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Eleições: E o aeroporto, resolve-se?

Outro dos temas que tem “andado por aí” há mais de 50 anos, é o Aeroporto de Lisboa. Todos reconhecem que a infraestrutura aeroportuária atual está esgotada. Analisadas que foram quase 20 localizações, será que existe decisão no próximo Governo?

Victor Jorge

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Análise

Eleições: E o aeroporto, resolve-se?

Outro dos temas que tem “andado por aí” há mais de 50 anos, é o Aeroporto de Lisboa. Todos reconhecem que a infraestrutura aeroportuária atual está esgotada. Analisadas que foram quase 20 localizações, será que existe decisão no próximo Governo?

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Já foi na Ota, migrou para o Poceirão, depois veio Alcochete, mais recentemente Montijo. Estas são somente quatro das cerca de duas dezenas de localizações que já foram apontadas para o novo Aeroporto de Lisboa. Contudo, mais de meio século depois, a dúvida persiste. Será que é desta? Leia o que dizem os programas eleitorais dos oito partidos/coligações políticos nos seus programas eleitorais sobre o Aeroporto de Lisboa.

PS

  • “O Plano Ferroviário Nacional (PFN), elaborado nos últimos dois anos com ampla participação pública, deverá ser aprovado – passando a ser uma orientação para a ferrovia no futuro, ligando as principais cidades, portos e aeroportos do país”
  • “A decisão sobre a localização do futuro aeroporto da região de Lisboa é um dos temas mais duradouros no debate político nacional, levando já mais de cinco décadas. O contrato de concessão dos aeroportos nacionais coloca constrangimentos à decisão do Estado, como já identificado no próprio relatório da CTI. Desta forma, o Estado não deve abdicar de nenhum dos mecanismos de que dispõe para assegurar que tem a margem para decidir de acordo com o interesse nacional e garantir a execução, não só do novo aeroporto de Lisboa, como a continuação do desenvolvimento das restantes infraestruturas aeroportuárias”.
  • “Assim, uma vez concluído o trabalho da Comissão Técnica Independente (CTI) que servirá de base ao processo de decisão, o PS tomará rapidamente uma decisão sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa”.

AD

  • “Atrair Transporte Aéreo regular e diversificado nos aeroportos nacionais, e decidir rapidamente sobre a construção do novo aeroporto”.
  • “Os setores da aviação e aeroportuário têm sido dominados na última década por decisões e indecisões paralisantes: a falta de capacidade do Aeroporto Humberto Delgado e o adiamento da escolha da melhor opção de expansão”.
  • “Tomar uma decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa”.
  • “Melhorar as condições de processamento de carga e passageiros nos aeroportos nacionais”.

CHEGA

  • “Concretizar o Plano Nacional de Ferrovia (PNF), concluir o processo relativo ao novo aeroporto e proceder a melhorias nos portos e transporte marítimo”
  • “Criar um novo sistema de transporte ferroviário regional- aeroporto que se estenda a todo o Algarve, servindo a população e os pólos turísticos de uma ponta à outra do Algarve, e servindo como cartaz turístico da região”.
  • “As novas ligações de alta velocidade devem ter passagem directa nos aeroportos-HUB de modo a trocar a transferência avião-avião por avião-comboio nos trajectos com cerca de três horas: as ligações Lisboa-Porto/Lisboa-Faro/Lisboa-Madrid”.
  • “Concluir o processo de escolha do Novo Aeroporto de Lisboa e iniciar com a maior brevidade possível a sua construção, bem como de outras infra-estruturas indispensáveis, nomeadamente a Ferrovia e o TGV (Alta Velocidade)”.

LIVRE

  • “Estudar alternativas de localização para os aeroportos atualmente em zonas urbanas e decidir sobre a construção de quaisquer novos aeroportos em zonas ambientalmente sensíveis, como é o caso da proposta de novo aeroporto para a região de Lisboa, após uma Avaliação Ambiental Estratégica sem condicionamento prévio de localização e com base num Plano Nacional Aeroportuário articulado com o Plano Rodoviário Nacional e com o Plano Ferroviário Nacional”.

BE

  • “Devem estar asseguradas ligações funcionais entre os vários sistemas logísticos – portos, aeroportos, plataformas logísticas regionais e fronteiras – por onde circularão os serviços ferroviários”.
  • “A construção da terceira travessia do Tejo, exclusivamente ferroviária, com serviço a várias valências ferroviárias (alta velocidade, rede nacional e regional ferroviária, metropolitanos e MLS da AML, transporte de mercadorias) visando eliminar o estrangulamento da rede ferroviária nacional constituído pela travessia do Tejo, para além de ser uma infraestrutura indispensável para uma acessibilidade sustentável ao futuro Aeroporto de Lisboa, em Alcochete”.
  • “O tram-train do Algarve, ligando Faro a Portimão, via aeroporto, e as diferentes cidades que se localizam junto à orla costeira algarvia, num total de 63km”.
  • “No final desse ano [2012], foi comprada pelo grupo francês Vinci a troco de 3080 milhões de euros; no entanto, 1200 milhões correspondem à concessão dos aeroportos por cinquenta, em regime de monopólio. Facto é que a ANA, em apenas dez anos, gerou lucros de 1.437 milhões de euros a favor da Vinci, que assim recuperou o dinheiro que investiu para a exploração dos aeroportos portugueses”.
  • “Na União Europeia, para além de Portugal, apenas Chipre, Hungria e Eslovénia tinham todos os seus aeroportos concessionados a entidades privadas. Esta é mais uma das áreas em que Governos passados desbarataram a soberania nacional em nome do negócio privado”.
  • “Em janeiro de 2024, o Tribunal de Contas apresentou um relatório que acusa o processo de privatização da ANA de ‘não ter salvaguardado o interesse público’ e ter sido assente em ‘deficiências graves’. O detalhe da acusação sublinha como foi feita esta privatização: abaixo do valor que tinha sido ‘oferecido e aceite’, após uma ‘avaliação intempestiva’ à empresa concessionária dos dez maiores aeroportos nacionais, sem uma ‘avaliação prévia’ para calcular o preço, como era ‘legalmente exigível’”.
  • “O aeroporto que não descola”.
  • “Fala-se de um novo aeroporto há 50 anos”.
  • “O aeroporto, uma decisão estratégica, não pode continuar a ser adiado e a sua localização ideal já está estudada”.
  • “Garantia de que a ANA prolonga a pista do aeroporto da Horta com vista à melhoria das condições de operacionalidade”.
  • “Programa para a melhoria da operacionalidade do Aeroporto da Madeira, incluindo investimento em meios tecnológicos e estudo dos ventos”.
  • “Conversão da Base das Lajes num aeroporto plenamente civil, exigindo aos EUA as indemnizações devidas pelos danos ambientais e sociais causados”.

PCP

  • “O Plano Nacional de Investimentos PNI2030 deve ser redefinido para dele excluir em definitivo o recurso ao modelo das PPP, e deve apontar como infraestruturas estratégicas: a construção faseada do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa (NAL) no Campo de Tiro de Alcochete com o encerramento progressivo da Portela”.
  • “Retomar o controlo público sobre a ANA (para a gestão e expansão da rede aeroportuária, e a construção do Novo Aeroporto nos terrenos públicos do Campo de Tiro de Alcochete)”.

IL

  • “Dar rapidamente início ao processo de construção do novo Aeroporto”.
  • “Portugal não pode continuar a perder dinheiro porque não se decide sobre a localização do novo aeroporto. A Iniciativa Liberal considerará a viabilidade financeira e económica das principais opções, com base nas conclusões da Comissão Técnica Independente e no resultado da consulta pública, bem como nas questões de índole contratual implicadas na construção do aeroporto. Após o fim da consulta pública que decorre e posterior publicação do relatório final da Comissão Técnica Independente, a Iniciativa Liberal assume o compromisso de decidir sobre a localização do novo aeroporto no primeiro mês após a entrada em funções do novo Governo“.
  • “O Estado, as Regiões Autónomas e as Autarquias Locais dispõem de um vasto património, desde praias a praças e aeroportos, que está sujeito a legislação, pouco desenvolvida, fragmentária e muitas vezes desatualizada”.

PAN

  • “Defender a criação de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em termos que assegurem a conexão com a rede de transportes públicos da Área Metropolitana do Porto”.
  • “Assegurar a avaliação da opção Aeroporto de Beja (seja como solução principal, seja como solução complementar) no âmbito da decisão política sobre o novo aeroporto e concretizar a opção estratégica que tenha menor impacto ambiental a nível local”.
  • “Pôr fim à realização de voos noturnos entre as 00h00 e as 06h00 da manhã em todos os aeroportos nacionais, exceto em caso de voos de emergência e de caráter humanitário”.
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Banco Mundial dá mais 28M€ para turismo e economia azul em Cabo Verde

O governo de Cabo Verde anunciou a aprovação pelo Banco Mundial de um crédito adicional de 30 milhões de dólares (28 milhões de euros) para o projeto Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul, alargado de quatro para seis ilhas.

“O objetivo principal do projeto é impulsionar o desenvolvimento do setor turístico no país, promovendo a diversificação da oferta turística e a criação de um ambiente propício para o crescimento das PME; com o financiamento adicional, espera-se que o projeto possa ampliar a sua abrangência geográfica, alcançando agora seis ilhas em vez das quatro inicialmente previstas”, lê-se no comunicado, no qual se explica que esta expansão “permitirá uma maior diversificação económica e o fortalecimento das sinergias, especialmente nas cadeias de valor da economia azul em todo o arquipélago”.

O financiamento agora anunciado irá “aprimorar a diversidade e resiliência do setor turístico, bem como o fortalecimento da participação das pequenas e médias empresas (PME) nas cadeias de valor relacionadas com o turismo”, lê-se no texto que explica que os 30 milhões de dólares, cerca de 28 milhões de euros, vão “melhorar as modalidades de implementação do projeto, levando em consideração o aumento dos investimentos em infraestrutura para aumentar os gastos turísticos e as pernoites em um maior número de localidades e ilhas”.

No comunicado, o Governo de Cabo Verde salienta que este financiamento “está alinhado com o Quadro de Parceria do Grupo Banco Mundial com a República de Cabo Verde para o período de 2020 a 2025, que visa fortalecer o ambiente de negócios e apoiar o crescimento do setor privado, além de promover a igualdade de género e o empoderamento das mulheres empreendedoras”, desempenhando também um “papel fundamental na fase de recuperação económica de Cabo Verde, contribuindo para a criação de um ambiente resiliente e sustentável”.

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Newtour/MS Aviation contesta decisão no processo de privatização da Azores Airlines e diz que a razão apresentada “não tem fundamento”

O consórcio candidato à privatização da Azores Airlines, Newtour/MS Aviation, ameaça “recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance”, depois de o Governo dos Açores ter cancelado o concurso.

Depois de ter tomado conhecimento do cancelamento do concurso para a privatização da Azores Airlines devido a uma alegada alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea, o Consórcio Newtour/MS Aviation salienta, em comunicado, que ao longo de todo o processo “esteve sempre empenhado no sucesso da operação” e que se manteve “em silêncio a bem da independência, transparência e, sobretudo, em respeito institucional por todos os intervenientes”, nomeadamente “pela SATA Internacional e pelos seus trabalhadores”.

Contudo, face a esta decisão, o Consórcio frisa que “o silêncio deixa de fazer sentido”, assinalando que “não concorda com a decisão do Governo Regional dos Açores de não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines”, e destaca que “desconhece formalmente os fundamentos que estão na origem desta decisão”.

Considerando que “a razão apresentada não tem fundamento, designadamente porque a fase de negociação prevista nas regras do concurso poderia acomodar uma eventual alteração das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea”, o Consórcio Newtour/MS Aviation encara com “estranheza que lhe tenha sido negado o acesso a vários documentos do concurso, designadamente ao relatório final elaborado pelo júri, já que o solicitou por diversas vezes e através dos canais próprios”, indicando que “conhece apenas o que foi divulgado pela comunicação social”.

Por isso, “o consórcio vai analisar os fundamentos que venham a ser apresentados pelo Governo Regional dos Açores e recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance”, adiantando que “tudo fará para defender, por um lado, o futuro da SATA Internacional – Azores Airlines e dos seus trabalhadores e, por outro, a posição dos membros do consórcio cuja credibilidade e reputação foram colocadas em causa no decorrer do concurso”.

Recorde-se que o Governo dos Açores cancelou o concurso de privatização da Azores Airlines e vai lançar um novo, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões.

Na quinta-feira, 2 de maio, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Artur Lima, informara que “[O Conselho de Governo] deliberou não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido à alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia. Fica assim cancelado o atual processo de privatização da Azores Airlines”.

No início de abril, o júri do concurso público da privatização da Azores Airlines entregou o relatório final e manteve a decisão de aceitar apenas um concorrente, mas admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.

Também o Conselho de Administração do grupo SATA, liderado por Teresa Gonçalves, que, entretanto, se demitiu, manifestou “reservas sobre o consórcio Newtour/MS Aviation e sobre as limitações do concorrente” no parecer enviado ao Governo Regional.

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Turismo Centro de Portugal recebe 3M€ de fundos comunitários para promover região

A TCP vai receber de três milhões de euros para a promoção turística da região, verba proveniente de fundos europeus, que vai chegar ao abrigo do novo quadro comunitário.

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A Turismo Centro de Portugal e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) oficializaram esta quinta-feira, 2 de maio, a atribuição de três milhões de euros para a promoção turística da região, verba que vai chegar ao abrigo do novo quadro comunitário europeu.

A cerimónia, que contou com a presença de Raul Almeida, presidente da TCP, Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, e Purificação Reis, presidente da ACISO – Associação Empresarial Ourém-Fátima, serviu para ratificar o Termo de Aceitação da Candidatura “Promoção Turística e Sustentabilidade da Região Centro 2023-2025”, submetido pela TCP no âmbito do Programa Regional do Centro (Centro 2030).

“O plano de ação contemplado pela candidatura visa reforçar a notoriedade da região Centro de Portugal e a sua dinamização económica, por via da difusão e comercialização da sua oferta turística. Este esforço contribuirá para solidificar a região como um destino turístico sustentável e de excelência”, indica a TCP, explicando que “a primeira fase de investimento desta operação, para o período 2023-2025, tem o valor de três milhões de euros”.

Para Raul Almeida, este apoio é importante não apenas para a TCP, já que é também fundamental para “todo o território e para a atividade turística na região”.

“Esta estratégia resulta de longas reuniões com parceiros em toda a região, incluindo Comunidades Intermunicipais, Proveres e outros intervenientes que têm um papel essencial na promoção do turismo regional. A colaboração e articulação entre todos foi fundamental para alcançarmos este resultado”, sublinha o presidente da TCP.

A candidatura apresentada aos fundos europeus assenta em cinco pilares fundamentais, concretamente “Campanhas e ativação da marca e destino”; “Instrumentos de promoção e comunicação transversais (online e offline)”; “Observatório do Turismo Sustentável da Região Centro”; “Instrumentos de promoção e comunicação por produto turístico” e “Turismo religioso”.

“Temos trabalhado com a Entidade Regional de Turismo de forma coordenada, com uma estratégia pensada em conjunto, para que os apoios na área do turismo não sejam avulsos, mas pensados de forma integrada. Essa é a forma correta de trabalhar. O turismo tem grandes potencialidades na região, como os números indicam. Temos de continuar a apostar neste setor e a Turismo Centro de Portugal é a entidade certa para fazer este trabalho”, considera ainda Isabel Damasceno.

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Sao Rafael Suites

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NAU São Rafael Suites reabre após renovação de 1M€

Após obras de remodelação, a unidade hoteleira pretende captar famílias com crianças, com uma oferta em regime “tudo incluído” com atividades próprias para este segmento. A área de spa também foi abrangida pela renovação e deverá estar concluída no presente mês de maio.

Carla Nunes

O hotel NAU São Rafael Suites, uma unidade hoteleira de cinco estrelas localizada em Albufeira, abre portas após uma remodelação de cerca de um milhão de euros. Agora, o hotel apresenta um novo conceito de tudo incluído dirigido a famílias com crianças.

As recentes remodelações visaram as áreas de receção e lobby, bar, restaurante de buffet, spa e a zona exterior das piscinas. Com um novo design assinado pelo atelier de arquitetura BroadWay Malyan, o NAU São Rafael Suites passa a contar com uma imagem “contemporânea”, onde predominam as plantas naturais e as cores claras, como indicado em comunicado.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR

“Além de algumas intervenções de manutenção que visaram a ampliação de várias áreas, procedemos também a uma renovação profunda da decoração, com objetivo de melhorar o serviço ao cliente e proporcionar uma nova experiência. Este ano, e pela primeira vez, [o hotel] ficará também disponível durante o inverno”, adianta Tiago Pais, diretor do NAU São Rafael Suites.

A renovação inclui também a área de spa, que ficará concluída a partir de maio deste ano. Após esta remodelação, os hóspedes vão poder encontrar nesta área uma piscina interior aquecida, sauna, banho turco, sala de relaxamento e salas de tratamento e massagens. Esta obra foi idealizada “a pensar numa oferta especialmente destinada aos mais pequenos, até aos 12 anos”, como indica a unidade.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR

O NAU São Rafael Suites tem 105 unidades de alojamento de diferentes tipologias, entre quartos standard, suites, familiares ou familiar plus. Conta também com dois restaurantes: o restaurante a la carte Eataly, com pratos inspirados na culinária italiana, e o buffet “The Garden”, que após a remodelação assenta numa cozinha de alimentação saudável, sustentável e orgânica, incluindo  aulas de culinária e workshops para os mais novos. A oferta gastronómica fica completa com o Tiny Leaf – Lobby Bar.

Na zona exterior, o NAU São Rafael Suites oferece três piscinas exteriores, das quais uma para crianças; um campo de ténis de piso sintético; ginásio ao ar livre e campo relvado multiusos. Os mais jovens têm ainda à disposição uma sala de jogos e as crianças têm acesso ao Kids Club com atividades desde pinturas faciais, gincanas, karaoke e jogos de futebol.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR
Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Plataforma Nacional de Turismo debate o futuro do turismo em Portugal

O primeiro fórum da Plataforma Nacional de Turismo (PNT) visa debater a “importância crítica do turismo para a economia nacional, influenciando diretamente o PIB, o emprego, o investimento e o desenvolvimento territorial”. 

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A Plataforma Nacional de Turismo (PNT) vai realizar, a 9 de maio, o seu primeiro fórum, que vai ter lugar em Aveiro, sob o tema “Que futuro para o turismo em Portugal?”.

A iniciativa, que decorre entre as 09h30 e as 17h00, no Auditório Renato Araújo, na Reitoria da Universidade de Aveiro, visando debater a “importância crítica do turismo para a economia nacional, influenciando diretamente o PIB, o emprego, o investimento e o desenvolvimento territorial”.

“O evento abordará como o turismo pode atuar como um catalisador para o desenvolvimento sustentável, trazendo benefícios também para setores como agricultura, saúde, bem-estar e tecnologia”, explica a PNT, em comunicado.

O evento vai decorrer em paralelo com a Conferência Internacional INVTUR, permitindo que os participantes tenham “interações
enriquecedoras com académicos e especialistas do setor turístico de
renome mundial”.

“O evento apresentará uma variedade de sessões, incluindo
discussões sobre novas direções para o turismo, sustentabilidade e o
impacto da pesquisa no setor”, lê-se ainda na informação divulgada.

O programa deste evento arranca com a sessão de abertura, que conta com a participação de Carlos Costa, presidente da Direção da PNT;
Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro; Raul Almeida, presidente da Entidade Regional Turismo Centro de
Portugal; estando ainda por confirmar a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

Pelas 10h00, tem início o debate com o tema “Novas direções para o turismo: conclusões apresentadas pelos coordenadores dos Think tanks da PNT”.

Às 12h00, é a vez do professor Dimitrios Buhalis, da University of Bournemouth, apresentar o tema “The future of tourism through smart tourism metaverse and artificial intelligence”, enquanto, pelas 14h30, é a vez da professora Cathy Hsu, da Hong Kong Polytecnhic University, apresentar o tema “Research with impact: A tool to support social
sustainability of tourism”.

Entre as 15h00 e as 17h00, o debate centra-se no tema “Que futuro e agenda para o turismo em Portugal?”, contando com a participação de Bernardo Trindade, presidente da AHP; Carlos Moura, presidente da AHRESP; e Raul Almeida, presidente do Turismo do Centro de Portugal; num debate com a moderação de Carlos Costa, professor catedrático da Universidade de Aveiro e presidente da Direção da PNT.

O encerramento desta iniciativa decorre pelas 17h00, com a participação de Patrícia Remelgado, da portodosmuseus.pt e vice-presidente da PNT, assim como de Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP e vice-presidente da PNT.

As inscrições para este fórum já se encontram a decorrer e podem ser realizadas aqui.

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Governo dos Açores cancela concurso de privatização da Azores Airlines e vai lançar um novo

O Governo Regional dos Açores decidiu cancelar o atual processo de privatização da Azores Airlines. Em questão está o valor atual da companhia que será alvo de um novo concurso.

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O Governo dos Açores cancelou o concurso de privatização da companhia aérea Azores Airlines e vai lançar um novo, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões.

“[O Conselho de Governo] deliberou não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido à alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia. Fica assim cancelado o atual processo de privatização da Azores Airlines”, anunciou hoje, 2 de maio, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Artur Lima.

O governante falava em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, na leitura do comunicado do Conselho de Governo, reunido por videoconferência.

Recorde-se que no final de março deste ano, o presidente do Executivo açoriano deu orientações ao secretário regional das Finanças, que tem a tutela financeira da empresa, e à secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, que tutela o negócio, para que se deem indicações à SATA [holding] “para o fim da suspensão do processo de privatização e que o júri possa apresentar o respetivo relatório o mais depressa possível”.

Em julho de 2023, o concurso para a privatização da Azores Airlines, a companhia aérea do Grupo SATA que realiza voos internacionais, recebeu duas propostas, que foram apresentadas pelo Atlantic Consortium e pelo consórcio Newtour/MSAviation.

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Transporte aéreo volta a crescer em março com forte impulso da procura internacional

Em março, a procura global por transporte aéreo voltou a crescer e subiu 13,8% face ao terceiro mês de 2023, fortemente apoiada pela procura internacional, que aumentou 18,9%, segundo os mais recentes dados da IATA.

Inês de Matos

Em março, a procura global por transporte aéreo voltou a crescer e subiu 13,8% face ao terceiro mês de 2023, com a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo a destacar o forte impulso da procura internacional, que subiu 18,9% face a igual mês do ano passado.

Os dados da IATA mostram que, em março, além da procura, também a capacidade global aérea subiu 12,3% face a março de 2023, enquanto o load factor chegou aos 82,0%, ganhando um ponto percentual em comparação com mês homólogo do ano passado.

No entanto, foi na procura internacional que o crescimento mais se fez sentir em março, visto que este indicador aumentou 18,9% face a março de 2023, enquanto a capacidade subiu 18,8% em relação ao ano anterior e a taxa de ocupação melhorou para 81,6%, depois de um aumento de 0,1 pontos percentuais.

Menos dinâmica mostrou-se a procura doméstica, que cresceu 6,6% face a março de 2023, enquanto a capacidade interna aumentou 3,4% em relação ao ano anterior e a taxa de ocupação foi de 82,6%, melhorando 2,5 pontos percentuais face a março de 2023.

“A procura por viagens aéreas está forte. E há todos os indícios de que isto deverá continuar durante o pico da temporada de viagens do verão no Norte. É fundamental que tenhamos capacidade para satisfazer esta procura e garantir uma experiência de viagem sem complicações para os passageiros”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Procura internacional cresce em todo o mundo

Os dados da IATA permitem também perceber que, em março, a procura internacional por viagens aéreas cresceu em todas as regiões do globo, com destaque para a Ásia-Pacífico, onde este indicador aumentou 38.5% face a março de 2023.

Na região da Ásia-Pacífico, além da procura, também a capacidade aumentou 37.4%, enquanto o load factor subiu 0,7 pontos percentuais, fixando-se nos 85.6%, o mais elevado entre todas as regiões do mundo.

A IATA destaca que, na Ásia-Pacífico, as principais rotas “apresentam um crescimento notável, embora o número de serviços aéreos regulares da China para a América do Norte ainda seja de apenas 16,5% face aos níveis pré-pandemia”.

Na América Latina, o crescimento da procura internacional foi de 19.7% em março, enquanto a capacidade subiu 18.3% e o load factor chegou aos 84.3%, depois de um aumento de 0,9 pontos percentuais face a março de 2023.

Na América do Norte, o crescimento da procura internacional foi de 14.5% e a capacidade aumentou 14.8%, ainda que o load factor tenha descido para 84.7%, caindo 0,2 pontos percentuais face a março de 2023.

Na Europa, o aumento da procura internacional foi de 11.6%, enquanto a capacidade subiu 11.4% e o load factor fixou-se nos 79.9%, depois de ter aumentado apenas 0,1 pontos percentuais face a março do ano passado.

No Médio Oriente, as companhias aéreas viram a procura internacional subir 10.8%, enquanto a capacidade cresceu 13.9% e o  load factor foi de 77.5%, depois de cair 2.1 pontos percentuais face a março de 2023.

Já em África, onde a procura internacional teve um acréscimo de 8.1% e a capacidade sofreu um aumento de 11.0%, enquanto o load factor caiu 1.9 pontos percentuais, fixando-se nos 70.3%, o mais baixo entre todas as regiões.

“Todas as regiões apresentaram um forte crescimento nos mercados internacionais de passageiros em março de 2024, em comparação com março de 2023. O desempenho do load factor foi irregular, caindo em três das seis regiões”, realça ainda a IATA.

 

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Ryanair abre nova rota entre Lisboa e Tânger para o verão

A rota entre Lisboa e Tânger, que conta com seis voos por semana, é uma das cinco novas anunciadas pela Ryanair para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

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A Ryanair abriu esta quinta-feira, 2 de maio, uma nova rota que liga Lisboa a Tânger, em Marrocos, numa operação com seis ligações aéreas por semana, até ao final do verão.

Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair explica que a rota entre Lisboa e Tânger é uma das cinco novas anunciadas para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

“A Ryanair está encantada por lançar oficialmente o nosso primeiro voo de Lisboa para Tânger. Esta rota vai operar seis vezes por semana a partir de hoje, 2 de maio, oferecendo aos nossos clientes em Lisboa ainda mais opções com tarifas baixas”, congratula-se Elena Cabrera, diretora de comunicação da Ryanair para Portugal.

De acordo com a responsável, este verão, a Ryanair vai operar 38 rotas de e para o Aeroporto de Lisboa, incluindo a nova rota para Tânger, num programa de verão que está já disponível para reserva.

Todas as rotas que compõem o programa de verão da Ryanair em Portugal podem ser consultadas e reservadas aqui.

 

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Algarve mostra-se na Expovacaciones em Bilbau

O Turismo do Algarve vai estar mais uma vez presente na Expovacaciones, em Bilbau, uma das principais feiras de turismo do mercado espanhol, que terá lugar de 10 a 12 de maio. A região promete cativar os visitantes com demonstrações gastronómicas, ofertas diversificadas e experiências únicas.

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Este ano, a Expovacaciones, que atraiu mais de 20 mil visitantes na sua última edição, introduziu o conceito inovador “Experimenta & Saboreia”, oferecendo aos participantes a oportunidade de vivenciar experiências sensoriais e explorar a gastronomia local dos destinos representados. O Turismo do Algarve, em parceria com os municípios de Albufeira, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão e Vila Real de Santo António, estará presente com um stand de 63 metros quadrados de área para destacar a Dieta Mediterrânica e promover os voos diretos entre Bilbau e Faro.

O presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, destaca a importância da participação na Expovacaciones: “Depois de Madrid e Barcelona, a nossa presença nesta feira em Bilbau é uma oportunidade extraordinária para continuar a mostrar ao público espanhol tudo o que o Algarve tem para oferecer”, com vista a “alavancar a procura deste importante mercado de proximidade pela região.”

Além de demonstrações gastronómicas diárias, o stand do Algarve oferecerá informação turística sobre o destino e os municípios presentes durante todo o evento.

 

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Ryanair cresce 8% e transporta 17,3 milhões de passageiros em abril

No acumulado do ano, a Ryanair transportou já 185 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 9% face aos 170,3 milhões de passageiros transportados em igual período do ano anterior.

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A Ryanair transportou, em abril, um total de 17,3 milhões de passageiros, número que traduz um aumento de 8% face ao mesmo mês do ano passado, quando a companhia aérea tinha transportado 16 milhões de passageiros.

De acordo com um comunicado enviado à imprensa pela companhia aérea, em abril, a Ryanair realizou um total de 98,400 voos, mas viu-se obrigada a cancelar cerca de 700 ligações aéreas devido ao conflito armado entre Israel e Gaza, bem como outros 340 voos devido a uma greve de controladores aéreos em França, ocorrida a 25 de abril.

Nesse voos, a transportadora low cost registou um load factor de 92%, o que permite perceber uma quebra de dois pontos percentuais face ao apurado em abril de 2023, quando o load factor tinha sido de 94%.

No acumulado do ano, a Ryanair transportou já 185 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 9% face aos 170,3 milhões de passageiros transportados em igual período do ano anterior.

O load factor acumulado dos voos da Ryanair é de 93% até abril, o que também traduz uma ligeira descida de um ponto percentual face aos 94% apurados em igual período do ano passado.

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