Governo empenhado em dar mais força ao turismo no interior com projetos concretos
Após auscultação e participação dos agentes locais e regionais, da academia e das empresas, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, que iniciou esta terça-feira um roteiro pelo interior do país, prometeu apresentar, em três meses, uma Agenda para o Turismo do Interior.

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Numa declaração à imprensa, após o primeiro encontro sobre esta temática, que decorreu em Évora, Nuno Fazenda reconheceu que há um enorme potencial turístico por descobrir no interior, e afirmou que o Governo quer “ter mais interior nas políticas de turismo, sem prejuízo da importância estratégica que têm os destinos turísticos mais consolidados, como são os casos do Algarve, de Lisboa, da Madeira e também do Porto”.
Referindo que 90% da procura turística do continente se concentra no litoral, o governante, citado em comunicado do Ministério da Economia e Mar, disse que é preciso “desenvolver medidas para apoiar projetos públicos, privados, iniciativas e campanhas de promoção específicas”, para ter “mais turistas e mais mercados turísticos a visitar o interior”.
A ideia é auscultar e integrar contributos “dos atores locais e regionais, das empresas, das instituições de ensino superior sobre que projetos, que desafios, que prioridades” existem para o desenvolvimento do turismo na faixa interior do país, explicou. “É um roteiro para ouvir. É um roteiro de auscultação, de audição dos territórios, para puxarmos pelo interior, para desenvolvermos uma agenda estratégica para o turismo do interior”, insistiu, citado pela Lusa.
Após o processo de auscultação, é intenção do Governo apresentar esta agenda, em abril, traçou Nuno Fazenda, frisando que esta irá incluir “medidas e iniciativas que permitam afirmar o turismo do interior e dar força ao turismo do interior”.
O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços realçou que é necessário promover “a coesão territorial”, para que Portugal possa ser “um país mais harmonioso do ponto de vista turístico” e sem que “nenhum território fique para trás”.
É por isso que em territórios como o Alentejo, a região Centro ou o Norte de Portugal, para a faixa do interior, “temos que ter medidas de apoio a projetos públicos que visem a valorização do nosso património, da nossa cultura, das nossas serras, mas também apoios diferenciados e positivos para o investimento privado e desenvolver ações de promoção específicas do interior”, sublinhou.