentual, após a atualização da política de tarifas pelos EUA – um anúncio que teve efeito semelhante em França. A intenção de viagem dos franceses, que se estava a aproximar dos níveis de 2024, caiu ligeiramente em meados de abril, acumulando uma descida moderada de 0,5 pontos percentuais nas semanas analisadas.

Austrália em contraciclo
Apesar dos EUA ainda não estarem entre os destinos mais procurados pelos países árabes do Golfo, concentraram 1,7% das pesquisas de voos efetuadas entre fevereiro e abril, a procura inspiracional geral manteve-se abaixo dos níveis de 2024, com uma queda significativa de 0,5 pontos percentuais ano após ano.

O índice mostra que a procura semanal de viagens a partir dos Emirados Árabes Unidos caiu em média 0,75 pontos percentuais – uma descida significativa, considerando que no final de abril a quota de mercado dos EUA nos EAU era de 2,1%. Também no final de abril, 0,9% das pesquisas de voos da Arábia Saudita tinham como destino os EUA, registando uma queda média significativa de 0,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Por fim, embora a procura australiana para os EUA se mantivesse consistentemente abaixo dos níveis de 2024 desde fevereiro, a última semana de abril assinalou a primeira subida positiva em dez semanas. O índice aumentou 0,3 pontos percentuais, alcançando os 3,5%, sinalizando uma recuperação moderada que deverá ser monitorizada nas próximas semanas.

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APAL “preocupada” com filas extensas no aeroporto de Faro

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira veio manifestar “preocupação” relativamente filas extensas e tempos de espera prolongados no controlo de passaportes no Aeroporto Internacional de Faro.

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira manifestou a sua “profunda preocupação” face à situação que se tem verificado nos últimos dias no Aeroporto Internacional de Faro, com filas extensas e tempos de espera prolongados no controlo de passaportes, que em alguns casos ultrapassam as três horas.

Esta realidade, diz a APAL, afeta “negativamente a experiência dos milhares de visitantes que escolhem o Algarve como destino de férias”, sendo Albufeira o principal destino turístico da região. “A nossa cidade acolhe anualmente um volume significativo de turistas que chegam através deste aeroporto, e episódios como os que têm sido reportados comprometem o esforço contínuo de promoção e qualificação da oferta turística local e regional”, pode ler-se no comunicado da APAL enviado às redações.

“É fundamental sublinhar que este tipo de constrangimento não decorre de uma situação pontual, mas de um problema recorrente, sobretudo em períodos de maior afluência. A repetição destas falhas compromete não só a imagem da região, como também a perceção de qualidade e eficiência dos serviços de acolhimento”, salienta a agência.

Assim, a APAL apela às entidades competentes, nomeadamente ao Governo, ANA – Aeroportos de Portugal e demais autoridades envolvidas, para que sejam tomadas “medidas urgentes e estruturais que garantam o bom funcionamento do Aeroporto de Faro, condizente com a importância estratégica do turismo para a economia regional e nacional”.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo promove autocaravanismo responsável

Com esta iniciativa, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT) pretende promover as Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA), a prática responsável do autocaravanismo e divulgar o Alentejo e Ribatejo como destino de excelência para o turismo itinerante.

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT) arranca no próximo dia 22 de maio, em Braga, com um périplo nacional que visa promover as Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA), a prática responsável do autocaravanismo e divulgar o Alentejo e Ribatejo como destino de excelência para o turismo itinerante.

Este roadshow nacional, que se inicia na capital minhota, junto ao monumento evocativo do 25 de Abril (Porta da Liberdade), vai percorrer o país, em autocaravana, durante 10 dias, com momentos institucionais agendados para Braga, Lisboa, Almeirim, Odemira e Mértola e tem como objetivo promover o autocaravanismo responsável no Alentejo e Ribatejo, valorizando simultaneamente a oferta da região e promovendo a consciencialização interna sobre os desafios e oportunidades deste segmento turístico.

Recorde-se que a ERT do Alentejo e Ribatejo tem investido na estruturação de uma rede sólida de apoio ao turismo itinerante — a Rede de Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA) — que se afirma como um modelo de referência no contexto nacional. Com cerca de três dezenas de ASAs operacionais, a região oferece uma infraestrutura qualificada, organizada, segura e integrada nos territórios.

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Transavia lança tarifa Smart

Smart é a nova tarifa lançada pela Transavia para clientes que pretendem viajar apenas com bagagem de mão.

A Transavia introduziu uma nova gama de tarifas denominada Smart, além das atuais Basic, Plus e Max. Esta nova tarifa foi criada para responder à crescente procura dos clientes da companhia que pretendem viajar apenas com bagagem de mão em estadias curtas.

A tarifa Smart inclui uma bagagem de mão, com 40 x 30 x 20 cm, a colocar debaixo do assento à sua frente; uma bagagem de mão, com 55 x 40 x 25 cm, garantida na cabine, a colocar nos compartimentos de bagagem; uma escolha entre os assentos “Standard” disponíveis; um embarque prioritário.

Com esta nova gama, os clientes que sejam membros do programa de passageiro frequente Flying Blue poderão também acumular até 500 Milhas e 8 XP por viagem simples (só de ida).

“Mais de 20% dos nossos passageiros desejam viajar apenas com bagagem de mão”, afirma Nicolas Hénin, vice-presidente executivo de vendas e marketing da Transavia France, salientando que “estamos empenhados em responder às suas necessidades”. E Hénin conclui: “a Smart vai corresponder às expetativas dos nossos clientes de lazer desejosos de viajar num fim de semana prolongado, bem como da nossa cada vez maior clientela empresarial”.

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Beja regressa ao passado no X Festival Beja Romana

Este ano, o Festival Beja Romana decorre entre 6 e 8 de junho, incluindo mercado romano e várias atividades como música, espetáculos de dança e fogo, cortejos históricos, conferências, exposições, oficinas, visitas guiadas e jogos intergeracionais.

A cidade de Beja vai voltar a celebrar a sua herança histórica na X edição do Festival Beja Romana, que decorre entre 6 e 8 de junho, sob o tema “Da planície ao império: Pão, Azeite, Vinho e a Gastronomia Romana”.

“A cidade transforma-se num verdadeiro palco da Antiguidade, com atividades que prometem encantar todas as idades”, lê-se numa nota enviada à imprensa, que explica que o X Festival Beja Romana vai decorrer em vários pontos da cidade, desde a Praça da República ao Largo do Museu.

O X Festival Beja Romana vai contar com um mercado romano que pretende recriar as trocas comerciais de outros tempos e inclui música, espetáculos de dança e fogo, cortejos históricos, conferências, exposições, oficinas, visitas guiadas e jogos intergeracionais.

A abertura acontece a 5 de junho, com atividades dedicadas às escolas no Jardim Público, enquanto os dias seguintes são abertos ao público, que poderá “viver a história com recriações de ofícios romanos, danças populares, cozinha inspirada em Apício, jogos pedagógicos, e até batismos a cavalo”, acrescenta a informação divulgada.

No âmbito do X Festival Beja Romana, vai ainda decorrer o concurso de fotografia “X Beja Romana”, assim como as iniciativas ‘Museu ao Vivo’ e ‘Museus Abertos à Noite’.

O evento tem entrada livre e resulta de uma parceria entre o Município de Beja e o Agrupamento de escolas N.º2 de Beja, com colaboração de várias entidades.

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Turkish Airlines lança campanha de vendas antecipadas com preços desde 199 euros para a Turquia

A nova campanha da Turkish Airlines propõe preços desde 199 euros por pessoa para voos com partida de Portugal e destino a Istambul, na Turquia, sendo válida para vendas até 31 de maio, cujas viagens decorram entre 1 de novembro de 2025 e 18 de março de 2026.

A Turkish Airlines lançou uma nova campanha de vendas antecipadas, que propõe preços desde 199 euros por pessoa para voos com partida de Portugal e destino a Istambul, na Turquia, válida para vendas até 31 de maio.

A campanha da Turkish Airlines aplica-se a voos com destino a Istambul com partida desde Lisboa ou do Porto, cujas reservas sejam realizadas até 31 de maio e desde que as viagens decorram entre 1 de novembro de 2025 e 18 de março de 2026.

O preço desde 199 euros por pessoa aplica-se à tarifa Ecofly e já inclui taxas, sendo esta oferta apenas para voos de ida e volta operados pela Turkish Airlines, devendo a emissão dos bilhetes ser feita até um dia após a reserva.

A Turkish Airlines diz ainda que qualquer alteração deverá ser feita de acordo com as regras da tarifa e que a campanha tem lugares limitados, não se aplicando a reservas de grupos.

Para outros destinos na Turquia, é ainda preciso acrescentar o valor das taxas.

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Aeroporto de Gatwick lança programa de descarbonização

A parceria entre o aeroporto de Londres Gatwick com a empresa especializada em energias renováveis Vital Energi ronda as 250 milhões de libras.

O aeroporto de Londres Gatwick lançou um programa de descarbonização, no valor de 250 milhões de libras (perto de 300 milhões de euros), em parceria com a empresa especializada em energias renováveis Vital Energi, que permitirá ao aeroporto substituir o aquecimento por soluções com zero emissões de carbono e melhorar a eficiência energética.

O projeto visa ajudar o aeroporto de Londres Gatwick a atingir emissões líquidas zero (âmbitos 1 e 2) até 2030, pretendo eliminar a dependência do gás natural e produzir a sua própria energia, reforçando assim a resiliência energética.

A Vital Energi apoiará o aeroporto de Gatwick num contrato de cinco anos, que prevê a descarbonização do aquecimento em cerca de 50 edifícios no aeroporto, incluindo os terminais Norte e Sul, instalações de engenharia e espaços de escritórios.

Cedric Laurier, diretor técnico do aeroporto de Londres Gatwick, refere, em comunicado, que “todo o setor da aviação tem de trabalhar em conjunto para descarbonizar a nossa indústria até 2050”, admitindo que “estamos a fazer a nossa parte ao assumir o compromisso de descarbonizar as emissões de gases com efeito de estufa sob controlo do aeroporto até 2030.

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“ANA sabe que proposta de subida de taxas está votada ao insucesso”

As companhias aéreas consideram que a proposta da ANA para a construção do novo aeroporto em Alcochete foi “além do que a lei exige”, e que a proposta da subida de taxas aeroportuárias está “votada ao insucesso”.

“Neste momento, a proposta deve ser vista, metaforicamente falando, quase como uma declaração de intenção por parte da ANA – Aeroportos de que quer e está disponível [para avançar com o novo aeroporto], no âmbito do contrato de concessão e no âmbito dos diplomas que o regem”, disse em entrevista à Lusa o diretor executivo da associação das companhias aéreas em Portugal (RENA), António Moura Portugal.

A gestora dos aeroportos nacionais propõe alargar o prazo da atual concessão por mais 30 anos e aumentar as taxas aeroportuárias progressivamente de 2026 até 2030 para financiar a nova infraestrutura aeroportuária de Lisboa com um custo estimado de 8,5 mil milhões de euros, segundo o relatório inicial entregue no final do ano passado.

O atual contrato em vigor, assinado em 2012, prevê a concessão por 50 anos. Caso esta proposta avance, o prazo seria alargado até 2092.

O responsável da RENA entende que “esta proposta da ANA foi mais além do que aquilo que o contrato de concessão exige e do que a lei exige”.

Sobre o prolongamento do contrato de concessão, prefere não se pronunciar uma vez que competirá ao concedente, ou seja, ao Estado decidir. Mas nota “com satisfação a preocupação do Estado em ter criado uma estrutura de missão, [um grupo de trabalho, específico], para lidar com a ANA neste ponto”.

Já em relação à proposta para a subida das taxas, tem “uma posição que é inequívoca e de completa e absoluta oposição. Oposição do ponto de vista de justiça e de quase de senso comum”, comentou.

“Não faz sentido nenhum estar numa fase em que nem sequer temos um projeto final a subir taxas em 2026 para financiar uma infraestrutura que ainda não se conhece […] e não se sabe quanto tempo demorará a ser implementada”, defendeu.

Para as companhias aéreas, “não faz sentido nenhum estar a pedir a um utilizador de hoje para pagar algo que não é sequer tangível, nem se sabe ainda se terá lugar no futuro. E quem vai lucrar com a exploração do futuro aeroporto [em Alcochete], incluindo as fases comerciais, é a ANA”, reforçou.

Lembrou ainda que no passado houve uma situação semelhante, quando o governo subiu as portagens na ponte 25 de abril, para financiar as obras da ponte Vasco da Gama, o que “deu origem ao famoso buzinão”, em 24 de junho de 1994.

Além desta contestação, António Moura Portugal recorda que há uma decisão do Tribunal Constitucional “que veio deixar de forma clara que é preciso haver uma ligação entre a taxa, ou encargo que se paga, e a infraestrutura que se está a financiar. E parece-me claramente que isso não está a ser feito”, criticou.

Questionado se este caso pode ser vir a ser usado como jurisprudência para eventuais ações judiciais, o porta-voz da RENA referiu que não acredita sequer que a concessionária avance com a ideia.

“A ANA sabe que esta é uma proposta que estará votada ao insucesso. Se insistirem em fazê-lo, cá estaremos para nos opor”, assegura o responsável, lembrando que a gestora dos aeroportos tem ainda perto de 36 meses para apresentar o projeto final.

Quanto às obras que estão a ser feitas no aeroporto Humberto Delgado e o impacto que pode ter na operação no verão, diz serem “um mal necessário”. Mas garante que não estão a ter efeitos negativos nas operações, até porque “ainda estão numa fase embrionária”.

E lembra que “viver com a Portela significa tentar ter um aeroporto eficiente, a operar bem” até ser descontinuada quando o novo aeroporto estiver operacional.

A ANA prevê a abertura da nova infraestrutura aeroportuária, batizada como aeroporto Luís de Camões, em meados de 2037, ou, com otimizações ao cronograma a negociar com o Governo, no final de 2036.

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Companhias aéreas avisam que viagens de curta distância podem ficar mais caras

O diretor executivo da associação que representa as companhias aéreas em Portugal (RENA) defende que face ao aumento dos custos há viagens que podem ficar mais caras, até “como desincentivo” aos trajetos de curta distância.

“Temos de estar preparados para isso, porque a equação é simples: Se o custo da matéria-prima e os encargos, nomeadamente ao nível de impostos e taxas, vão subindo, alguém vai ter de suportar”, disse em entrevista à Lusa António Moura Portugal.

Em causa estão custos relacionados com o eventual aumento dos preços de matérias-primas e bens por causa da guerra de tarifas desencadeada pela administração norte-americana e com o combustível de aviação sustentável (SAF na sigla em inglês).

Por imposição de Bruxelas, desde o início do ano que todos os voos têm de ter pelo menos 2% de incorporação deste combustível sustentável, produzido a partir de resíduos como óleo alimentar usado. Uma meta que aumentará gradualmente nos próximos anos.

O diretor executivo da associação não tem dúvidas de que “as companhias vão ter de cumprir com as metas. A questão é saber a que custo e em que medida é que depois terá ou não de ser passado para terceiros”, acrescentou.

“Olhando para o balanço das companhias aéreas, para as projeções e para os resultados que têm, vemos que é impossível que os acomodem totalmente ou de forma permanente”.

Nesse seguimento, “fazendo alguma futurologia”, o responsável diz que pode haver viagens que vão encarecer, principalmente as de curta dimensão “até como desincentivo”.

“Hoje temos [destinos] como Londres, Paris ou Madrid com um peso forte na dimensão relativa do nosso aeroporto, [que são operados] com aeronaves mais pequenas. Era desejável que houvesse um peso maior de viagens intercontinentais de aeronaves de maior dimensão, porque significa que o mesmo ‘slot’ [faixa horária para aterrar e descolar] estaria a ser ocupado por uma aeronave que em vez de transportar 120 pessoas se calhar leva 240”, detalhou.

Questionado se essa subida de preços também será implementada pelas companhias ‘low cost’, referiu que “só podem ser ‘low cost’ na tarifa, porque depois no resto pagam taxas e impostos na mesma, como todas as outras companhias. Portanto, o que pode acontecer também é uma maior perceção por parte do viajante daquilo que está a pagar. O que eu acho que é desejável”, comentou.

No que toca à taxa de carbono cobrada aos passageiros aéreos, pela primeira vez parte das receitas vão reverter para o setor da aviação.

Os detalhes ainda não são conhecidos, mas o diretor executivo da RENA aplaude a medida aprovada no ano passado que prevê a transferência de um máximo de 40 milhões de euros em prol de atividades de descarbonização no setor da aviação civil, nomeadamente no apoio à produção de combustível sustentável.

“Já que a taxa existe, e embora nós contestemos a sua existência por entendermos que não tem racionalidade de eficiência, pelo menos que parte daqueles 60 milhões que permite arrecadar possam reverter para o setor. E reverter para o setor não é para o bolso das companhias, é para políticas que possam ajudar na sustentabilidade” como tornar a produção de SAF em Portugal mais acessível e “criar condições para que Portugal possa vir a ter um papel pioneiro”, reforçou.

A taxa de carbono entrou em vigor em julho de 2021 para compensar as emissões do setor da aviação.

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Etihad faz encomenda à Boeing

A Etihad Airways continua os seus planos de expansão da frota, com uma nova encomenda à Boeing.

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A Etihad Airways acabou de anunciar a encomenda de 28 novos aviões à Boeing, confirmando a expansão da sua frota.

A companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos (EAU), com sede em Abu Dhabi, tem vindo a aumentar a sua frota desde 2023 como parte de um plano para duplicá-la até 2030.

Esta nova encomenda à Boeing inclui uma mistura de aeronaves 787 e 777X, prevendo-se a sua entrega a partir de 2028, salientando Antonoaldo Neves, CEO da Etihad Airways, em comunicado, que “este compromisso reflete a nossa abordagem de gerir cuidadosamente a nossa frota e expandir em linha com a procura e os nossos planos de rede a longo prazo”.

De referir que a Etihad está atualmente a finalizar um plano detalhado que moldará a estratégia da companhia aérea até 2035. As aeronaves adicionais da Boeing farão parte desse plano em evolução, assegurando que a companhia esteja bem posicionada para oferecer “experiências extraordinárias” aos clientes e manter a sua “sustentabilidade financeira”.

“Esta adição reflete o investimento contínuo de Abu Dhabi na aviação como um fator chave de conectividade, turismo e comércio”, conclui Antonoaldo Neves.

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