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Soltour vai operar para Sal e Boavista este verão

Conforme o Publituris noticiou na sua edição em papel número 1480, o operador turístico Soltour vai operar de Lisboa e do Porto para as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boavista, de junho a setembro de 2023, em voos da Smartwings e pela TAP.

Carolina Morgado
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Soltour vai operar para Sal e Boavista este verão

Conforme o Publituris noticiou na sua edição em papel número 1480, o operador turístico Soltour vai operar de Lisboa e do Porto para as ilhas cabo-verdianas do Sal e da Boavista, de junho a setembro de 2023, em voos da Smartwings e pela TAP.

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Em entrevista concedida ao nosso jornal, Luís Alexandrino, delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, deu a conhecer toda a programação do operador para este ano, à partida do nosso país, com destaque para a grande aposta que faz no verão para o destino Cabo Verde, com voos diretos semanais.

A operação para o Sal, de Lisboa e do Porto, acontecerá em avião da companhia aérea Smartwings, com 189 lugares, todas as quartas-feiras, de 28 de junho a 13 de setembro.

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Já os voos diretos para a ilha da Boavista serão operados pela TAP a partir da capital portuguesa, e  pela Smartwings a partir da Cidade Invicta, todas as terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro.

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“Com estas operações, continuamos a consolidar a nossa posição de operador turístico líder, a nível ibérico, no segmento de sol e praia”, confirma Luís Alexandrino, citado em nota de imprensa distribuída esta quarta-feira, que acrescenta que Cabo Verde “é um velho conhecido dos portugueses, mas a ilha do Sal e a ilha da Boavista ainda têm muito por descobrir”.

O responsável assegura que “trabalhamos diariamente para identificar esse potencial e oferecer às agências de viagens produtos inovadores, capazes de satisfazer a apetência dos viajantes por experiências diferenciadas”.

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TUI Portugal com três pacotes para descobrir a Tailândia

A pensar em diferentes perfis de viajantes, a TUI Portugal apresenta três pacotes de viagens à Tailândia, que combinam cultura, natureza e momentos de pura tranquilidade. Além dos itinerários, a TUI Musement disponibiliza mais de 400 atividades naquele país.

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Bangkok e Koh Samui, nove dias/seis noites, desde 925€, é um dos pacotes que a TUI Portugal apresenta. O itinerário inclui visitas ao Grande Palácio e ao Templo do Buda Esmeralda, passeios pelos canais do rio Chao Phraya e uma imersão nos mercados noturnos. A viagem termina em Koh Samui, onde praias de areia branca e águas cristalinas convidam a descansar.

Há também o Norte da Tailândia, em oito dias/cinco noites, desde 1.359 €, uma viagem ao coração cultural do país, explorando os templos de Chiang Mai, o icónico Templo Branco (Wat Rong Khun) em Chiang Rai e a autenticidade das comunidades locais.

O operador turístico disponibiliza ainda a Tailândia Clássica, numa viagem de 11 dias/ oito noites, desde 2.009 €. Para quem quer mergulhar na essência da Tailândia, este roteiro abrange desde a histórica Ayutthaya aos templos de Chiang Mai, passando por Sukhothai e Chiang Rai. Uma experiência completa para descobrir a cultura do país.

Além destes itinerários, a TUI Musement disponibiliza mais de 400 atividades na Tailândia. Desde passeios pelos templos de Banguecoque a mercados noturnos em Phuket, visitas a santuários de elefantes em Khao Sok ou rafting com bambu em Khao Lak, são inúmeras as opções. Entre estas, destacam-se as experiências TUI Collection, desenhadas para proporcionar uma imersão na cultura e na natureza tailandesas de forma genuína e autêntica.

O operador turístico lembra que a Tailândia é um destino que continua a conquistar o mundo e os portugueses não são exceção. Assim, a TUI Portugal convida a viver a verdadeira essência deste país, com itinerários pensados para todo o tipo de viajantes.

Refira-se que o fascínio dos portugueses pela Tailândia continua a crescer. Em 2024, o país registou um aumento de 33% no número de turistas provenientes de Portugal, atingindo o recorde de 54.793 visitantes, segundo a Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT). Alguns dos motivos pelos quais este destino desperta o interesse dos portugueses são a sua riqueza cultural, natural e gastronómica.

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Prime da eDreams ODIGEO ultrapassa 7 milhões de membros

A empresa está no caminho para atingir o objetivo traçado a longo prazo de 7,25 milhões de subscritores até março de 2025.

Publituris

A eDreams ODIGEO ultrapassou os sete milhões de membros no seu programa de subscrição Prime  ficando, assim, mais perto de atingir o objetivo a longo prazo de atingir 7,25 milhões de subscritores até março de 2025.

Este marco representa um aumento de quatro vezes no número de membros em pouco mais de três anos, tornando o “Prime” a sétima maior plataforma de subscrição B2C da Europa, em apenas oito anos.

Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO, considera que “estamos a fazer história e estamos imensamente orgulhosos de sermos Prime. Os nossos clientes estão cada vez mais envolvidos e satisfeitos, e é a nossa tecnologia inovadora que nos permite proporcionar-lhes experiências hiperpersonalizadas”.

O CEO da empresa, salienta que o próximo marco passa por atingir o objetivo a longo prazo de 7,25 milhões de membros até ao final de março, um objetivo que definimos há três anos e meio e que estamos no bom caminho para atingir, graças à nossa sólida execução e visão clara.”

Lançado em 2017, o Prime oferece, atualmente, uma gama abrangente de produtos e serviços de viagem, concebidos para proporcionar escolha, conveniência e paz de espírito sem igual. Os membros Prime beneficiam de diversas capacidades de flexibilidade, incluindo a de congelar os preços enquanto finalizam os planos de viagem e de cancelar as reservas por qualquer motivo, oferecendo maior flexibilidade do que as políticas habituais de reembolso das companhias aéreas.

O Prime também disponibiliza ofertas personalizadas por IA e exclusivas para membros em voos, hotéis, pacotes de férias e aluguer de viaturas; e ainda vouchers mensais no valor de 300 euros e suporte prioritário 24/7, garantindo uma jornada de cliente harmoniosa. Os membros podem igualmente partilhar vantagens com amigos e familiares, aumentando ainda mais o valor da sua adesão.

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Reservar com antecedência é o novo ‘last minute’ da Soltour

O operador turístico Soltour comunicou ao mercado que reservar com antecedência é o seu novo ‘last minute”, campanha disponível até 18 de fevereiro, e que oferece descontos adicionais aos já existentes, além de benefícios como estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados.

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O operador turístico facilita o planeamento das férias de verão com descontos extra e vantagens especiais, incentivando a reserva antecipada, para lembrar que, perante os elevados níveis de ocupação em hotéis e voos, reservar férias com antecedência tornou-se uma prioridade para os viajantes que procuram os melhores preços e maior disponibilidade nos destinos mais procurados.

Esta iniciativa permite planear as férias com preços exclusivos e vantagens especiais, incluindo estadias gratuitas para crianças em hotéis selecionados. Além disso, a campanha incentiva a cultura de planeamento antecipado, assegurando maior disponibilidade de lugares nos destinos mais procurados e promovendo um turismo mais organizado e sustentável.

María José Vallejo, Head of Product Department para o mercado português defende que, num contexto de elevada procura e ocupação, “reservar com tempo não só garante as melhores condições, como também permite um planeamento tranquilo das férias, para adiantar que a proposta do operador turístico “facilita esta transição, oferecendo vantagens económicas e operacionais a partir dos dois principais aeroportos de Portugal”.

Para quem deseja explorar as ilhas espanholas, a Soltour disponibiliza voos diretos de Lisboa e do Porto para Ibiza, Menorca, Maiorca e Tenerife, garantindo ligações regulares para alguns dos destinos balneares mais procurados pelos portugueses. Além disso, os passageiros que partem do Porto terão ainda voos diretos para Almería e para a Costa Dourada (Reus), uma nova operação da Soltour para 2025.

No Mediterrâneo, o operador turístico reforça a sua oferta com operações estratégicas para a Tunísia, incluindo Djerba e Monastir a partir do Porto e Enfidha a partir de Lisboa. O norte de África contará ainda com voos diretos do Porto para Saïdia.

Na Europa Central, a Soltour aposta em dois destinos emergentes: Albânia e Eslovénia, com operações diretas a partir de Lisboa e do Porto, enquanto Cabo Verde mantém-se como uma das grandes apostas, com voos diretos de Lisboa e do Porto para a Ilha do Sal e Boa Vista.

Nas Caraíbas, um dos destinos de eleição da Soltour, os passageiros poderão contar com voos diretos a partir de Lisboa para Punta Cana (abril a outubro), La Romana (junho a setembro), Cayo Santa María, em Cuba (abril a setembro), e Varadero, em Cuba (maio a setembro). Além disso, o operador continuará a deter a operação exclusiva para Samaná, com voos diretos entre junho e agosto.

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B travel lança campanha de reservas antecipadas

A campanha agora lançada oferece descontos exclusivos em diversos destinos.

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A B travel, rede de agências do grupo Ávoris Corporación Empresarial, acaba de lançar a campanha de reservas antecipadas na rádio, televisão, cinema, publicidade exterior e digital.

Mantendo o slogan “Voltas sempre com mais do que levas”, este ano, a protagonista é “A mala de viagem B travel”, que representa o viajante que vive intensamente cada experiência da sua viagem.

Seguindo a linha de comunicação de 2024, a marca diz “solidificar a identidade da B travel como sinónimo de experiências de viagem genuínas, reforçando a assinatura da marca ‘Viaja a tua vida’, que inspira a aproveitar a vida a cada viagem”.

Com esta campanha, a B travel “reforça a promessa que viajar é muito mais do que explorar novos destinos, é regressar com a mala cheia de experiências memoráveis e momentos inesquecíveis, destacando a parte emocional de cada viagem que nos preenche e permanece muito além do tempo que dura”, pode ler-se no comunicado.

Além do caráter inspiracional, esta campanha oferece descontos exclusivos em uma variedade de destinos, como Maurícias, Tailândia, Costa Rica, Caraíbas, Cabo Verde, entre outros, com vantagens especiais disponíveis até 24 de fevereiro.

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Travelplan apresenta uma mão cheia de destinos para 2025

Cristina Pinto e José Carlos Moura, ambos da equipa comercial do grupo Ávoris foram os profissionais que estiveram de serviço nas apresentações da programação da Travelplan para 2025, tanto em Lisboa, como no Porto, cujos destinos foram agrupados em Modo Praia, Modo Explorador e Modo Foodie. Quem guiou a viagem foi Herman José.

No Modo Praia, os destaques da Travelplan vão para destinos como as Caraíbas, com operações para a República Dominicana, designadamente para Punta Cana, desde Lisboa, às segundas-feiras, de 7 de abril a 20 de outubro, e La Romana, também à saída de Lisboa, às quartas-feiras, de 18 de junho a 17 de setembro. Além disso, será possível combinar zonas como Miches, em Playa Esmeralda, com Punta Cana, ou de Bayahibe, ou optar ainda por estadias exclusivamente em Playa Esmeralda. Há também o Cancun (México, de 6 de abril a 19 de outubro, à partida de Lisboa, aos domingos. No que diz respeito ainda às Caraíbas, o operador turístico tem Cuba com Varadero à saída de Lisboa, aos sábados, de 31 de maio a 20 de setembro, e Cayo Santa Maria (Santa Clara) com partidas às terças-feiras entre 8 de abril e 16 de setembro. Estão disponíveis os combinados entre Cayo Santa Maria e Trinidad, e José Carlos Moura recomenda a estadia no Cayo para descansar e o término em Trinidad para uma imersão cultural.

As Maurícias são a novidade da Travelplan em Portugal, este ani, no que diz respeito ao longo curso. A operação decorrerá a partir de Lisboa, às quintas-feiras, de 17 de julho a 28 de agosto. O destino, que já era servido pelo operador turístico em voo charter à partida da Madrid, inclui mais de 50 unidades hoteleiras contratadas. Há possibilidade de combinar a Maurícia e a Ilha Rodrigues, bem como fazer excursões exclusivas.

Refira-se que todas as operações de longo curso são realizadas pela companhia aérea do grupo Ávoris, a Iberojet, que a partir de 31 de maio, levará os turistas num dos seus Airbus A330-900neo que conta também com cabine Business para 18 passageiros. Este serviço personalizado oferece check-in e embarque prioritários, lugar premium, snack frio premium (pequeno-almoço quente em voos noturnos) reserva de lugar, necessaire de viagem e auriculares, duas bebidas alcoólicas a cada refeição, refrescos, águas e sumos durante todo o voo, fast track no aeroporto de Lisboa, set de manta e almofada premium, bem como bebida de boas-vindas e snack entre serviços.

Para as Baleares, a Travelplan contará com Maiorca, à partida de Lisboa, com a companhia Albastar, às segundas-feiras, de 23 de junho a 15 de setembro, e com duas operações charter do Porto para Maiorca e Menorca, ambas com a Enter Air, sendo que a primeira decorrerá de 9 de junho a 22 de setembro, às segundas-feiras, com reforço às sextas-feiras de 4 de julho a 5 de setembro, e a segunda, com saídas às terças-feiras de 10 de junho a 23 de setembro, e reforço às quintas-feiras, entre 26 de junho e 28 de agosto. Além disso, à saída de Lisboa, há lugares garantidos com a TAP tanto para Maiorca como para Menorca.

No que diz respeito às ilhas Canárias haverá operação para Fuerteventura e Cran Canária (novidade), com operações do Porto, sendo que a primeira será aos domingos, de 8 de junho a 7 de setembro, e a segunda, também aos domingos, de 8 de junho a 14 de setembro.

No Modo Explorador o operador turístico oferece uma vasta gama de novos destinos como os Estados Unidos, com opções de estadias em Nova Iorque, com especial destaque para a cadeia RIU, e uma grande oferta de circuitos, com partidas garantidas e novos programas para a Costa Este e Costa Oeste.

O Uzbequistão, que a Travelplan opera pelo segundo ano consecutivo em voos diretos, desde Madrid, em 2025 com a possibilidade de voos de ligação do Porto ou de Lisboa na Air Europa, com bagagem despachada diretamente para o destino, como aliás acontecerá com todos os charters do operador turístico à partida da capital espanhola. Para este destino é possível fazer dois circuitos, dependendo do aeroporto de entrada e de saída. Uzbequistão, refira-se, é apenas operado na primavera e no outono.

Quando o Modo Praia combina com o Modo Explorador, aparecem destinos que se combinam. Neste leque, pode-se reservar Nova Iorque com a Riviera Maya ou com a República Dominicana.

Para destinos mais próximos, há a Tunísia, com operações à partida do Porto para Djerba com dois voos semanais – de 7 de junho a 13 de setembro (aos sábados) e às terças-feiras de 24 de junho a 2 de setembro. À partida de Lisboa há alottments com a Tunisair e possibilidade de fazer os combinados de sol e praia e circuitos. A cadeia preferencial no destino Tunísia é a Iberostar.

Quanto às propostas para os modos Explorador e Foodie começamos pela novidade na programação que será a Índia, a partir de setembro com voos diretos de Madrid para Deli, com vários circuitos como “Índia Clássica”, “Nepal Clássico” e “Butão Clássico”, com programas de até 15 noites, e opções à medida do cliente, com 7 ou 14 noites. Além disso, é possível fazer extensões para destinos como Nepal, Butão e Sri Lanka.

Destaques na América Latina são o Peru, com circuitos fechados que variam entre 10 e 16 dias, além de opções para aventureiros, como trekking, a Colômbia, com destaque para Cartagena das Índias, e a Costa Rica, para onde haverá voos diretos de Madrid para San José, a bordo dos A350 da Iberojet. Serão oferecidos circuitos de 9 a 16 dias, com possibilidade de combinar a viagem com dias de praia.

A estrela, sem dúvida, em voos diretos para Banguecoque, à saída de Madrid, é a Tailândia que devido ao sucesso do ano passado, a partir de 6 de abril terá uma segunda rotação semanal, passando assim a ser realizados às quintas-feiras e aos domingos. Para este destino, a Travelplan propõe um conjunto de 24 itinerários e programas que variam de 8 a 15 noites, bem como várias de combinados com a China, Indonésia, Singapura, Malásia, e extensões à praia.

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TUI aumenta receitas em 13% no 1.º trimestre de 2025

As receitas do grupo TUI atingiram, no 1.º trimestre de 2025, os 4,9 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 13% face a igual período de 2024.

Victor Jorge
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A TUI registou, no primeiro trimestre (outubro a dezembro de 2024), 3,7 milhões de clientes, um aumento de 6% em comparação com o ano anterior, resultando num crescimento de 13% na receita do grupo, para 4,9 mil milhões de euros contra os 4,3 mil milhões de euros de período homólogo de 2024.

O número de viajantes que optaram por pacotes dinâmicos aumentou, por sua vez, 18%, atingindo 700 mil cliente, admitindo o grupo, em comunicado, “grandes oportunidades de crescimento nesta área no futuro”. Tal como no ano anterior, a taxa média de ocupação nos mercados foi de 85%, com o EBIT subjacente a melhorar para 50,9 milhões de euros (ano anterior: 6,0 milhões de euros). Este desenvolvimento foi impulsionado principalmente pelo excelente desempenho do segmento Holiday Experiences, que inclui Hotéis & Resorts, Cruzeiros e a TUI Musement (Tours & Atividades).

No segmento Holiday Experiences, a unidade de Hotéis & Resorts, alcançou um resultado recorde de 150,3 milhões de euros no período de outubro a dezembro de 2024 (ano anterior: 90,7 milhões de euros), representando um aumento de 66% no EBIT subjacente. A taxa de ocupação subiu 2 pontos percentuais para 80%, enquanto as tarifas médias diárias aumentaram 5% em relação ao ano anterior, para 94 euros.

O desempenho do setor de Cruzeiros foi impulsionado pela elevada procura e pelo aumento das tarifas, aliado à expansão da frota da TUI Cruises. O EBIT subjacente cresceu 40% por cento, atingindo 48,2 milhões de euros (ano anterior: 34,5 milhões de euros). As tarifas médias diárias aumentaram 4%, para 213 euros, enquanto os dias disponíveis de cruzeiro para passageiros aumentaram 10% em termos anuais, para 2,6 milhões.

A TUI Musement também registou um aumento de receitas face ao ano anterior, tendo sido vendidas, no período em análise, 2,3 milhões de experiências, um aumento de 12%. O número de transferências também cresceu 10%, atingindo os 6 milhões. O EBIT subjacente melhorou para -2,3 milhões de euros (ano anterior: -10,7 milhões de euros), num trimestre de inverno tradicionalmente mais fraco.

O segmento Markets + Airline (Operadores Turísticos e TUI Airline) beneficiou da procura contínua, especialmente por pacotes dinâmicos, num ambiente altamente competitivo. O EBIT subjacente caiu 31%, situando-se nos -125,2 milhões de euros (ano anterior: -95,4 milhões de euros), devido a uma maior sazonalidade dos investimentos antes do verão em comparação com o ano anterior.

A Região Central, que inclui os operadores da Alemanha, Áustria, Suíça e Polónia, gerou um EBIT subjacente positivo de 7 milhões de euros no período em análise (ano anterior: 1,3 milhões de euros). Na Região Norte (Reino Unido, Irlanda e países nórdicos), o EBIT subjacente caiu de -50,4 milhões de euros para -88,5 milhões de euros. Na Região Oeste (Países Baixos, Bélgica, França), o EBIT subjacente melhorou em 2 milhões de euros, situando-se nos -44,0 milhões de euros (ano anterior: -46,3 milhões de euros).

Segundo refere Sebastian Ebel, CEO do Grupo TUI, “a TUI está estrategicamente bem posicionada” e “o caminho está definido: estamos a acelerar a nossa transformação e a apostar no crescimento global”.

Relativamente aos resultados deste primeiro trimestre, Ebel salienta que “demonstram que a nossa estratégia está a dar frutos e que estamos a obter bons resultados operacionais. As pessoas continuam a dar prioridade às suas férias, mesmo em tempos de mudança e num ambiente económico desafiante na Europa para quase todos os setores”.

Para o resto do exercício, a TUI espera um aumento das receitas entre 5 a 10% face ao ano anterior.

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Newblue aterra com operação charter na Jamaica em junho

É já a partir de 4 de junho que a Newblue inicia a operação charter para a Jamaica. Ao Publituris, Duarte Correia, diretor-geral da World2Meet, que detém a Newblue, explicou que “é preciso oferecer novidade e diferenciação ao mercado português”.

Victor Jorge

A Newblue, operador pertencente ao universo World2Meet (W2M), acaba de juntar a Jamaica aos outros destinos já existentes no Caribe (Cuba, México e República Dominicana). No último dia da fam/presstrip que o operador organizou, Duarte Correia, diretor-geral da W2M, falou com o Publituris em Montego Bay, salientando que “é preciso oferecer novidade e diversificar produtos para o mercado português”.

Com a operação direta, em voo charter, a arrancar a 4 de junho e a terminar em setembro, mas já com um prolongamento por mais três semanas garantido, estendendo-se, assim, até outubro, Duarte Correia explicou que “estamos neste momento com o avião na China a fazer as alterações para esta operação”. O diretor-geral da W2M explicou que os 35 lugares em Executiva deixarão de existir, “uma vez que esta operação será Full Economic”, fazendo com que o A330 passe a disponibilizar 382 lugares nos voos entre Lisboa e Montego Bay, na Jamaica.

Consciente de que “não estamos a inventar nada, já que se trata de uma operação que já existiu em Portugal”, a permanência do destino na oferta “dependerá da resposta do mercado”, admitiu Duarte Correia que salientou, no entanto, que “na situação anterior, o voo não era direto. Nós apostamos num voo direto e julgamos que isso fará toda a diferença”. Aliás, de acordo com o responsável pela operação da W2M no nosso país, “o primeiro voo já está vendido, faz algum tempo”.

A aposta na diferenciação tem, contudo, uma componente “obrigatória”, já que o português “nunca fará o Caribe sem praia”, frisa Duarte Correia que adianta que, “além disso, a oferta em termos de hotelaria também dá mais garantias de qualidade com várias cadeias internacionais conhecidas [RIU e Iberostar são algumas delas] a transmitirem essa confiança tanto no alojamento como na comida e animação”.

Grupo de agentes e imprensa à chegada a Negril (Jamaica) na fam/presstrip organizada pela Newblue

Para Duarte Correia existem, no entanto, dois fatores que farão da Jamaica um destino procurado. Por um lado, aqueles que “já conhecem e pretendem regressar ao fim de mais de 10 anos e outros que não conhecem e pretendem conhecer um destino novo e diferente. Não nos podemos esquecer que quem hoje tem 25 ou 30 anos, há 10 anos tinha 15 ou 20. Por isso, esta fator de novidade e diferenciação farão toda a diferença num mercado que procura constantemente destinos novos”.

Considerando que a Jamaica é um destino para viagens em família, casais ou individuais, o diretor-geral da W2M admite que possa ser “ligeiramente mais caro do que os outros destinos das Caraíbas”, mas que traz uma componente de “novidade e de experiências complementares que farão com que os portugueses procurem a Jamaica”.

De resto, o feedback dos agentes de viagens convidados para esta fam/presstrip foi, segundo Duarte Correia, “muito bom. Apresentamos um produto novo, diferente e apesar de ser Caraíbas, essa componente de novidade e diferenciação é valorizada por quem está no mercado, já que tem em mãos algo novo para apresentar aos seus clientes”.

Com a operação para a Jamaica a aumentar a capacidade para as Caraíbas em 18%, Duarte Correia refere que em termos totais, o crescimento das vendas do operador está “nesta altura em 25% face a 2024”, admitindo que “ainda existe muita coisa para vender, mas, de uma forma geral, à BTL deste ano [2025], em todos os destinos, temos cerca de 60% a 65% da operação vendida, o que é bastante positivo”, frisando, igualmente, que “os portugueses estão a viajar cada vez mais fora das épocas de pico, o que é bom”.

Certo é que “termos atingido a relevância que atingimos em três anos é assinalável e a prova disso é que este ano [2025] vamos chegar aos 90 a 100 mil lugares o que corresponde a um crescimento global na ordem dos 30% face ao ano anterior”.

*Pode ler a entrevista completa a Duarte Correia, diretor-geral da W2M, e a reportagem sobre a Jamaica nas próximas edições do jornal Publituris

*O jornal Publituris viajou para a Jamaica a convite da Newblue

Sobre o autorVictor Jorge

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Celebrações dos 75 anos da APAVT terminam com 50º Congresso em Macau com o tema “75 anos a olhar o futuro”

As diversas celebrações dos 75 anos da APAVT, que já se iniciaram, e vão decorrer durante todo o ano de 2025, encerram oficialmente com o 50º aniversário da Associação, que terá lugar em Macau, de 2 a 4 do dezembro. O tema foi revelado esta terça-feira, num encontro com a imprensa, em Lisboa. “75 anos a olhar o futuro”, porque “estivemos sempre preocupados com o futuro”, disse Pedro Costa Ferreira.

Estas celebrações, segundo Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, têm como propósito “dar mais visibilidade ao setor e às agências de viagens”, tendo revelado uma série de iniciativas que terão lugar ao longo do ano, algumas das quais já decorreram. Desde logo, destaque para o tema longevidade, com entrega de medalha de ouro ao CEO de Abreu, a agência de viagens mais antiga do mundo. “A segunda palavra é o cliente, e é por isso que desde o início do ano, alterámos e melhorámos o site do provedor do cliente, melhorando a interação dos nossos clientes com essa plataforma, permitindo que se sentiam mais seguros e com mais confiança nas agências de viagens” isto porque, ao longo destes 75 anos “muitas coisas se passaram, muitas guerras foram travadas, muitos interesses foram defendidos, mas houve uma única palavra que acompanhou sempre a associação que é o cliente”, apontou Pedro Costa Ferreira.

Estas comemorações também fazem questão de evidenciar que a história da APAVT “não é nem da direção atual, muito menos do presidente atual, é de todos”, disse. Neste sentido, e como o Publituris já deu conta, decorreu, na semana passada, em Lisboa, um jantar que reuniu 70 atuais e anteriores corpos sociais da APAVT, num leque que seria de 104, “para demonstrar que não há protagonista nesta história, mas sim que esses são as agências de viagens e os agentes de viagens que integram a Associação”.

É por isso que, este ano, segundo Pedro Costa Ferreira, “vamos ter alguns eventos dedicados ao agente de viagens. Já estão marcados, quer em Lisboa, quer no Porto, sessões de cinema para todos, cinema infantil, para chamarmos os nossos colaboradores a estarem juntos e a relembrarem a importância dos últimos anos,

dos últimos 75 anos, assim como vamos voltar a ter, provavelmente, mais do que um outdoor day, dias organizados pela APAVT direcionados sobretudo para as agências de viagens e as suas famílias, numa atmosfera mais descontraída, que em princípio serão em Lisboa e um no Porto”.

Com vista a tratar também e a defender o turismo português, com todos os stakeholders envolvidos, a APAVT anunciou que pretende promover jantares com as sete regiões de turismo do país, iniciando-se, já em março, com o Alentejo, encontros que visam “aprofundar diálogos entre as regiões de turismo e o setor da distribuição. Dará também uma oportunidade, e é isso que estamos a pedir às regiões de turismo, que apresentem o seu próprio case e que nos expliquem qual é o ponto de situação da região deles e quais os principais vetores estratégicos que pretendem implementar”, sublinhou o presidente da APAVT, avançando que “do nosso ponto de vista, a ideia é chamarmos a atenção para o facto de o turismo se fazer ao longo do território”. Neste âmbito “aproveitaremos para fazer sessões de esclarecimento com os nossos associados em cada região e onde abriremos as sessões a não associados numa tentativa de interação com todo o setor para chamar a atenção para a importância da Associação”. Outra iniciativa revelada durante o encontro com os jornalistas foi a promoção de vários almoços de debate com figuras da economia e da política, que acontecerão em Lisboa e no Porto, porque “é importante ter algum conhecimento sobre a atmosfera política, macroeconómica, geostratégia, que é tão premente hoje”.

O turista português é igualmente olhado nestas comemorações, ou seja, o outgoing, “com a entrega do destino preferido da APAVT 2025 a Marrocos, e foi por isso que estivemos na FITUR, no stand de Macau, tentando aproximar o mercado emissor espanhol a Macau, mas sobretudo, aos mercados europeus”, adiantou o presidente da APAVT, sublinhando que “vamos estar em Macau também com a reunião da ECTAA, que será organizada este ano por Portugal”.

Valor acrescentando

Para além de se ter referido ao estudo encomendado à consultora YE, cujas conclusões foram reveladas durante o seu congresso de 2024, em Huelva, a APAVT também pediu uma análise que em a ver com a influência que tem no setor da distribuição. “Ficámos a saber que mais de 80% do valor acrescentado do setor é construído por associados da APAVT, e a remuneração média anual são 21 mil euros, contra 19 mil euros, e ao contrário dos não associados, as associadas da APAVT, em média, pagam 10% melhor que o setor e pagam 40% melhor que as não associadas. Por outro lado, se falarmos de resultados líquidos médios, de uma associada da APAVT são 108 mil euros contra 60 mil euros do médio do setor e contra 25 mil euros das não associados. Em termos de capacidade de gerar valor, as associadas da APAVT estão 96% acima da média do setor e 369% acima das não associadas. Ou seja, do ponto de vista da nossa capacidade de criar valor, as associadas estão claramente à frente” até porque é fundamental criar valor e ter rentabilidade. Não é por acaso que pagamos melhor, é também porque construímos melhor”, enalteceu.

Os desafios

No encontro, o presidente da APAVT também falou dos desafios que o setor da distribuição turística enfrenta. “Hoje, após várias revoluções e alterações no modelo de negócio, a competitividade e a concorrência desenvolvem-se ao longo de toda a cadeia de valor para conquistar o cliente”, assim, o grande desafio, “é criar valor, e o setor continua a criar valor”, para destacar a importância dos recursos humanos que, felizmente “são altamente qualificados”.

A tecnologia foi outro fator apontado: “Apesar de as agências de viagens serem, em grande parte, microempresas, já utilizam tecnologia há muito tempo, principalmente através dos sistemas de reservas. Não tenho grandes preocupações quanto à tecnologia, as agências têm-se adaptado bem”, tendo reconhecido que a inovação pode representar um desafio para o setor porque “exige grande capacidade financeira, e sabemos que o setor não é composto por empresas de grande dimensão, e a economia nacional também não o é”.

No entanto, o presidente da APAVT alertou para o impacto da inteligência artificial. Embora haja muitas dúvidas, “sabemos que quem já utiliza a inteligência artificial vai sair à frente. Não foi por acaso que, no último congresso, iniciamos o diálogo sobre esta matéria e teremos certamente mais desenvolvimentos no nosso congresso de Macau”.

Uma coisa e certa, defendeu Pedro Costa Ferreira, apesar dos desafios que se impõem às agências de viagens: “Aquela palavra que nos acompanha, ao longo dos 75 anos, é tentar resolver estes desafios todos sem perder o foco no cliente. A verdade é que se as agências de viagens conseguiram adaptar-se a todas as inovações e alterações do modelo de negócio e conseguiram continuar a formar um setor em crescimento, é porque nunca perderam o foco no cliente”, concluiu Pedro Costa Ferreira.

 

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Catálogo Nortravel 2025: Mais de 600 datas de partida com seleção de 54 circuitos exclusivos

A Nortravel acaba de anunciar ao mercado lançamento do novo catálogo para 2025, já disponível online e em distribuição nas agências de viagens. Com uma seleção de 54 Circuitos Exclusivos acompanhados por guias privativos, o novo catálogo apresenta mais de 600 datas de partida a decorrer ao longo do ano.

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Começando pela Madeira, o operador turístico do grupo Ávoris disponibiliza três circuitos, de quatro ou cinco dias, incluindo um combinado com a Madeira e Porto Santo, enquanto nos Açores são seis propostas de viagens em grupo, incluindo uma novidade – Terceira, Graciosa e São Miguel.

Para a Península Ibérica a Nortravel oferece este ano quatro circuitos, incluindo uma novidade – Castela, País Basco e Rioja, e quanto aos Circuitos Europeus existem quatro novidades para 2025 – França, História e Tradição; Áustria Encantadora e Alemanha Romântica; Gales, Manchester e Liverpool; Salzburgo e Paisagens de Tirol – que também fazem parte das 25 propostas pelo velho continente.

O operador turístico revela ainda que as maiores novidades para as 16 Grandes Viagens disponíveis são – Nova Iorque, Filadélfia e Washington; O Melhor da Colômbia; O Melhor do Sultanato de Omã; O Melhor do Sri Lanka; O Melhor da Tailândia; O Melhor da Coreia do Sul; Vietname e Camboja.

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Presidente da APAVT comenta guerra de campanhas de operadores turísticos versus rentabilidade das agências de viagens

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que juntou a imprensa, esta terça-feira, em Lisboa, para apresentar o programa das celebrações do 75º aniversário da Associação, que vai decorrer ao longo de todo o ano de 2025, comentou também a guerra atual entre as sucessivas campanhas que os operadores têm colocado no mercado e a rentabilidade das agências de viagens.

Questionado pelo Publituris sobre este assunto, Pedro Costa Ferreira disse que “percebo os comentários, entendo as críticas e percebo perfeitamente a preocupação com a rentabilidade que foi expressa na pergunta e, claro, que apoio o apelo ao diálogo em busca de melhores soluções, mas um líder não pode ir só na onda do fácil, deve encarar as dificuldades e, sobretudo, alertar para elas”.

Pedro Costa Ferreira reforçou que “temos a obrigação de explicar às pessoas que não existem soluções fáceis, nem no campo jurídico nem no mercado. A resolução está na competitividade do negócio. Não estou a minimizar os problemas ou preocupações, mas estou a dizer com coragem que as soluções estão no modo como fazemos o negócio e como somos competitivos”.

Por outro lado, apontou que “sei que é mais fácil dizer o que os outros querem ouvir, mas nesta matéria não posso dizer o que todos querem ouvir porque, a base da arquitetura económica do país é a liberdade económica e o edifício jurídico que está na sua base é quase todo construído em Bruxelas”, para lembrar que “veja-se que estas preocupações com a rentabilidade são exatamente as mesmas que vemos escritas nos jornais espanhóis, ou seja, não é algo que nos pertença a nós”.

Alertou ainda: “que ninguém pense que é na regulação que vai encontrar soluções e muito menos na concertação, primeiro porque a concertação seria, nesta área, muito difícil de se realizar”, defendendo que a solução para estes problemas “está na competitividade das empresas. Há coisas que somos nós em cada empresa que temos de cuidar” para salientar que “quem buscar regulação para resolver problemas de competitividade vem tarde na história”.

Pedro Costa Ferreira reforçou, em declarações ao Publituris que “não desvalorizo o assunto, sei que é um problema específico, acho que deve haver diálogo sobre ele, apenas sei e alerto que quem quiser soluções fáceis não as vai encontrar”, sublinhando que “se é um problema do mercado é-o para mim e para a APAVT, mas sei bem que às vezes as pessoas esperam que haja regulamentação que as proteja e essa já desapareceu há muito tempo”.

Durante o encontro com a imprensa, o presidente da APAVT há havia defendido “o mercado é assim mesmo. O que estamos a assistir é apenas a interação natural do mercado. Fujo sempre de tentar dar passos atrás em algumas alterações profundas nos modelos de negócios, que já não voltarão atrás. Há muitos anos, o modelo de negócios exigia características técnicas, um capital social mínimo, um diretor técnico, etc. Tudo isso foi alterado há décadas e foi substituído pela proteção ao cliente. Estas mudanças visavam dinamizar a concorrência. Portanto, discutir comissões mínimas e outros aspetos é um debate estéril”.

Avançou que “em alguns momentos de aumento da oferta, conta-nos a história que quando há aumento da oferta, vem acompanhados de alguma descida do preço e alguma descida do preço provoca geralmente descida da rentabilidade, mas não nos devemos esquecer que as agências de viagens, em alguns casos, em alguns setores de negócio, estão a perder alguma rentabilidade, mas  também estão a crescer e, portanto, as margens brutas provavelmente não estão a ser afetadas, estão a ser afetadas as margens relativas. O que nós conhecemos do estudo de mercado é que o bolo, o resultado líquido do setor está a crescer”. E concluiu que, parece-me bem que haja esse diálogo, mas não me agarraria a conclusões precipitadas. Não é na regulamentação que está a chave do negócio. É na competitividade”.

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