Embraer consegue certificação para avião E195-E2 voar na China
Apesar de ainda não ter vendido qualquer aparelho na China, a Embraer está confiante que a certificação vai abrir caminho a novas oportunidades de negócio, até porque estes aviões têm capacidade de operação a altas temperaturas e grandes altitudes.
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A Embraer anunciou esta quarta-feira, 23 de agosto, que o seu avião E195-E2 recebeu a certificação tipo para poder voar na China, num passo que, segundo o construtor aeronáutico brasileiro, “abre caminho para significativas oportunidades de negócio” para a empresa no país.
De acordo com a imprensa brasileira, este avião, que tem capacidade para transportar 146 passageiros, é o segundo da Embraer a obter a certificação por parte da Administração de Aviação Civil da China, depois de também o E190-E2, com capacidade para 114 passageiros, ter sido certificado para operar no país.
“Estamos entusiasmados em ter tanto o E190-E2 quanto o E195-E2 certificados pela CAAC. Dessa forma, estabelecemos as bases para progredir com as vendas no mercado chinês”, congratulou-se Arjan Meijer, CEO da Embraer Aviação Comercial.
Segundo o responsável, “existem dados que revelam que mil milhões de pessoas que vivem em cidades menores da China nunca voaram” e, apesar de ainda não ter vendido qualquer aparelho na China, a Embraer espera que alguns dos 1.445 novos aviões que o país deverá receber até 2041, sejam destes modelos.
Para Guo Qing, vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer na China, estes aviões são ideais para operar na China, quer seja pela sua dimensão ou pela capacidade de operar em altas temperaturas e grandes altitudes.
“Além de ter o tamanho correto e a melhor eficiência de combustível, o E190-E2 nasceu com capacidade de operação a altas temperaturas e grandes altitudes. É a primeira aeronave na categoria a voar para alguns dos aeroportos mais altos do mundo no oeste da China, incluindo Lasha e Yushu”, explica o responsável.
A imprensa brasileira destaca ainda outra vantagem para a Embraer, sublinhando que o principal concorrentes destes aviões, o A220, da Airbus, ainda não conseguiu obter a certificação para poder operar na China.
A companhias aéreas chinesas têm, no entanto, vindo a adquirir aparelhos de fabrico chinês, a exemplo do ARJ21-700, da COMAC, que já tem mais de 100 aparelhos ao serviço, com as entregas a crescer a cada ano.
“A nossa equipa na China está avançando no trabalho com clientes potenciais. Há oportunidades significativas para o E2 no mercado local, uma vez que o jato é complementar ao ARJ21 e ao C919, aviões já fabricados na China”, acrescentou Arjan Meijer.