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Tribunal-Geral da UE anula ajudas de Estado francesas à Air-France

O Tribunal Geral da União Europeia (UE) anulou hoje decisões da Comissão Europeia que autorizou ajudas estatais francesas à Air France e Air France-KLM, avalizando a queixa da Ryanair e Malta Air.

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O acórdão desta quarta-feira, 20 de dezembro, segundo um comunicado, anula as decisões do executivo comunitário, considerando que este “cometeu um erro quando definiu quem eram os beneficiários dos auxílios de Estado concedidos” ao ter excluído dos mesmos a holding Air France-KLM e KLM, no primeiro processo e a KLM, no segundo.

Em causa está a autorização dada por Bruxelas a ajudas financeiras concedidas por Paris, no âmbito da pandemia da covid-19, primeiro à Air France (em 2020) e depois à holding Air France-KLM (em 2021).

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A Comissão Europeia decidiu que as duas medidas constituíam auxílios compatíveis com o mercado interno da UE, tendo a Ryanair e a Malta Air recorrido para o Tribunal Geral da União.

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O tribunal conclui que a holding Air France-KLM (no primeiro processo) e a KLM (no segundo processo) eram suscetíveis de beneficiar, pelo menos indiretamente, da vantagem atribuída pelos auxílios de Estado em causa.

A Air France – numa medida em que Bruxelas entendeu que esta era a única beneficiária recebeu uma garantia de Estado de 90% sobre um empréstimo no montante de 4 mil milhões de euros, concedido por um consórcio de bancos e de um empréstimo acionista no montante máximo de 3 mil milhões de euros.

Posteriormente, foi aprovada a recapitalização da Air France e da holding Air France-KLM, no montante total de quatro mil milhões de euros, uma medida que consistia numa participação de França num projeto de aumento de capital no montante máximo de mil milhões de euros e na conversão do empréstimo acionista num instrumento de capital híbrido.

Segundo a Comissão, só a Air France e a holding Air France-KLM foram beneficiárias deste auxílio, com exclusão, nomeadamente, da KLM, sociedade que faz parte do Grupo Air France-KLM.

O tribunal recomenda que “quando haja razões para recear os efeitos na concorrência de uma cumulação de auxílios de Estado dentro do mesmo grupo, cabe à Comissão examinar com especial atenção as relações entre as sociedades que pertencem a esse grupo”.

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ANAV diz estar pronta para discutir o tema Provedor do Cliente

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Associação Nacional de Agências de Viagens indica que encontra-se pronta para discutir o tema do Provedor do Cliente, conforme sugestão do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, de sentar à mesa a ANAV e a APAVT para a busca da solução sobre esta matéria.

A ANAV “congratula-se” com a comunicação feita pelo secretário de Estado do Turismo, na passada sexta-feira, ao assumir a necessidade de sentar à mesa as duas associações de agências de viagens portuguesas – ANAV e APAVT, de forma a dialogarem e avaliarem uma solução para o acesso ao Provedor do Cliente das Agências de Viagens”.

Para a ANAV, de acordo com a nota de imprensa, “o seu propósito maior será sempre o de criar pontes para estabelecer compromissos que protejam os interesses do cliente final e das agências de viagens como um todo, pelo que, desde o primeiro dia, está 100% disponível para acompanhar este pedido do secretário de Estado”.

Miguel Quintas, presidente da ANAV, refere, e citado na mesma nota, que “estamos, como sempre estivemos, disponíveis para encontrar plataformas de entendimento e soluções conjuntas, para defender os interesses dos clientes e beneficiar todas as agências de viagens.”

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APECATE reunida em Tomar para debater “a liberdade” no setor

A Liberdade e a Cidadania, 50 anos depois do 25 de Abril, é o tema do 12.º Congresso da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, que está a decorrer no Cineteatro Paraíso, em Tomar.

O evento de dois dias – 25 e 26 de novembro – reúne profissionais e especialistas para debater os desafios atuais e futuros do setor do Turismo. Os participantes podem assistir a conversas e debates sobre assuntos como “50 anos depois: Liberdade e Cidadania”, “Ordenamento: desafios no espaço natural”, “AI – como aplicar na indústria dos eventos e animação turística”, “Fiscalidade: IVA nacional e internacional”, “Ordenamento: desafios da mobilidade”, e “Lobby: sinergias e contextos”. Durante o congresso, serão ainda entregues os Prémios APECATE, que distinguem pessoas ou instituições de destaque na área.

A sessão de abertura contou com intervenções de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Filipa Fernandes, vice-Presidente da Câmara Municipal de Tomar, e António Marques Vidal, presidente da APECATE. A cerimónia de encerramento, esta quarta-feira, estará a cargo de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

Na ocasião, Anabela Freitas destacou o papel essencial das empresas no crescimento turístico da região: “O Centro de Portugal apresenta números excecionais nos principais indicadores da atividade turística, que não seriam alcançados se não fosse o trabalho de todas as empresas do setor do turismo”.

A vice-presidente da TCP lançou ainda dois desafios aos congressistas: aumentar de forma sustentável o número de empresas Turismo 360º com gestão ESG no Centro de Portugal; e potenciar o turismo de natureza e ecoturismo ao longo de todo o ano, para recordar que o Centro de Portugal tem mais de 1300 ativos naturais, por isso, “temos de conseguir conciliar a proteção dos recursos naturais com a atividade económica, que deve ser permitida durante todo o ano e não apenas em alguns períodos”.

Por sua vez, António Marques Vidal reconheceu os avanços alcançados nas últimas décadas, mas alertou para questões estruturais que precisam de ser resolvidas, nomeadamente a excessiva burocracia. “No setor dos congressos, dos eventos e da animação turística, sentimos que este país continua a funcionar de uma maneira desarticulada”, disse, para realçar que “muitas vezes temos de pedir a mesma autorização a três entidades diferentes, o que não faz sentido, é desperdiçar energias”.

 

Além disso, o presidente da APECATE lamentou a falta de envolvimento das associações empresariais nos processos de decisão pública: “É urgente exigir que as associações empresariais tenham assento em todos os processos. É preciso acabar com a cultura de que as entidades do Estado só se consultam a si mesmas, até porque a evolução, o saber e o conhecer está muitas vezes mais fora do Estado do que dentro”, para destacar que a associação que lidera “está pronta para isso, para trabalhar, pensar e procurar soluções”.

António Marques Vidal apontou ainda como prioridade a revisão do IVA do setor dos eventos, atualmente a 23%, propondo uma taxa equiparada ao desporto e à cultura, que é de 6%, de modo a promover o investimento e a sustentabilidade.

A terminar a sessão de abertura, Pedro Machado realçou o momento positivo do Turismo em Portugal. “Portugal vive um momento extraordinário no Turismo. Portugal posiciona-se hoje diretamente em 25 mercados internacionais, com 22 produtos turísticos, e espera no final deste ano mais de 27.000 milhões de euros de receitas, muito acima daquilo que era expectável”, momento que se deve muito “às empresas e aos empresários, mas também à consistência e à previsibilidade que a política pública tem tido nas últimas décadas nesta área. Há poucos setores que tenham esta consistência e solidez na estratégia nacional”, elogiou.

O governante desmontou ainda quatro mitos frequentemente associados ao setor, a começar pelo alegado predomínio de salários baixos – “entre 2017 e 2023, a economia portuguesa cresceu entre 2 e 2,5%; no mesmo período, os salários do alojamento e da restauração cresceram entre 5 e 5,3%. É este caminho que queremos prosseguir”. Outro mito é o “excesso de turismo”. Pedro Machado exemplificou com o Centro de Portugal, o Alentejo, os Açores e outras regiões, onde a estadia média global não ultrapassa os 50%. “Quando se fala em turismo a mais, está a referir-se aos dois ou três focos em que há essa pressão, que queremos aliviar”, considerou. Um terceiro mito é a entrada de migrantes como ameaça ao emprego dos nacionais. “A verdade é que há falta de mão de obra no setor. Portugal não tem recursos humanos suficientes para responder ao aumento da procura e, por isso precisa de encontrar soluções fora de Portugal. São migrantes que contribuem para a estabilidade da segurança social”, explicou. Finalmente, o mito do impacto do turismo no acesso à habitação: “Não há qualquer relação direta entre o crescimento da procura turística e o défice de habitação em Portugal”.

Pedro Machado respondeu ainda a alguns desafios deixados pela APECATE, nomeadamente em relação a um Decreto-Lei que regule a atividade destas empresas. “Estamos a conseguir atrair grandes eventos internacionais para Portugal, mas falta fazer algum trabalho de casa. E é esse trabalho que estamos a fazer com a APECATE. Precisamos de criar este Decreto-Lei e percebo o enquadramento do desafio da APECATE. Precisamos de trabalhar este tema também com a APAVT e com a ASAE, porque há transversalidade na ação, mas fica aqui este compromisso: a vossa ambição é a nossa ambição. O secretário de Estado evidenciou ainda que “mais do que organizarem congressos e construírem projetos de animação turística, as empresas deste setor têm a capacidade de os fazerem nos quatro cantos do nosso país, mesmo naqueles territórios mais improváveis”.

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GuestCentric acrescenta Dare Lisbon Hotels ao seu portefólio de clientes

O conjunto de duas unidades hoteleiras da Dare Lisbon Hotels recorreu à GuestCentric para reforçar a sua marca online, após a abertura da nova unidade Dare Lisbon River.

Com a abertura da unidade Dare Lisbon River, a Dare Lisbon Hotels recorreu à GuestCentric para reforçar a sua marca online, que também inclui o Dare Lisbon House.

Desta forma, esta passa a contar com três websites com um novo conceito e design, “resultando numa imagem de marca coesa, que abrange tanto o website corporativo como os das unidades individuais”, como a GuestCentric explica em nota de imprensa.

Além da nova imagem, o Dare Lisbon River incorporou também o motor de reservas da GuestCentric. O objetivo, de acordo com Francisco Caiado, proprietário dos Dare Lisbon, passa por libertar a equipa para que se possam dedicar à experiência dos hóspedes.

“Os Dare Lisbon Hotels procuram criar experiências únicas e imersivas. A parceria com a GuestCentric permite não só reforçar a nossa marca online, como também proporciona que a nossa equipa disponha de mais tempo para se dedicar aos hóspedes, pois como costumamos dizer, ‘luxury is the time to host’”, refere Francisco Caiado.

A Dare Lisbon Hotels é composta por dois hotéis boutique em Lisboa, o Dare Lisbon River e Dare Lisbon House, localizados na Travessa de São Paulo e na Rua dos Sapateiros, na Baixa, respetivamente.

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Raúl Almeida reeleito presidente da ARPT Centro de Portugal

Raúl Almeida foi reeleito presidente da Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) Centro de Portugal, para o triénio 2024 – 2027, no ato eleitoral que decorreu sexta-feira, no Montebelo Viseu Congress Hotel, que contou com a participação de cerca de 80 empresas associadas, das mais diversas fileiras da economia turística regional.

Raúl Almeida, presidente da Direção em representação da Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal, Jorge Loureiro, vice-presidente em representação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Luís Veiga, presidente da Mesa da Assembleia-Geral em representação do Grupo Natura IMB Hotels e Salomé Costa, presidente do Conselho Fiscal, em representação de Urban Skull, Lda., irão liderar a Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) Centro de Portugal no próximo triénio.

O ato eleitoral foi antecedido de Assembleia-Geral para discussão e aprovação do Plano e Orçamento 2025, documento aprovado por unanimidade e aclamação. De destacar o desenvolvimento de dois novos projetos: Coimbra – Center of Portugal Convention Bureau e uma candidatura tripartida entre o Centro de Portugal, o Porto e Norte de Portugal e o Alentejo, para a internacionalização de cinco mercados: Japão, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, México e Estados Unidos da América, que incluem o plano para 2025.

 

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MSC World America dá a conhecer os seus primeiros espaços a cinco meses da inauguração

A menos de cinco meses da inauguração do MSC World America, a companhia de cruzeiros dá a conhecer os primeiros espaços públicos que o novo navio vai oferecer aos seus clientes.

O MSC World America será nomeado numa cerimónia em Miami, a 9 de abril de 2025, e a menos de cinco meses do evento, a MSC Cruzeiros está a dar a oportunidade ao mercado de ver o navio a ganhar vida.

O MSC World America representa uma evolução importante para o protótipo de sucesso ‘World Class’ da MSC Cruzeiros- inaugurando um novo mundo de cruzeiros com locais e conceitos reinventados para proporcionar a derradeira experiência aos passageiros nas Caraíbas, oferecendo o elegante design europeu caraterístico da MSC Cruzeiros com o conforto norte-americano, apelando aos viajantes que procuram aventuras globais, revela a companhia de cruzeiros, em comunicado de imprensa.

E avança que o novo navio também será o primeiro a apresentar sete distritos a bordo, cada um com a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidos para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas que sejam exclusivamente suas e maximize o seu tempo a bordo.

Bernhard Stacher, SVP Shipboard Hospitality Operations afirmou, citado na nota de imprensa que “investimos muito na adaptação do MSC World America para proporcionar uma experiência de cruzeiro verdadeiramente memorável, com novos restaurantes, bares, experiências e espaços. Com o único restaurante Eataly no mar, o novísismo restaurante grego Paxos e o primeiro comedy club da MSC Cruzeiros, o The Loft, há realmente um espaço e uma experiência para cada passageiro”.

Por sua vez, William Monts de Oca Rivera, Head of Guest Experience Innovation referiu que “uma das maiores inovações do MSC World America é o The Harbour, parte do distrito Family Aventura, um novo e revolucionário espaço ao ar livre especialmente concebido para crianças e famílias se reunirem, brincarem e relaxarem juntas. É aqui que se encontra o Cliffhanger- uma atração de baloiço de última geração a 50 metros acima do oceano que vai trazer uma dimensão totalmente nova à experiência de cruzeiro”.

Refira-se que o novo navio está a ser construído no estaleiro Chantiers de l´Atlantique em Saint-Nazaire, França, encontrando-se atualmente na fase de equipamento, onde são instalados todos os interiores, espaços públicos e outros espaços.

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Etihad Airways revela 10 novos destinos para 2025

A Etihad Airways revelou, esta segunda-feira, o lançamento de dez novos destinos a partir de 2025. Este anúncio, parte do programa de rápida expansão da companhia aérea nacional dos Emirados Árabes Unidos, cumpre a sua promessa de oferecer aos passageiros um mapa de rotas com destinos para onde desejam voar, com conexões e frequências adequadas às suas necessidades.

Os novos destinos são Argel, Atlanta, Chiang Mai, Hanói, Hong Kong, Krabi, Medan, Phnom Penh, Taipei, e Tunis, que complementam as novas rotas previamente revelados pela Etihad para 2025, como Praga, Varsóvia e Al Alamein.

Antonoaldo Neves, CEO da Etihad destaca que “esta expansão reflete o nosso compromisso em ouvir os nossos valiosos passageiros”, assim “escolhemos cuidadosamente cidades que incorporam as experiências, aventuras e oportunidades que são importantes para eles”, para avançar que “seja na procura de paisagens inspiradoras, experiências culturais vibrantes, reencontro com familiares e amigos, procura de crescimento empresarial ou viagens educacionais, as nossas novas rotas ajudarão a tornar realidade seus sonhos de viagem”.

No entanto, o executivo considera que “este momento não é apenas de expansão da nossa rede, trata-se de compartilhar Abu Dhabi com o mundo”.

“O lançamento de dez novos destinos num único dia sublinha o nosso compromisso inabalável em fazer crescer a nossa companhia aérea com uma rede de rotas fantástica e um serviço de classe mundial focado no cliente. Este marco incrível não teria sido possível sem os esforços extraordinários da nossa equipa e o apoio contínuo dos nossos clientes”, sublinhou ainda Antonoaldo Neves.

E sublinha que “o lançamento destes 10 destinos é apoiado pelo nosso impressionante hub, o Aeroporto Internacional de Zayed, que ostenta o fator ‘uau’ e amplo espaço para acomodar o nosso rápido crescimento, melhorando ainda mais a experiência excecional dos hóspedes”, disse.

Além disso, oferece a mais clientes a oportunidade de aproveitar a oferta de escala gratuita da Etihad, em colaboração com o Departamento de Cultura e Turismo – Abu Dhabi. Os viajantes que reservam voos com a Etihad podem facilmente adicionar uma escala e escolher uma estadia gratuita em hotel por uma ou duas noites em uma seleção de hotéis de primeira linha em toda a cidade.

O CEO da companhia aérea acrescentou: “2025 marca um ano crucial para a Etihad, com mais de 90 destinos em mais de 50 países, uma frota de mais de 110 aeronaves – incluindo os nossos incríveis novos A321LR – recebendo mais de 20 milhões de passageiros a bordo. Mais importante ainda, irá ajudar-nos a trazer mais de um milhão de visitantes a Abu Dhabi para desfrutarem da nossa casa.”

À medida que a companhia aérea acelera o seu crescimento, o Etihad Guest, o seu programa de fidelização, também garante que expandirá o seu alcance, oferecendo a mais passageiros a oportunidade de ganhar e resgatar milhas, ao mesmo tempo que desbloqueiam benefícios exclusivos.

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Miguel Quintas defende que os agentes de viagens também sejam ouvidos nas privatizações da TAP e SATA

O chairman do grupo Airmet defendeu, na abertura da 20ª Convenção da rede de gestão de agências de viagens, que decorreu no fim de semana em Angra do Heroísmo (Terceira – Açores), que em relação às privatizações da TAP e da SATA, os agentes de viagens, enquanto um dos stakeholders do setor do turismo, “sejam ouvidos naquilo que são as suas necessidades, porque somos nós que enviamos perto de 40% dos clientes para essas duas companhias aéreas”.

Miguel Quintas, deseja que as privatizações da TAP e da Azores Airlines devam acontecer o mais rápido possível, mas é da opinião que todos os stakeholders deste setor, incluindo os agentes de viagens, sejam ouvidos.

Sobre a TAP, e lembrando que é “seguramente a companhia que todos nós mais reservamos”, o empresário apontou que o hub de Lisboa, “ativo conquistado a custo, deverá ser mantido em Portugal”, para avançar que “também gostaríamos muito de ver uma TAP privatizada, eficiente, que nos permita aumentar as opções de destinos, que nos permita vender mais, mas também que permita garantir que os nossos clientes, no final do dia, sejam bem servidos”.

No que diz respeito ao processo em curso da privatização da Azores Airlines, mas que está parado, para o responsável, “é necessário finalizá-la até ao ano de 2025”, e desejo que o processo inicie rapidamente porque precisamos de uma SATA forte, de uma SATA que faz a ligação dos Açores não só ao continente, mas também a outros continentes, nomeadamente à América do Norte”, e mais: “Uma SATA forte permite que nós, agentes de viagens, consigamos ter mais destinos, consigamos vender mais para os nossos clientes, e consigamos também trazer para Portugal, e Açores incluído, mais clientes”.

E enalteceu, no seu discurso de abertura que “as agências de viagens são operadores transversais do setor do turismo, são quase omnipresentes, e um polo centralizador de toda a atividade turística”, até porque, disse, “vendemos aviação, vendemos hotelaria, rent-a-car, consumimos serviços terrestres, trazemos pessoas e enviamos pessoas”, sem esquecer nunca que “é preciso defender o cliente em primeiro lugar”. Daí que o também presidente da ANAV referiu que este serviço é dificultado pela Ryanair.  Para combater esta questão, a ANAV encontra-se “a preparar ou a finalizar” uma ação judicial no Tribunal de Concorrência”.

A propósito da importância dos agentes de viagens no mercado, o chairman da Airmet trouxe para a mesa os resultados de um estudo recente da ABTA, que revela que no mercado britânico “há um crescimento de 38% na procura das agências de viagens por parte dos clientes finais, um aumento que leva a concluir que as pessoas confiam nas agências de viagens, confiam nos profissionais das agências de viagens, e que estes são muito bons na relação pessoal com o cliente final”, e tem a certeza que em Portugal “têm sentido isso também”.

Aproveitando a presença do secretário de Estado do Turismo, Miguel Quintas assumiu também o seu papel de presidente da Associação Nacional de Agências de Viagens para referir que “a ANAV surge no mercado porque concorrência faz falta”, pois “ajuda a crescer o mercado, ajuda a crescer a capacidade de inovação, mas, acima de tudo, o que a concorrência faz é servir melhor os seus clientes”, revelando que “temos um pedido de Provedor do Cliente para a ANAV, que vai garantidamente facilitar e dirimir os assuntos ou problemas que possam eventualmente surgir entre as nossas agências de viagens e os clientes finais, adiantando que “enquanto não estiver oficialmente institucionalizado, não posso revelar o nome, mas é um dos advogados mais bem reputados de Portugal. Seguramente todos conhecerão e, além de ser mediaticamente muito conhecido, é uma pessoa de idoneidade extrema”, para acentuar que “temos uma ANAV preparada para receber dentro dos seus estatutos a figura do Provedor do Cliente”, até porque “a nossa associação congênere possui essa figura e nós sentimos, quando falamos de servir o cliente, que temos uma pistola para concorrer contra uma metralhadora no que toca a garantir os direitos dos clientes finais”, questão que seria respondida por Pedro Machado, em declarações aos jornalistas, cuja notícia já foi publicada no nosso site.

Formação, sustentabilidade e fundos comunitários

No jantar que antecedeu a convenção da Airmet, no qual estiveram presentes o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Miguel Quintas deixou três alertas, que serviriam de reflexão para todo o encontro da rede de gestão de agências de viagens: formação, sustentabilidade e fundos comunitários.

No que diz respeito à formação, “que teve um grande êxito neste setor durante a pandemia”, o Chairman da Airmet considerou importante a análise desta questão “fundamental para garantir que temos pessoas com capacidade necessária para atender os nossos clientes e para garantir que esses profissionais sejam bem pagos, e como consequência, é fundamental que as autoridades competentes possam garantir que sejam desbloqueadas verbas para formação, que as Universidades possam receber e atrair as pessoas necessárias para dar essa formação”, lembrando que, em Portugal, “apenas na Região Centro é permitida ter formação paga para os profissionais do setor do turismo, quando temos um Portugal inteiro com esta necessidade”.

A segunda análise, tem a ver com a sustentabilidade, “questão relevante para as agências de viagens”, disse o empresário, para lembrar que “A diretiva da UE lançou uma necessidade de controlarmos os gases de emissão de CO2 na atmosfera, sabemos a pressão que existe sobre o planeta, e as agências de viagens serão chamadas a colocar nas suas faturas o peso da pegada de carbono e explicar o porquê ao cliente e quanto é que custa a cada viagem fazê-lo”. Neste sentido, destacou que “é importante que nós, enquanto agentes de viagens, estejamos envolvidos neste processo, mas teremos de passar por algumas dificuldades se esta transição não for feita com todos os stakeholders do nosso setor”.

O terceiro tema que Miguel Quintas abordou foram os fundos comunitários. “É muito difícil para uma pequena empresa hoje aceder a fundos comunitários, porque o PRR, conforme está estruturado, obriga a um investimento altíssimo que raramente essas pequenas e micro empresas, e até as médias, conseguem realizar para poder captar esses fundos”, defendendo que “é extremamente relevante que exista um apoio da tutela, quer na ajuda a colocar esses fundos, quer no acesso direto a níveis de investimentos mais baixos e, acima de tudo, na desburocratização do processo, que tem complicado a vida dos agentes de viagens”, concluiu.

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Solférias alerta para aumento de taxas turísticas Maldivas

A Solférias alerta ao mercado que a República das Maldivas vai proceder à revisão dos seguintes impostos e taxas: A partir de 01 de janeiro de 2025, a taxa governamental de entrada no país “Green Tax” passará de seis para 12 dólares por noite/pessoa, enquanto as crianças com idade inferior a 2 anos serão isentas; e a partir de 01 julho de 2025, o Imposto sobre Bens e Serviços Turísticos passará a ser de 17% (antes 16%).

Tendo em conta essas alterações, o operador turístico informa que, sendo o aumento de taxas refletido a todas as reservas já existentes, cujo estadia inclua a partir de 01 de janeiro de 2025, irá proceder, de acordo com o estabelecido no artigo 23º do Decreto-Lei nº17/2018 (o preço da viagem organizada pode ser alterado, se essa possibilidade estiver prevista no contrato, com uma antecedência mínima de 20 dias, em relação ao início da viagem organizada), à atualização do valor de taxa Green Tax (estadias a partir de 01 de janeiro 2025) e Imposto sobre Bens e Serviços Turísticos (estadias a partir de 01 de julho de 2025), via detalhe de reserva.

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Proteção do turismo costeiro e marinho exige 65 mil milhões de dólares

Segundo contas feitas pelo WTTC, são necessários 65 mil milhões de dólares por ano para proteger o turismo costeiro e marinho da crise climática.

Ao apelar a um investimento climático urgente no turismo costeiro e marinho para o proteger da escalada dos riscos climáticos, o World Travel & Tourism Council (WTTC) afirma que é necessário um investimento anual de 30 mil milhões de dólares (cerca de 28,5 mil milhões de euros) para a redução direta das emissões, com necessidades totais que atingem os 65 mil milhões de dólares (cerca de 62 mil milhões de euros) quando se incluem os esforços de adaptação climática.

As contas são apresentadas no relatório “Quantifying Coastal and Marine Tourism and Protecting Destinations”, desenvolvido pelo WTTC em colaboração com o Grupo Iberostar e a Oxford Economics, sublinhando a dupla necessidade de ação climática e de construção de resiliência.

Em 2023, o turismo costeiro e marinho gerou diretamente 1,5 biliões de dólares (mais de 1,4 biliões de euros) e apoiou 52 milhões de empregos a nível mundial, representando cerca de 50% das despesas de todos os turistas a nível mundial, gerando 820 mil milhões de dólares (cerca de 780 mil milhões de euros) em receitas fiscais diretas.

Reconhecendo a importância económica, a pegada ambiental do turismo costeiro e marinho “exige medidas rápidas de atenuação e adaptação”, afirma o WTTC, destacando o relatório que turismo costeiro e marinho contribuiu diretamente com 0,8% das emissões globais de GEE em 2023, o que equivale a 390 milhões de toneladas de CO₂.

“Os destinos costeiros em todo o mundo, especialmente aqueles em regiões vulneráveis, enfrentam ameaças crescentes das alterações climáticas, incluindo a subida do nível do mar, condições meteorológicas extremas e erosão costeira”, salienta o WTTC.

“Os pequenos estados insulares em desenvolvimento e as zonas costeiras do Pacífico, em particular, estão sob forte pressão, com o aumento das deslocações relacionadas com o clima e as perdas económicas a colocarem desafios urgentes”, reconhece a entidade, afirmando que “isto torna claro que os investimentos na ação climática não são apenas essenciais, mas urgentes”.

Para Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, “o turismo costeiro e marinho é uma tábua de salvação para milhões de pessoas em todo o mundo. A proteção da nossa costa e da vida marinha não é apenas uma necessidade ambiental, é um imperativo social. O nosso relatório quantifica a dimensão do desafio. A redução do impacto ambiental do turismo costeiro e marinho pode custar 65 mil milhões de dólares por ano”.

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Belgas mostram interesse nos resorts portugueses

A Associação Portuguesa do Turismo Residencial (APR), que participou no seminário “Find Your Place in Portugal, Your Journey Starts Here!” organizado pela representação da Caixa Geral de Depósitos na Bélgica, que teve como objetivo promover Portugal como destino de excelência para o investimento imobiliário, destacou que o público presente no evento mostrou grande interesse nos resorts portugueses.

A Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts participou na passada semana no seminário “Find Your Place in Portugal, Your Journey Starts Here!” realizado em Sint-Pieters-Leeuw na Bélgica, evento organizado pela representação da Caixa Geral de Depósitos naquele país.

Pedro Fontainhas, diretor Executivo da APR, fez uma intervenção sobre as vantagens do turismo residencial e de se investir em resorts em Portugal e apresentou o país como um destino de excelência para segunda habitação, investimento ou mesmo habitação permanente, realçando os aspetos que o tornam num destino muito atrativo para residentes estrangeiros, nomeadamente, os programas de incentivos, o custo de vida mais acessível, a segurança, o clima, a qualidade das infraestruturas rodoviárias e aeroportuárias, a qualidade das infraestruturas de saúde e a qualidade de excelência dos resorts portugueses.

Segundo Pedro Fontainhas, “o público presente no evento mostrou grande interesse nos resorts portugueses”, reafirmando que “a procura por habitações nos resorts portugueses tem sido crescente não só no mercado belga, mas também em muitos outros mercados internacionais junto de estrangeiros e portugueses aí residentes”.

O diretor Executivo da APR avançou que “reconhecidos mundialmente pela sua excelência, estes empreendimentos consolidam-se como escolhas privilegiadas tanto para quem procura um investimento sólido como para quem procura uma residência permanente”, numa procura acompanhada “por uma oferta em expansão, impulsionada por significativos investimentos em projetos turísticos residenciais no país”, disse.

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