TAP cancela 360 voos devido à greve e estima perda de 8M€ em receitas
Apesar da greve ainda não estar totalmente garantida, a TAP não acredita que a mesma seja desconvocada e decidiu já cancelar perto de metade dos voos previstos para 8 e 9 de dezembro.
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A TAP vai cancelar um total de 360 voos nos dias 8 e 9 de dezembro, devido à greve dos tripulantes de cabine, decisão que afeta cerca de 50 mil passageiros e que, estima a companhia aérea de bandeira nacional, deverá levar a uma perda de receita de oito milhões de euros.
Numa conferência de imprensa que decorreu na tarde desta quarta-feira, 23 de novembro, Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP, revelou que o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), responsável pelo agendamento da greve, “decidiu manter a assembleia no dia 06 de dezembro, dois dias antes da greve”, considerando, no entanto, que independentemente do resultado e devido à dimensão da TAP, “será tarde para fazer algo devidamente organizado”.
Por isso, e apesar de não ter sido fácil, acrescentou a responsável da TAP, a companhia aérea tomou já “a decisão de cancelar 360 voos, nos dias 8 e 9 de dezembro”, o que corresponde a menos de metade dos cerca de 500 voos previstos para esse período.
Segundo Christine Ourmières-Widener, o cancelamento antecipado de grande parte dos voos programados para 8 e 9 de dezembro permite que a TAP possa trabalhar com parceiros para encontrar alternativas para os clientes que tinham voos marcados para os dias de greve.
A CEO da TAP adiantou ainda que não acredita que o SNPVAC venha a desconvocar a greve agendada na assembleia de 6 de dezembro e revelou que a paralisação vai ter um “grande custo” para a empresa, prevendo-se que a companhia aérea perca cerca de oito milhões de euros em receitas.
Christine Ourmières-Widener revelou também que cerca de 25% dos passageiros com voos agendados para os dias da greve já procederam à alteração das suas viagens “sem qualquer penalização e sem alteração de tarifa, para datas entre 28 de novembro e 19 de dezembro”.
Recorde-se que a greve agendada para 8 e 9 de dezembro deverá contar com uma oferta de serviços mínimos limitada, que não deverá abranger, nomeadamente, as ligações aéreas para as ilhas da Madeira e Açores, uma vez que o sindicato defende que existem alternativas asseguradas por outras companhias aéreas.
O SNPVAC considera que os voos de regresso diretamente para o território nacional para Lisboa e Porto, voos de emergência, voos militares e voos de Estado, nacional ou estrangeiro são considerados “como serviços mínimos a assegurar a satisfação das necessidades sociais impreteríveis, no período decretado de greve”.