Créditos: Kerry Murray
Independente Comporta será alargado após ocupação de verão “a quase 100%”
O grupo Independente já tem em vista um plano de expansão para a segunda unidade hoteleira que abriu este ano, o Independente Comporta, com a construção de mais 30 villas num terreno de 50 hectares. Atualmente, a unidade conta com 40 quartos e 34 villas, que registaram uma taxa de ocupação de “quase 100%” em agosto deste ano.
Carla Nunes
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O grupo Independente vai apostar na expansão do segundo hotel que abriu este ano, o Independente Comporta, que deu as boas-vindas aos primeiros hóspedes em agosto.
Após um investimento de 1,5 milhões de euros na ótica do operador, “que não incluem o investimento em infraestrutura e na promoção imobiliária”, como explica Duarte D’Eça Leal, administrador e fundador do grupo Independente, este hotel na Comporta abriu a 1 de agosto com 40 quatros, dos quais 12 são comunicantes, e 34 villas, com tipologias que variam entre o T0 e o T5.
Com uma taxa de ocupação em época alta que “andou perto dos 100% em agosto”, e à “volta dos 80% em setembro”, o Independente prepara-se para aquela a que denomina a fase dois deste projeto na Comporta, com a criação de uma nova área de villas.
À semelhança das atuais 34 villas do hotel, estas novas construções estarão disponíveis para compra em sistema de leasing, com o grupo Independente a fazer a gestão hoteleira das mesmas.
Apesar de Duarte D’Eça Leal não revelar muito sobre este novo projeto, visto ainda estar “em desenvolvimento e o promotor ainda não ter aberto vendas”, a Publituris Hotelaria soube numa visita ao Independente Comporta guiada pelo diretor da unidade que esta nova fase vai contar com 50 hectares de área, estando prevista a construção de 30 villas, cada uma com um hectare, uma vinha de dois hectares, um campo de paddle e ténis e uma horta biológica.
“O conceito e posicionamento vão ser muito semelhantes [ao atual]. Vamos ter villas maiores em termos de capacidade de ocupação – estamos a falar de T4 e T5. Em termos de áreas de terrenos, maiores também”, explica Duarte D’Eça Leal.
Dos projetos em pipeline, além desta segunda fase do projeto, Duarte D’Eça Leal revela que têm ainda “uma outra unidade contratada, mas que estamos a manter confidencial até à fase em que vamos anunciar esse acordo, as equipas, a localização, o investimento previsto” – algo que “não acontecerá até ao final do verão do ano que vem”, já que “estamos a falar de unidades que provavelmente só entrarão em operação provavelmente em 2026/2027”.
No que respeita às atuais 34 villas do Independente Comporta, Duarte D’Eça Leal dá conta que 40% foram adquiridas por portugueses e 60% por estrangeiros, entre eles dos Estados Unidos da América (EUA), Espanha e França. Não foi referido o valor de aquisição destas villas nem a percentagem de retorno do investimento, quer para as villas existentes, quer para as previstas na segunda fase do projeto.
A operação atual do Independente Comporta
Após os valores da época alta, o Independente Comporta entrou na época baixa com uma ocupação “à volta dos 30%”, de meados de outubro até ao presente mês de novembro. Se o preço médio rondou os 350 a 400 euros na época alta, os valores para a atual época baixa situam-se nos 180 euros.
No entanto, Duarte D’Eça Leal antecipa que “a época baixa do próximo ano vai ser diferente”, dado já terem aberto a tour operação. Para minimizar os efeitos da época baixa, o hotel conta com algumas campanhas como a late late late check out, através da qual os hóspedes usufruem de quatro noites mas só pagam três. De destacar ainda uma campanha de remote work posta em marcha para “atrair os mercados nórdico e dos EUA”, que “podem trabalhar a partir do hotel e fugir ao mau tempo e frio típicos dos seus países”.
Atualmente a unidade conta com aproximadamente 50 colaboradores, estimando-se que estes cheguem aos 70 para a próxima época alta.