Tráfego de passageiros volta a subir em julho e chega a 95,6% dos níveis pré-pandemia
Em julho, o tráfego total de passageiros voltou a subir e registou um aumento de 26,2% face ao mesmo mês do ano passado, ficando já a 95,6% dos níveis pré-pandemia, avança a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo.
Inês de Matos
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Em julho, o tráfego de passageiros voltou a subir e registou um aumento de 26,2% face ao mesmo mês do ano passado, ficando já a 95,6% dos níveis pré-pandemia, avança a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo.
De acordo com os número revelados pela IATA esta quarta-feira, 6 de setembro, no sétimo mês do ano, o tráfego doméstico aumentou 21,5% face a julho de 2022 e ficou mesmo 8,3% do resultado pré-pandemia, com a associação a destacar a recuperação da China.
“Os RPKs [Revenue Passenger Kilometers] de julho são os mais elevados alguma vez registados, fortemente apoiados pelo aumento da procura no mercado interno da China”, lê-se no comunicado divulgado pela IATA.
Já o tráfego internacional cresceu, em julho, 29,6% em comparação com mês homólogo do ano passado, com a IATA a realçar que “todos os mercados apresentaram um crescimento robusto”.
“Os RPKs internacionais atingiram 88,7% dos níveis de julho de 2019. A taxa de ocupação de passageiros (PLF) do setor atingiu 85,7%, o maior PLF internacional mensal já registrado”, indica também a associação.
Segundo Willie Walsh, em julho, as companhias aéreas viram os seus aviões “lotados”, num dado positivo que foi acompanhado pelo aumento da antecedência da reserva, o que demonstra que a “confiança dos viajantes permanece elevada”.
No que diz respeito ao tráfego internacional, a região que apresentou melhor desempenho, segundo a IATA, foi a Ásia-Pacífico, onde o tráfego internacional de passageiros cresceu 105,8% em julho. Nesta região, a capacidade cresceu ainda 96.2% em julho, enquanto o load factor apresentou um aumento de 3.9 pontos percentuais, fixando-se nos 84.5%.
Em África, o tráfego de passageiros internacionais aumentou 25.6% em julho, naquele que foi o segundo maior crescimento registado neste mês, em todo o mundo. Já a capacidade cresceu 27.4% e o load factor aumentou 1.0 pontos percentuais, chegando aos 73.9%, valor que foi, ainda assim, o mais baixo entre todas as regiões.
Em relação ao continente africano, a IATA realça que, pelo segundo mês consecutivo, esta “foi a única região a registar um crescimento da capacidade superior à procura de tráfego”.
Na América Latina, o crescimento do tráfego internacional situou-se nos 25.3% face ao mesmo mês do ano passado, enquanto a capacidade subiu 21.2% e o load factor aumentou 2.9 pontos percentuais, passando para 89.1%.
No Médio Oriente, o tráfego internacional apresentou ainda um aumento de 22.6% em comparação com julho de 2022, enquanto a capacidade cresceu 22.1% e o load factor teve uma subida de 0.3 pontos percentuais, para 82.6%.
Na América do Norte, o crescimento do tráfego foi mais moderado e chegou aos 17.7% em comparação com mês homólogo de 2022. Já a capacidade subiu 17.2% e o load factor teve um crescimento de 0.3 pontos percentuais, para 90.3%, o mais alto entre as várias regiões do mundo pelo segundo mês consecutivo.
Foram, no entanto, as transportadoras europeias as que registaram o mais baixo crescimento, num aumento de 13.8% face a julho do ano passado. Na Europa, a capacidade aumentou 13.6% em julho e o load factor cresceu apenas 0.1 pontos percentuais, fixando-se nos 87.0%.