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Samaná: um destino “rulay”

Quando se viaja até à República Dominicana, Samaná não será o primeiro destino que nos vem à mente ou que nos é sugerido. Mas isso pertence ao passado e a viagem que o jornal PUBLITURIS teve oportunidade de realizar, a convite do operador turístico Soltour, confirmou isso mesmo. Um destino para, de facto, nos sentirmos “rulay”.

Victor Jorge
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Samaná: um destino “rulay”

Quando se viaja até à República Dominicana, Samaná não será o primeiro destino que nos vem à mente ou que nos é sugerido. Mas isso pertence ao passado e a viagem que o jornal PUBLITURIS teve oportunidade de realizar, a convite do operador turístico Soltour, confirmou isso mesmo. Um destino para, de facto, nos sentirmos “rulay”.

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A distância de mais de 6.100 quilómetros e as cerca de oito horas de voo (direto) fizeram com que mil e umas imagens invadissem o pensamento antes sequer entrar no A350-900 da World2Fly que me levaria da capital portuguesa até Samaná, província localizada no norte litoral da baía de Samaná, na República Dominicana, e que em conversas entre amigos, nunca ninguém tinha indicado como destino para umas férias. Por um lado, ainda bem, já que a narrativa sobre outro destino localizado no segundo maior país do Caribe, com os seus mais de 48 mil quilómetros quadrados, poderia distorcer a realidade que iriamos encontrar.

À partida do Aeroporto Humberto Delgado, a informação fornecida pelo operador turístico Soltour não foi muita, até porque a máxima, desde a primeira hora, sempre foi: “descubram Samaná”.

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E lá fomos, dois jornalistas mais um escritor, em conjunto com as respetivas acompanhantes, num voo que, apesar de longo (já disse que são cerca de oito horas), se faz muito bem, com um alto grau de conforto, com muito entretenimento e com direto ao package total a bordo de uma das mais avançadas aeronaves saídas da Airbus.

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Das praias, aos charutos, à baleias e parque de aventuras
A chegada deu-se por volta das 19h30, no Aeroporto Internacional de El Catey, onde já estavam à nossa espera, com um autocarro pronto para seguir viagem até ao Hotel Bahia Principe Grand Portillo, um resort de 5 estrelas, localizado, claro, na Playa Portillo.

Desta primeira viagem, pouco há a narrar, já que feita já de noite e a única coisa que se conseguia perceber é que estávamos a percorrer estradas rodeados de muita (mesmo muita) vegetação e curvas que pareciam nunca mais acabar.

Na manhã seguinte, foi possível ficar a saber um pouco mais sobre Samaná, com ajuda de Teresa Arizti, Chief Marketing Officer (CMO) do operador turístico Soltour, e Angel Pichardo, um dos responsáveis do MiTur da República Dominicana, ou seja, do Ministério do Turismo do país.

Nas palavras de Pichardo, “Samaná é o Caribe que se vive”, já que segundo o mesmo, esta província tem mais para oferecer do que “Sol e Praia”. “Samaná tem uma série de experiências que devem ser vividas e que enriquecem não só a estadia de quem nos visita, mas também dá a conhecer a vasta cultura, história e tradições que ainda perduram, para além da natureza e produtos da terra que é possível apreciar e degustar”.

Feitas as apresentações oficiais, a primeira visita foi realizada ao resort que nos hospedou durante três dias – Hotel Bahia Principe Grand Portillo, pertencente ao universo do grupo Piñero, detentor da Soltour – resort com tudo incluído, com um total de 606 quartos, numa área bastante grande e onde “imperam” três piscinas, sete restaurantes, mais sete bares, com spa e parque aquático para crianças e, claro, “literalmente em cima da praia”.

Claramente, trata-se de uma unidade que necessita de um refresh e, pelo que nos foi confirmado, este está programado para breve, já que os quartos ainda denotam alguma antiguidade, mas que é compensada pela simpatia, hospitalidade e praia que, como se costuma dizer, quase que nos entra pelo quarto.

Almoçados, seguimos viagem para a Playa Bonita. Escusado será dizer a maravilha de praia, areia e água que nos aguardava e que nos leva a pensar, naturalmente, “isto é o paraíso”. A viagem, como foi possível confirmar, deu-se pelas montanhas desta parte da ilha, sempre com muito verde em todo o nosso redor, sendo possível verificar e confirmar que conduzir motociclos por estas terras é algo que se faz (quase) de olhos fechados, tal o número de velocípedes não com uma, nem com duas, mas às vezes com três e quatro pessoas em cima do mesmo meio de transporte. Aliás, os motociclos são considerados uma forma de empreendedorismo entre os jovens e que funcionam (quase) como táxis para a população de deslocar.

No final do dia e antes mesmo de jantar, uma breve paragem para ver o que é um pôr do sol dominicano e que, claro, com a dose certa de uma bebida e com uma certa dose de conversa fez, a quem por ali estava, querer ficar mais e mais tempo.

No dia seguinte, houve o banho de realidade, ou seja, o contacto com a comunidade de Samaná. Num país onde o turismo é a principal atividade económica, seguida da agricultura, pesca e tabaco, a primeira paragem foi na fábrica de charutos Las Ballenas.

Aqui, Roel Vosters, presidente da empresa, explicou os diversos processos de fabrico dos produtos que saem destas instalações (a empresa possui mais três) e onde tudo é feito manualmente. “Somos, atualmente, um dos principais produtores de charutos de qualidade”, salienta Vosters, frisando que o mesmo produto saído da ilha de Cuba “já não é a mesma coisa em termos de qualidade, embora a fama esteja lá toda”.

Claro que não se visita uma fábrica de charutos sem se fumar uma das “preciosidades” que ali são produzidas, havendo a escolha entre diversos tamanhos, espessuras, sabores e tipos de tabaco.

Dali a distância para a fábrica de óleo de coco não foi mais de 10 quilómetros para visitar a Cooperativa de Mulheres onde o nosso guia, Wilfredo Kelly, um dos mais conceituados e experientes guias do país, nos explicou a importância deste tipo de atividade para a economia local, para as pessoas que vivem nestes locais e principalmente para as mulheres que têm aqui um meio de subsistência.

O dia de contacto com a comunidade local não podia ficar fechado sem, claro, uma visita ao mercado de Santa Bárbara de Samaná. Aqui é possível encontrar tudo o que estas terras produzem, bem como carne e peixe e onde somos confrontados com os odores que exalam por todos os lados.

Encontrando-nos em Santa Bárbara de Samaná, a visita ao Museu da Baleia é passagem obrigatória. Aqui foi-nos explicado que é na baía com 47 quilómetros de comprimento por 17 de largura que as baleias jubarte (nome científico: Megaptera novaeangliae), também conhecidas como baleias-corcundas vêm ter as suas crias, vindas do Mar do Norte. Infelizmente, não nos foi possível avistar este que é o maior mamífero do mundo, podendo atingir os 17 metro de comprimento e pesos entre 30 e 40 toneladas, já que a altura correta para as avistar na Baía de Samaná é de janeiro a abril.

Antes de chegarmos a uma pequena unidade de produção de artesanato, passagem obrigatória por um dos ex-libris de Santa Bárbara de Samaná: “la Chorcha”, símbolo da história e da cultura de Santa Bárbara, uma igreja pré-fabricada em 1901 em Inglaterra e trazida inteira por barco e colocada no local onde hoje ainda se encontra.

Para a parte da tarde estava guardada a adrenalina. Assim, depois de almoço, lá fomos guiados para o Runners Adventures Park onde a primeira visita foi ao Monkeyland para convivermos com pequenos macaquinhos que curiosidade e, de certa forma, possuem mãos leves e pretendem ficar com tudo o que lhes é possível. Passada esta prova, seguiram-se as “Zip Lines”, um circuito de 10 Tirolesas que, no seu total, perfazem mais de cinco quilómetros de slides a grande altitude e pelo meio da floreste dominicana.

Mais praias, grutas e ultra-luxo
E se no dia anterior a adrenalina esteve presente com as Tirolesas, no quarto dia, a adrenalina subiu mais um pouco com um passei de mais de quatro horas de buggy pelo meio de centenas de plantações de mangas e pela floresta verdejante de Samaná. Por entre altos e baixos, terras e alcatrão, o guia da Sea and Sun Las Galeras levou-nos a uma das praias consideras entre as 20 mais bonitas do mundo: Playa Rincon. Aqui, onde não existem praticamente hotéis e/ou resorts e onde é possível desfrutar, em plena natureza, de um banho em águas cristalinas, quentes, em cinco quilómetros de praias de areia branca, a única vontade que existe é mesmo de, não sair deste local.

Depois desta experiência única e sempre acompanhado de um calor enorme e de uma humidade ainda maior, houve tempo para tomar o primeiro banho de água fria (literalmente), na Playa Caño Frio, uma praia de rio com cerca de 2.500 metros, dos quais, contudo, só se pode visitar 750 metros, dado que a preocupação com a natureza e com o turismo ecológico é enorme, só existindo um único resort nas redondezas e onde não há autorização para se construir qualquer imóvel com mais de dois pisos.

Refrescado (por pouco tempo), o almoço foi servido no pico da montanha, a mais de 400 metro de altitude e com uma vista 360º sob a Baía de Samaná.

Terminada a viagem de buggy depois do almoço, breve transfer para a segunda unidade hoteleira onde ficaríamos hospedados. Antes da chegada ao Hotel Viva Wyndham V Samaná, a não mais de 40 quilómetros do primeiro hotel, passagem breve para conhecer o Bahia Principe Luxury Samaná (também pertencente ao grupo Piñero), um hotel de 5 estrelas que está a ser alvo de uma renovação na área de serviços e cozinha e que estará pronto para ser inaugurado em finais de outubro ou inícios de novembro do presente ano.

Chegado ao Hotel Viva Wyndham V Samaná somos confrontados com uma unidade mais moderna, com quartos, decoração e mobiliário mais condizente com um hotel de 5 estrelas, mercê de uma renovação recente, com a distância entre hotel, piscina e praia a ser de pouquíssimos metros.

Neste hotel, adults only e all inclusive, além do habitual restaurante com serviço buffet, é possível degustar a gastronomia dominicana num dos três restaurantes a la carte onde a reserva não é obrigatória, mas aconselhável.

Mas como esta comitiva não viajou até à República Dominicana para ficar na praia, eis que no quinto dia mais uma experiência e contacto com o que de melhor a natureza do país tem para oferecer.

O dia começa com um transfer de barco até ao Parque Nacional Los Haitises, com mais de 1.600 km2 e que constitui a maior península de Samaná. Este parque, composto por mais de 53 ilhotas e que ficou famoso por ser o palco de um reality show de produção espanhola, foi declarado pela UNESCO “o pulmão do Caribe”. Tempo para visitar as inúmeras grutas – entre elas a Gruta do Diabo – que compõem este parque e estas ilhotas e que são de visita obrigatória e onde foi descoberto o indígena mais antigo, com mais de 5.350 anos.

Destaque ainda para o facto de no início do século XX existir uma linha férrea no parque que era utilizada para retirar as bananas e o tabaco produzido com destino aos EUA, existindo, diz-se a possibilidade de esta ser reativada, mas para propósitos turísticos.

Depois da experiência dos reality shows no parque e após confirmarem que esta atividade trazia demasiados turistas e excursões sem qualquer valor acrescentado, foi durante o COVID que a República Dominicana e Samaná, em especial, desenvolve uma nova área de negócio ligada à rodagem de filmes e que tem trazido ao país inúmeras produções de grandes orçamentos.

Para o penúltimo dia estava reservado o ultra-luxo, com a visita à ilha Cayo Levantado também conhecida como ilha Bacardi (ver caixa). É nesta ilha que se conta a história de Joseph Bannister, comandante do navio da marinha inglesa “HMS Golden Fleece”, com 40 canhões, que se revoltou ou “levantou” contra o seu rei – daí o nome da ilha, Cayo Levantado – e escondeu o navio, tendo sido Sir Francis Drake a descobrir e levar o “pirata” à justiça.

Foi também aqui que foi possível desfrutar da mais pura das calmas e sossego durante estes dias passados na República Dominicana, embora nessa mesma altura tivesse a ser rodada uma longa-metragem de origem espanhola e que fez as delícias de “nuestros hermanos periodistas” que nos acompanharam ao longo destes dias.

Claro que todo este “stress” e “azáfama” de tempo e água quente, boa companhia, excelentes experiências e contacto com a cultura, história, tradições dominicanas mereciam um dia de folga. A dúvida neste tipo de resort reside sempre se a vontade está em passar um tempo numa das piscinas ou se vale a pena o “esforço” de poucos metros para nos banharmos nas águas da Playa Cosón, local do hotel.

As despedidas, naturalmente, custam sempre, ainda para mais quando – e não me canso de dizê-lo – a simpatia e hospitalidade do povo da República Dominicana, para não falar, claro, das praias, natureza, experiências e do conforto dos hotéis, nos fazem querer prolongar a nossa estadia.

Contudo, à nossa espera, lá estava, novamente, o A350-900 da World2Fly para nos trazer à realidade portuguesa e lisboeta, com a certeza, porém, que o regresso será para breve.

O ultra-luxo de Cayo Levantado

Uma visita a Samaná não poderá ficar completa sem uma ida à ilha Cayo Levantado também conhecida como ilha Bacardi. Contudo, há quem a visite e vá somente à praia pública de Cayo Levantado e há que tenha a possibilidade de passar o dia no resort ultra-luxuoso que cobre quase toda a ilha, pertencente ao universo Piñero.
Reaberto em junho de 2023, após vários meses de renovação e restauração do edifício de estilo Victoriano, a viagem começa, contudo, no embarcadouro exclusivo a pouca distância de Santa Bárbara de Samaná. Aqui a receção é feita com requinte e a espera só aguça ainda mais o interesse pelo que nos é dado a conhecer a seguir.
Depois de uma viagem de 10 minutos de barco,a chegada à ilha, onde qualquer embalagem de plástico não é bem-vinda, somos recebidos por um “embaixador” do resort que nos explica a “essência do mesmo”.
Aqui, onde o cuidado com a mente, corpo e espírito inspirou a criação do resort e assenta em três pilares – cultura local, sustentabilidade e harmonia interior – é possível gozar, em regime de tudo incluído, dos quatro “R” de bem-estar disponibilizados ao hóspede: Relax, Refresh, Renew, Restore.
A primeira experiência que nos é dada a conhecer, é a terapia do som. Passadas as portas de Yubarta, somos levados para um espaço onde uma dimensão totalmente nova em termos de crescimento e despertar da consciência nos oferece locais que estimulam a criatividade pessoal, um templo de meditação com luxuosas áreas abertas, espaços de treinamento e um inovador spa no meio da selva voltado para a integração com o ambiente natural.
A personalização é o eixo da experiência Yubarta, com as atividades e programas a serem adaptados a cada hóspede de acordo com o seu nível físico e a sua capacidade prévia ou treino ao nível das práticas de mindfulness de forma a maximizar esta bela oportunidade de desenvolvimento e evolução.
A terapia do som (soundhealing) foi a experiência proposta realizar, atividade que levou os participantes a imergir em 30 minutos de relax total à base de sons que iam sendo produzidos.
Uma breve visita ao resort levou-nos a conhecer a oferta de quartos e suites que estão à disposição de quem pretende passar um bom bocado neste “paraíso”, sendo que estão a disposição unidades de alojamento desde junior suites a beachfront villas (com piscina privativa) e signature villas com capacidade para seis adultos e duas crianças.
Claro que houve também tempo de usufruir de um dos seis restaurantes à disposição e das duas piscinas e da praia privativa que, servida por vários bares, é sempre o local ideal para descontrair e não pensar em nada.

 

Curiosidades
– em toda a região de Samaná existem 35 hotéis e resorts espalhados por Santa Bárbara, Las Terranas, Sánchez, Las Galeras e El Limón
– a República Dominicana é o segundo maior país do Caribe, com 48.442 km2 de área, detendo 32 províncias e um distrito nacional. O idioma é o espanhol e a região predominante é a católica, seguida da protestante
– de clima tropical, não há variação de hora e a moeda circulante é o peso dominicano (RD$), embora o euro e o dólar sejam aceites, bem como os mais variados cartões de débito e crédito
– a deter para a viagem até à República Dominicana é a necessidade adaptador, já que a eletricidade é de 110V-60Hz
– passaporte com o mínimo de seis meses de validade. Não é necessário visto, mas terá de preencher um formulário para a entrada e saída do país
– São várias as formas de chegar a Samaná através dos aeroportos existentes no país. Contudo, a forma mais fácil é viajar até ao Aeroporto Internacional Presidente Juan Bosch, localizado em El Catey
– a gastronomia de Samaná é bastante rica e tem como ingrediente básico o coco. A chegada da comunidade negra americana, em 1825, trouxe consigo novos sabores, destacando-se os produtos do mar cozinhados com leite de coco ou frito, camarões, polvo, lagosta e caranguejos
– Motoconcho ou motoconchero. São jovens que, com os seus motociclos transportam as pessoas de um lado para o outro, com cada viagem a custar um dólar

 

O que fazer em Samaná
São várias as atividades que se podem realizar em Samaná, basta haver tempo. Aqui ficam algumas:
– visita e banhos nas praias de Frontón, Ricón, Playa Bonita, Madama, Las Galeras, Cosón, El Ermitaño, entre muitas outras
– mergulho e snorkeling. Sáo vários os locais onde é possível fazer mergulho e snorkeling e contemplar os recifes de coral, numa extraordinária biodiversidade
– passeios de buggy: atrava-se a conhecer Samaná ao volante de buggy (4 rodas)e descobrir as praias virgens às quais só poderá chegar utilizando este meio de transporte
– visitar o Parque Nacional Los Haitises e Cayo Levantado. Se no primeiro é possível descobrir uma flora e fauna endémica, com cavernas onde é possível ver vestígios com milhares de anos, na praia paradisíaca de Cayo Levantado e máxima é mesmo relaxar
– Observação de baleias. De janeiro a final de março, as baleias jubarte ou corcundas fazem da Baia de Samaná o local para ter as suas crias, após uma viagem de mais de 6.000 km vindas do Mar do Norte. Aqui permanecem até as crias ficarem aptas para realizar a viagem de regresso ao local onde se alimentam
– Caminhadas. Outra forma de conhecer Samaná é percorrer os caminhos e descobrir o agroturismo através das plantações de manga, café, tabaco
– Em todas as experiências, aconselha-se roupa comoda, calções/fato de banho, protetor solar, calçado desportivo. Todas estas excursões podem ser feitas isoladamente ou com recurso aos diversos operadores locais que levam o turista/viajante aos locais mais emblemáticos da ilha/região.

 

Números e datas
1492 – desembarque de Cristóvão Colombo e formou no local o primeiro assentamento europeu permanente na América, a cidade São Domingos, a capital do país e a primeira capital do Império Espanhol no Novo Mundo.
1824 – Independência da República Dominicana
1978 – chegada da democracia, embora no passado fosse possível votar, com a morte de Rafael Leónidas Trujillo
10 milhões de habitantes, um milhão dos quais vivem na capital, Santo Domingo

*O jornalista viajou a convite do operador turístico Soltour
Sobre o autorVictor Jorge

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Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

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A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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Enoturismo

Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial

A empresa de turismo fluvial de luxo no Douro é a única representante portuguesa na lista global do People’s Choice Awards, promovidos pela Great Wine Capitals Global Network.

A Pipadouro, empresa portuguesa de turismo fluvial no Douro, venceu o prémio internacional do público nos “Best of Wine Tourism Awards”, competição promovida pela Great Wine Capitals Global Network, destacando-se a nível mundial em Experiências Inovadoras em Enoturismo.

Os People’s Choice Awards de 2025 distinguiram cinco projetos de Espanha, um de França e um de Portugal, em sete categorias distintas, de entre 83 vencedores dos prémios regionais de cada um dos 12 membros da rede mundial de grandes vinhedos.

A operadora redefiniu o conceito de turismo fluvial no rio Douro e conquistou fama mundial ao longo dos últimos 17 anos com propostas de luxo vintage, que obedecem aos elevados padrões de exigência de um mercado que privilegia a qualidade superior, o conforto e a exclusividade.

Após vencer o prémio regional de Portugal, a Pipadouro concorreu com projetos de outros membros da Great Wine Capitals Global Network: Pasqua Vigneti e Cantine (Verona/Itália), Vergelegen Wine Estate (Cidade do Cabo/África do Sul), Natura Resorts (Bilbao/Espanha), Francey Vins – Nuit des Capites (Lausanne/Suíça), McLaren Vale Distelery/McLaren Vale (Adelaide/Austrália), Chateau de Cérons (Bordéus/França), Estación 83 na Bodega Trapiche (Mendoza/Argentina), Olabisi Winery (São Francisco e Napa Valley/Estados Unidos da América), Smith & Sheth Heretaunga Wine Studio (Hawke’s Bay/Nova Zelândia), e Corazón Continto (Valparaíso-Casablanca Valley/Chile).

“Surgimos com o propósito de proporcionar experiências inesquecíveis a quem nos visita, aliando a excelência e qualidade dos nossos serviços à beleza e autenticidade de uma região única: o Douro. Esta distinção internacional traz reconhecimento à empresa, ao enoturismo na região e igualmente a Portugal, cumprindo um dos nossos grandes objetivos, que passa por promover a região internacionalmente, pois sabemos que o Douro tem caraterísticas únicas – aliando qualidade e autenticidade – que devem ser reconhecidas mundialmente”, refere Ana Clara Silva, diretora de Operações da empresa.

A Pipadouro, que opera a partir de um cais privado no Pinhão, apresenta dois barcos classificados como Gentleman’s Vintage Boats. Para além do Friendship I, um superiate de 1957 que servia a Marinha inglesa, tem ao dispor o Pipadouro II, um Vintage Boat com 30 pés de comprimento, datado de 1965 e construído nos estaleiros de João Brites, em Lisboa, com recurso a desenhos da Americana Chris-Craft.

Navegando entre a foz do rio Douro, no Porto, e Barca D’Alva, aldeia que faz fronteira com Espanha, com as quintas, os vinhos e os mais distintos produtos locais no menu, a empresa apresenta propostas exclusivas de Um Dia no Douro, Almoço Vintage, Bed & Breakfast, Fim de Tarde, Jantar de Charme, Vintage Breakfast, Wine with a View, Vintage Wild Travel e How Vintage Can You Go, para além das inúmeras possibilidades de programas feitos à medida, e de partidas regulares entre o Pinhão e o Tua.

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Foto: Secretaria Regional de Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores

Destinos

Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral

Segundo Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, “o Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores” e, no ano passado, as dormidas destes turistas cresceram 63% na região.

O Canadá é, atualmente, “um mercado turístico em franco crescimento nos Açores” e apresenta uma tendência de “crescimento nos próximos anos”, revelou Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, durante a sessão de abertura da Conferência Internacional de Destinos da ACTA-Association of Canadian Travel Agencies and Travel Advisors, em Ponta Delgada.

“O Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores. As dormidas de turistas canadianos cresceram 63% no ano passado, e prevemos outro aumento significativo este ano”, adiantou Besta Cabral, realçando o trabalho que a VisitAzores tem vindo a realizar no mercado canadiano.

A governante regional recordou a “especial história de emigração e acordos bilaterais” que os Açores partilham com o Canadá, congratulando-se com o facto de, atualmente, essa relação ir “além da diáspora, uma vez que o turismo canadiano tem vindo a registar um crescimento significativo na região”.

O facto de os Açores receberem o atual encontro da ACTA é, segundo Berta Cabral, também sinal do compromisso dos Açores para com o Canadá, ao mesmo tempo que representa “uma grande oportunidade” para mostrar a beleza das ilhas, a hospitalidade do nosso povo e a qualidade da  oferta turística açoriana.

“Estamos otimistas de que este é apenas o começo de uma parceria longa, bem-sucedida e mutuamente benéfica”, afirmou ainda a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores.

Berta Cabral fez, depois, um balanço do crescimento turístico que os Açores têm vindo a apresenta e que permitiu um aumento de quase 16% nas dormidas ao longo do ano passado, prevendo-se que, este ano, o número total de dormidas nos Açores chegue aos quatro milhões.

“Hoje, o turismo representa cerca de mil milhões de euros na economia açoriana, o que corresponde a cerca de 17% do PIB, 16% dos empregos e 20% do VAB”, acrescentou Berta Cabral, salientando que o Turismo é “um dos setores mais importantes” da economia açoriana.

A governante regional lembrou ainda que os Açores receberam o Nível Ouro na certificação como Destino Sustentável pela Earth Check, o que realça “o compromisso da região com o desenvolvimento sustentável” e receberam o titulo de “Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo” no ano passado, recordando ainda que o Turismo de Natureza é “produto principal” do turismo açoriano.

Recorde-se que o congresso internacional da ACTA levou cerca de 150 agentes de viagens e ‘travel advisors’ do Canadá até aos Açores, representando um esforço da Visit Azores e do Turismo de Portugal, no âmbito do processo de promoção externa da Região.

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Destinos

Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul

Segundo a Boost Portugal, já há planos para abrir lojas da Spinach Tours em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amesterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba).

A Spinach Tours vai chegar a novos mercados e passar a estar presente também em Espanha, nos Países Baixos, EUA e na América do Sul, informou a Boost Portugal, empresa de experiências que detém a marca e que pretende “consolidar a sua presença internacional até 2025”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours foi a marca que deu início à sua expansão internacional, com a abertura de uma loja, no ano passado, na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e vai agora continuar essa internacionalização.

“Em curso estão já os planos de abertura em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amsterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba)”, lê-se na informação divulgada.

Desde o início de 2024, a Boost Portugal cresceu 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior e estima terminar o ano com uma subida de 33% face a 2023 e um volume de faturação acima dos 22 milhões de euros.

“A expansão nestes mercados permitirá à Boost Portugal consolidar este crescimento e reforçar a sua oferta, atendendo a uma base de clientes cada vez mais diversificada”, acrescenta a empresa.

Segundo João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, esta estratégia é “ambiciosa” e pretende “reforçar o crescimento da empresa e responder à crescente procura pelos seus produtos e serviços inovadores em várias regiões-chave”, permitindo ainda a partilha da visão de turismo sustentável da Boost Portugal.

No mesmo comunicado, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours, que foi criada em 2023 e opera visitas turísticas interativas nos Spinach, pequenos carros elétricos de cor verde com capacidade para duas pessoas, é uma das 16 marcas da empresa, que é liderada por João Paiva Mendes e Leonel Soares.

“Os veículos, que atuam como guias turísticos, têm tecnologia proprietária desenvolvida pela Boost Portugal e que lhes confere a capacidade de falar, partilhando com os passageiros factos históricos de uma forma divertida. Além de tecnologia portuguesa, a montagem dos carros também é feita em Portugal”, acrescenta a Boost Portugal.

Recentemente, a marca passou ainda a contar com uma loja bandeira numa das zonas mais típicas de Lisboa, o Largo do Terreiro do Trigo, num espaço com 350 metros quadrados, que resultou de um investimento de 250 mil euros.

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Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

“Esta é mais uma conquista para a promoção da região Centro de Portugal, que ajuda a consolidar uma presença forte no panorama internacional de filmes de turismo. O filme ganhador, produzido pela Lobby Films and Advertising, reforça a atratividade da região, apresentada como um destino ideal para descobrir experiências únicas”, refere o Turismo Centro de Portugal, em comunicado.

Segundo o Turismo Centro de Portugal, este troféu coloca o filme na corrida para integrar o top 5, na categoria Destinos Regiões, dos melhores filmes de turismo do CIFFT, o circuito internacional de festivais de filmes de turismo, cujos vencedores são conhecidos a 27 de novembro, numa gala em Valência, Espanha.

Neste festival, também o filme “Nazaré – Bigger Than Life” (“Nazaré – Maior do que a Vida”), do município da Nazaré, foi premiado, conquistando o primeiro lugar na categoria Promoção Cidades.

“Estes prémios são mais um reconhecimento de um trabalho intenso que tem vindo a ser realizado para promover o Centro de Portugal como um destino de excelência, tanto pela Turismo Centro de Portugal como pelos seus municípios e associações”, sublinha Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal.

O filme “Vou Só 3 Dias” pode ser visualizado aqui, enquanto o vídeo da Nazaré está disponível aqui.

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Enoturismo

Enoturismo no Centro de Portugal em análise

As XII Jornadas de Enoturismo, que abriram esta quarta-feira, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, promovem, durante dois dias, a reflexão e o debate sobre o enoturismo no Centro de Portugal, incentivando a troca de ideias e experiências entre participantes e especialistas do setor.

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O evento é organizado pelas regiões vitivinícolas do Centro de Portugal – Bairrada, Dão, Beira Interior, Lisboa e Tejo, com o apoio da Turismo Centro de Portugal (TCP), da Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.

A sessão de abertura contou com intervenções de José Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola (CV) da Bairrada, Jorge Brandão, vogal do Programa Regional Centro 2023, Rogério Carlos, vice-presidente do Município de Aveiro e, em mensagens por vídeo, José Ribau Esteves, presidente do Município de Aveiro, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

O dia de quarta-feira ficou ainda marcado por um painel de discussão, sob o tema “Enoturismo: Percurso e Perspetivas”, que teve como intervenientes Adriana Rodrigues e Sílvia Ribau, da TCP, e José Pedro Soares, da CV da Bairrada. Na questão “Qual o maior desafio ao desenvolvimento do enoturismo no Centro de Portugal”, os participantes do painel destacaram a “articulação entre os diversos atores” e a “mudança das preferências do consumidor”. Já quanto aos pontos fortes do enoturismo na região, os mais referidos foram “diversidade”, “autenticidade”, “paisagem”, “qualidade” e “gastronomia”, sendo os pontos fracos a “comunicação”, a “promoção” e o “investimento”.

“Concorrência” e “alterações climáticas” foram as principais ameaças identificadas pela assistência, enquanto “inteligência artificial”, “diversidade” e “localização” foram as oportunidades mais referidas. A terminar, a questão “que imagem tem o enoturismo na região” recebeu como respostas preferenciais a “diversidade” e o “potencial”.

O segundo painel do dia, dedicado ao tema “A Arte do Storytelling”, teve a participação de Nuno Madeira, gestor do produto Enoturismo do Turismo de Portugal, Elaine de Oliveira, sommelier e jornalista, e Cláudia Camacho, perfumista.

No segundo e último dia das Jornadas, que decorrem esta quinta-feira, terão lugar mais três painéis, sobre “A Criação de uma Experiência Memorável”, “Da Mesa à Descoberta – O Papel dos Sommeliers” e “Os Desafios do Setor: Autêntico, Inteligente e Sustentável”.

O programa inclui ainda workshops e visitas a quintas e adegas da Bairrada, proporcionando aos participantes uma imersão nas experiências enoturísticas da região.

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Emprego e Formação

ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

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A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

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