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Agências de viagens e operadores turísticos trilham o caminho da sustentabilidade

Em Portugal já há mais de quarenta agências de viagens com coordenadores de sustentabilidade formados, 15 que atingiram o estatuto de Travelife Partner, outras que o estão a finalizar e algumas, mesmo a prosseguir o processo até ao final, para a certificação. Referimo-nos à Travelife, a única certificação em sustentabilidade, reconhecida pelo GSTC (Global Sustainability Tourism Council), que foi pensada, criada e implementada especificamente para agências de viagens e operadores turísticos, no âmbito do projeto SUSTOUR.

Carolina Morgado
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Agências de viagens e operadores turísticos trilham o caminho da sustentabilidade

Em Portugal já há mais de quarenta agências de viagens com coordenadores de sustentabilidade formados, 15 que atingiram o estatuto de Travelife Partner, outras que o estão a finalizar e algumas, mesmo a prosseguir o processo até ao final, para a certificação. Referimo-nos à Travelife, a única certificação em sustentabilidade, reconhecida pelo GSTC (Global Sustainability Tourism Council), que foi pensada, criada e implementada especificamente para agências de viagens e operadores turísticos, no âmbito do projeto SUSTOUR.

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Em entrevista ao Publituris, Paula Antunes, diretora da APAVT com o pelouro da Sustentabilidade, fala-nos do projeto SUSTOUR e da sua certificação em sustentabilidade Travelife, bem como a forma como foi abraçado pelas agências de viagens e operadores turísticos em Portugal.

Em que consiste o SUSTOUR?
SUSTOUR é o nome de um projeto destinado a promover a sustentabilidade entre agências de viagens e operadores turísticos europeus que sejam PMEs. Resulta de uma candidatura que foi aprovada pela Comissão Europeia, a um consórcio constituído pela ECEAT (ONG que gere a certificação Travelife), ECTAA (Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos), Futouris (Alemanha), ANVR (Associação Holandesa de Agências de Viagens), SMAL (Associação Finlandesa de Agências de Viagens), UHPA (Associação Croata de Agências de Viagens) e pela APAVT.

Este consórcio comprometeu-se inicialmente, a promover as capacidades e competências de mais de 175 agências e operadores turísticos (PME’s) para implementar formação, sistemas de gestão, normas e soluções, melhorando a sua gestão e desempenho sustentáveis. Um objetivo largamente ultrapassado, dado que atualmente são mais de 600 as PMEs europeias a beneficiar do SUSTOUR. Através deste projeto, todas estas empresas se candidataram e conseguiram obter um apoio, que consiste em poderem fazer a certificação de sustentabilidade Travelife, sem custos.

E a certificação Travelife?
A Travelife é a única certificação em sustentabilidade, reconhecida pelo GSTC (Global Sustainability Tourism Council), que foi pensada, criada e implementada especificamente para agências de viagens e operadores turísticos. Existem outras certificações de qualidade, claro, mas o que diferencia a Travelife é o facto de ter tido operadores e agências na sua génese, o que lhe confere uma base de conhecimento do negócio que melhor pôde e pode adequar os critérios às necessidades e características destas empresas. É uma certificação exigente, mas é exatamente o seu grau de exigência, que lhe garante a credibilidade de que goza nos mercados internacionais.

Qual é montante financeiro que o projeto exige?
O montante global do projeto é de 1,3 milhões de euros, sendo cofinanciado pela Comissão Europeia, ao abrigo do programa COSME, e pelos parceiros.

 62 operadores turísticos e agentes de viagens portugueses de pequena e média dimensão teriam sido selecionados para participar do projeto SUSTOUR. Em que pé está este projeto?O projeto está na reta final, dado que terminará em setembro deste ano, conforme referido. Em Portugal temos já mais de quarenta agências com coordenadores de sustentabilidade formados, 15 agências que atingiram o estatuto de Travelife Partner, outras que o estão a finalizar e algumas, estão a mesmo a prosseguir o processo até ao final, para a certificação. Se pensarmos que há um ano não existia nenhuma, podemos afirmar estar extremamente satisfeitos com esta situação.

Processo exigente, mas que se faz, passo a passo
Que requisitos ou critérios são necessários para se chegar a esta certificação?
Requisitos, só mesmo o reconhecer a necessidade de iniciar este caminho da sustentabilidade, conscientes de que é um processo exigente, mas que se faz, passo a passo. Critérios, na verdade são 260, aqueles a que têm de responder, cobrindo todos os pilares da sustentabilidade: Ambiental, Social e de Governança (ou ESG, na sigla em inglês).

Atualmente são mais de 600 as PMEs europeias a beneficiar do SUSTOUR. Através deste projeto, todas estas empresas se candidataram e conseguiram obter um apoio, que consiste em poderem fazer a certificação de sustentabilidade Travelife, sem custos

Quanto custa às agências de viagens e operadores turísticos em Portugal?
No âmbito do projeto SUSTOUR, não há qualquer custo para as agências associadas da APAVT que concorreram e foram aprovadas. Fora deste âmbito e em resultado de um acordo celebrado com a Travelife, os nossos associados beneficiam de condições de acesso vantajosas, sendo mesmo dispensados do valor de inscrição na plataforma.

Quem os analisa? Será feito um acompanhamento à posteriori? Por quem?
Trata-se de um processo rigoroso, como já referi anteriormente, e essa é uma das razões pelas quais alcançou a notoriedade e a credibilidade que hoje tem em todo o mundo. Todos os processos de certificação Travelife são auditados presencialmente, por auditores que chegam de várias partes da Europa. Chegam, sentam-se na agência, “passam a pente fino” todas as declarações que foram feitas, conversam com os funcionários e, no final, sugerem correções e recomendam a sua aprovação… ou não.

Que apoios técnicos são dados? De que forma?
A própria Travelife disponibiliza Coaches que orientam as agências na resposta aos vários critérios. Existem atualmente três Coaches de língua portuguesa, mas as agências podem ter apoio de Coaches de outros países, desde que tenham uma língua comum. Além disso, a APAVT presta apoio a nível de consultoria de sustentabilidade para os seus associados.

Algumas agências de viagens e operadores turísticos portugueses já ostentam a certificação no nível “Travelife Partner”. Que passos terão de ser dados para o selo “Travelife Certified”?
Atingir o estatuto de Travelife Partner significa o reconhecimento de um forte compromisso da agência com a sustentabilidade, ao preencher praticamente 130 critérios. Para prosseguir para o Travelife Certified, há que dar resposta praticamente ao dobro dos critérios – 260 – o que não é difícil, mas é, isso sim, bastante trabalhoso.

Foto crédito: Depositphotos.com

Otimizar oportunidades de negócio
Como é que esta certificação se reflete no consumidor final?
Reflete-se sempre, mas por enquanto a níveis diferentes, face ao segmento de negócio.

Os clientes do norte e centro da Europa, por exemplo, assim como as suas agências e operadores, têm vindo de forma crescente, a exigir que todos os seus parceiros partilhem das mesmas preocupações com a sustentabilidade, pelo que esta certificação vai permitir otimizar oportunidades de negócio, assim como o interesse no destino, no caso das agências da área de Incoming e M&I.

Os clientes do segmento Corporate, sobretudo as multinacionais, já o exigem muito, às suas agências. É difícil imaginar, dentro de poucos anos, uma agência não certificada a poder ter como cliente uma empresa multinacional.

Em relação ao cliente de lazer, a realidade ainda não é a mesma, simplesmente porque o nosso turista não tem, por enquanto, esse grau de exigência. Mas sendo essa a tendência, as agências da área de Outgoing, estão a preparar-se para as gerações futuras.

Porque é importante este projeto e esta certificação no setor da distribuição? Na prática o que muda para essas empresas?
A APAVT existe para servir os seus associados. Acho que isto, por si só, justifica a importância atribuída a este projeto. Estamos a contribuir para formar agências mais sustentáveis, melhor preparadas para enfrentar as exigências dos seus clientes de hoje e do futuro, estamos a criar condições para que se diferenciem, como também o fazem, por exemplo, com o projeto Checked by DECO.

Além disso, a certificação traz outras vantagens, como é o acesso a fundos ou a crédito bancário, que hoje em dia privilegia as empresas sustentáveis, o que acontecerá cada vez mais.

Em resumo, o que muda para essas empresas é o estarem mais preparadas para um ambiente de mercado que está, efetivamente, a mudar.

Como está a ser divulgado junto dos associados da APAVT por forma a que concorram?
Para o projeto SUSTOUR, as inscrições abriram, houve 62 empresas a concorrer, e fecharam. Não há espaço para mais. Para a certificação Travelife fora do âmbito do SUSTOUR, temos divulgado através das nossas circulares, emails, em reuniões com agrupamentos e também de forma direta e personalizada.

Em Portugal temos já mais de quarenta agências com coordenadores de sustentabilidade formados, 15 agências que atingiram o estatuto de Travelife Partner, outras que o estão a finalizar e algumas, estão a mesmo a prosseguir o processo até ao final, para a certificação

Para além das agências de viagens e operadores turísticos
A APAVT assinou recentemente protocolos com a AGIC – Associação Portuguesa dos Guias-Intérpretes e Correios de Turismo e com o SNATTI – Sindicato Nacional de Atividade Turística, Tradutores e Intérpretes, com o objetivo de contribuir para a formação dos Guias Turísticos em Sustentabilidade. Estes protocolos estão relacionados com o projeto Sustour?
São protocolos tripartidos entre a APAVT, as organizações de Guias-Intérpretes e a Travelife.

A relação que existe com o SUSTOUR é o facto de, até setembro deste ano (quando termina o projeto) os guias destas organizações poderem fazer os cursos de formação em Sustentabilidade específicos para a sua atividade, de forma gratuita. A partir daí poderão fazê-lo, mas já com um pequeno custo que será a Travelife a fixar.

É importante para uma agência de viagens saber que os Guias-Intérpretes, que são uma peça fundamental na qualidade do serviço prestado aos clientes, têm formação em Sustentabilidade. Além de ser um dos critérios exigidos, para a certificação.

Este é o motivo pelo qual, ao abrigo destes protocolos, iremos divulgar junto dos nossos associados, a lista dos Guias que terminaram com sucesso os cursos e que, cumulativamente, tenham assinado o Código de Conduta de Guias da Travelife.

Apraz-nos muito dizer que, além destes protocolos assinados na BTL, fomos contactados por mais três organizações de guias que querem replicar esta iniciativa, a AGIGARVE (Associação de Guias-intérpretes do Algarve), a AGIA (Associação de Guias-intérpretes do Alentejo) e a AGITA (Associação de Guias de Informação Turística dos Açores), estando assim coberto todo o território continental e ilhas.

E o protocolo com o Fórum da Sustentabilidade?
O Fórum da Sustentabilidade é uma organização sem fins lucrativos, criada pela Rita Montez, que trabalha no nosso país com a Travelife. Através deste protocolo, os membros da APAVT que estão em processo de certificação no âmbito do SUSTOUR, beneficiam de gratuitidade no acesso às reuniões que o Fórum promove, sendo que este tem vindo a adotar temas relevantes para a certificação. Os outros interessados poderão também participar, mas com um pequeno fee, dado haver um desconto acordado para os associados da APAVT.  No dia 14 deste mês, o Fórum promoveu uma reunião sobre o tema do Alojamento Sustentável na perspetiva do agente de viagens e no dia 20 o tema escolhido foi o do cálculo das emissões de carbono.

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Susana Fonseca é a nova diretora geral da Airmet Portugal

Profunda conhecedora da casa, Susana Fonseca, até então diretora de Operações da Airmet Portugal, vai assumir o cargo de diretora geral do grupo de gestão de agências de viagens, sucedendo a Rui Alberto, que termina estas funções por razões pessoais.

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Com um percurso de 19 anos dedicados à empresa, Susana Fonseca desempenhou funções de crescente responsabilidade, demonstrando sempre uma visão estratégica, um profundo conhecimento do setor e uma dedicação inabalável às agências associadas e à equipa interna, destaca a nota de imprensa da Airmet.

Com esta nomeação, a Airmet Portugal reforça o seu compromisso de proximidade com os seus associados, de inovação e de crescimento sustentável, mantendo o foco num serviço de excelência ao setor das viagens.

Susana Fonseca confirma que “esta é uma casa que conheço por dentro e por fora, que ajudei a construir e a transformar”, para avançar que “o meu compromisso com os nossos associados, parceiros e equipa mantém-se firme: crescer com responsabilidade, inovação e proximidade”.

Por seu lado, Miguel Quintas, Chairman da Airmet acrescenta a profissional “representa o melhor da Airmet: conhecimento, entrega e visão”, sublinhando que, a sua ascensão “é natural, justa e tem vindo a ser preparada há muito tempo”.

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ECTAA exige “proteção urgente” contra a insolvência de companhias aéreas

Após a insolvência da Air Belgium expor novamente agentes de viagens, operadores turísticos e clientes a milhões a perdas, a ECTAA exige “proteção urgente” contra a insolvência de companhias aéreas.

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A Confederação Europeia das Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA) renovou o seu apelo à introdução “urgente” de um mecanismo obrigatório de proteção contra a insolvência de companhias aéreas na Europa.

Esta reivindicação vem na sequência da falência da Air Belgium que deixou por reembolsar quase 8 milhões de euros em reclamações de passageiros — dos quais mais de 5 milhões foram vendas realizadas através de intermediários (agências de viagens e operadores turísticos).

Recorde-se que, a 18 de setembro de 2023, a Air Belgium anunciou que iria cessar todos os voos comerciais regulares, passando a concentrar-se nas operações de carga e aluguer de aeronaves. Pouco depois, entrou em processo de reorganização judicial e, incapaz de recuperar, foi declarada insolvente a 30 de abril de 2025. Como resultado, milhares de passageiros provavelmente não receberão qualquer reembolso pelos voos cancelados, ficando os pedidos pendentes integrados no processo de falência.

“A dimensão das perdas evidencia o papel essencial dos intermediários no mercado da aviação comercial. No entanto, revela também de forma preocupante a vulnerabilidade desses intermediários face à insolvência das companhias aéreas. Quando um intermediário vende um bilhete de avião como parte de um pacote turístico e a companhia aérea entra em falência, o organizador do pacote é legalmente obrigado a fornecer uma alternativa ao cliente — muitas vezes sem qualquer possibilidade de recuperar os montantes pagos à companhia falida. Isto impõe um encargo financeiro injusto aos intermediários, que acabam por suportar os prejuízos provocados por estas falências. Cerca de 98% destes intermediários são PME e, em muitos casos, microempresas”, refere a ECTAA em comunicado.

Como os bilhetes de avião têm normalmente de ser pagos antecipadamente, muitas vezes com meses de antecedência, existe um risco estrutural significativo tanto para os intermediários como para os consumidores e contribuintes.

E os números apresentados pela ECTAA falam por si: nos últimos 25 anos, registaram-se cerca de 1.200 casos de falência de transportadoras comerciais de passageiros.

“A falência da Air Belgium é mais um alerta claro de que o sistema atual deixa tanto os consumidores como os intermediários de viagens expostos a riscos inaceitáveis. As companhias aéreas devem ser obrigadas a fornecer garantias financeiras para cobrir as suas responsabilidades em caso de insolvência”, afirma Frank Oostdam, presidente da ECTAA.

Os responsáveis da ECTAA refere que “existe agora uma oportunidade única para resolver este problema de longa data”. Recorde-se que o Conselho da União Europeia está atualmente a discutir a revisão do Regulamento dos Direitos dos Passageiros Aéreos (Regulamento 261/2004), apelando a entidade europeia, da qual a portuguesa APAVT faz parte, aos decisores políticos para que “aproveitem este momento e incluam uma disposição clara que obrigue as companhias aéreas a implementar medidas que garantam o reembolso dos bilhetes quando os voos são cancelados devido à cessação de operações ou falência da transportadora”.

“Os intermediários de viagens são a espinha dorsal do ecossistema do turismo, assegurando escolha e serviço ao consumidor. Mas sem proteção adequada, são obrigados a suportar as consequências financeiras da má gestão das companhias aéreas. O momento para agir é agora,” conclui Oostdam.

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Soltour programa Eslovénia com voos diretos do Porto entre 30 de junho e 1 de setembro

O operador turístico Soltour disponibiliza este verão uma operação charter com voos diretos do Porto para Liubliana, a capital da Eslovénia. A programação, a decorrer de 30 de junho e 1 de setembro, sugere dois circuitos – “Maravilhosa Eslovénia” e “Joias da Eslovénia e da Croácia” – com voo, alojamento, transferes e excursões incluídos.

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A Soltour reforça este verão a sua programação com uma operação especial com voos diretos do Porto para a Eslovénia, um dos segredos verdes mais bem guardados da Europa. Os voos charter partem a 30 de junho e 1 de setembro.

A oferta inclui dois circuitos de oito dias – que combinam cultura, paisagens e conforto –, bem como voos, alojamento, transferes e excursões. A primeira proposta, “Eslovénia Maravilhosa” (desde 2.026€ por pessoa), percorre alguns dos locais mais emblemáticos do país, como o Lago Bled, os Alpes Julianos, a capital Liubliana e a costa eslovena, numa fusão harmoniosa entre natureza e história. A segunda opção, “Joias da Eslovénia e da Croácia” (desde 2.113€ por pessoa), estende-se até ao sul da Croácia, com paragens em Trogir, Split, Zadar e Zagreb, revelando fortalezas medievais, cidades classificadas como Património da Humanidade e paisagens costeiras do Mar Adriático de cortar a respiração.

Para os viajantes que preferem uma experiência mais livre, o operador turístico disponibiliza também a possibilidade de reservar apenas voo e estadia durante sete noites, com diferentes atividades opcionais, sem necessidade de aderir a um circuito fechado.

“Queremos que as agências de viagens possam oferecer aos seus clientes produtos diferenciadores, cómodos e sustentáveis”, afirma Luís Santos, Diretor da Soltour em Portugal, para avançar que “voar diretamente do Porto para um destino como a Eslovénia permite isso mesmo: proporcionar experiências memoráveis, sem complicações logísticas e apostando num turismo mais consciente e responsável”.

 

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Através do paladar: Icárion incentiva agentes de viagens a vender a África do Sul

No âmbito da sua iniciativa “Viaje com o Paladar”, a Icárion deu a conhecer a África do Sul através dos sabores, em ações que decorreram quarta e quinta-feira, com agentes de viagens em Lisboa e no Porto. Juntamente com a agência de comunicação que representa o turismo daquele destino africano em Portugal, e da Embaixada da África do Sul no nosso país, o operador turístico do Grupo W2M pretendeu mostrar uma nova perspectiva do destino que faz parte da sua programação e incentivar a sua venda por parte das agências de viagens.

Lembrar mais da África do Sul, um imenso país um pouco esquecido pelos portugueses depois da pandemia, foi o mote de mais uma edição da iniciativa “Viaje com o Paladar”, promovido pela Icárion, na quarta-feira, em Lisboa, no restaurante Zambeze, e quinta-feira, no Porto, no restaurante Douahou, e que juntou diversos agentes de viagens.

Alexandra Mendonça, que representa a África do Sul no nosso país, e Cristina Rodrigues, da Embaixada da África do Sul em Portugal, levaram os participantes a “viajar” pelo destino que se destaca por “paisagens impressionantes, costas com sol, magníficos safaris, atividades ao ar livre, gastronomia e vinhos, gente única devido à mistura de culturas, dinamismo urbano e património cultural”.

O país, que possui três capitais (Pretória, Cidade do Cabo e Bloemfontein), é famoso pela sua diversidade cultural, linguística e religiosa, 12 idiomas oficiais, 12 locais considerados património mundial, 19 parques naturais e mais de 40 zonas marinhas protegidas, foi avançado.

Sem diferença horária com Portugal, o destino é ideal para todo o ano, os portugueses não necessitam de visto, apenas passaporte com prazo de validade até 30 dias antes do regresso e duas páginas livres, não há necessidade de qualquer vacina, embora se aconselhe a profilaxia da malária, principalmente a quem visita o Parque Nacional Kruger, a maior área protegida de fauna selvagem da África do Sul, cobrindo cerca de 20.000km2, que faz fronteira com Moçambique, países onde existe paludismo, e que serve como uma das grandes portas de entrada para o parque, realçaram as suas responsáveis.

Não existindo atualmente voos diretos de Portugal, tanto a representante do turismo como da Embaixada indicaram que a angolana TAAG é a melhor opção para se chegar à África do Sul, nos voos via Luanda, que são à noite, seguindo no dia seguinte à tarde à Cidade do Cabo ou Joanesburgo, para realçar que o nível de vida é mais baixo do que em Portugal, uma vez que o euro é mais forte do que a moeda local, e aconselhar que 10 dias é o ideal para visitar aquele país.

Por sua vez, Isabel Almeida, Product Supervisor da Icárion, fez uma breve apresentação da oferta do operador turístico para a África do Sul, composta por circuitos regulares e circuitos privados, que incluem sempre as cidades do Cabo e Joanesburgo e safaris, e dão a possibilidade de extensões às Cataratas Victória (Zâmbia e Zimbabué), Delta do Okavango, Moçambique, Seicheles, Maurícia ou Maldivas.

Após todas estas informações, que daremos em pormenor na próxima edição do Publituris, os agentes de viagens puseram a mão na massa, juntando sabores exóticos africanos, para alguns, pouco conhecidos, mas com a ajuda dos chefs, o produto final foi interesse, e por isso, saboreado à mesa por todos.

O evento “Viaje com o Paladar” faz parte de uma série de atividades programadas pela Icárion dando oportunidade aos agentes de viagens de ajudar na confeção de pratos típicos de cada destino e saboreá-los mais tarde à mesa.

 

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DOC DMC e Destination China propõem extensão a Hong Kong e Guilin após Congresso da APAVT em Macau

A DOC DMC Macau & Hong Kong, em parceria com a Destination China, ambas representadas por Paula Machado em Portugal, promovem um exclusivo itinerário de seis dias, em tudo incluído para dois dos destinos mais icónicos da China repletos de cultura, história e tradição – Hong Kong e Guilin, após o 50º Congresso da APAVT em Macau. Esta viagem decorrerá de 5 a 10 de dezembro de 2025.

A proposta passa por explorar a vibrante energia de Hong Kong, com os seus mercados animados, templos históricos e impressionantes arranha-céus, seguindo-se depois para Guilin, onde para além das tradições ancestrais, os participantes poderão observar as suas montanhas cársticas, formações calcárias que emergem do solo e criam um cenário verdadeiramente inesquecível, ao longo do Rio Li.

Para a realização desta pós-tour exige-se o mínimo de 16 participantes, que podem inscrever-se até 30 de junho.

A organização lembra que, em dezembro, as temperaturas nas cidades do norte da China, como Xangai e Pequim, podem ser bastante frias. Em contraste, Hong Kong e Guilin oferecem um clima ameno e atrativo, ideal para explorar as suas belezas naturais e culturais.

O programa da viagem destaca que, no primeiro dia, haverá visita ao Victoria Peak e passeio de Sampan em Repulse Bay e Abergeen. Já no sábado, e ainda em Hong Kong estão agendadas visitas ao Templo Wong Tai Sin, Nan Lian Gardem e mercados locais., enquanto no domingo, 7 de dezembro, propõem-se visitas ao Templo Man Ho, Hollywood Road, Tai Kwun e o tradicional almoço Dim Sum.

A partida para Guilin faz-se na segunda-feira para visita à Reed Flute Cave e East-West Line, e show de pesca com cormorão. Haverá, no dia seguinte um ruzeiro no Rio Li até Yangshuo, visita à West Street e passeio de bicicleta nas áreas rurais. Antes do regresso a Hong Kong de comboio, está programada uma viagem de teleférico no Monte Yao.

 

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Cosmos Business Travel adere à tecnologia Atriis para elevar a gestão de viagens corporativas

A Cosmos Business Travel acaba de aderir à tecnologia Atriis para viagens corporativas. Esta parceria reforça a missão da Atriis de capacitar as TMCs com soluções que aumentam a eficiência operacional, ampliam o acesso a conteúdos e oferecem um serviço superior aos clientes corporativos.

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Ao integrar o ecossistema Atriis, a Cosmos Business Travel passa a operar com uma plataforma que permite aos seus consultores trabalharem de forma mais inteligente, acederem a uma gama mais ampla de conteúdos de viagens a nível global e otimizarem custos — tudo isto mantendo o compromisso com um serviço de excelência e com a sustentabilidade.

Com a Atriis, a Cosmos Business Travel terá acesso a uma plataforma que melhora a produtividade dos consultores, otimiza o acesso a conteúdos e capacita os clientes com soluções mais inteligentes e económicas.

A tecnologia de viagens corporativas da Atriis permite à Cosmos Business Travel maximizar a eficiência e, ao mesmo tempo, manter o elevado padrão de serviço personalizado que os seus clientes valorizam. Com a integração da plataforma intuitiva da Atriis, a Cosmos Business Travel poderá expandir o acesso a conteúdos de viagem, oferecendo um inventário mais abrangente e flexível em voos, comboios, hotéis e aluguer de automóveis, e aumentar a produtividade dos consultores, otimizando processos e acelerando reservas com uma plataforma inteligente e intuitiva.

Por outro lado, esta adesão vai permitir à agência de viagens portuguesa otimizar os custos dos clientes, proporcionando soluções de viagem mais económicas com acesso dinâmico a conteúdos, bem como apoiar metas de sustentabilidade, dando aos clientes maior visibilidade e controlo sobre o impacto ambiental das suas viagens.

 

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CATAI deu a conhecer as novidades da programação 2025/2026 em roadshow nacional

Mais de 150 agentes de viagens participaram no roadshow da CATAI, operador turístico de grupo Ávoris, que aconteceu em Setúbal, Leiria, Aveiro e Viseu, e deu a conhecer as suas novidades 2025/2026. A aposta em destinos do Sudeste Asiático foi evidente nos encontros.

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A CATAI concluiu o seu mais recente roadshow em Portugal, onde deu a conhecer as suas principais novidades para a temporada 2025/2026. O evento, que decorreu entre os dias 5 e 8 de maio, percorreu as cidades de Setúbal, Leiria, Aveiro e Viseu, reunindo mais de 150 profissionais do sector.

Nos encontros, os participantes foram convidados a “viajar” pelos destinos emblemáticos do Sudeste Asiático – Vietname, Camboja, Tailândia e Indonésia – através de apresentações que destacaram a autenticidade, a riqueza cultural e o carácter transformador das experiências propostas pela marca.

Este roadshow reforça, de acordo com a CATAI, o compromisso do operador turístico com o mercado português, enquanto parceiro estratégico das agências de viagens. A marca reafirma assim a sua aposta numa oferta diferenciadora e desenhada, com foco na personalização, na qualidade do serviço e na capacidade de surpreender um público cada vez mais exigente.

Raúl Serrano, diretor-geral da CATAI, sublinha que “o nosso objetivo é ir sempre mais além na forma como inspiramos e capacitamos os agentes de viagens”, realçar que “Portugal é um mercado estratégico e queremos estar cada vez mais próximos dos profissionais que confiam no nosso produto para oferecer experiências inesquecíveis aos seus clientes”.

 

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eDreams ODIGEO e AXA Partners anunciam parceria para melhorar proteção e flexibilidade das viagens

Com  esta parceria, a AXA Partners, filial do Grupo AXA, “torna-se no parceiro de seguros das principais marcas de viagens da eDreams ODIGEO em 15 países da Europa”.

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A eDreams ODIGEO e a AXA Partners estabeleceram uma parceria que pretende melhorar a proteção e flexibilidade das viagens, através de uma “gama de soluções de serviços de assistência, seguros de viagem e proteção do crédito e estilo de vida”.

Com  esta parceria, a AXA Partners, filial do Grupo AXA, “torna-se no parceiro de seguros das principais marcas de viagens da eDreams ODIGEO em 15 países da Europa”, concretamente eDreams, Opodo, GO Voyages e Travellink.

“Os produtos de seguros melhorados vão oferecer as melhores coberturas de viagem do mercado, protegendo os clientes e garantindo a sua tranquilidade desde o momento em que reservam a viagem até ao regresso a casa”, explica a eDreams ODIGEO, em comunicado.

Entre as coberturas que passam a estar disponíveis, o destaque vai para os cancelamentos de viagens, as emergências médicas e a perda de bagagem, numa parceria que pretende dar “resposta direta a estas necessidades, fornecendo soluções personalizadas de seguros e assistência que melhoram a experiência de viagem”.

“A nossa experiência tecnológica e em viagens, combinada com as soluções de proteção líderes da AXA Partners, vai tornar as viagens mais fáceis e convenientes do que nunca. Orgulhamo-nos de oferecer produtos de seguros e assistência líderes de mercado que satisfazem as necessidades em evolução dos viajantes atuais, tornando as suas jornadas mais seguras e agradáveis”, congratula-se César Friol, Chief Ancillaries Officer da eDreams ODIGEO.

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Instabilidade dos voos internos preocupa Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde

A presidente da Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde (AAC-CV), Marvela Rodrigues, revelou que a instabilidade dos voos internos é o “principal entrave” ao desenvolvimento do turismo inter ilhas. Lembrou que o arquipélago tem potencial para expandir o turismo para além da ilha do Sal e da Boa Vista, mas “a falta de ligação aérea limita as oportunidades”.

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“Neste momento, a nossa grande preocupação é resolver esse problema que se arrasta há bastante tempo”, afirmou a dirigente associativa, citada pela Inforpress, sublinhando que a falta de voos regulares entre as ilhas impede o crescimento do turismo interno”, para realçar ainda que “não podemos falar nem avançar com um projeto de turismo interno sem ter resolvido esse problema dos voos”.

Marvela Rodrigues disse que o arquipélago tem potencial para expandir o turismo para além da ilha do Sal e da Boa Vista, mas “a falta de ligação aérea limita as oportunidades”, acrescentando que as outras ilhas também têm potencial turístico, mas “sem resolver o problema de ligação, dificilmente podemos falar em desenvolvimento do turismo nestas ilhas”.

A responsável pela associação ressaltou, por outro lado, a necessidade de reforçar a capacitação dos guias turísticos para melhorar o atendimento aos visitantes. “Temos no nosso plano de atividades muita formação para os guias, para que possam estar preparados para responderem à crescente procura”, explicou, conforme avança a agência cabo-verdiana de notícias.

 

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ANAV promove formação certificada gratuita entre julho e setembro

A ANAV – Associação Nacional das Agências de Viagens – acaba de lançar o programa “Formação Certificada ANAV 360”. Com início marcado para julho de 2025, o programa é totalmente gratuito, certificado e ainda prevê o pagamento de um incentivo de cerca de 40 euros por participante que conclua as 25 horas de formação.

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Esta formação contribui ainda, segundo informação da ANAV, para o cumprimento da obrigação legal mínima de 40 horas de formação anual certificada, conforme previsto no Código do Trabalho.

A formação está organizada em dois grupos, com 25 horas cada, e conta com conteúdos lecionados pelos principais operadores turísticos, consolidadores, plataformas tecnológicas e especialistas em comunicação digital.

O grupo 1 conta com o contributo de empresas como Ávoris (Catai, Nortravel e Travelplan), Lusanova, Melair, MSC Cruzeiros, Solférias, Soltour, Sonhando, TUI, Viajar Tours, Viagens Tempo, W2M (Icárion, Newblue e Kannak) e um módulo especializado em gestão de informação do cliente.

O grupo 2integra empresas como Ávoris (Catai, Nortravel e Travelplan), Lusanova, Melair, Consolidador.com, MSC Cruzeiros, Ratehawk, SmyTravel, Solférias, Soltour, Sonhando, Tour 10, TUI, Viajar Tours, W2M (Icarion, Newblue e Kannak) e um módulo especializado em meios de comunicação digital.

Cada turma será composta por 20 a 25 formandos, proporcionando um ambiente interativo e adaptado às necessidades reais dos profissionais.

Para participar nesta ação, os registos abrem no próximo dia 15 de maio, quinta-feira, e decorrerão até 30 de junho, enquanto as formações online (síncronas e assíncronas), terão lugar de 1 de julho a 15 de setembro.

A inscrição é completamente livre, mas exclusiva para profissionais contratualmente vinculados a agências de viagens portuguesas.

Os interessados poderão inscrever-se através desta landing page (https://anav.pt/formacao-360-anav/), que em breve está disponível, ou por email para o endereço secretariageral@anav.pt.

Para Miguel Quintas, presidente da ANAV, “é a primeira vez que se faz um programa de formação tão ambicioso em Portugal, exclusivo para agentes de viagens”, destacando que “estamos muito felizes pela participação massiva dos operadores turísticos portugueses nesta formação certificada”.

O dirigente reconhece que “a formação é um bem precioso para as agências de viagens e, portanto, a ANAV terá sempre a porta aberta para quem queira participar, seja com conteúdos, seja como formandos”, para salientar que “apostar na formação é investir na sustentabilidade e no futuro da nossa atividade”.

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