Rent-a-car tem “confiança na retoma da atividade” mas alerta para a “falta de viaturas”
A ARAC estima que, este ano, a frota de pico das empresas de rent-a-car em Portugal não ultrapasse os 92.000 veículos face às cerca de 125.000 unidades registadas em 2019, pelo que a oferta de veículos de rent-a-car deverá ser “inferior à procura”.
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Depois de dois anos de pandemia e de uma “crise de fortes dimensões”, as empresas de rent-a-car que atuam em Portugal mostram-se confiantes na retoma da atividade, mas temem não ter viaturas suficientes para dar resposta à procura, alerta a ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor, que representa grande parte das empresas de rent-a-car que operam em território nacional.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, 7 de julho, a ARAC diz que, “no presente ano, a frota de pico das empresas de rent-a-car em Portugal não deverá ultrapassar os 92.000 veículos face às cerca de 125.000 unidades registadas em 2019, o que fará com que no ano em curso, em que o turismo demonstra uma clara recuperação, prevendo-se que sejam
atingidos valores idênticos ao do período pré- pandemia, a oferta de veículos de rent-a-car seja inferior à procura”.
A associação denuncia que se tem registado “uma quebra significativa do número de viaturas adquiridas pelas empresas de rent-a-car e rent-a-cargo face ao ano anterior e sobretudo face ao ano de 2019 (ano pré-crise pandémica)”, o que se deve cadeias de produção dos construtores de veículos automóveis continuarem longe dos níveis pré-pandemia.
“As fábricas continuam a ter falta de semicondutores para incorporação nos veículos, existindo atualmente milhares de automóveis produzidos parqueados á espera do fornecimento de semicondutores para que se proceda à entrega dos mesmos”, explica a ARAC, que diz que os fabricantes de automóveis tem também vindo a dar “prioridade aos canais de venda mais rentáveis”, o que leva a que “o canal mais prejudicado perante esta situação” seja o dos alugadores de veículos (rent-a-car, rent-a-cargo e renting).
Por isso, a associação apela aos fabricantes para que não se esqueçam do “contributo determinante das empresas de aluguer de veículos há vários anos a esta parte, os quais sempre foram um setor que os apoiou nos tempos difíceis em que não tinham compradores para as viaturas produzidas”.
A ARAC fala ainda na redução e fim de alguns descontos que existiam para estas empresas, assim como no aumento do custo dos transportes, movimentação de viaturas e dos combustíveis, o que “consequentemente conduzirá a aumento dos preços a praticar junto da dos clientes, pois obviamente qualquer empresa irá certamente repercutir o aumento de custos nas tarifas a cobrar”.
A associação considera ainda que a Madeira e os Açores devem ser as zonas “mais afetadas pela falta de veículos”, seguindo-se o Algarve, Porto e Lisboa, sendo certo que esta escassez de viaturas deverá também vir a refletir-se na oferta de viaturas de ocasião para venda que, diz a ARAC, são “maioritariamente provenientes da renovação das frotas de rent-a-car e
rent-a-cargo”.
Apesar do problema da falta de viaturas, a ARAC diz que as empresas estão otimistas e diz que, “agora, que a procura parece estar a retomar a sua trajetória habitual, as empresas de rent-a-car portuguesas mostram confiança na retoma da atividade”.