Hotelaria

“Be Our Guest” analisou boas práticas no controlo de custos de uma unidade hoteleira

O impacto do controlo de custos no desempenho financeiro dos hotéis foi tema da segunda conversa da série “Be Our Guest”, o novo projeto da ADHP. A sessão recebeu João Pedro Figueira, diretor de Operações da Ace Hospitality Management.

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“Be Our Guest” analisou boas práticas no controlo de custos de uma unidade hoteleira

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As conversas “Be Our Guest” convidam diretores de hotéis de referência a falar sobre as suas experiências profissionais, a hotelaria e o setor do turismo e são organizadas pela Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal na última segunda-feira de cada mês, às 19 horas.

A moderação da sessão ficou a cargo de Fernando Garrido, presidente da ADHP. Em discussão esteve o tema “Boas práticas no controlo de custos de uma unidade hoteleira”, e que pode ser visualizado no seu canal de YouTube: https://youtu.be/Yanygjxf6rc

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Numa sessão que contou com diversos associados da ADHP e players do setor, João Pedro Figueira abordou temáticas centrais na discussão do controlo de custos, cada vez mais relevante “pela conjuntura atual”.

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O diretor de Operações da Ace Hospitality Management destacou o papel de um bom controlo de custos para a implementação de uma estratégia sólida. “Permite entender melhor o negócio, ajuda a tomar decisões fundamentadas, permite criar um histórico importante para novas estratégias, é uma excelente ferramenta de budget, deteta de forma fácil desvios que podem ser corrigidos a tempo útil”, explicou.

Realçando a componente de F&B como especialmente desafiante para o controlo de custos, João Pedro Figueira elencou um conjunto de boas práticas que resultam na diminuição do desperdício e na entrega de um produto final de elevada qualidade. Entre o acompanhamento da sazonalidade dos alimentos, o correto armazenamento dos ingredientes, o redesenho frequente das cartas e o recurso a máquinas para uma maior segurança alimentar, o gestor apresentou soluções com impacto significativo no desempenho financeiro de um hotel

O responsável analisou ainda, o papel da estandardização para o bom funcionamento de uma unidade, numa altura em que a alta rotatividade de profissionais se tornou num desafio particularmente dispendioso para os hotéis.

“Manuais de procedimentos vão dar segurança a todo o processo [de trabalho] e minimizar custos. Cada vez que conseguimos mostrar a um colaborador, de forma sistemática, como vai ser o dia a dia dele, vai dar-lhe conforto e vai permitir-nos trabalhar de forma sustentada”.

Neste capítulo, João Pedro Figueira alertou para a importância da valorização dos funcionários e para o seu envolvimento nas tomadas de decisões, incidindo sobre a questão dos recursos humanos. o valor dos estágios e da relação entre a academia e o mercado laboral.

O diretor de Operações da Ace Hospitality Management enumerou, por outro lado, um conjunto de ferramentas de análise que asseguram uma gestão de custos mais eficiente e fundamentada, destacando a importância, a nível do diagnóstico e da previsão, dos indicadores de performance (KPI) e da informação histórica.

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AHP aponta para aumento de preço médio nos hotéis em 2025

Com a generalidade dos hoteleiros inquiridos pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) a concordar com o aumento do preço médio por quarto em 2025, a associação refere que, mesmo assim, as perspectivas dos profissionais para este ano “revelam um otimismo moderado”. Antecipa-se que o mercado nacional continue a manter-se como um dos três principais mercados emissores para o setor, seguido por Espanha e pelo Reino Unido.

Carla Nunes

A generalidade dos hoteleiros inquiridos pela AHP para o estudo “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” concorda que o preço médio por quarto (ARR, na sua sigla em inglês) será “melhor” este ano quando comparado com o de 2024, antecipando, por isso, crescer em receitas.

Tendo em conta a totalidade do ano de 2025, tanto os hoteleiros do Alentejo (87% dos inquiridos), como da Madeira (81%), Península de Setúbal (78%), da região Norte e Grande Lisboa (70%), Algarve e Açores (64%), Oeste e Vale do Tejo (57%) e da região Centro (55%) antecipam que o preço médio seja “melhor” este ano do que em 2024.

Por outro lado, quanto à taxa de ocupação, as opiniões dividem-se.

Os hoteleiros do Algarve (48%), Península de Setúbal (47%), Alentejo (45%) e Grande Lisboa (43%) antecipam uma taxa de ocupação “melhor” para a generalidade de 2025, face ao ano passado.

Já os inquiridos da Madeira e do Oeste e Vale do Tejo (50%), da região Centro (48%), dos Açores (44%) e do Norte (42%) antecipam uma taxa de ocupação “igual” a 2024.

Ainda quanto a este indicador, 48% dos hoteleiros apontam que a taxa de ocupação hoteleira será melhor no quarto trimestre de 2025, levando Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, a afirmar que o terceiro e quarto trimestre de 2025 estão “em ascensão, sobretudo o quarto trimestre” por “força da organização de eventos e das alterações climáticas”, estas últimas com “impacto nas regiões de sol e mar”.

Eventos como o MotoGP e o European Le Mans Series, ambos a decorrer no Autódromo do Algarve entre outubro e novembro, são apontados como os que terão maior impacto na região, com a previsão de 200.000 e 10.000 participantes, respectivamente, de acordo com as entidades promotoras.

A vice-presidente da AHP refere ainda que haverá um aumento da procura senior no quarto trimestre de 2025, “com um crescimento interessante noutras regiões do país, e não apenas nos destinos de sol e mar”.

Mercados e principais desafios

Dos principais mercados para 2025, 83% dos hoteleiros esperam que Portugal se mantenha no seu Top 3 de mercados emissores. Segue-se Espanha, referido por 54% dos inquiridos como um dos seus principais três mercados, Reino Unido (39%), Estados Unidos da América (34%) e Brasil (32%).

A concorrência de outros destinos internacionais é vista como um dos principais desafios em 2025 para 68% dos hoteleiros, a par do aumento generalizado dos custos e da instabilidade política, ambos referidos por 52% dos inquiridos.

A escassez de mão-de-obra constitui um constrangimento em 2025 para 49% dos profissionais, seguida pela regulamentação europeia e obrigações de reporte (23%) e a capacidade do aeroporto de Lisboa (14%).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

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Hotelaria de Lisboa e da Madeira mantém liderança em taxa de ocupação e RevPAR em 2024

Os hotéis situados na Grande Lisboa e na Região Autónoma da Madeira mantiveram a liderança em termos de taxa de ocupação e receita por quarto disponível (RevPAR) em 2024. Os resultados pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que aponta o mercado nacional como o principal mercado no top 3 dos hoteleiros. Por outro lado, tem-se registado um “declínio da importância” do mercado francês em todas as regiões do país.

Carla Nunes

De acordo com o mais recente inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), os hotéis de Lisboa registaram uma taxa de ocupação média de 73% em 2024 (um aumento de 2% face a 2023), um preço médio de 199 euros (mais 18 euros em relação ao ano passado) e um RevPAR de 145 euros, ou seja, mais 16 euros que em 2023.

Já a hotelaria da Madeira registou em 2024 uma taxa de ocupação de 79%, um valor igual ao verificado no ano anterior, sendo que o preço médio situou-se nos 145 euros (um aumento de quatro euros em relação a 2023) e o RevPAR nos 115 euros, mais quatro euros que em 2023.

O balanço nacional feito pela AHP aponta para uma taxa de ocupação média hoteleira em 2024 de 65% (o mesmo valor de 2023), um preço médio de 146 euros (mais quatro euros face ao ano anterior) e um RevPAR de 95 euros (três euros acima do registado em 2023).

“Se a taxa de ocupação se manteve basicamente idêntica, sabemos que o RevPAR cresceu por força do preço médio, tendo sido puxado, no caso do preço médio, pela Grande Lisboa e Algarve. A Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira foram os campeões nacionais em RevPAR”, apontou Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP, na apresentação do balanço aos jornalistas.

Mercado francês em declínio em todas as regiões

Relativamente aos principais mercados de 2024, 89% dos hoteleiros inquiridos pela AHP apontou Portugal como fazendo parte do seu Top 3 de mercados. Seguiu-se o Reino Unido, indicado por 55% dos inquiridos como parte do seu Top 3 de mercados, e os Estados Unidos da América, apontado por 39% dos inquiridos.

Mercados como Espanha e Alemanha foram referidos por 37% e 31% dos inquiridos, respectivamente.

Neste ponto, Cristina Siza Vieira aponta para o posicionamento de França em sétimo lugar, tendo sido apontada apenas por 15% dos hoteleiros como um do seu Top 3 de mercados.

“Ainda que suave, tem havido um declínio da importância relativa do mercado francês em todas as regiões”, refere Cristina Siza Vieira, que aponta para a economia e instabilidade política em França como dois dos fatores responsáveis por esta quebra, a par de um possível desvio de hóspedes para o Alojamento Local (AL), um segmento não avaliado pelo estudo da AHP.

No que diz respeito aos canais de reserva, a plataforma Booking “voltou a ganhar terreno”, tendo sido indicada por 95% dos hoteleiros inquiridos como o seu principal canal de distribuição em 2024. Seguiu-se o website próprio, referido por 91% dos inquiridos.

Do lado oposto, a Expedia perde terreno nos principais canais de reserva no ano passado. Indicada em 2023 por 61% dos hoteleiros como o seu principal canal de distribuição, em 2024 foi referenciada apenas por 36% dos inquiridos.

Alentejo com “procura expressiva” para o Natal e Revéillon de 2024

O balanço hoteleiro de 2024 da AHP isolou ainda os resultados verificados durante o período de Natal e Revéillon, nos quais é dado conta de que o período do Natal “não tem a expressão na hotelaria que tem o Ano Novo”.

A média nacional do ano passado aponta para uma taxa de ocupação no período de Natal de 47% e um preço médio de 124 euros (mais 1 euro face a 2023).

Já no período de Revéillon de 2024, a taxa de ocupação média a nível nacional situou-se nos 67%, com o preço médio a cifrar-se nos 160 euros (menos 2 euros em relação a 2023).

Com a Grande Lisboa e a Região Autónoma da Madeira a registarem as taxas de ocupação e preço médio mais elevados para ambas as festividades, Cristina Siza Vieira não deixa de apontar para a “procura muito expressiva” pelo Alentejo, quer no Natal, quer no Ano Novo.

Nesta região em concreto, a taxa de ocupação no Natal foi de 45% (mais 12% face a 2023) e, no Revéillon, de 70% (um aumento de 8% em relação a 2023).

O inquérito “Balanço 2024 / Perspetivas 2025” foi realizado entre 2 e 31 de janeiro pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP junto dos empreendimentos turísticos associados.

O estudo contou com uma amostra de 328 empreendimentos situados em Lisboa (21% dos inquiridos), Algarve (18%), região Norte (14%), Região Autónoma da Madeira (11%), Alentejo (10%), região Centro (9%), Oeste e Vale do Tejo (8%), Região Autónoma dos Açores (6%) e Península de Setúbal (3%).

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Hotéis Onyria em Cascais passam a ostentar marcas de luxo da IHG Hotels & Resorts

Os hotéis do grupo Onyria em Cascais passam a integrar o IHG Hotels & Resorts, ao abrigo de um acordo em regime de franchising que implicará um investimento superior a cinco milhões de euros, que será aplicado em renovações e decoração, assim como a criação de novos espaços. As propriedades e gestão mantêm-se no Grupo Onyria e na família Pinto Coelho.

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O Grupo Onyria, que detém o Onyria Quinta da Marinha Hotel e o Onyria Marinha Boutique Hotel na Quinta da Marinha, em Cascais, acaba de celebrar uma parceria em regime de franchising com um dos principais grupos hoteleiros do mundo, a Intercontinental (IHG).

Esta parceria permite associar duas marcas de luxo da IHG às unidades hoteleiras do Grupo Onyria, em Cascais. Desta forma, O Onyria Quinta da Marinha Hotel passará a integrar a marca Kimpton Hotels & Restaurants, reconhecida pela sua hospitalidade e serviço personalizado, cujo rebranding será concluído no início de 2026, após obras de renovação. O Kimpton Quinta da Marinha Cascais contará com 198 quartos, dos quais 10 serão suites, e um spa com ginásio renovado. Os hóspedes poderão escolher entre dois restaurantes e dois bares, bem como uma piscina interior e outra exterior. O hotel contará ainda com o seu campo de golfe de 18 buracos, e terá ainda 12 salas de conferências e uma casa no lago, ideal para reuniões ou eventos.

Já o Onyria Marinha Boutique Hotel e as Villas (72 quartos & 40 villas) farão a transição para a Vignette Collection, uma marca que reúne hotéis de luxo independentes com uma identidade própria e experiências diferenciadas, passando a chamar-se Onyria Marinha Cascais – Vignette Collection. Esta mudança ocorrerá ainda antes deste verão.

A gestão e propriedade se manterão a cargo do Grupo Onyria e da família Pinto Coelho, que se mantém ativo no desenvolvimento e na procura de novas oportunidades de crescimento.

João Pinto Coelho, CCO do Grupo Onyria, está convicto que “as marcas da IHG se alinham perfeitamente com a nossa visão de reter a herança cultural do nosso destino e produto, ao mesmo tempo que oferecem experiências autênticas e únicas”, por isso, “faz todo o sentido esta parceria para o Grupo Onyria, que não só nos traz reconhecimento global, como o acesso aos mais de 145 milhões de membros do IHG One Rewards e uma experiência de luxo elevada para os todos os hóspedes”, realçou.

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Portugal é o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa

O European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, aponta Portugal como o terceiro destino mais atrativo para investimento hoteleiro na Europa, a par do Reino Unido. Lisboa entra pela primeira vez neste ranking, sendo considerada como a quarta cidade mais atrativas para investimento no setor, precedida por Londres, Madrid e Roma.

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Portugal chegou ao Top 3 de destinos mais atrativos para investimento hoteleiro na Europa, ocupando o terceiro lugar no ranking, a par de países como Espanha, em primeiro lugar, e Itália, em segundo lugar no pódio.

A cidade de Lisboa entra pela primeira vez neste ranking, ocupando o quarto lugar de cidades mais atrativas para investimento na indústria hoteleira.

Os dados são explanados no European Hotels Investor Intentions Survey 2025, desenvolvido pela CBRE, no qual é referido que os investidores demonstram “um otimismo crescente face ao desempenho do setor hoteleiro europeu”, com mais de 90% a planear manter ou aumentar a alocação dos investimentos.

“Embora os inquiridos prevejam que a situação geopolítica será o principal desafio para o investimento em 2025, a confiança no mercado hoteleiro europeu continua a crescer. Mais de 90% dos investidores estão dispostos a manter ou a aumentar a alocação de capital ao setor. O setor oferece retornos competitivos e o sentimento otimista dos investidores permanece, com boas perspectivas de rentabilidade e um desempenho superior relativo em relação a outras classes de ativos como principais razões para aumentar a sua alocação a hotéis”, refere a CBRE em nota de imprensa.

Espanha continua a ser o principal destino de investimento pelo segundo ano consecutivo, seguido por Itália, que este ano ultrapassou o Reino Unido pelo segundo lugar do ranking.

Se em Espanha o investimento é “apoiado pelos fundamentos do mercado a longo prazo e pela procura turística sustentada”, o crescente interesse no setor hoteleiro italiano “é generalizado, impulsionado pela oferta diversificada de hospitalidade do país e pelo surgimento de um novo grupo de hotéis de classe internacional”.

Com Portugal e o Reino Unido a partilharem o terceiro lugar, França e Grécia mantiveram o quarto e quinto lugar, respetivamente.

Ao nível de cidade, Londres continua a ser a principal escolha para investimento. Madrid solidificou o estatuto de segunda cidade mais atrativa para o investimento hoteleiro, com Roma a completar o Top 3 de cidades, subindo da quarta posição alcançada em 2024. Lisboa e Barcelona completam o Top 4 e 5, respetivamente.

De acordo com o estudo da CBRE, os investidores continuam a procurar o produto urbano, com 65% dos inquiridos a considerarem as cidades de entrada como os locais mais atrativos, dado “o seu estatuto como centros de procura a longo prazo, apoiados por viagens de negócios e de lazer resilientes”.

No mesmo estudo, 12% dos inquiridos afirmaram que as cidades secundárias são as oportunidades de investimento mais atrativas, “impulsionadas pela crescente confiança nos mercados turísticos emergentes, que são apoiados por infraestruturas melhoradas e mudanças nos padrões de viagem”.

“O atual desequilíbrio entre a oferta e a procura em toda a Europa continua a ser um fator-chave para o
setor”, refere Kenneth Hatton, diretor de hotéis europeus da CBRE. “Estamos a ver propostas fortes
de potenciais compradores que procuram adquirir os melhores ativos, refletidos nos volumes de
investimento hoteleiro do ano passado, que aumentaram 34% em relação a 2023, o maior aumento anual
para qualquer setor na região”.

Já Duarte Morais Santos, diretor de hotéis da CBRE Portugal, afirma que “o setor hoteleiro português tem vindo a consolidar a sua posição como um dos mais dinâmicos da Europa, impulsionado por um turismo resiliente e por um mercado cada vez mais sofisticado. O facto de Portugal ter subido quatro posições neste ranking reflete o reconhecimento da sua robustez e do potencial de crescimento sustentável”.

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Francisco Calheiros: “Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país”

Preocupado que a atual instabilidade política possa bloquear dossiês e investimentos em curso ligados à atividade turística, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

Carla Nunes

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, mostrou-se preocupado “com a governabilidade do país” no seu discurso de abertura do XXI Congresso da Associação de Directores de Hotéis de Portugal (ADHP), que decorre entre esta quinta e sexta-feira no INATEL Caparica, no município de Almada.

Receoso de que possam ser bloqueados dossiês e investimentos em curso com relação direta e indireta à atividade turística, o presidente da CTP afirma que o país precisa de estabilidade política, prevendo que esta possa não ser alcançada com as próximas eleições.

“O país necessita de estabilidade em termos políticos e de uma governação estável, para que não sejam bloqueados dossiês e investimentos em curso que têm relação direta e indireta com a atividade turística. Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país. Não me parece que esta intranquilidade seja apenas por dois meses, porque não vejo que as soluções que possam resultar após um cenário eleitoral sejam mais tranquilizadoras e mais purificadoras que agora – ou seja, uma necessária maioria governativa, ao que tudo indica, não vai acontecer”, afirma Francisco Calheiros.

Sobre os principais fatores “que se deverão continuar a ter em conta”, o presidente da CTP aponta, em termos de acessibilidades, para “a existência de um novo aeroporto e de uma linha férrea mais moderna e com ligações em TGV”; uma “solução para a TAP”; a “redução da carga fiscal” e uma “efetiva reforma do Estado”.

Lamentando que muitas destas questões sejam adiadas “devido ao atual momento político do país”, o presidente afinca que a CTP “espera que a situação política governamental em Portugal seja clarificada de forma célere”.

“O turismo será um fator de sustento da economia”
Apesar dos “vários desafios internos”, como aponta ser o caso do “novo aeroporto, da privatização da TAP e da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, a par da instabilidade internacional, com cenários de guerra, e da instabilidade económica, Francisco Calheiros indica que “Portugal não perde turistas”, uma vez que o turismo “cresce em todas as regiões”.

Apontando para os valores de 2024 em Portugal, ano em que se registaram “mais de 31 milhões de hóspedes, ultrapassaram os 80 milhões de dormidas e os 27 mil milhões de euros em receitas”, o presidente da CTP acredita que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos este ano.

“Penso que Portugal continuará a ter bons indicadores turísticos, já que continua a ser um país atrativo pela sua diversidade, pela qualidade dos seus produtos e serviços turísticos. É um país onde quem nos visita se sente seguro”, defende, acrescentando que “é o turismo que será, mais uma vez, um fator de sustento da economia. O pensamento positivo deve continuar a ser aquele que nos move”.

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VIC Properties assina acordo de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto na Comporta

O projeto “Pinheirinho” da VIC Properties, na Comporta, vai contar com a gestão hoteleira da marca Six Senses, da IHG Hotels & Resorts. Com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences, este será o segundo projeto hoteleiro da marca a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

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A VIC Properties assinou um contrato de gestão hoteleira com a Six Senses para o seu projeto “Pinheirinho”, situado na costa da Comporta.

Com conclusão prevista para 2028, o Six Senses Comporta será o segundo projeto da marca de luxo da IHG Hotels & Resorts a abrir portas em Portugal, a seguir ao Six Senses Lisboa, e o primeiro no país com branded residences.

Desta forma, o futuro Six Senses Comporta vai contar com um hotel de 70 quartos e 58 branded residences.

A arquitetura do projeto promete “celebrar os contornos naturais dos pinhais, dos lagos e das dunas” do local em que se insere, como referido em nota de imprensa. Os 66 quartos de luxo e as suites de maiores dimensões serão alojados nas alas do edifício central, com opções de interligação para grupos maiores. As três villas jardim e a villa presidencial elevam o número total de alojamentos do hotel para 70 unidades.

Também as 58 branded residences, que vão desde moradias e apartamentos com dois a cinco quartos, refletem o local onde se encontram, assumindo os nomes de “Floresta”, “Duna” e “Lago”. Os residentes terão acesso a todas as comodidades e amenities exclusivas do hotel, bem como um lounge dedicado apenas aos proprietários.

Créditos: DR

Dos espaços de restauração farão parte um restaurante principal, centrado em ingredientes sazonais fornecidos pela horta local, um bar de piscina e um grill para opções de refeições informais. Acresce um wine bar, que destaca os produtores de vinho da região, o café deli e um mercado. A “Chef’s Table,” localizada na horta, acolherá eventos pop-up e aulas de culinária.

Às valências de restauração junta-se o Six Senses Spa Comporta. O edifício de entrada albergará o lounge de boas-vindas, com um ginásio topo de gama e um estúdio de ioga no primeiro andar. No edifício dedicado a tratamentos, os visitantes podem usufruir de uma variedade de terapias, enquanto no edifício termal podem encontrar uma piscina interior/exterior, sauna, e várias instalações de hidroterapia. A experiência fica completa com o “Alchemy Bar”, onde é possível criar produtos de spa naturais feitos à mão.

Ao anunciar o acordo, João Cabaça, cofundador e CEO da VIC Properties, afirmou: “Estamos muito orgulhosos e entusiasmados por acolher uma marca de tamanho prestígio como o Six Senses no Pinheirinho Comporta. Partilhando o mesmo compromisso de recuperar e preservar o riquíssimo património desta região, idealizámos, em conjunto, a construção de um legado duradouro, que não só respeite a terra, mas também assegure um futuro sustentável deste ativo para as gerações vindouras”.

Com 400 hectares de terreno, o Pinheirinho vai contar com um campo de golfe de 18 buracos, espaços desportivos e familiares ao ar livre, instalações equestres, trilhos naturais e hortas biológicas, além de acesso direto a pé à praia.

Leia também: Comporta vai contar com novo projeto turístico de 1,7 MM€

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Unlock Boutique Hotels passam a contar com selo da Casa Real Portuguesa

A celebração do protocolo entre a Unlock Boutique Hotels e a Casa Real Portuguesa foi anunciado esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market. Este foi também o momento para o grupo de gestão hoteleira dar a conhecer o seu mais recente hotel no Douro, o Palacete Barão Forrester.

Carla Nunes

Os hotéis da Unlock Boutique Hotels passam a contar com o selo da Casa Real Portuguesa, após a celebração de um protocolo entre as duas entidades.

O anúncio foi feito esta quinta-feira, 13 de março, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Market, num momento em que estiveram presentes D. Duarte, Duque de Bragança; Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels e Pedro Marques da Costa, diretor de operações e desenvolvimento da empresa de gestão hoteleira.

Créditos: Just Frame It

Sobre o protocolo, Miguel Velez refere que este “permite-nos chegar a um segmento específico dentro dos nossos hotéis boutique e de charme, alguns dos quais representam em muito a história de Portugal e a conservação do património português”.

Já D. Duarte reforçou o seu apoio a “tudo o que sejam iniciativas de trabalhos que ajudam a preservar a nossa memória, cultura e identidade”.

Um novo hotel no Douro

Além do novo selo, a Unlock Boutique Hotels acrescentou mais um hotel ao seu portefólio, o Palacete Barão Forrester.

Localizada em Alijó, em Vila Real, a nova unidade a integrar a Unlock Boutique Hotels conta com 21 quartos e será alvo de dois projetos de remodelação: uma durante o verão, e uma outra em outubro, altura em que o hotel fecha portas para a fase final de remodelações.

“É um complemento na nossa oferta, um esforço para estarmos cada vez mais presentes na região do Douro”, afirma Miguel Velez, que explica que o intuito de expansão da empresa passa por “criar uma rede de hotéis que permita conhecer Portugal de lés-a-lés, de norte a sul do país”.

Sobre a parceria com a Fauchon para a abertura do primeiro hotel da marca em Portugal, Miguel Velez admite que continuam à procura de uma unidade em Porto e em Lisboa.

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Resorts Brasil apresentam-se ao trade turístico português

A Associação Resorts Brasil, pelas mãos de Lúcia Malzone, responsável para o mercado internacional, apresentou-se ao trade turístico português, numa sessão que decorreu durante a BTL, o que permitiu dar a conhecer este produto brasileiro, espalhado pelos vários estados, que oferecem infraestrutura completa e diversificada para todos os públicos.

A Associação Resorts Brasil foi criada oficialmente em dezembro de 2001, fruto da iniciativa de 12 empresas do setor, agregando, hoje em dia, mais de 75 associados, com um total de mais de 20 mil quartos em mais de 14 estados, e cerca de cinco milhões de noites vendidas em 2024, gerando mais de 60 mil empregos diretos e indiretos.

O propósito, segundo Lúcia Malzone, “é ajudar o fortalecimento e o desenvolvimento do turismo no Brasil, com o foco no setor dos resorts”, realçando que “temos trabalho muito forte no tema da sustentabilidade que consideramos primordial para podermos crescer”.

A responsável questionou os presentes na sessão sobre porque escolher resorts no Brasil e não um hotel qualquer para levar os nossos clientes? Porque, destacou, “dá a possibilidade de oferecer ao cliente entretenimento, gastronomia, cultura e lazer, com uma diversidade incrível, ao mesmo tempo que é uma alternativa excelente para todo o tipo de público, crianças, famílias, casais, grupos de amigos, bem como grupos corporativos que procuram eventos exclusivos, uma oportunidade de agregar valor às vendas dos agentes de viagens e oferecer aos clientes experiências inesquecíveis, para além da possibilidade de prever os gastos, com possibilidades de all inclusive, meia pensão ou pensão completa”.

Para além disso, a responsável sublinhou que “temos uma rede aérea de Portugal que cresce cada vez mais, com 102 voos semanais entre os dois países, o que facilita a chegada do cliente aos nossos resorts para relaxar, divertir-se, conectar-se, conhecer novas culturas e nova gastronomia”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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PortoBay prepara abertura de nova unidade no Algarve após receitas de 129M€ em 2024

Com uma faturação de 129 milhões de euros nas suas 17 unidades em 2024 – um aumento de 11% face ao ano anterior – o PortoBay traça planos para o seu segundo hotel no Algarve, que deverá abrir portas em julho deste ano. Na Madeira, mais concretamente no Funchal, já começaram as obras para o futuro PortoBay Old Town.

Carla Nunes

Em 2024, o grupo PortoBay conseguiu faturar 129 milhões de euros, um aumento de 11% face ao ano anterior. Destes, 117 milhões de euros corresponderam à faturação das 14 unidades em Portugal (mais 12%) e 12 milhões de euros aos três hotéis que o grupo detém no Brasil (mais 11%).

Com uma subida de 6% face a 2023 no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), o grupo hoteleiro apurou cerca de 26 milhões de euros em resultados líquidos no ano passado.

Os dados foram indicados esta quarta-feira, 12 de março, por António Trindade, CEO do PortoBay, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. Sobre os mesmos, o CEO referiu que “o nosso maior concorrente é o PortoBay do ano anterior”, antecipando, já para o próximo ano um crescimento de até 5%.

Contudo, refere que “com uma capacidade aérea “esgotada”, no caso de Lisboa, “é difícil fazer previsões”. Nesse sentido, indica que “tem de haver um esforço de a oferta se adaptar aos constrangimentos da procura”.

“Tem de haver um esforço de a oferta se adaptar aos constrangimentos da procura. Quando tenho um aeroporto totalmente esgotado, até ele conseguir recuperar o aumento de procura, tenho de fazer toda a campanha para aumentar a minha estadia média”, refere, indicando que, na perspetiva da operação “sete clientes a usufruírem uma noite vale tanto como um cliente a usufruir de sete noites”.

No seu entender, este desafio deve ser lançado não só aos hoteleiros, “mas também quer em termos governamentais, quer em termos autárquicos”, por forma a atrair turistas durante mais tempo no destino.

Novas unidades

Agora, o grupo prepara-se para abrir a sua segunda unidade hoteleira no Algarve, o PortoBay Blue Ocean, em “meados de julho”, no edifício do antigo TUI Blue Falésia. Com 350 quartos, este hotel ficará ligado através do jardim ao PortoBay Falésia, de 310 quartos, “abrindo todas as facilidades aos clientes dos dois hotéis”, como refere António Trindade.

Se o PortoBay Falésia estará “mais ligado à vertente desportiva” – razão pela qual o grupo vai abrir, ainda em março, um novo centro desportivo neste hotel – o PortoBay Blue Ocean estará mais associado à vertente lifestyle.

Recorde-se que, através de um acordo de joint venture entre o PortoBay com o grupo Humbria, a propriedade imobiliária do PortoBay Falésia e do atual PortoBay Blue Ocean passou a ser detida em partes iguais pelos dois grupos, como anunciado na BTL do ano passado. À data, foi referido que estava em causa um investimento superior a 150 milhões de euros, que incluía a requalificação dos hotéis.

Na Madeira, António Trindade assegura que já começaram as obras no futuro PortoBay Old Town, no Funchal, um boutique hotel de cinco estrelas que deverá abrir portas em 2027.

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Emanuel Freitas, General Manager do grupo AP Hotels & Resorts | Créditos: Just Frame It
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AP Hotels & Resorts fatura 64 milhões de euros em 2024

Após faturar 64 milhões de euros com as nove unidades hoteleiras do seu portefólio, o grupo AP Hotels & Resorts encontra-se a alargar a capacidade do AP Lago Montargil Conference & Spa, que passará a contar com mais 19 quartos. Na capital, o futuro hotel do grupo na Praça da Figueira, no edifício da Confeitaria Nacional, deverá abrir portas em 2026.

Carla Nunes

O grupo AP Hotels & Resorts faturou cerca de 64 milhões de euros nas suas nove unidades em 2024. O valor foi adiantado por Emanuel Freitas, General Manager do grupo, durante a BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market.

De acordo com o General Manager, o crescimento foi assente no valor de tarifa média diária (ADR), com o hotel AP Adriana a manter-se como a unidade com melhor desempenho do grupo.

“Se anteriormente o hotel fechava no início de novembro e reabria muito próximo da Páscoa, este ano abriu a 30 de janeiro”, refere Emanuel Freitas.

Nos hotéis do Algarve, a procura é dominada pelo mercado inglês, tendo-se verificado um crescimento do público holandês em 2024, a par do norte-americano. Já no AP Dona Aninhas, a única unidade do grupo a norte, em Viana do Castelo, os Caminhos de Santiago têm trazido diversos públicos ao hotel, da Austrália à China, passando pelos Estados Unidos da América.

Por outro lado, no AP Sines, unidade que surgiu da reconversão do antigo Sinerama Hotel e que o grupo tem em operação há cerca de um ano e meio, tem predominado o mercado corporativo. O aparthotel de três estrelas adquirido à Teixeira Duarte pelo AP Hotels & Resorts encontra-se agora na reta final de remodelações, com a finalização de uma piscina exterior e outra de interior.

O General Manager do grupo faz ainda notar que o grupo tem assistido a um crescimento do cliente direto, que atualmente representa 25% do total de reservas e receitas – um ponto que o profissional associa à “consolidação do produto e fidelização do cliente”.

Novas remodelações em 2025

Do conjunto de remodelações para este ano, o grupo tem em vista a construção de mais 19 quartos no AP Lago Montargil Conference & Spa, que deverão estar terminados “em meados de maio, para ter as unidades disponíveis para venda no verão”. A este junta-se o AP Eva Senses, em Faro, que contará com uma nova área de spa até junho, estando também previsto o crescimento do número de quartos do hotel.

Já o futuro hotel do grupo em Lisboa, situado no mesmo edifício da Confeitaria Nacional, na Praça da Figueira, passa a contar com uma nova data de abertura: 2026.

“As licenças estão agora em bom caminho. Estamos na fase de concurso com os empreiteiros das várias especialidades e pensamos que vamos arrancar a obra em breve. Houve alguns atrasos por causa das especificidades de ser um edifício pombalino, e de ter de manter algumas características do próprio edifício”, explica o General Manager do AP Hotels & Resorts.

Com previsões de crescimento em 2025 “muito elevadas” face aos resultados de 2024, Emanuel Freitas afirma que o grupo mantém-se atento a novas oportunidades de crescimento do portefólio.

“O nosso objetivo neste momento passará por Porto e Lisboa, o que não significa que se surgirem oportunidades no Algarve [não possamos considerar]. Temos algumas situações em análise: poderá passar por construção de raiz ou de aquisição, remodelação e, depois, operação”, termina.

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