Britânicos destronam portugueses em Cabo Verde no 1º trimestre
O Reino Unido passou a ser o principal país de proveniência de turistas em Cabo Verde, no primeiro trimestre deste ano, tendo destronado Portugal, que foi, em 2021, o primeiro mercado emissor para as ilhas, com 16,8% do total das entradas, e 17,1% da totalidade das dormidas.
Carolina Morgado
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No primeiro trimestre de 2022, os turistas da Alemanha foram os que permaneceram mais tempo em Cabo Verde, com uma estada média de sete noites.
Segundo dados do INE de Cabo Verde, o setor da hotelaria no arquipélago registou mais de 141 mil hóspedes, no primeiro trimestre 2022, correspondendo a um aumento de 1.071,0% face ao mesmo período do ano de 2021.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes à “Movimentação de Hóspedes”, no período em análise, as dormidas atingiram 844.440, correspondendo a um aumento de 2.908, o que representa 2% face ao trimestre homólogo.
O principal mercado emissor de turistas passou a ser o Reino Unido com 32,7% do total das entradas, a seguir vêm Alemanha 11,6% e Países Baixos com 10,3% e França com 8,0%.
Relativamente às dormidas, o Reino Unido também permanece no primeiro lugar com 34,1% do total, seguido de Alemanha, Países Baixos e França com 13,7%, 12,1% e 5,7% respetivamente.
A ilha do Sal foi a mais procurada pelos turistas, representando 47,9% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros. seguida da Boa Vista, com 28,5% e Santiago com 11,9%. Em relação às dormidas, a ilha do Sal representou 53,6%, Boa Vista 38,5% e Santiago, com 3,6%”, indica ainda o INE.
Face a estes resultados, o ministro cabo-verdiano do Turismo, Carlos Santos, disse, numa visita à ilha de Santo Antão, e citado pela imprensa do país, que “estamos numa boa fase de relançamento do turismo. O verão traz-nos boas esperanças pelos números que estamos a ter. Há, por exemplo, o mercado português que, neste verão, já ultrapassou o verão de 2019 em termos de venda de pacotes”, notou Carlos Santos.
Outro facto que está a contribuir para esta “boa fase” de retoma do turismo no país, apontado pelo governante, tem que ver também com o surgimento de novos mercados, designadamente no Leste da Europa (Bulgária, Roménia) e ainda com o facto de os mercados tradicionais (Alemanha, França) começarem a dar “bons sinais” nesta retoma.